Waldir escapa de processo por irregularidade em conta de campanha

waldirO Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão acatou argumentos da defesa do deputado federal Waldir Maranhão (PP) e decidiu arquivar o processo em que ele respondia por irregularidades na contas da campanha de 2010.

Acompanhando o Ministério Público Eleitoral (MPE), a corte decidiu pela perda do objeto, já que o mandato a que se referiam as contas findou em janeiro de 2015.

Waldir, atualmente vice-presidente da Câmara dos Deputados, nunca conseguiu explicar uma doação de R$ 426 mil que ele fez a si próprio em 2010. Na ocasião, ele declarou patrimônio líquido de apenas R$ 16,5 mil.

Depois, disse que esqueceu de declarar R$ 200 mil em espécie e, num terceiro momento, alegou que possuía recursos da venda de uma casa, no valor de R$ 550 mil.

Apesar das incongruências, o detalhe formal livrou o deputado no processo. Por unanimidade e sem julgamento do mérito.

Grupo que doou a Flávio Dino pode ser condenado por trabalho escravo

CCJCReunião OrdináriaDep. Flávio DinoFoto: Diógenis SantosO juiz titular Nivaldo Luiz Dias, do Tribunal Regional Federal (TRF), do Espírito Santo, acatou integralmente a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal contra sete diretores da Infinity Bio-Energy, que foi flagrada mantendo 1.551 trabalhadores em uma fazenda de corte de cana, em situação análoga à escravidão. A decisão, tomada no dia 15 deste mês, foi publicada quinta-feira (25) no site da Justiça Federal do estado.

A Bio-Energy é filial da Infinity Limited, que tem sede nas Ilhas Bermudas. A empresa tem como propriedade a Alcana Destilaria de Nanuque, que, nas eleições de 2010 – apesar de estar oficialmente falida – tornou-se a maior patrocinadora da campanha eleitoral de Flávio Dino (PCdoB), que na época disputava o Governo do Maranhão.

Sete diretores do conglomerado que investiram na incursão eleitoral do comunista maranhense podem ser condenados até oito anos de cadeia e ainda serem obrigados a pagar multa.

A empresa que patrocinou Flávio Dino já acumulava outras acusações pelo mesmo crime desde 2008, quando foi descoberto que dois grupos de trabalhadores que prestavam serviço ao grupo viviam em situação degradante, em Conceição da Barra e Pedro Canário.

O caso dos 1.551 trabalhadores que resultou na denúncia acatada agora se deu no começo de 2009, em São Mateus, também no Espírito Santo. Há pelo menos um ano e meio antes de doar R$ 500 mil de reais para o comunista maranhense, a proprietária da Alcana já era conhecida no Brasil inteiro como empresa que escravizava trabalhador.

Novo caso – O mesmo grupo voltou a cometer o crime de submeter operários ao trabalho análogo à escravidão em 2011, desta vez em um caso que envolveu 1.282 homens, em Niviraí (MS). Entre eles estão índios e migrantes nordestinos, mais de 100 deles atraídos do Maranhão.

Flávio Dino até hoje não explicou o fato de ter sido somente ele, entre os 27 candidatos aos governos dos estados e do Distrito Federal, o que recebeu dinheiro do capital escravagista. Seus assessores tentam defendê-lo dizendo que a Infinity não é a Alcana, tentando esconder que uma é proprietária e paga as contas da outra.

Único beneficiado

O pré-candidato ao Governo do Estado Flávio Dino (PCdoB) foi financiado eleitoralmente em 2010 – ano em que perdeu a eleição para a governadora Roseana Sarney (PMDB) no primeiro turno – pela empresa Alcana Destilaria de Alcool, de Nanuque, Minas Gerais, pertencente à Infinity Bio-Energy Brasil Participações, que agora terá que explicar na Justiça denúncias de trabalho escravo. O comunista recebeu em um só depósito do grupo o equivalente a R$ 500 mil [que corresponde a 92,62% de todo o dinheiro gasto na campanha eleitoral], 10 dias antes da eleição, como consta em sua prestação de contas de campanha à Justiça Eleitoral.

O grupo que financiou Dino é um dos principais responsáveis, segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), pela elevação do número de trabalhadores escravos no país entre os anos de 2010 e 2011. Ao todo, 1.282 trabalhadores, sendo 285 índios, eram mantidos pelo grupo em situação análoga à escravidão.

“O elevado número de trabalhadores escravos em Mato Grosso do Sul está ligado à exploração de um grupo multinacional, o Infinity Limited, com sede nas Ilhas Bermudas, que criou a Infinity Bio-Energy Brasil Participações S.A. O grupo adquiriu usinas de açúcar e álcool em diversos estados do Brasil, incluindo Naviraí (MS), onde foi flagrada a ocorrência do trabalho escravo em duas áreas do mesmo grupo”, destaca trecho de relatório da CPT.

Falência – No entanto, além de ter envolvimento histórico com o trabalho escravo e responder pela prática do crime, chama a atenção o fato de o grupo que bancou Flávio Dino ter apresentado à Justiça de São Paulo, um ano antes da eleição [em agosto de 2009], um Plano de Recuperação Judicial, uma vez que enfrentava grave crise financeira e havia chegado à situação pré-falimentar, ou seja, à beira da falência.

Na eleição de 2010, Flávio Dino apresentou à Justiça Eleitoral uma previsão de receita de quase R$ 2,5 milhões. Apesar disso, gastou apenas R$ 539.830,65. Como a empresa Alcana Destilaria de Alcool doou R$ 500 mil, apenas R$ 39.830,65 foram oriundos de outras fontes.

Flávio Dino integrou a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e, segundo o PCdoB, é autor de um estudo a respeito do crime contra os direitos humanos, intitulado “O Combate ao Trabalho Forçado no Brasil: aspectos jurídicos”, publicado pelo Ministério Público do Trabalho. Apesar disso, não recusou a doação do grupo que explora o trabalho escravo no Brasil.

(As informações são de O Estado)

Oposição tenta fazer com Eliziane Gama o que fez com Jackson Lago

elizianeO modus operandi segue o mesmo. Quatro depois de fragorosa derrota no primeiro turno das eleições de 2010, os aliados do comunista Flávio Dino (PCdoB) tentam com a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) fazer o mesmo que fizeram com o ex-governador Jackson Lago (PDT).

Quem acompanhou a última disputa estadual lembra bem.

Recém-cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pedetista tentava mais uma vez ser governador do Estado. Mas os comunas queriam a oposição toda unida em torno de Dino.

Como não conseguiram, partiram para o ataque. E, como sempre, usando a contra-informação como arma principal.

Em todos os comícios e nas andanças pelo interior do estado, Dino e sua trupe espalhavam que Jackson não poderia ser candidato porque era ficha-suja em razão da condenação pelo TSE.

Naquela eleição, ele teve a candidatura confirmada pela Justiça Eleitoral, em cima da hora, no dia 30 de setembro. Até aquela data, Flávio Dino e, principalmente, o ex-governador José Reinaldo (PSB) haviam adotado o discurso de que, se eleito, Jackson seria novamente cassado.

O cúmulo da perseguição se deu em Imperatriz, uma das principais bases do pedetista, onde a história foi repetida incontáveis vezes, como se verdade fosse. O resultado, quem acompanhou a última disputa estadual também lembra bem.

E é exatamente o que fazem agora com Eliziane. Praticamente toda semana ela precisa reafirmar a pré-candidatura, porque surge uma nova “notícia” sobre sua desistência e apoio aos comunistas.

Tal qual 2010, o filme se repete em 2014. Mas Eliziane não é Jackson…

“Já é hora do Monteiro ter vergonha na cara”, diz Dutra

dutra_monteiroO deputado federal Domingos Dutra (Solidariedade) “soltou os cachorros”, esta semana, pra cima do presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro, que deu entrada em ação judicial pedindo a sua cassação por infidelidade partidária (reveja).

Ao contestar os argumentos do ex-colega de partido, Dutra disse que “já é hora do senhor Monteiro ter vergonha na cara”. Segundo ele, a ação “não tem fundamento” e é “intempestiva”.

“A ação judicial do seu Monteiro não tem nenhum fundamento jurídico e lógico já que, a mesma é intempestiva, pois foi ajuizada fora do prazo, bem como, a legislação não exige que os detentores de mandato participem da fundação de partido novo para desfigurar a infidelidade partidária”, disse o deputado em nota encaminhada ao titular do blog.

Veja abaixo a íntegra do posicionamento oficial de Domingos Dutra.

1-    A ação judicial do seu Monteiro não tem nenhum fundamento jurídico e lógico já que, a mesma é intempestiva, pois foi ajuizada fora do prazo, bem como, a legislação não exige que os detentores de mandato participem da fundação de partido novo para desfigurar a infidelidade partidária.

2-    Contribui com a rede, porém, desde o inicio esclareci que o ato de filiação não estaria vinculado a esta contribuição, pois no mesmo período ajudei também na construção do Solidariedade.

3-    Já é hora do senhor Monteiro ter vergonha na cara e deixar de submeter a vexames a seus aliados do PT e do Governo Estadual. Monteiro, apesar do apoio que recebeu do governo do estado e da direção nacional do PT não consegue se eleger presidente do PT e muito menos conquistar um mandato eletivo.

Nas eleições de 2010, apesar do apoio que recebeu da governadora Roseana Sarney e da dinheirama do diretório nacional, eu, andando a pé lhe dei uma surra com mais de 40mil votos de diferença.

Se o Monteiro quiser exercer um mandato eletivo, ele vai ter que ralar e conquistar credibilidade. Pelas suas fragilidades da ação proposta, o senhor Monteiro vai exercer o mandato no caixa prego.

Tutor de nigeriano preso disputou eleição pelo PCdoB em 2010

Patrick, à direita, observa Kingsley em depoimento à CDH

Patrick Emmanuel (à direita) observa Kingsley Ify em depoimento à CDH

O médico Chidozie Patrick Emmanuel Ezeanowai, responsável pela estada no Maranhão de Kinglsley Ify – o nigeriano acusado de praticar medicina ilegalmente no estado -, atribuiu na semana passada a questões políticas a denúncia que levou o seu conterrâneo à prisão.

“Um quer ser deputado federal, o outro já é estadual e eles querem mostrar algo inédito no Maranhão, que na verdade não existe. O que temos aí é um problema político e outro racial”, disse, referindo-se aos secretário Aluísio Mendes (Segurança) e Ricardo Murad (Saúde).

É o segundo argumento já utilizado por quem tenta defender o homem que admite não ter situação regular no Brasil para praticar medicina. Antes, tentaram atribuir a prisão a racismo.

“A culpa é do Estado. Assassino é quem não coloca vacina no hospital. Por isso, a criança não pode ser medicada”, esbravejou o médico em reunião na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa.

patrickO que o mesmo Patrick Emmanuel nunca revelou foi a sua ligação pessoal com a política. Mais especificamente com a oposição.

Em 2010, ele foi candidato a deputado federal (veja ao lado). E pelo PCdoB, mesmo partido dos oposicionistas  que agora tentam culpar o Estado porque uma criança morreu após ser atendida por alguém sem a devida habilitação para tal.

Mas, é claro, isso não quer dizer muita coisa.

Em tempo: Emmanuel obteve 4.170 votos…

Henrique Neves encaminha RCED contra Roseana Sarney ao TRE do Maranhão

Brasília - DF, 01/03/2013. Audiência com a Governadora do Estado do Maranhão Roseana Sarney Foto: Rafael Alencar/PRO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou de volta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)  do Maranhão, ontem (29), por decisão monocrática do ministro Henrique Neves, o Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) por meio do qual o ex-governador José Reinaldo (PSB) tenta cassar o mandato da governadora Roseana Sarney (PMDB).

O caso deve ser julgado, agora, como Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime).

“Tendo em vista o precedente citado, recebo o recurso contra expedição de diploma interposto por José Reinaldo Carneiro Tavares como ação de impugnação de mandato eletivo, com base nos princípios da fungibilidade e da segurança jurídica, e declino da competência para o TRE/MA, para processamento e julgamento do feito, como entender de direito, aproveitando-se os atos processuais realizados”, pronunciou-se Neves.

O despacho do relator da matéria vem dois meses depois de o plenário do TSE firmar entendimento, por 4 votos a 3, para transformar todos os RCEDs de governadores eleitos em 2010 – eram 11 tramitando na Corte na ocasião – em  Aimes e devolver os processos aos TREs para que comecem a ser julgados novamente (releia).

A decisão partiu de um entendimento do ministro Dias Toffoli. Em agosto, ao julgar o caso do deputado Assis Carvalho (PT-PI), acusado de comprar votos em sua eleição para a Câmara, em 2010, o ministro disse que a Constituição não permite usar os RCEDs para pedir a cassação do mandato de um político. De acordo com o ministro, o único instrumento adequado, nesses casos, é a Aime.

A ministra Laurita Vaz inaugurou a divergência e hoje, após um pedido de vistas, o ministro Castro Meira seguiu o entendimento do relator. Henrique Neves e Luciana Lóssio também o acompanharam, garantindo os quatro votos necessários para fazer valer o entendimento. O ministro Marco Aurélio Melo e a presidente Cármen Lúcia seguiram a divergência, definindo o resultado final da votação.

Além do caso maranhense, já “desceu” também o processo em que se pede a cassação do governador de Tocantins (reveja)

Flávio Dino, trabalho escravo e uma nota que não diz nada

CCJCReunião OrdináriaDep. Flávio DinoFoto: Diógenis SantosO PCdoB tentou, mas não conseguiu, responder aos dois principais questionamentos do jornalista Marco D’Eça sobre a relação do presidente da Embratur, Flávio Dino, com a empresa Alcana Destilaria de Alcool de Nanuque, Minas Gerais.

Segundo o jornalista, a empresa que foi a maior doadora da campanha do comunista ao Governo do Estado em 2010 – doou R$ 500 mil – havia apresentado à Justiça de São Paulo, um ano antes, um Plano de Recuperação Judicial, o que sugere que ela estava á beira da falência.

Mais do que isso, em 2011, prossegue D’Eça, a Comissão Pastoral da Terra, CPT, em análise sobre o trabalho escravo no Brasil, denunciou que o grupo que sustentou a campanha de Dino foi flagrado com 1.282 trabalhadores escravizados em suas usinas no Mato Grosso do Sul – 285 eram índios.

O Comitê Estadual do PCdoB Maranhão, representado pelo secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, Márcio Jerry, e pelo líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Rubens Júnior, emitiu uma nota sobre o caso. Mas não explicou muita coisa e se limitou a atacar o jornalista.

Diz o comunicado que “Flávio Dino integrou a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e é autor de um importante estudo contra esse crime contra os direitos humanos” e que “é de conhecimento público a TOTAL LEGALIDADE nas contas apresentadas por Flávio Dino à Justiça Eleitoral”.

Detalhe: em momento algum se questionou a participação de Dino na Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, nem a autoria do importante estudo contra esse crime contra os direitos humanos.

E mais: não se questionou a legalidade das prestações de contas.

Os questionamentos são:

– como pode uma empresa que estava à beira da falência em 2009 doar R$ 500 mil para uma campanha eleitoral em 2010?; e

– crítico ferrenho do uso de mão de obra escrava, Flávio Dino sabia do uso desse tipo de trabalho pelo principal doador de sua campanha?

E estes questionamentos ainda não foram respondidos.

TSE envia RCED do governador de Tocantins ao TRE

Decisão deve ser a mesma no caso de Roseana Sarney

A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), remeteu o Recurso Contra Expedição do Diploma (RCED) do governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos, ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado, para que este processe e julgue como entender de direito.

A decisão da ministra seguiu o entendimento firmado pelo Plenário do TSE em 17 de setembro deste ano, quando a maioria dos ministros decidiu que o Recurso Contra Expedição de Diploma não é compatível com a Constituição Federal de 1988.

roseana sarneyA medida adotada por Lóssio – de encaminhar o RCED ao TRE do Tocantins por despacho monocrático, sem a necessidade de discussão em plenário – deve ser a mesma utilizada por Henrique Neves, relator do RCED da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).

O RCED é uma ação eleitoral cujo objetivo é desconstituir diploma expedido pela Justiça Eleitoral. A maioria seguiu o voto do relator, ministro Dias Toffoli, que votou pela inconstitucionalidade do RCED para impugnar mandato eletivo perante a Justiça Eleitoral, sob a alegação de compra de votos.

Este entendimento foi firmando durante o julgamento do processo no qual o Democratas pedia a cassação do diploma de Francisco Assis Carvalho (PT-PI), eleito deputado federal na eleição de 2010. Com essa decisão, o Plenário encaminhou o processo ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

Decisão

Ao enviar  o RCED para o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, a ministra Luciana Lóssio destacou que, além do entendimento do TSE sobre a não recepção pela Constituição Federal da redação original do inciso IV do artigo 262 do Código Eleitoral e, quanto à parte final, pela sua incompatibilidade com a disciplina constitucional, concluiu-se, ainda, no julgamento, pelo “ aproveitamento dos RCEDs em curso, recebendo-os como AIME, com base nos princípios da fungibilidade e da segurança jurídica, a fim de se efetivar a legítima prestação jurisdicional”.

(Com informações do TSE)

TRE confirma unanimidade da decisão de quebrar os sigilos bancário e fiscal de Waldir Maranhão

Waldir: vergonha em rede nacional

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão concluiu ontem (8) o julgamento de processo em que figura como réu o deputado federal Waldir Maranhão (PP) e confirmou a unanimidade da decisão de quebrar os sigilos bancário e fiscal do parlamentar (veja mais).

O juiz eleitoral Eulálio Figueiredo, que havbia pedido vistas do processo quando a votação já estava 4 a 0 pela quebra – votaram José Carlos Sousa e Silva, Fróz Sobrinho, Nelson Loureiro e Luiz de França Belchior -, também concordou com a investigação contra Maranhão. Sérgio Muniz completou o 6 a 0. O presidente da Corte, desembargador José Bernardo Rodrigues, não precisou votar.

Waldir Maranhão responde a processo na Justiça Eleitoral desde 2010, quando não conseguiu comprovar gastos da ordem de R$ 600 mil na sua campanha eleitoral.

Do total, ele chegou a dizer que R$ 200 mil foram bancados do próprio bolso. Mas a informação não bate com a declaração de renda do então candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados.

Na ocasião, os dados apresentados ao TRE apontavam que ele só poderia ter doado para si mesmo, no máximo, R$ 16 mil.

É para apurar essas incongruências que a Justiça Eleitoral quer “dar uma olhada” nas contas bancárias do parlamentar.