Catorários aprovados em concurso devem apresentar exames médicos até quarta-feira

Os aprovados no concurso de notários promovido pelo Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão devem apresentar, até a próxima quarta-feira (17), os exames médicos solicitados por meio de edital nº 22/2013.

A informação é do TJ, e foi ao ar no site da instituição praticamente uma hora depois de este blog divulgar mais uma decisão do presidente, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, em favor da tabeliã Alice Emiliana Ribeiro Brito (reveja).

Segundo a publicação, a entrega da documentação deve ser feita na Divisão Médica do Tribunal, que funciona no prédio anexo à sede do TJMA (Praça Dom Pedro II, s/n, Centro), no horário das 8h às 18h. O prazo para apresentação dos exames começou a contar do dia 28 de junho – data da publicação do edital.

Outorga

Depois dessa etapa, serão expedidos, ainda em julho, os atos de outorga das delegações escolhidas durante audiência pública realizada em 21 de junho. O evento foi coordenado pelo corregedor-geral da Justiça e presidente da comissão de concurso, desembargador Cleones Cunha.

No ato da escolha das serventias – das quais 65 são novas – os classificados assinaram lista de presença e termos de opção e desistência perante o diretor do Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul (Ieses), Gilson Meireles, responsável pelo concurso.

Iniciado em 2011, o certame teve a participação de mais de 2 mil candidatos na primeira etapa. Na segunda fase, concorreram 809 participantes.

NOVELA DOS CARTÓRIOS! TJ readmite tabeliã no começo da “fila”

guerreiroO presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, tomou a terceira decisão diferente envolvendo o mesmo caso e readmitiu, no dia 9 de julho, a participação da tabeliã Alice Emiliana Ribeiro Brito como uma das primeiras da “fila” para a escolha dos cartórios.

Ela tenta desde o início do concurso participar na condição de “removente”, mesmo não contando com os dois anos de prática na área como exigido pela legislação federal, na data da primeira publicação do edital.

Na decisão da semana passada, Guereiro Júnior deferiu medida cautelar da tabeliã reformando decisão anterior dele próprio, em agravo regimental, que a proibia de participar do certame.

Alegou Alice que o agravo “não seria o meio processual adequado para sustar a decisão concedida na medida cautelar anteriormente interposta”.

“Como o agravo regimental não era o meio idôneo para modificar a decisão que deferiu efeito suspensivo a os recursos, tal instrumento não deveria ter sido objeto de análise pela Presidência deste Tribunal, razão pela qual a decisão nele proferida não deve ser mantida. Ademais, vale ressaltar que continuam presentes os requisitos autorizadores da concessão do efeito suspensivo aos apelos extremos”, decidiu.

Difícil de entender? Explica-se.

No início do mês de abril, o desembargador havia concedido a Alice Emiliana, liminarmente, o direito de permanecer no concurso de remoção de cartórios mesmo sem possuir os 2 anos exigidos no edital nº 001/2011 e na resolução 81 do CNJ (reveja).

No dia 18 do mesmo mês, antes da sessão do Pleno, presidida por Guerreiro Jr., alguns candidatos pediram a inclusão na pauta de um agravo regimental que pedia justamente a cassação da liminar. O que não foi concedido.

Ao final da sessão, um dos candidatos pediu a palavra. Sem imaginar do que se tratava, o presidente do TJ concedeu. O candidato, então, questionou publicamente os motivos da não inclusão do agravo na pauta. Surpreso, Guerreiro Júnior disse que caberia a ele uma decisão monocrática e encerrou a sessão. Ainda houve tempo para alguma discussão sobre a liminar entre os desembargadores presentes.

Após o episódio, registrado pela manhã, o desembargador resolveu reconsiderar sua posição anterior, em decisão proferida à tarde.

“Diante do exposto, reconsidero a decisão de fls. 116/120, para indeferir a Medida Cautelar n.º 10.960/2013 e, consequentemente, cassar o efeito suspensivo anteriormente concedido aos Recursos Especial n.º 35.508/2012 e Extraordinário n.º 35.509/2012″, despachou em abril (relembre).

Mas agora ele voltou atrás pela segunda vez, e cassou – também pela segunda vez – uma decisão de sua própria lavra. Para desespero dos aprovados no concurso.

Essa novela ainda vai render. Pode apostar…

Confusão

A “guerra de liminares” que tem marcado o concurso de cartórios do Tribunal de Justiça produziu uma situação confusa.

A primeira audiência ocorreu no dia 22 de abril. Após as escolhas das serventias, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) validou apenas as opções dos seis melhores colocados, que já tomaram posse dos cartórios.

Em nova audiência, realizada a mando do CNJ no dia 21 de junho, os candidatos a partir do sétimo escolheram suas serventias e estão em fase de apresentação de exames médicos.

E são esses que teme que haja alguma reviravolta no caso, já que a mais recente decisão do presidente do TJ não faz qualquer menção à realização das audiências.

TJ retira de pauta projeto que regulamentaria auxílio moradia a magistrados

diarioO Tribunal de Justiça do Maranhão pediu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), na quarta-feira da semana passada (3), que seja retirado de pauta o projeto de lei que regulamentaria o pagamento de auxílio moradia aos magistrados maranhenses.

A informação foi dada com exclusividade ontem (8) pela manhã no blog do Jorge Aragão e confirmada mais tarde com a publicação, no Diário da Assembleia, de ofício encaminhado pela vice-presidente do TJ, Maria dos Remédios Buna, solicitando a devolução da matéria.

Ao que tudo indica, a decisão foi tomada pela cúpula do TJ após a pressão das ruas, com manifestações constantes há quase um mês, em todo o país. O texto do documento encaminhado à AL, no entanto, cita a necessidade de adequações propostas pelo CNJ (veja acima).

Atualmente, o auxílio moradia já existe (veja aqui), mas foi editado por resolução do próprio TJ. Na justificativa inicial ao projeto encaminhado em maio, o presidente do TJ, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, argumentava que a resolução é vaga sobre o não recebimento do benefício pelos juízes das comarcas onde há residência oficial do Judiciário, “sem fixar outros requisitos ou limites já consagrados na jurisprudência e em diplomas assemelhados”.

Agora é esperar para ver se o projeto, depois de devolvido ao Judiciário, ainda volta para o Legislativo.

IMAGINA NA COPA: Sindjus quer que servidores do TJ sejam liberados em jogos da seleção

O  Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão (Sindjus-MA), informou por meio de nota que protocolou ontem (19) requerimento solicitando que o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, dispense os servidores do trabalho  nos horários de jogo da seleção brasileira durante a Copa das Confederações.

O sindicato cita o exemplo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para embasar o pedido.

De acordo com a direção da entidade, a solicitação foi feito após os sindicalizados de várias comarcas, “em especial os companheiros de Bacabal, Zé Doca e Santa Inês”, solicitarem a liberação. No requerimento, o Sindjus pede que as liberações sejam feitas a partir das 15h em dias de jogo da seleção.

Se na Copa das Confederações já é assim. Imagina na Copa…

Expediente

No caso de hoje (19), nem precisaria o Sindjus pedir. Como os protestos por melhorias nas condições de mobilidade urbana da capital devem sair da Deodoro rumo à Praça Dom Pedro II, sede da Prefeitura, do Governo do Estado e do TJ, Guerreiro Júnior suspendeu o expediente durante todo o dia no Palácio Clovis Bevilácqua.

Nem a sessão do Pleno, que ocorreria nesta quarta, aconteceu. O prédio está fechado desde cedo.

Detalhe: o expediente no Judiciário vai até as 18h. A manifestação começa às 17h40 no Centro e deve chegar à frente do TJ muito depois do que seria o fim do expediente.

CNJ na cola de desembargador maranhense

megbelEleito desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão no início de março, Megbel Abdala ainda deve ter que se explicar sobre alguns procedimentos adotados por ele durante sua passagem pela 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís.

Em meados de maio, membros do Conselho Nacional de Justiça  (CNJ) passaram por lá, colhendo informações sobre processos despachados pelo agora desembargador.

Fontes do blog garantem que o foco das buscas eram decisões que determinavam o bloqueio de altas somas em dinheiro. Por motivo parecido, o mesmo CNJ condenou pela terceira vez o juiz Abrahão Lincoln Sauáia à aposentadoria compulsória (reveja).

Megbel tem 64 anos e foi eleito  por unanimidade após 26 anos de exercício do cargo na magistratura de 1º grau.

CNJ autoriza reembolso de auxílio-alimentação de juízes retroativo a 2006

Liminar de Bruno Dantas caiu no plenário

Liminar de Bruno Dantas caiu no plenário

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou hoje (11), por 8 votos a 5, o reembolso a juízes brasileiros de oito estados como compensação por gastos com alimentação entre os anos de 2006 e 2011.

O pagamento estava suspenso desde o dia 3 de junho, em virtude de liminar concedida pelo conselheiro Bruno Dantas, que bloqueou cerca de R$ 100 milhões que seriam usados para isso.  Serão favorecidos com a medida magistrados dos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Roraima, Sergipe, Espírito Santo, Maranhão e Pará.

Inicialmente, os juízes queriam pagamento retroativo a 2004 – ano em que perderam o direito de receber o penduricalho – mas o CNJ concedeu apenas a partir de 2006 porque esse tipo de benefício prescreve em 5 anos e voltou a ser autorizado, por resolução do próprio Conselho, em 2011.

Facções criminosas usam presos do semiaberto para corromper presídios, diz desembargador

frozO desembargador maranhense José de Ribamar Fróz Sobrinho, do Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão revelou em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) como a atuação de facções criminosas interfere no funcionamento do sistema carcerário e dificulta a aplicação de penas do regime semiaberto.

Para o magistrado, são justamente os condenados em  regime semiaberto os mais visados pelos grupos criminosos para garantir aos do regime fechado facilidades.

“Não adianta lotar o presídio de condenados a semiaberto, ele será usado pelos criminosos. O preso do semiaberto é quem coloca droga para dentro do presídio, quem entra com celular, quem leva dinheiro, quem faz tarefas fora. Todos os presídios que visitei no Brasil têm essa hipótese dos presos misturados. No Maranhão se mistura por causa das facções. Elas não aceitam que determinado preso fique em determinada unidade. Fazemos isso até pra garantir a sobrevivência dos presos sob determinado regime”, afirmou Fróz.

A audiência pública discutiu o Recurso Extraordinário (RE) 641320, de relatoria do ministro Gilmar Mendes. O processo trata da possibilidade de se cumprir pena de prisão domiciliar caso não exista vaga em regime semiaberto.

O magistrado defendeu um projeto de alteração da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) que comporta a possibilidade de adiamento do cumprimento da pena até o surgimento de vagas. Segundo o projeto, na inexistência de vaga adequada, haveria a possiblidade de o juiz responsável pela execução suspender a pena, suspendendo também o prazo prescricional. “Nós só vamos permitir a entrada quando houver vaga, e seremos radicais nesse sentido”, diz.

(Com informações do STF)

ATENÇÃO! TJMA convoca aprovados nos concursos 2009 e 2011

guerreiroO Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) está convocando mais 48 aprovados nos concursos promovidos em 2011 (Edital nº 002/2011) e 2009 (Edital nº 001/2009), de acordo com decisão do presidente da Corte, desembargador Antonio Guerreiro Júnior (foto).

Do concurso 2011 estão sendo chamados 14 analistas judiciários (Direito), 11 técnicos judiciários (administrativos, contabilidade e informática), 19 auxiliares (apoio administrativo) e dois comissários de Justiça da Infância e Juventude. Do concurso de 2009 são convocados dois oficiais de justiça.

Com a nova convocação, o Judiciário chega a 950 servidores integrados a seu quadro funcional durante a gestão do presidente Guerreiro Júnior. Este ano, já foram chamados 285. Em 2012, foram 617 convocações relativas aos editais 01/2009 e 002/2011, informa a Comissão de Concurso do TJMA.

“Vamos continuar investindo em mão de obra qualificada para suprir a demanda sempre crescente nas comarcas do Estado. Quem ganha com isso é sobretudo a comunidade”, justifica o presidente.

PRAZO – Os convocados devem apresentar no prazo de 20 dias – após a publicação do edital de convocação no Diário Eletrônico da Justiça (DJE) – os exames médicos para avaliação de aptidão física e mental.

Após o prazo de convocação, os aprovados serão nomeados nos termos do artigo 37 da Resolução 13/2008. Eles devem comparecer à Secretaria da Comissão de Concursos até 30 dias após a publicação da nomeação no DJE, para a entrega dos documentos citados nos itens 8.3 e 8.4 dos editais dos concursos, disponíveis na seção “concurso”, no Portal do Judiciário (www.tjma.jus.br).

Audiência Pública – Os candidatos convocados por polo (onde há mais de uma comarca disponível) participarão de audiência pública, dia 11 deste mês, às 9h30, para a escolha da comarca de lotação. O ato ocorrerá na Divisão de Seleção e Movimentação do TJMA (Anexo VII, Rua do Egito, Centro).

O candidato que não concordar com a nomeação terá o prazo de cinco dias corridos, a contar da publicação do Edital no DJE, para se manifestar por escrito. O documento, nesse caso em particular, deverá conter assinatura reconhecida em cartório e ser enviado por protocolo administrativo para [email protected] ou para a Divisão de Seleção e Movimentação.

Os editais de convocação estão publicados no Diário Eletrônico da Justiça (03.06.13) e no Portal do Judiciário.

CCJ da Assembleia aprova auxílio-moradia do Judiciário

auxilioA Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa deu hoje (5) parecer favorável ao projeto de lei que regulamenta o pagamento de auxílio moradia a magistrados maranhenses. O penduricalho já existe (veja aqui), mas editado por resolução do próprio TJ.

O relator da matéria, deputado Tatá Milhomem (PSD), apresentou voto pela aprovação do texto original, encaminhado por mensagem pelo presidente do TJ, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, e foi acompanhado pela maioria.

Durante a reunião da Comissão, o deputado Manoel Ribeiro (PTB) ainda teve derrubada uma emenda para a concessão do benefício também aos magistrados aposentados. O mesmo ocorreu com uma emenda do deputado Bira do Pindare (PT) para a concessão do auxílio apenas a quem trabalhasse nas comarcas onde não haja residência oficial do Judiciário.

A proposta, agora, segue para discussão e votação em plenário.

CNJ dá 30 dias para TJ realizar nova audiência para escolha de cartórios

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, em sessão realizada na terça-feira da semana passada (28), que o Tribunal de Justiça do Maranhão realize em 30 dias nova audiência para a escolha de serventias pelos aprovados no último concurso de cartórios do órgão.

guilhermeA escolha já havia sido feita no dia 22 de abril, mas foi suspensa por liminar do conselheiro José Guilherme Vasi Werner (foto), no dia 24 do mesmo mês – depois confirmada pelo plenário do CNJ, no dia 30. Apesar disso, o CNJ validou as escolhas de serventias feitas pelos seis candidatos mais bem classificados no concurso para ingresso, assim como a do único candidato aprovado à remoção, Paulo de Tarso Guedes Carvalho.

“De acordo com o conselheiro Vasi Werner, embora a convocação da sessão tivesse gerado dúvidas entre os candidatos, os concursandos aprovados entre os seis primeiros colocados mereceram ter seus direitos observados pelo CNJ, pois compareceram à audiência e elegeram as serventias conforme previsto no edital do concurso, segundo a colocação obtida”, diz nota no site do Conselho.

Relembre o caso

No dia 19 de abril, uma sexta-feira, o presidente do TJ, desembargador Antônio Guerreiro Júnior, concedeu medida cautelar à tabeliã Alice Emiliana Ribeiro Brito, representando a Associação de Notários e Registradores do Maranhão (Anoreg), e suspendeu a audiência pública que aconteceria no dia 22.

Os candidatos que pediram ao CNJ a realização de nova audiência afirmam que essa decisão foi amplamente divulgada no site do TJ e publicada no Diário de Justiça suplementar. Mas no domingo seguinte (21), à noite, o desembargador Bayma Araújo suspendeu a decisão de Guerreiro e determinou a realização da audiência de escolha na data inicialmente prevista, dia 22 de abril, às 9h.

“Asseveram [os candidatos]  que a audiência foi realizada sem nenhuma publicidade, até porque não havia tempo hábil para tanto, e que dos 351 aprovados, 197 não compareceram ao ato”, relatou José Guilherme Werner ao analisar o caso.

Segundo ele, a decisão preserva o princípio da segurança jurídica para os candidatos ue se sentiram prejudicados pela guerra de liminares às vésperas da audiência. “Fiando-se no atuar da administração, alguns dos aprovados já pediram exoneração de seus cargos e aguardam a decisão sobre o concurso, que já se arrasta por mais de dois anos”, disse Vasi Werner.

A principal queixa dos que recorreram ao CNJ é que 197 dos 351 candidatos aprovados não compareceram à sessão na data marcada. Alegaram eles que isso se deveu ao fato de que a decisão de Guerreiro Júnior foi mais divulgada que a cassação da liminar, proferida no domingo à noite.

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