Vaiado
O senador Edison Lobão (PMDB) foi o alvo de duas sonoras vaias durante a entrega das casa do programa “Minha Casa, Minha Vida” no Maracanã.
Puxado por claques da União da Juventude Socialista (UJS) – movimento ligado ao PCdoB –, o coro acabou sendo encampado por populares em duas das três vezes em que o peemedebista foi citado.
Lobão tem sido citado por delatores na Operação Lava-Jato.
Poupado
Curiosamente, o vice-presidente da Câmara, deputado federal Waldir Maranhão (PP), foi poupado pela mesma turma que “condena” Lobão por ser citado na Lava-Jato.
Aliado do governador Flávio Dino (PCdoB), Maranhão integra a chamada “Lista de Janot” e também aparece citado por delatores. Mas não recebeu uma vaia sequer quando teve seu nome citado.
Aplaudido
Fora a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Flávio Dino (PCdoB), a autoridade mais aplaudida em todo o evento do “Minha Casa, Minha Vida” foi o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Uma surpresa.
Golpe, não
O governador Flávio Dino (PCdoB) fez um discurso voltado para a defesa da presidente Dilma. Ele disse concordar com a apuração de denúncias de corrupção, mas pediu “respeito à Constituição”.
“Estamos aqui defendendo o sentimento que passa dentro do coração da população mais pobre do país. É claro que somos contra a corrupção, queremos a apuração e a punição de quem quer que seja, mas com respeito à Constituição, às regras do jogo e à democracia”.
Agradeceu
A presidente Dilma agradeceu: “Quem tem um companheiro como Flávio Dino tem apoio efetivo e real”.
Chupando dedo
A presidente Dilma Rousseff (PT) deixou “chupando dedo” alguns manifestantes que prepararam ato de protesto para a sua chegada. Eles se organizaram para esperar a petista no saguão do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. Mas sequer a viram.
A presidente desceu no aeroporto, mas pegou na pista mesmo um helicóptero no qual se deslocou até o Maracanã e, depois, ao Porto do Itaqui.
Confiscou
O petista Fernando Silva, assessor do deputado estadual José Inácio (PT), confiscou uma bandeira de um grupo que infiltrou-se na plateia que assistiu à entrega das casas do “Minha Casa, Minha Vida” no Maracanã.
Calou
O governador Flávio Dino (PCdoB) não deu um pio sobre os investimentos da gestão Roseana Sarney (PMDB) para a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui. A obra estava quase pronta quando o comunista assumiu o governo.