Em greve, servidores do Judiciário fazem ato em frente ao TJ

greveServidores do Tribunal de Justiça Maranhão, juntamente com o Sindicato dos Servidores da Justiça (SINDJUS-MA), iniciaram nesta terça-feira (13) greve geral, por tempo indeterminado, pelas perdas inflacionárias de 6,3%, com efeitos retroativos a janeiro de 2015.

Na capital, o movimento está concentrado em frente ao Tribunal de Justiça, na Praça D. Pedro II, Centro. Já nas comarcas, a concentração dos servidores é na porta dos fóruns.

Durante o movimento de GREVE, funcionará apenas um efetivo de 30% dos servidores para atendimento aos serviços essenciais como direito à vida e liberdade.

A assessoria jurídica do SINDJUS-MA ajuizou hoje mandado de segurança preventivo contra o corte de ponto dos servidores que aderirem à greve geral pelo pagamento da reposição constitucional e anual das perdas inflacionárias da categoria, como também no intuito de obter a declaração da legalidade do movimento paredista dos servidores do Judiciário maranhense.

O SINDJUS-MA também pediu a suspensão dos prazos processuais em razão da Greve.

Saiba mais no site do Sindjus-MA.

Polícia Civil decide entrar em greve

19h12 – A Polícia Civil do Maranhão acaba de decidir por nova greve da categoria em todo o estado.

A deliberação ocorreu após assembleia geral, convocada pelo Sindicado da Polícia Civil do Maranhão (Sinpol-MA) e realizada no auditório do Sindicato dos Bancários. A informação foi confirmada pelo presidente do Sinpol, Heleudo Moreira.

Segundo a entidade, o Governo do Estado não apresentou nenhuma proposta de reajuste mais de um mês depois de a classe encerrar, no dia 10 de agosto, movimento paredista por melhorias salariais e de trabalho.

Na ocasião, o Executivo afirmou que só retomaria o diálogo se a greve fosse encerrada.

A maioria dos policiais votou, na ocasião, por suspender a paralisação, mas mantendo “estado de greve”, e ameaçando retomar o movimento se o governo não cumprisse sua parte do acordo (reveja).

Como não houve mais negociações, decidiu-se pelo retorno da greve, por tempo indeterminado.

Policiais cedem a pressão e encerram greve no Maranhão

Os policiais civis do Maranhão não suportaram a pressão do Governo do Estado e decidiram encerrar a greve, que já durava uma semana, sem nenhum ganho real para a categoria.

A suspensão do movimento deu-se depois de o Executivo afirmar que só retomaria negociações com o fim do movimento paredista.

A decisão foi tomada após assembleia realizada na noite de hoje (10).

A maioria votou por suspender a paralisação, mas manter “estado de greve”, ameaçando retomar o movimento se o governo não cumprir sua parte do acordo.

Os policiais civis querem recomposição salarial  – reclamam de privilégios a delegados – e mais investimentos nas áreas de tecnologia e inteligência.

Policiais denunciam armação para tentar acabar greve

Policiais Civis estão revoltados com a postura do Sinpol em marcar Assembléia para a manhã deste sábado – o reunião acabou remarcada para a parte da tarde, às 16h.

Segundo a categoria, seria uma jogada para impedir a participação dos policiais do interior na Assembléia e o consequente prosseguimento da greve, uma vez que o governador já declarou que não negocia mais.O que se comenta é que o presidente do Sinpol, Heleudo Moreira, tem interesse em apoio do Governo para sua candidatura a prefeito de Palmeirândia em 2016.

A categoria, porém, afirma que em caso de boicote, irá continuar com a greve e pedir a destituição da diretoria via judicial.

Outro lado

Em contato com o Blog do Gilberto Léda a direção do sindicato explicou que a assembleia deste sábado “foi somente para informar aos colegas sobre as negociações de ontem, que acabaram depois das 21h”

“Como todos estavam muito cansados colocamos para hoje de manhã”, diz o Sinpol

Ainda de acordo com os representantes da categoria, uma nova assembleia deliberativa foi adiada para segunda-feira (10) justamente para que fosse possível a chegada e participação de policiais do interior.

Greve da Polícia Civil: quem fala a verdade?

subsidioOs policiais civis em greve desde a última segunda-feira (3) resolveram reagir e travam, desde ontem (7) uma guerra de informações com o Governo do Estado sobre a questão salarial da categoria.

O Executivo anunciou que paga adicional de insalubridade e outros direitos, mas foi desmentido (reveja).

Agora, os grevistas contestam informação sobre o valor da remuneração inicial divulgado oficialmente.

governoO governo Flávio Dino (PCdoB) diz que paga R$ 4.900,90 iniciais aos policiais civis.

O Diário Oficial do Estado, no entanto, mostra outra coisa.

Segundo o documento, investigadores, escrivães e peritos criminais auxiliares recebem, desde maio, não o valor informado pelo Governo, mas R$ 3.990,41. Quase R$ 1 mil a menos.

Quem fala a verdade?

Cadê o adicional de insalubriade da Polícia Civil?

insalubridadeUm investigador da Polícia Civil do Maranhão encaminhou ao Blog do Gilberto Léda, ontem (7), cópia do seu contracheque para provar que o Governo do Estado mentiu ao dizer que paga adicional de insalubridade à categoria.

De acordo com o documento (veja imagem acima), não há qualquer referência ao adicional. “Nunca pagaram a insalubridade”, denunciou.

Curioso que, em nota oficial, o governo Flávio Dino (PCdoB) diz que esses e outros direitos “eram negados à categoria pelos governos anteriores”.

Reajuse de 30%?

Outro ponto controverso da versão oficial sobre as vantagens concedidas aos grevistas no início do ano diz respeito ao percentual de reajuste.

A categoria fala em apenas 5% – e por isso, também, está parada. O governo, em percentuais que vão de 28% e 30%.

“Uma falácia”, reagiu outro policial.

Ele explica que esse percentual maior citado pelo Executivo foi concedido ainda em 2014, e apenas por meio de decisão judicial. “Foi paga em outubro e, no entanto, ainda ficou longe do esperado”, afirmou.

Segundo ele, para chegar à conta dos 30%, os comunistas somaram o aumento decorrente da ação judicial ao subsídio e aplicaram mais 5%.

Flávio Dino diz que só negocia com policiais no ano que vem

dinoO governador Flávio Dino (PCdoB) acaba de anunciar por meio de suas contas nas redes sociais que não pretende mais negociar com os policiais civis em greve qualquer nova proposta de reajuste para a categoria.

Segundo o comunista, o Governo do Estado já concedeu em 2015 “o maior aumento de remuneração do Brasil” aos policiais e, portanto, não há mais o que se discutir.

“Concedemos aos policiais o maior aumento de remuneração do Brasil neste ano. Os policiais civis tiveram reajustes de 20% a 38%”, escreveu.

Para Dino, qualquer nova conversa sobre reajuste, só em 2016 – ou ele “quebraria” o Estado.

“Já fizemos o máximo possível neste ano. Não posso e não vou ‘quebrar’ o Estado. Vamos fazer novas negociações no próximo ano”, completou.

A Polícia Civil está em greve desde o dia 3 de agosto. Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% neste ano e nenhuma proposta para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Flávio Dino é pressionado por policiais civis em evento no Piauí

dinoA greve da Polícia Civil do Maranhão rompeu as divisas do estado nesta quinta-feira (6).

Por volta do meio-dia, um grupo de grevistas lotados em Timon deslocou-se para a vizinha cidade de Teresina para fazer um protesto por melhorias salariais.

Mas eles não erraram de endereço.

Na capital do Piauí estava o governador Flávio Dino (PCdoB), que foi proferir palestra na abertura do 5º Congresso de Ciência Política e Direito Eleitoral do Piauí, na sede da OAB-PI.

Os manifestantes instalaram-se em frente ao prédio e aguardaram o fim do pronunciamento do comunista.

dino2Dois deles ainda conseguiram abordar Dino nos corredores da sede da Ordem. E cobraram reajuste.

O governador argumentou que o Executivo não recebeu uma tabela  com proposta salarial dos policiais civis antes de conceder aumento para as categorias integrantes do sistema de segurança e que, por isso, eles tiveram reajuste menor.

Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

A JATO… TJ declarou ilegal greve da Polícia Civil antes do início do movimento, diz governo

greve greve2No mesmo dia em que policiais civis do Maranhão iniciaram a greve geral da categoria, o Governo do Estado divulgou informação de que o Tribunal de Justiça decidiu, ainda no ano passado, pela ilegalidade de qualquer movimento paredista da Polícia Civil.

Segundo nota oficial do Executivo, também está mantida multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol) em caso de descumprimento da ordem judicial.

O governo garante que executará a multa e anunciou nova ação para manutenção dos serviços de segurança pública, já protocolada nesta segunda-feira (3).

A ação pela ilegalidade do movimento paredista foi ajuizada ainda em 2014 quando os policiais anunciaram uma paralisação.

O Sinpol recorreu dessa decisão inicial, antes de anunciar a greve deste ano, mas ela acabou sendo mantida.

Em greve desde as 8h de hoje, investigadores, comissários e escrivães reclamam maior reajuste salarial. Eles tiveram 5% e nenhuma proposta salarial para os próximos anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Durante o movimento paredista a classe garante o funcionamento de 30% do efetivo nas delegacias e regionais.

wellingonApoio

Os policiais receberam, também nesta segunda, o apoio do deputado estadual Wellington do Curso (PPS). Ele visitou o Sinpol e ouviu as reivindicações da categoria.

“Independentemente de questões políticas, enquanto parlamentar, estou em defesa dos policiais, dos cidadãos maranhenses, da segurança pública, dos direitos humanos e das minorias. Como membro da Comissão de Segurança da Assembleia, coloco-me à disposição dos demais membros para que juntos possamos mediar a situação e conseguir chegar ao acordo esperado”, afirmou.

Polícia Civil inicia greve no Maranhão

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol) inicia hoje (3), a partir das 8h, greve geral por tempo indeterminado.

A mobilização começará com concentração no Plantão Central do Parque do do Bom Menino, no Centro. Além da capital, todas as regionais do estado devem aderir ao movimento.

Investigadores, comissários e escrivães tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Durante o movimento paredista só estarão funcionando 30% do efetivo nas delegacias e regionais conforme determina a Lei.