CGU aponta falta de transparência de ações de Flávio Dino para divulgar Copa de 2014

Órgão de controle ressaltou em nota técnica que monitorará Instituto para garantir que recomendações sobre prestação de informações sejam cumpridas

De O Estado

transparênciatransparencia2A nota técnica da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU) que confirma a renovação, pelo presidente Flávio Dino, de contrato “desvantajoso” para o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), com a CPM Braxis, para a prestação de serviços de tecnologia de informação (reveja) aponta, também, falhas em relação à transparência de ações para a divulgação da Copa do Mundo FIFA 2014 e revela que a CGU monitorará o atendimento a recomendação de que a gestão comunista informe melhor como está gastando o dinheiro público.

Segundo o órgão de controle, a Embratur deixou de publicar no Portal da Transparência do Governo Federal dados referentes aos gatos com a promoção do evento, o que se configura, ainda de acordo com o relato da equipe técnica que avaliou as contas de gestão do Instituto referentes ao exercício financeiro de 2012, como desrespeito ao disposto no Decreto nº 7.034/2009, regulamentado pela Portaria CGU nº 571/2010.

“A constatação relativa ao item 2.1.3.5 [ausência de publicação das ações realizadas pela Embratur referentes à Copa do Mundo FIFA 2014 no Portal da Transparência] do Relatório nº 201306145 decorre da análise das informações disponibilizadas para publicação no Portal da Transparência, na Seção Copa 2014. O registro refere-se à ausência de publicação das ações realizadas pela Embratur referentes à Copa do Mundo FIFA 2014, com base no disposto no Decreto nº 7.034/2009, regulamentado pela Portaria CGU n° 571/2010”, diz a nota.

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CGU rejeita defesa de Flávio Dino e confirma superfaturamento na Embratur

Flávio Dino, CGU e CGU

Flávio Dino aditiva contrato desvantajoso à Embratur

Em sua defesa, a Embratur admitiu a ausência de fornecimento dos dados, mas alegou que a falha deveu-se à falta de informações solicitadas pelo órgão ao Grupo Executivo da Copa do Mundo FIFA 2014 (Gecopa) “solicitando orientação […] e questionando acerca de quais seriam os procedimentos a serem adotados pela Embratur, pertinentes às ações previstas no Plano de Ação Integrado de Comunicação para a Copa do Mundo FIFA 2014”.

Pontual

Para a CGU, entretanto, a falha de comunicação entre a Embratur e o Gecopa é “questão pontual”, que não afeta o entendimento sobre as contas do órgão, nem as conclusões expostas em relatório assinado por dois analistas de finanças, um chefe de divisão e um assessor da Secretaria Federal de Controle Interno, e posteriormente, encaminhado à coordenadora-geral de Auditoria das Áreas de Turismo e Esportes da CGU, Eliane Viegas Mota.

“Não obstante as questões pontuais apresentadas, as mesmas não modificam o teor dos registros relacionados aos itens 1.1.1.1 e 2.1.3.5 do Relatório nº 201306145, que tratam da análise das contas de 2012 do Instituto Brasileiro de Turismo”, destaca a nota, que revela, ainda, o fato de que houve gastos com divulgação do evento – especificamente relacionados à ação ‘Goal to Brazil’ – que independem de orientação por parte do Gecopa.

“Registra-se, contudo, peculiaridade referente à exístência de recursos orçamentários envolvidos na execução das ações do ‘Goal to Brazil’, recursos esses que deveriam estar divulgados no Portal da Transparência independente da existência de Matriz de Responsabilidade e/ou de Resolução do GECOPA”, completa.

Ao concluir o relatório, a Controladoria confirmou que monitorará o atendimento à recomendação de que a Embratur seja mais transparente ao informar os gastos com a divulgação da Copa do Mundo. “No que diz respeito ao item 2.1.3.5 [ausência de publicação das ações realizadas pela Embratur referentes à Copa do Mundo FIFA 2014 no Portal da Transparência], será realizado o monitoramento da implementação da recomendação, considerando as diretrizes emanadas pelo GECOPA e pelo Ministério do Esporte acerca das despesas relacionadas à Copa do Mundo FIFA 2014”, finaliza o documento.

CGU rejeita defesa de Flávio Dino e confirma superfaturamento na Embratur

Uma nota técnica da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU), emitida no dia 4 de fevereiro deste ano e encaminhada à Auditoria Interna da Embratur, confirma que o órgão de controle rejeitou todos os argumentos de defesa do instituto dirigido pelo pré-candidato do PCdoB ao Governo do Maranhão, Flávio Dino, e manteve as recomendações de que se proceda à devolução de recursos ao erário e se apurem as responsabilidades em relação à assinatura de um aditivo de contrato com a CPM Braxis para estrutura “superdimensionada” de tecnologia de informação. As ressalvas à prestação de contas do exercício financeiro de 2012 também devem ser mantidas, aponta o comunicado.

Reportagem de O Estado publicada na semana passada revelou que o contrato é de 2009, quando o comunista ainda não atuava na Embratur, mas foi aditivado por ele em junho de 2012. O que chamou a atenção da CGU é que um serviço que já havia sido contratado provavelmente com superfaturamento – ao valor de R$ 2,9 milhões -, ainda precisou de aditivo.

dinoA nota técnica reforça o argumento da auditoria da CGU de que o contrato em questão foi aditivado pelo comunista em “condições desvantajosas para a Embratur”. “Foi verificado que o Contrato n° 1212009, firmado com a empresa CPM Braxis Outsourcing S/A (CNPJ 00.717.511/0003-90), oriundo da adesão à Ata de Registro de Preços do Pregão Eletrônico nº 55/2008, realizada pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, fora renovado no exercício de 2012 em condições desvantajosas para a Embratur”, reforça a nota da CGU, assinada por dois analistas de finanças, um chefe de divisão e um assessor da Secretaria, e posteriormente encaminhada à coordenadora-geral de Auditoria das Áreas de Turismo e Esportes da CGU, Eliane Viegas Mota.

O documento reforça o Relatório de Auditoria Anual de Contas da CGU sobre os gastos de 2012 do presidente da Embratur, que já havia constatado que o contrato em questão surgira a partir de uma adesão do Instituto a uma ata de preços gerenciada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). O problema é que a instituição federal de ensino tem um parque de 5 mil computadores, 800 impressoras, 4.850 funcionários e chama o serviço de manutenção cerca de 48.700 vezes por ano. A Embratur tem apenas 230 computadores, 40 impressoras, 209 funcionários e estagiários e cerca de 5.300 chamadas para manutenção por ano.

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Flávio Dino, CGU e CGU

Flávio Dino aditiva contrato desvantajoso à Embratur

Leia aqui a nota técnica da CGU sobre o caso

Além disso, no período do aditivo firmado por Flávio Dino, a mesma empresa contratada pela Embratur, CPM Braxis, propôs ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) um contrato de apenas R$ 1.01 milhão para fazer a manutenção de um parque de informática 5 vezes maior do que o da autaqrquia comandada pelo comunista.

“Os serviços foram precificados no Pregão n° 55/2008 da UFBA com base no tamanho do parque tecnológico e na quantidade de atendimentos estimados para a UFBA; […] a quantidade de atendimentos (chamados) realizados por ano na UFBA é 10 vezes maior que na Embratur; […] o parque tecnológico da UFBA (computadores, notebooks e impressoras) é aproximadamente 20 vezes maior que o da Embratur; […] os serviços contratados pela UFBA são prestados em 4 cidades diferentes (Salvador/BA, Vitória da Conquista/BA, Barreiras/BA e Oliveira dos Campinhos/BA), enquanto que na Embratur é realizado apenas na sua sede (em BrasíliaIDF)”, continua a nota.

Pesquisa

A Secretaria Federal de Controle Interno da CGU questiona, ainda, a qualidade da pesquisa de mercado realizada pelo órgão para embasar ao aditivo assinado por Dino em 2012. Segundo a controladoria, a cotação de preços não foi realizada adequadamente.]

“A pesquisa de mercado de maio de 2012, que subsidiou a renovação do contrato […] também não foi realizada adequadamente. Além de somente ter resultado na cotação da empresa IBROWSE Consultoria e Informática Lida […], a proposta apresentada baseou-se em objeto distinto”, relatou.

A equipe da CGU que apurou o caso confrontou todos os dados de que já estavam de posse com justificativas apresentadas pela Embratur. Antes da finalização do relatório, reforça-se que nenhum dos argumentos prosperou.

“A Entidade não logrou êxito na intenção de desqualificar a comparação de contratos e de justificar a falha detectada. A nova argumentação apresentada pela Entidade, de que a pesquisa de mercado foi realizada com base na estrutura da Embratur, e não da UFBA, não obsta a constatação de despesa antieconômica, porquanto as pesquisas realizadas, tanto a de junho de 2009 quanto a de maio de 2012, foram realizadas de maneira inadequada, sem confirmação dos preços por outras fontes de consulta. Assim sendo, o item 1.1.1.1 deve ser mantido com ressalva na prestação de contas da Entidade”, conclui.

Contrato parecido foi assinado por menos da metade do preço

Outro ponto contraditório do contrato firmado entre a Embratur e a CPM Braxis e questionado pela Controladoria Geral da União (CGU) diz respeito à contratação de objeto parecido por mais da metade do preço.

Ao analisar as contas referentes ao exercício financeiro de 2012, a CGU detectou que no mesmo ano em que aditivou um contrato que já era “desvantajoso” à administração pública, o presidente do Instituto, Flávio Dino (PCdoB), firmou com a Cast Informática contrato de um ano para a execução de “tarefas muito similares às desempenhadas pela empresa CPM Braxis”, mas com valor muito menor.

De acordo com dados do Sistema SIASG-DW, a Cast Informática fora contratada por R$ 1,2 milhão – contra os R$ 2,9 milhões da Braxis.

“Identificou-se que a Embratur, em 28/06/2013, firmou com a empresa Cast Informática S/A (CNPJ: 03.143.181/0001-01) o Contrato nº 08/2013, oriundo do Pregão Eletrônico nº OS/2013, cuja vigência compreendida entre o período de 28/06/2013 a 28/06/2014, no valor anual de R$ 1.227.000,00. O referido contrato tem como objeto a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de sustentação do parque tecnológico da EMBRATUR […]. As atribuições inerentes do contrato evolvem tarefas rotineiras, de suporte e de demanda na área de TI, ou seja, tarefas muito similares às desempenhadas pela empresa CPM Braxis no âmbito do Contrato n° 12/2009”, relata o órgão de controle.

Para a CGU, a nova contratação confirma que houve sobrepreço no contrato aditivado. “Diante do exposto, verifica-se que a Embratur contratou em junho de 2013 serviços de sustentação do seu parque tecnológico no valor anual de R$ 1.227.000,00, ao passo que em junho de 2012 prorrogou a contratação de serviços na mesma área no valor anual de R$ 2.999.999,97, demonstrando, mais uma vez, que o valor despendido na prorrogação contratual não corresponde ao preço de mercado dos serviços utilizados”, finaliza  documento.

Defesa

Além de defender-se com argumentos rejeitados pela Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU), o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), encaminhou a O Estado Certidão Negativa assinada pelo Chefe de Gabinete da Secretaria da CGU, Renato França, segundo a qual não existe em processo do órgão qualquer imputação de corrupção ou improbidade ao comunista.  O relatório da prestação de contas e a nota técnica, entretanto, são claros: as contas foram aprovadas com a ressalva de que se proceda à devolução do dinheiro pago a mais por um contrato “superdimensionado” assinado em 2009 e ainda aditivado na gesta dinista, em 2012.

Gastos de estrangeiros no Brasil caem 7% em janeiro

dinoÀs vésperas de sua saída da Embratur, o pré-candidato do PCdoB a Governo do Estado, Flávio Dino, recebeu mais uma má notícia em relação ao seu trabalho de divulgação do Brasil no exterior.

Dados do Departamento de Estudos e Pesquisas (Depes), da Secretaria Nacional de Políticas do Ministério (SNPTur), apontam que em janeiro de 2014 os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil caíram 7,71% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

“No mês de janeiro/2014 a receita cambial referente aos gastos de turistas estrangeiros no Brasil foi de US$ 643 milhões correspondendo a um percentual de 7,71% inferior a janeiro de 2013, quando a receita foi de US$ 695 milhões”, diz relatório do Depes.

Dino recebeu a notícia ontem (21), quando estava em viagem de pré-campanha eleitoral pelo interior do Maranhão – ele está fora de Brasília desde quinta-feira (20). E não gostou nada do que ouviu…

Flávio Dino aditiva contrato desvantajoso à Embratur e CGU recomenda ressarcimento

dinoA Controladoria Geral da União (CGU) recomendou em relatório de Auditoria Anual de Contas sobre os gastos de 2012 do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), o ressarcimento de valores pagos acima do valor de mercado para uma estrutura superdimensionada de tecnologia de informação. O assunto foi tema de reportagem de O Estado, publicada no domingo (16).

O contrato é de 2009, quando o comunista ainda não atuava na Embratur, mas foi aditivado por ele em junho do ano passado.

O que chamou a atenção da CGU é que um serviço que já havia sido contratado provavelmente com superfaturamento, ainda precisou de aditivo. Detalhe: o contrato venceria no dia 12 de junho e fora aditivado no dia 11, por mais um ano.

aditivoSegundo a CGU, o dano causado aos cofres públicos aponta para um gasto pelo menos 295,5% maior do que valeria. O valor de R$ 2,9 milhões saiu de uma adesão da Embratur à uma ata de preços gerenciada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A instituição de ensino, no entanto, tem um parque de 5 mil computadores, 800 impressoras, 4.850 funcionários e chama o serviço de manutenção cerca de 48.700 vezes por ano. A Embratur tem apenas 230 computadores, 40 impressoras, 209 funcionários e estagiários e cerca de 5.300 chamadas para manutenção por ano.

Além disso, no período do aditivo firmado por Flávio Dino, a mesma empresa contratada pela Embratur, CPM Braxis, propôs ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) um contrato de apenas R$ 1.01 milhão para fazer a manutenção de um parque de informática 5 vezes maior do que o da autaqrquia comandada pelo comunista.

Outro lado

Em nota, o PCdoB informou que o relatório usado na reportagem de O Estado “opina pela aprovação das contas da Embratur em 2012 e pede esclarecimentos sobre a gestão da informática”.

“O PCdoB afirma que o setor de informática da Embratur já encaminhou os esclarecimentos requeridos e que ainda serão julgados pelo Tribunal de Contas da União”, concluiu.

Mais um cubano abandona o programa Mais Médicos

Folha.com

O médico Ortelio Jaime Guerra é o segundo caso registrado de cubano que abandona o programa federal Mais Médicos.

Assim como sua compatriota Ramona Matos Rodriguez, ele buscou os Estados Unidos como forma de não voltar a Cuba. Os EUA possuem um programa de vistos específicos para profissionais cubanos em missão no exterior que não querem retornar à ilha.

Em sua página no Facebook, Guerra contou, na madrugada desta segunda-feira (10), ter deixado o posto em Pariquera-Açu (SP) e já estar nos Estados Unidos.

“Meus amigos de Pariquera-Açu, eu preciso que vocês saibam que tive que ir embora de lá sem falar isso pra ninguém por questões de segurança”, diz o médico na rede social, em um misto de português e espanhol.

“Estou bem, agora nos Estados Unidos, e ainda que considere preciso dar este passo sempre me sentirei muito orgulhoso de minha terra e minhas raízes”, postou o médico.

Segundo seu perfil, ele é especialista em nefrologia, formado no Instituto Superior de Ciências Médicas de Camaguey.

O médico cubano deixou o trabalho há 16 dias.

O prefeito José Carlos Silva Pinto (PSC) disse que se surpreendeu com a atitude de Guerra. “Ele teve todo o nosso amparo enquanto esteve na cidade”, disse.

Outros dois médicos intercambistas, também cubanos, trabalham em Pariquera-Açu. Segundo o prefeito, eles não souberam dizer a razão de o colega ter deixado o programa, mas disseram que seria provavelmente por um motivo pessoal.

A secretaria de saúde da cidade paulista confirma a desistência do médico, sem dar mais detalhes. O Ministério da Saúde também confirma a saída do médico cubano do programa, mas diz ainda não ter mais informações.

Procurada, a Embaixada dos Estados Unidos não confirma a informação e afirmou que não comenta casos individuais.

Estão no Brasil cerca de 7.400 médicos cubanos, vindos ao país por meio de um acordo triangulado pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

RAMONA

Integrante do Mais Médicos, a cubana Ramona Matos Rodriguez, 51, deixou o programa e anunciou na noite desta terça-feira (4) que vai pedir asilo político ao Brasil. Ela disse que vai permanecer refugiada na liderança do DEM na Câmara dos Deputados, aguardando uma decisão do governo brasileiro, já que está sendo “perseguida pela Polícia Federal”.

Clínica-geral, ela chegou ao país em outubro e atuava em Pacajá, no Pará. Ela diz que deixou a cidade no sábado e seguiu para Brasília após descobrir que o valor de R$ 10 mil pago pelo governo brasileiro a outros médicos estrangeiros era muito superior ao que ela recebia pelos serviços prestados.

A cubana alega ainda ter sido enganada sobre a possibilidade de trazer seus familiares ao país.

Ramona foi apresentada nesta terça no plenário da Câmara por líderes do DEM. Em entrevista, ela contou que recebia por mês US$ 400 para viver no Brasil e outros US$ 600 seriam depositados em uma conta em Cuba, que só poderiam ser movimentados no retorno para a ilha.

A médica não revelou como chegou à capital federal nem como foi feito o contato com os deputados da oposição. Ela contou, porém, que decidiu procurar o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) depois de fazer uma ligação para uma amiga no interior do Pará e ser informada que a Polícia Federal já tinha sido acionada para buscar informações sobre seu paradeiro, sendo que agentes teriam procurado seus conhecidos na cidade.

Ela não deu detalhes de como chegou ao deputado e disse que se sente enganada por Cuba. A médica mostrou um contrato com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, indicando que não houve acerto entre o Ministério da Saúde e a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde)

“Eu penso que fui enganada por Cuba. Não disseram que era o Brasil que estaria pagando R$ 10 mil reais pelo serviço dos médicos estrangeiros. Me informaram que seriam US$ 400 aqui e US$ 600 pagos lá depois que terminasse o contrato. Eu até achei o salário bom, mas não sabia que o custo de vida aqui no Brasil seria tão alto”, afirmou a cubana.

Ela disse que tem uma filha que também é médica em Cuba e que sente receio pela situação dela. Romana afirmou que já trabalhou em uma missão de Cuba na Bolívia por 26 meses.

A médica disse ainda que enfrentava problemas para se deslocar entre cidades brasileiras, tendo sempre que avisar a um supervisor cubano, que ficava em Belém.

Ronaldo Caiado afirmou que a liderança do DEM na Câmara será a embaixada da liberdade para os médicos cubanos. Ele afirmou que sua assessoria prepara para amanhã o pedido de asilo da médica ao governo brasileiro e que irá pessoalmente conversar sobre o caso com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

“O DEM se coloca à disposição com estrutura física e jurídica”, disse.

Os oposicionistas disseram que vão arrumar um colchão e as condições necessárias para que ela permaneça no local.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que não vai interferir no caso porque a liderança é um espaço de cada partido.

Vitrine eleitoral da presidente Dilma Rousseff, o Mais Médicos tem o objetivo de aumentar a presença desses profissionais no interior do país, em postos de atenção básica, e para isso permite a atuação de médicos sem diploma revalidado em território nacional. Atualmente, cerca de 7.400 médicos cubanos estão selecionados para atuar no país.

Fernando Fialho pode virar ministro dos Portos

Fialho: investigação não assusta

Queda de braço de Titãs

A queda de braço entre o presidente do Congresso, Renan Calheiros e o ex-presidente, José Sarney, está se espalhando pelos bastidores.

O Ministério dos Portos, que Renan faz força para emplacar o senador, Vital do Rego (PMDB-PB) depois de ter sido negado pela presidente Dilma o Ministério da Integração, mas o ex-presidente Sarney também tem um candidato para o Ministério dos Portos, Fernando Fialho, ex-diretor geral da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

No jogo de poder apesar de Sarney não estar sentado no trono do Senado, tem mais força que Renan, pois no peito carrega a faixa de ex-presidente da república que é reconhecida pela presidente Dilma Rousseff.

Do Blog do Mino

Após atolamento de carros, praia do Araçagi será urbanizada

meioEm reunião realizada ontem (15) em Brasília, o prefeito Gil Cutrim (PMDB) apresentou ao ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), projeto arquitetônico e de urbanização da Praia do Araçagi. A medida é anunciada exatamente duas semanas depois do episódio em que vários carros acabaram “engolidos” pela maré na área, depois que os proprietários se descuidaram e não perceberam o avanço da água (relembre aqui e aqui)

Na oportunidade, Gastão Vieira, além de elogiar a iniciativa da administração municipal ribamarense, se comprometeu em obter, junto ao Governo Federal, os recursos para que a obra seja iniciada o mais breve possível. “Além de beneficiar barraqueiros e moradores, essa obra contribuirá significativamente para alavancar, ainda mais, o turismo na Grande Ilha de São Luís. O prefeito Gil tem todo o meu apoio, assim como também o tem do ministro Edison Lobão (Minas e Energia)”, afirmou Vieira.

O projeto de urbanização da Praia do Araçagi foi elaborado pela empresa Urbaniza Engenharia, vencedora da licitação para execução do trabalho. Ele prevê diversas obras de infraestrutura para o polo turístico, tais como a duplicação da Avenida Atlântica (na orla marítima), em um trecho de 1,6 km e que terá quatro faixas – duas em cada um dos sentidos – retirada dos bares da faixa de areia e construção de novos estabelecimentos padronizados próximos a via duplicada e sinalizada; área de estacionamento; canteiro central; moderno sistema de iluminação pública; calçadão; ciclovia; banheiros públicos; Praça de Esportes; rampas ligando a área urbanizada a faixa de praia; estações de tratamento de esgoto doméstico; dentre outras.

A urbanização da orla marítima da Praia do Araçagi oferecerá infraestrutura de qualidade aos comerciantes, moradores e as pessoas que visitam o polo turístico, contribuindo também para movimentar a atividade turística e a economia da cidade e da Grande Ilha, sem causar prejuízos ao meio ambiente do local. Além disso, é uma alternativa sugerida pela Prefeitura para evitar que comerciantes e moradores sejam retirados do local – existe uma ação proposta pelo Ministério Público Federal e União que determina tal situação [retirada].

“A obra está orçada em mais de R$ 20 milhões e o município sozinho não tem condições de custear. Por isso estamos solicitando o total apoio dos Governos Federal e do Estado. E temos certeza que iremos obter êxito nesta empreitada”, afirmou Gil Cutrim, que também esteve reunido com o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), de quem também recebeu total apoio para execução da obra e outras ações para o município de São José de Ribamar.

(Com informações da Prefeitura de Ribamar)

Aliados de Dilma fazem o jogo do PSDB no MA

Dilma-Sarney-LulaOs aliados comunistas da presidente Dilma Rousseff (PT) no Maranhão ainda não se deram conta – na verdade, estão maravilhados com o apoio que têm recebido da “mídia nacional” na cruzada contra o senador José Sarney (PMDB-AP) -, mas fazem há duas semanas o jogo político do PSDB, principal adversário da petista na disputa presidencial de outubro.

Sem guarida em âmbito local, os comunas recorreram a Folha, Estadão, O Globo e afins na missão de “mostrar ao Brasil a barbárie que impera no Maranhão” – dentro e fora dos presídios, como alardeiam.

Acredita a oposição maranhense que a imprensa do sul e sudeste realmente se importa com a nossa situação. E por isso batem palma para tudo o que fazem, sem se dar conta de que, na verdade, o que a grande imprensa nacional vislumbrou, com o chamamento dos comunistas, foi apenas mais uma oportunidade de atingir Dilma.

Vinculando as recentes ocorrências no Maranhão a um aliado da presidente – na verdade um dos mais próximos -, Folha, Estadão, O Globo e afins, todos entusiastas da volta dos tucanos ao poder, entendem que podem enfraquecer a líder nas pesquisas.

O raciocínio é lógico e faz sentido. O que não dá pra entender é que membros do PCdoB, que faz parte da base de Dilma Rousseff, apoiem esse jogo contra a petista.

E depois reclamam do poder e da influência de José Sarney em Brasília…

Decisão de proibir entrada de políticos em Pedrinhas foi elogiada por ministro

(Foto: Diego Torres/Imirante)

(Foto: Diego Torres/Imirante)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, apoiou, na quinta-feira (9), a decisão da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), de proibir, a partir daquela data, a entrada de políticos e afins em unidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Durante a reunião com a governadora Roseana Sarney (PMDB) e a cúpula da segurança estadual, Cardozo disse também entender que o momento é crítico que o acesso ao local deve ser o mais restrito possível.

Ontem (10), a deputada Eliziane Gama (PPS), presidente  Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, teve o acesso barrado ao local. Ela estava acompanhada de membros da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) e da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH).

Ninguém entrou.