Empresa transporta Skol como se fosse cebola e Justiça do Maranhão proíbe apreensão

Foto ilustrativa

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O juiz Edmilson da Costa Lima, que atualmente responde pela Comarca de Barão do Grajaú, concedeu no fim da semana passada, liminar à Gomes Amorim Alimentos, de Pernambuco, e mandou liberar uma carga de cerveja que era transportada com nota fiscal de cebola.

O caminhão com o carregamento foi parado no posto fiscal da cidade, no Km-100 da BR-230. O motorista, então, apresentou nota fiscal atestando que levava para Dom Eliseu (PA), 32.000 kg de cebola. Valor total da carga: R$ 16 mil.

Ocorre que os fiscais resolveram vistoriar o veículo e descobriram a fraude. O caminhão estava, na verdade, carregado com 7 mil fardos – com 15 latas cada – de cervejas Skol. Valor total da carga real: R$ 133 mil.

Para os fiscais, ao apresentar nota fiscal fria, o caminhoneiro tentava evitar a cobrança do ICMS devido. Por isso, a carga foi apreendida até o pagamento do imposto, equivalente a R$ 42.241,50, e de multa por infração, de R$ 16.896,60.

O motorista ainda chegou a apresentar outra nota fiscal, esta com a identificação correta da cerveja. Mas a manobra não prosperou, porque havia provas de que a intenção era fraudar o fisco estadual, uma vez que o documento irregular continha carimbos de postos fiscais de Marcolândia/PE (Araripina, divisa PE/PI), de de Pipocas (Acauã/PI) dia 24/03/15, e do posto fiscal de Pontões (Floriano, divisa PI/MA) dia 25/03/15.

Ou seja: desde a origem, a nota fiscal de cebolas estava sendo apresentada.

Ao decidir mandar liberar a carga, o juiz invocou a súmula 323 do STF, segundo a qual “não se justifica a apreensão de mercadorias com a finalidade de coagir o contribuinte a realizar pagamento do tributo”.

Ocorre que, no caso, não se estava diante de um contribuinte, mas de um sonegador. Com a ordem, contudo, o veículo foi liberado.

Como sabia que a fiscalização do Pará estaria atenta para cobrar o imposto devido, o motorista recebeu a ordem de retornar a Pernambuco. O estabelecimento de São José de Belmonte emitiu, via sistema, uma nota fiscal de retorno, o motorista a imprimiu e iniciou a viagem de volta.

No momento da entrada no Piauí, no posto fiscal de Pontões, a fiscalização da SEFAZ/PI considerou o retorno irregular – pois o caminhão passou por lá inicialmente com nota fiscal com cebolas e voltava com nota fiscal com cerveja -, a nota fiscal foi considerada inidônea e o imposto e a multa foram cobrados.

A decisão do juiz maranhense não vale no Piauí. Eles tentaram uma nova liminar em Floriano, mas o juiz de lá pediu as informações do caso e dificilmente concederá a liminar.

Resultado: a fiscalização do Maranhão fez o trabalho, mas o imposto vai para os cofres do nosso vizinho.

A lógica torta do “Governo da Mudança”

jerryA imagem ao lado é um print de uma manifestação do secretário de Estado da Articulação Política e Assuntos Federativos do Governo Flávio Dino (PCdoB), Márcio Jerry (PCdoB), no Twitter.

Na rede social, ele critica a denúncia de O Estado, publicada ontem (31), mostrando que o Executivo usou de fraude ao incluir em uma MP sobre Mobilidade Urbana mudança nas regras de aposentadoria de oficiais da Polícia Militar (releia).

“A oligarquia ficou décadas fraudando tudo, especialmente dinheiro mesmo. Agora grita fraude em uma proposição que dano algum causa ao erário”, escreveu.

Para o comunista, apesar da fraude, os adversários políticos não podem reclamar, porque, segundo ele, também fraudavam – e também porque a fraude de agora é apenas uma “fraudezinha de nada”, que não gera prejuízo.

No mérito, que fique claro, este blog – como a maioria da corporação – concorda com a oxigenação dos quadros de comando da Polícia Militar.

A crítica é quanto à forma. É o uso de um “cambalacho” – para evitar um debate público -o que choca o cidadão comum nesse caso.

Houve fraude, sim!

Mas, na lógica do “Governo da Mudança”, pode-se fraudar, porque os adversários também fraudavam.

Acho que já vi esse filme (ou já ouvi esse discurso), não é, jackistas?

Em nota, Copiar confirma que sócia tem ligação com irmão de Flávio Dino

notaA Copiar Center Ltda. emitiu nota ontem (31) confirmando revelação de O Estado, em reportagem assinada por mim, no fim de semana: a sócia-majoritária Glenda Frota Albuquerque Cordeiro é cunhada de Nicolao Dino, irmão do governador Flávio Dino (PCdoB).

No longo comunicado, a empresa tenta esclarecer supostas denúncias do jornal sobre o processo licitatório – não houve qualquer ilação sobre a regularidade do procedimento, apenas o relato de um fato – e acrescenta que “o fato de a irmão da esposa do irmão do Governador (sic) ser sócia de uma empresa não impede que esta empresa mantenha contrato com o Estado”.

A Copiar ressalta, ainda, que a empresa já prestava serviços para Executivo e que o contrato atual é mais vantajoso.

Veja acima a nota.

Fraude deliberada do Governo Flávio Dino

dinoO modus operandi não deixa dúvidas: o governo Flávio Dino (PCdoB) lançou mão de uma fraude para tentar mudar as regras de aposentadoria dos coronéis da Polícia Militar.

Fraude e dissimulação.

Só isso pode explicar o fato de que um dispositivo que modificava o artigo 120 do Estatuto dos Policiais Militares – Lei nº 6.513/1995 – estava ali, bem escondidinho, no meio de uma Medida Provisória que, segundo o seu caput, dispunha “sobre as atribuições da Agência Estadual de Mobilidade Urbana”.

mp_fraudeA modificação – sorrateira, diga-se de passagem – só não vingou porque os coronéis perceberam a manobra, protocolaram ação judicial e conseguiram torná-la sem efeito (veja aqui).

A derrota na Justiça – onde o governo foi chamado de antiético – não diminui, contudo, a torpeza do ato governamental; a baixeza da tentativa de escamotear uma medida de impacto na vida dos integrantes de toda uma categoria para evitar o debate público sobre o assunto.

Por que não discutir o caso em audiência pública – ou mesmo na Assembleia?

Os deputados, coitados, nem sequer tiveram chance de analisar o tema. O artigo nem sequer foi transcrito integralmente na MP. Votaram sem saber do que se tratava.

Entretanto, o caso chama ainda mais a atenção, causa mais espanto, porque protagonizado pelo tal governo republicano, da mudança, que sempre defendeu o debate democrático.

É mais um caso para a já (preocupantemente) extensa lista de incoerências dos comunistas após a chegada ao poder.

FRAUDE? Governo inclui mudança de regra para aposentadoria de Coronéis em MP sobre mobilidade

De O Estado

flavio-posseCoronéis da Polícia Militar do Maranhão conseguiram uma decisão liminar em mandado de segurança preventivo impetrado na Justiça Estadual contra o governador Flávio Dino (PCdoB), que tornou sem efeito artigo 11 da Medida Provisória nº 195/2015, que destinava para a reserva [aposentadoria compulsória], de forma automática, oficiais da corporação com completos 35 anos de serviços prestados.

A MP 195, que na verdade trata da Mobilidade Urbana em sua essência, alterava o artigo 120 da Lei n° 6.513 de 30 e novembro de 1995 – Estatuto dos Policiais Militares -, e como consequência, autorizava o alto comando da Polícia Militar a realizar as mudanças de imediato no quadro da ativa da corporação. A ação é assinada por 15 oficiais da PM.

A sentença foi dada pelo desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho que recebeu os autos conclusos, na qualidade substituto, do desembargador Jaime Ferreira de Araujo, no último sábado, durante o plantão judiciário.

O magistrado considerou trecho da Medida Provisória inconstitucional e tornou sem efeito o ato assinado por Flávio Dino, até que haja a decisão de mérito da causa. “Diante do exposto e ante as provas produzidas, podendo, ainda, resultar ineficaz a medida, caso venha a ser deferida só ao final, concedo a liminar pleiteada para assegurar a permanência dos impetrantes no serviço ativo da Polícia Militar do Estado do Maranhão, tornando sem efeito, se já praticado o ato de transferência deles para a reseva remunerada, caso se fundamente na nova regra trazida pela Medida Provisória nº 195/2015, até a decisão final”, destaca trecho da decisão.

Nas alegações, os coronéis sustentaram que estavam prestes a ser conduzidos à aposentadoria compulsória, o que vai de encontro ao que determina o Estatuto da categoria, argumentaram a inconstitucionalidade da medida provisória, e argumentaram que a alteração na lei 6.513/1995 é motivada “somente para que sejam disponibilizadas vagas para que a autoridade coatora venha a promover os oficiais que tem como aliados políticos e sem qualquer aviso ou transição”.

Falta de ética

Na sentença, o desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho chamou atenção para o fato de o governador Flávio Dino ter se utilizado do expediente de medida provisória para tratar de tema que pode provocar impacto na carreira do oficial da Polícia Militar. Salientou ainda, que a ausência dos requesitos constitucionais da MP, “implica na inconstitucionalidade formal e falta de ética para com os demais Poderes, infringindo o sistema dos freios e contrapesos (Teoria Checks and Balances), pois o Legislativo é o órgão avaliador dos fatos e da circunstância e o Judiciário o aplicador da norma ao caso concreto”.

“[…] Em relação à medida provisória, não cabe, em princípio, ao Judiciário analisar os seus pressupostos constitucionais, relevância, urgência, pois quem deve analisar isso é, em primeiro lugar, o chefe do Executivo e, em segundo lugar, o Legislativo, que dá apalavra final. No entanto, segundo entendimento do excelso STF, se a inconstitucionalidade for flagrante e objetiva o Judiciário pode se pronunciar […]”, afirma o desembargador em outro trecho da sentença.

O Estado entrou em contato com a Secretaria de Estado da Comunicação, para que o Governo pudesse se manifestar sobre o tema, mas até o fechamento desta edição, as perguntas não foram respondidas.

Federação Nacional contesta nota da Emap sobre Guarda Portuária

portodoitaquiA Federação Nacional dos Portuários (FNP) encaminhou nota ao blog por meio da qual contesta manifestação oficial da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) no debate sobre a necessidade de concurso público para guarda portuária do Porto do Itaqui.

Na semana passada o diretor de Assuntos de Guarda Portuária da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Jorcy de Oliveira Filho, protocolou representações no Ministério Público do Trabalho (MPT), no Ministério Público Federal (MPF), no Tribunal de Contas da União (TCU), no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) pedindo providências contra a terceirização do serviço (reveja).

Por meio de um comunicado oficial, a Emap rebateu os argumentos da FNP e disse que tem até 2016 para realizar o concurso (leia).

Nesta segunda-feira (30), a Federação contestou os dados oficiais do órgão estadual. Segundo o diretor Jorcy de Oliveira, o regimento interno aprovado pela Empresa e apresentado como argumento para alegar a regularidade dos seus atos é iegal.

“O Regimento Interno, aprovado e somente divulgado pela EMAP após minha ida a São Luis (MA), contraria a Portaria SEP/PR 350,/2014 de forma a possibilitar a livre nomeação para os cargos de supervisão ou chefias de equipe, do quadro próprio, que segundo o Art. 1º §2º ‘deverão ser preenchidos por integrantes da Guarda Portuária’, sendo vedada a livre nomeação, o que não foi seguido pela EMAP”, diz o diretor.

Clique aqui e leia a íntegra da nota da FNP.

Flávio Dino ataca, mas não explica nada

dinoDe O Estado

O governador Flávio Dino (PCdoB) reagiu ontem, por meio das redes sociais, à reportagem de O Estado que revelou a ligação entre o seu irmão, o subprocurador-geral da República, Nicolao Dino, e uma empresa contratada pelo Governo do Estado, por R$ 110 mil, por meio de uma dispensa de licitação.

A ligação com a família do governador vem da sócia majoritária da Copiar Center Ltda. Dados da Junta Comercial do Estado do Maranhão (Jucema) mostram que a empresa é de propriedade de Nadson Lycio Quariguasy Pereira Veras, detentor de 5% do seu capital social, e de Glenda Frota Albuquerque Cordeiro, que detém 95% do capital.

A sócia majoritária é irmã de Sandra Frota Albuquerque Dino de Castro e Costa, que vem a ser esposa de Nicolao Dino e, portanto, cunhada do governador Flávio Dino.

Nas sua manifestação pública, Dino limitou-se a atacar o ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e sua filha, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), sem explicar especificamente o que levou à contratação da empresa.

Segundo a ótica do comunista, a denúncia é fruto de perseguição dos peemedebistas ao seu irmão. Ele tentou relacionar a revelação de O Estado ao fato de a ex-governadora estar sendo investigada na Operação Lava Jato.

“Por conta da Operação Lava-Jato, a mais nova obsessão de Sarney é perseguir o meu irmão Nicolao, por ser subprocurador-geral da República. Meu irmão não atua na Operação Lava-Jato. Sarney sabe disso. Mas tem que encontrar um ‘culpado’ para problemas de sua filha com a polícia”, escreveu o governador.

Ele ressaltou ainda, a “carreira limpa e honrada” do irmão, que, agora, tem uma cunhada faturando em contrato com o Executivo estadual.

“Meu irmão tem uma carreira limpa e honrada, derivada de concurso público e de promoções por mérito. Difícil Sarney entender o que é isso”, completou.

Contrato

O contrato entre a Copiar Center Ltda e a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) – mais precisamente para atendimento a uma demanda da Secretaria Adjunta de Tecnologia da Informação (Seati) – foi firmado no dia 5 de fevereiro. A publicação da ratificação do ato está disponível na edição do Diário Oficial do Estado do dia 10 do mesmo mês.

Pelo valor de R$ 110 mil, e por três meses, a empresa prestará desde “serviços de locação de impressoras a laser […] envolvendo instalação dos equipamentos”, até “impressão de relatórios no ambiente de rede local em mainframe IBM”.

Na prática, a empresa será a responsável por imprimir contracheques dos servidores do Estado, relatórios de folha de pagamento, além do próprio Diário Oficial.

Empresa ligada a irmão de Flávio Dino ganha contrato de R$ 110 mil no Governo

(Foto: Sergio Lima/Folhapress)

(Foto: Sergio Lima/Folhapress)

De O Estado

O Diário Oficial do Estado do dia 10 de fevereiro traz publicada em sua página 35 uma ratificação de dispensa de licitação que culminou com a contratação emergencial de uma empresa ligada à família do governador Flávio Dino (PCdoB).

O contrato foi firmado entre a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) – mais precisamente para atendimento a uma demanda da Secretaria Adjunta de Tecnologia da Informação (Seati) – e a Copiar Center Ltda, no dia 5 de fevereiro.

Pelo valor de R$ 110 mil, e por três meses, a empresa prestará, segundo a publicação oficial, desde “serviços de locação de impressoras a laser […] envolvendo instalação dos equipamentos”, até “impressão de relatórios no ambiente de rede local em mainframe IBM”.

Na prática, a empresa será a responsável por imprimir contracheques dos servidores do Estado, relatórios de folha de pagamento, além do próprio Diário Oficial.

A ligação com a família do governador vem da sócia majoritária da Copiar Center Ltda. Dados da Junta Comercial do Estado do Maranhão (Jucema) mostram que a empresa é de propriedade de Nadson Lycio Quariguasy Pereira Veras, detentor de 5% do seu capital social, e de Glenda Frota Albuquerque Cordeiro, que detém 95% do capital.

A sócia majoritária é irmã de Sandra Frota Albuquerque Dino de Castro e Costa, esposa de Nicolao Dino e, portanto, cunhada do governador Flávio Dino.

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Em nota a O Estado, a Seplan argumentou que a cunhada do irmão do comunista, bem como o seu sócio, estavam “em pleno gozo de seus direitos” à data da licitação e que, portanto, sua empresa estava apta a prestar serviços para o Governo do Estado.

“Todas as pessoas jurídicas de direito privado que atendam aos requisitos legais e cujos sócios estejam em pleno gozo de seus direitos estão aptas a prestar serviços ao Poder Público”, diz o comunicado.

Procurado pela reportagem, o secretário de Estado de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry, também defendeu a contratação da Copiar pelo Governo do Estado.

Ele garante que a relação pessoal não definiu a contratação emergencial. E justificou o fato de que a nota oficial da Seplan ignora completamente o parentesco entre a sócia majoritária e cunhada do governador. “Precisamente por não ser este o critério, como se vê nas explicações dadas”, completou.

CRISE? Governo notificará Prefeitura de SLZ após aumento de passagens

duarteO diretor-geral do Procon, Duarte Júnior, anunciou hoje (28), por meio de sua conta pessoal no Twitter, que notificará a Prefeitura de São Luís por conta do reajuste do preço das passagens de ônibus na capital.

O aumento foi autorizado ontem (27) pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), após reunião com os empresários.

A decisão de Duarte Jr., no entanto, não é exclusiva dele.

O diretor do Procon foi autorizado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) a pedir explicações ao Município.

Motivo: o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) decidiu pelo aumento sem consultar o comunista, que soube de tudo pela imprensa.

“Bombeiros” já estão a apostos para tentar apagar qualquer sinal de crise institucional. Mas, por enquanto, Dino não quer nem falar sobre o assunto com ninguém. Mostra-se incomodado com a atitude do pupilo.

Emap emite nota sobre denúncia de portuários

Sobre recentes informações divulgadas por parte da imprensa acerca da guarda portuária, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), esclarece que:

– Foi aprovado no dia 23 de março, em reunião da diretoria, o Regimento Interno da Guarda Portuária, nos termos da Portaria nº 350 de 1º/10/2014 da Secretaria dos Portos (SEP), que será implantado no Porto do Itaqui. Segundo o Regimento Interno, os guardas portuários serão empregados por meio de concurso público, dentro do prazo de cumprimento da portaria, que é de 24 meses a contar de sua publicação, ocorrida em 1º/10/2014 (findando-se, portanto em 1º/10/2016);

– Para a realização do concurso, no entanto, são necessárias algumas medidas, entre as quais levantamento do quantitativo destes profissionais, do regime de trabalho, além da realização de curso de capacitação. De acordo com a portaria, será criada uma nova guarda que utilizará, inclusive, armas letais;

– A Emap está realizando um estudo amplo, com a intenção de realizar concurso em todas as áreas, cumprindo, assim, tanto a determinação da SEP para os guardas portuários, como a do Ministério Público do Trabalho para os demais cargos;

– Considerando o prazo para implementação da guarda portuária e várias providências de ordem técnica, faz-se necessária a contratação de guarda terceirizada, uma vez que o porto não pode ficar desguarnecido deste serviço até a realização do concurso;

– Há cinco anos a Emap não realizava licitação para este tipo de serviço, renovando a cada seis meses um contrato tido como emergencial (o último contrato foi na ordem de R$ 3.979.437,48, totalizando para o ano de 2014 o valor de R$ 7.462.963,20). Em janeiro deste ano foi iniciada a licitação e está em vias de contratação a empresa vencedora com contrato anual de R$ 4.582.000,00.

São Luís, 27 de março de 2015.

Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap)

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