“Não irei permitir que você foda com minha vida”, teria dito Tácito Garros
A procuradora-geral de Justiça do Estado do Maranhão, Fátima Travassos, abriu sindicância, dia 22 de junho, para apurar as denúncias de que o coordenador de Comunicação do Ministério Público, advogado Tácito Garros, teria agredido verbalmente a servidora Lucina Macedo Medeiros, na sede da PGJ.
De acordo com a denúncia, Tácito teria se exaltado quando sua subordinada o alertara sobre a existência de irregularidades no procedimento de recebimento de material adquirido da empresa Equipar, “havendo dito à servidora que esta estava tentando prejudicá-lo e que não iria permitir que ela ‘fodesse’ com a vida dele” (baixe o documento aqui).
A comissão de sindicância é composta pelo promotor Celso Coutinho e pelos servidores efetivos Abrahão Jefferson Batista da Silva e André William Gadelha Vila Nova.
Pressão
Apesar de a decisão da procuradora-geral de abrir a sindicância amenizar a situação, ainda há dados a se questionar.
Primeiro, porque demorou-se tanto a começar a apurar o assunto – fontes do blog garantem que, apesar de datada de 22 de junho, a sindicância só teria sido aberta mesmo dia 27. A suposta agressão ocorreu dia 10.
E mais: por que a servidora continua trabalhando no mesmo ambiente em que o suposto agressor? E a pressão psicológica?
O fato é que a conduta de Tácito Garros tem incomodado o alto comando da PGJ. Fora Fátima Travassos e Núbia Zeile – sua fiel escudeira – praticamente todos os procuradores já pediram a cabeça do coordenadora.
O resultado da sindicância pode ser determinante para sal manutenção, ou não, no cargo.