São de Igarapé Grande e de Lajeado Novo os prefeitos do PCdoB que decidiram não votar no candidato do partido deles a governador do Estado, o presidente da Embratur, Flávio Dino.

Bruno do Breado

Bruno Costa Galvão, o Bruno do Breado, e seu pai, Edvaldo Lopes Galvão, o Breado, de Igarapé Grande, já deixaram o PCdoB. Edson dos Santos, o Dr. Edson, de Lajeado Novo, deve oficializar a saída nos próximos dias.

Eles preferiram pular do barco comandado pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB).

No caso do prefeito de Lajeado Novo, este blog já havia registrado dois momentos em que ele saiu da cidade para receber o pré-candidato do PMDB, Luis Fernando Silva, em eventos pela Região Tocantina (aqui e aqui). Na foto que ilustra este post, um desse momentos, em Amarante do Maranhão, em maio deste ano.

Enquanto comemora a filiação de deputados aos seus quadros – foram dois em setembro -, o PCdoB, do presidente da Embratur, Flávio Dino, vai amargando derrotas no interior do estado.

Preparam-se para deixar o barco comunista pelo menos dois prefeitos da base dinista.

E eles não eram meramente apoiadores da empreitada. Estão filiados ao PCdoB.

Detalhes – como o partido para onde migrarão – estão sendo acertados antes do anúncio oficial.

É aguardar e conferir…

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PMDB pressiona aliados a formar chapa para a disputa pela AL em 2014

A direção estadual do Partido Progressista (PP) oficializou às 17h de ontem (30) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a desfiliação do deputado estadual Hélio Soares.

Segundo apurou o blog, o ato foi uma antecipação à decisão do parlamentar, que tem mantido conversas com o PSL, o PSDC e o PRTB – ele chegou a conversar com o vice-governador do Estado, Washington Oliveira, sobre um possível ingresso no PT, mas não passou de ensaio. Hélio deveria anunciar até amanhã (2) o seu pedido de desfiliação.

Os dirigentes Ribamar Soares e Daniel Bandeira, no entanto, se anteciparam, e já liberaram o deputado para buscar outra legenda, levando ao TRE um ofício do secretário-geral da legenda, Hamilton Miranda.

A Comissão Executiva Estadual do PMDB decidiu ontem (30), por unanimidade, aprovar a edição de uma resolução partidária que promete mexer o tabuleiro político maranhense: o partido decidiu que na eleição para deputados federais em 2014 só oficializará coligação com quem esteja coligados, também, na chapa para as eleições de deputados estaduais. O objetivo da medida é garantir que o PMDB não seja isolado na costura do palanque de aliados no ano que vem.

Segundo Remi Ribeiro, vice-presidente da Comissão Executiva Estadual, a decisão foi unânime e é irrevogável. O partido já começou a comunicar os filiados do teor da resolução.

“Essa é uma resolução da Comissão Executiva Estadual que já foi aprovada e será comunicada aos filiados. Essa era uma questão que precisava ser definida. Foi uma decisão tomada e que precisa ser levada até a ponta”, destacou.

Ainda de acordo com o líder, a intenção do PMDB é evitar desavenças no ano eleitoral. “Como essa questão é para o ano que vem, o que estamos fazendo agora é dar um aviso aos navegantes”, destacou.

A decisão peemedebista foi tomadas depois de duas semanas de intensas articulações de bastidores. O Diretório Estadual percebeu um movimento de esvaziamento da legenda – alguns deputados tentaram deixar o partido e foram impedidos por força de decisão nacional – e voltou a agir pela segunda vez só em setembro, dando sinais de que não tolerará que aliados formem alianças que enfraqueçam o PMDB.

Além do princípio de debandada, o partido percebeu que muitas das siglas que compõem o bloco governista no estado estão se organizando de forma a evitar coligação com os peemdebista. Na lógica dos governistas, esse “casamento” favoreceria apenas aos deputados do PMDB, que já entram na disputa com densidade eleitoral elevada e têm mais chances de garantir a reeleição.

Com a medida, a sigla pressiona aliados a formar coligação também na disputa para deputado estadual, mas corre o risco de acabar saindo com menos apoio do que poderia.

É aguardar e conferir…

Uma simples conversa de bastidores entre o deputado estadual Hélio Soares (PP) e o vice-governador do Estado, Washington Oliveira (PT), foi o suficiente para abalar as estruturas petistas neste fim de semana.

De saída do PP depois que Wadir Maranhão, presidente do partido no estado, decidiu debandar para a oposição – para onde já foi e de onde já saiu outras tantas vezes -, Soares andou sondando os camaradas do PT para saber se encontraria abrigo por lá.

Washington garantiu que da parte dele não haveria problemas. Mas alertou que ele deveria conversar também com as demais lideranças da legenda.

Foi o suficiente para os radicais do PT sugerirem, num grupo de discussão da sigla, que a intenção de Washington seria entregar o partido a Hélio Soares.

A troco de quê, mesmo?

Calma, pessoal. Hélio Soares, como todo bom jogador, está apenas estudando os cenários. O mais provável é que ele se filie mesmo ao PSL ou ao PRP, destino mais usual da turma que anda fugindo do famigerado “chapão” governista.