Homens derrubam muro com caçamba para fuga em Pedrinhas

muroDetentos fugiram agora à noite do Centro de Detenção Provisória (CDP), em Pedrinhas, depois de uma ousada ação criminosa.

Bandidos derrubaram parte de um muro da unidade com uma caçamba – tomada de assalto na Cidade Operária, segundo as primeiras informações – e possibilitaram uma fuga em massa.

whatsA Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) confirma, por enquanto, apenas cinco fugitivos. Os demais teriam sido contidos.

Relatos de policiais que participaram da ação, no entanto, dão conta da fuga de “uns oito” – em áudio gravado e transmitido via Whatsapp, outro citas mais de 30. Outros quatro teriam sido alvejados por balas e não conseguiram fugir.

Ainda de acordo com policiais que participaram da contenção da fuga, na caçamba que derrubou o muro havia várias armas. Quem conseguia chegar até ela, armava-se e disparava contra os policiais.

“Foi coisa de cinema”, relatou um dos homens da PM.

Três são baleados em novo motim em Pedrinhas

Presos pagavam por saídas de Pedrinhas

10h19 – Menos de 24 horas depois de um motim sem maiores repercussões no Presídio São Luís (reveja), uma nova rebelião, hoje (4), na Penitenciária de Pedrinhas – onde, em tese, estão os presos de melhor comportamento -, culminou com quatro pessoas feridas a bala.

Foram atingidos um monitor e três detentos. Os nomes ainda não foram revelados.

Não houve mortes e todos foram socorridos.

Nota

Veja abaixo, nota da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) sobre o caso.

A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que na manhã desta quinta-feira (4), foi registrado um princípio de tumulto na Penitenciária de Pedrinhas em que um monitor de uma empresa terceirizada da unidade e três detentos ficaram feridos; todos imediatamente socorridos.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão e o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (GEOP) já estão no local. O Grupamento Tático Aéreo (GTA) também foi acionado.

Sejap abre sindicância para apurar uso de celular de diretor por detento em Pedrinhas

A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) emitiu nota, há pouco, para informar que abriu sindicância para apurar as circunstâncias em que um detento usou um telefone de um diretor de Pedrinhas para fazer uma ligação.

O caso foi revelado mais cedo pelo blog. Na nota. A Sejap acrescenta que o diretor envolvido no caso, Salomão Mota, já foi ouvido e afirmou que o detento solicitou um telefonema para a mãe dele, que estaria hospitalizada em estado grave.

“O diretor do Presídio declarou ter feito o primeiro contato e, em seguida, passado o celular para o detento. Salomão Mota disse ter agido com base na Lei de Execuções Penais (LEP), que garante ao preso o direito a manter contato externo em casos como esse. A ligação não foi feita por telefone convencional porque os telefones fixos do Complexo estão sem funcionar”, diz o comunicado oficial.

Estoura rebelião em Pedrinhas

pedrinhas17h08 – Mais um motim foi registrado há pouco na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Neste momento, homens da Força Nacional de Segurança e do Batalhão de Choque estão em negociação com os amotinados.

Nota

A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que foi contido o princípio de motim de presos do Bloco D da CCPJ de Pedrinhas, em São Luís, nesta sexta-feira (23).

Neste momento o clima é de tranquilidade na unidade.

“Você vai colocar recurso numa escola ou melhorar a vida de criminosos?”, diz Roseana sobre crise carcerária

roseanaA governadora Roseana Sarney (PMDB) voltou a tratar hoje (24), durante o lançamento da duplicação da MA-204, na Região Metropolitana de São Luís, da crise que se abateu sobre o sistema penitenciário do estado no ano passado e quase culmina com uma intervenção no Maranhão.

Segundo ela, foi uma “opção” do Executivo investir primeiro em escolas, estradas e hospitais e deixar para “melhorar a vida daqueles que estão lá, que são assassinos” depois.

“Você vai colocar o recurso numa escola, num hospital, ou, então, numa estrada? Ou você vai colocar o recurso para melhorar a vida daqueles que estão lá, que são assassinos, criminosos, traficantes, que degeneram as nossas família?”, questionou.

Roseana completou que, após conseguir mais recursos, tratou de investir no sistema carcerário.

“Era uma opção. Agora que nós conseguimos mais recursos nós estamos colocando lá. Nós estamos construindo novas penitenciárias para melhorar a vida deles”, disse.

Ligação entre detendo e sindicato pode ser investigada na AL

Um grupo de deputados tem avaliado a possibilidade de propor a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para investigar até que ponto vão as ligações entre o detento José Jardersom Sá Matias – e a facção a que ele pertence – com membros dos Sindicato dos Agentes Penitenciários do Maranhão (Sindspem).

Na semana passada, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) abriu ocorrência após identificar que o preso mantinha contatos com a diretora do Sindspem, Liana Furtado, e o ex-diretor de Pedrinhas Raimundo Fonseca (reveja).

Há suspeitas de uma articulação política para promover terror na penitenciária. “Uma pessoa que trabalhava no Presídio São Luís ouviu conversas de um agente penitenciário dando orientações de como os presos deveriam se comportar para criar terrorismos no sistema penitenciario”, contou o secretário Sebastião Uchôa, após a descoberta.

Entre os deputados já ouvidos pelo blog, o sentimento é de que, no mínimo, o caso precisa ser melhor esclarecido, já que há suspeitas de politização das ações criminosas que se propagaram pelo sistema penitenciário, na capital, nos primeiros dias do ano. Como se sabe, o tal sindicato é controlado por simpatizantes da oposição comunista no estado.

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Ligação de preso a membro do Sindspem revela caráter político de rebeliões

Governo “estranha” carta de juízes sobre crise carcerária

comiteEm nota emitida no início da noite de hoje (31), o Governo do Estado disse haver estranhado a postura dos juízes Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paula, Auxiliar da 1.ª Vara de Execuções Penais, e José dos Santos Costa, titular da 2.ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, que protocolaram nesta sexta documento por meio do qual apontam o que consideram ineficácia das medidas anunciadas pelo Comitê da Crise Carcerária para conter a violência, mortes e fugas no sistema prisional de São Luís.

 No comunicado, o Executivo reitera que o Poder Judiciário, “que representa os magistrados de todo o estado”, tem participado de forma ativa do Comitê.

“O Governo do Maranhão considera estranha a manifestação dos juízes que assinam a carta, já que o Poder Judiciário, que representa os magistrados de todo o estado, tem atuado de forma participativa e acompanha de perto todas as medidas que  vem sendo implementadas pelo Comitê de Gestão Integrada”, diz a nota, que completa:

“As ações do Comitê – que conta com instituições, além do próprio Tribunal de Justiça do Maranhão, como o Ministério Público do Estado, Ministério Público Federal, Depen/Ministério da Justiça, Defensoria Pública do Estado, Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal – têm por base a transparência e o cumprimento de prazos legais para garantir a preservação dos direitos humanos e a segurança dentro e fora dos presídios. Todos têm atuado com extremo empenho na resolução da crise no setor penitenciário”.

Cézar Bombeiro e o PCdoB

Líder do Sindspem tem forte ligação com oposição maranhense

Líder do Sindspem tem forte ligação com o comunismo maranhense

A turma ligada ao comunismo no Maranhão usou uma justificativa pouco inteligente para tentar descolar o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdB), do líder sindical Cézar Bombeiro (PT) no caso da revelação de que um interno do Complexo Penitenciário de Pedrinhas trocava telefonemas constantemente com uma diretora do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Maranhão (Sindspem) e, possivelmente, articulava ações criminosas dentro do presídio para desgastar o titular da Sejap, Sebastião Uchôa (reveja).

Para os comunistas, Bombeiro não pode ser vinculado ao seu pré-candidato a governador porque é do PT, “um partido da base do governo”, argumentam.

O problema do discursos dos aliados de Dino é que só quem não acompanha o dia-a-dia da política local poderia cair nessa.

É fato: Cézar Bombeiro é petista. Assim como Augusto Lobato, Márcio Jardim, Eri Castro, Ivaldo Coqueiro e como foram Domingos Dutra e Bira do Pindaré.

Então, pergunta-se: algum desses aí, em algum momento, foi da base do governo?

Claro que não.

Portanto, está claro que Cézar Bombeito é petista, sim. Mas é, antes de tudo, um aliado dos comunistas no Maranhão. E querer desvincular suas ações políticas das ações do PCdoB será um exercício bem difícil…

Igor Lago cita omissão de advogados sobre casos de violência em SP

Igor-LagoO médico Igor Lago (PPS) fez hoje (29) uma pertinente observação sobre os desdobramentos políticos da crise carcerária no Maranhão.

Em postagem em sua página pessoal no Facebook, ele lembrou que, até agora, o tal Coletivo de Advogados [Paulistas] em Direitos Humanos (CADHu) – o mesmo que protocolou pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) – ainda não deu um pio sobre a violência em São Paulo, estado de origem da maioria deles.

“Em São Paulo, só nestes primeiros 29 dias do ano, já foram incendiados 58 ônibus. O Coletivo de Advogados de Direitos Humanos (CADHu), criado em 2013 e formado por 20 advogados(?), até agora, mesmo tendo integrantes em São Paulo (e que foram ao Maranhão há 15 dias atrás para protocolar uma iniciativa de impedimento da governadora maranhense), ainda não entrou com nenhum pedido de impeachment do governador Geraldo Alckmin”, pontuou.

Para Lago, no caso de São Paulo, a decisão dos advogados é acertada. Errado, aponta o popular-socialista, foi eles se deixarem usar pelo comunistas maranhenses com objetivos meramente políticos no caso local.

“Pelo menos, em São Paulo, parece que se tem mais juízo e menos manobras que ‘judicializam’ a política. É que a iniciativa parecia fazer parte de um conjunto de ações políticas e jurídicas que tinham, como objetivo, tentar criar um clima favorável ao pedido de intervenção federal no Maranhão que, naquele momento, já estava sendo divulgado por setores da mídia como favas contadas a decisão pelo Procurador Geral da República, o Sr. Janot, no auge da crise da segurança pública do estado. Uns se referiam a uma intervenção somente na área de segurança, outros, mais afoitos, no estado como um todo”, completou.

Lago lembrou que Flávio Dino, “já em campanha desde 2010”, chegou a falar abertamente em intervenção, como que torcendo por um desfecho eleitoralmente favorável a ele.

“Um pré-candidato ao governo, o Sr. Flávio Dino, já em campanha desde 2010, chegou a falar abertamente pela intervenção federal, como se esta, por si, pudesse ser a solução para a crise mas, na verdade, parecia estar advogando mais por um desfecho político e eleitoral que lhe pudesse ser bem favorável, que por uma solução da crise em si. Afinal de contas, a crise é estadual e nacional, tem causas estaduais e federais. Tem incompetência e desleixo estadual e federal, e em todas as instâncias de poderes, sejam os executivos, os judiciários e os legislativos estaduais e federais. Não se sabe, até o presente, se o Procurador, que tem como colaborador próximo um irmão do pré-candidato ao governo, já tomou alguma decisão a respeito. Não sei se teremos de aguardar ou esquecer”, finalizou.

Ligação de preso com membro do Sindspem revela caráter político de rebeliões em Pedrinhas

Líder do Sindspem tem forte ligação com oposição maranhense

Líder do Sindspem, Cézar Bombeiro tem forte ligação com oposição maranhense

A revelação de que um interno do Complexo Penitenciário de Pedrinhas trocava telefonemas constantemente com uma diretora do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Maranhão (Sindspem), Liana Furtado (reveja aqui), é a primeira prova concreta de que houve uma orquestração política por trás do clima de terror implantado no sistema penitenciário maranhense.

Como se sabe, o tal sindicato é controlado por simpatizantes da oposição comunista no estado.

Além das ligações entre o preso e Liana – que vem a ser esposa de um ex-diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) -, o titular da Sejap, Sebastião Uchôa, afirmou que membros do mesmo Sindspem passaram instruções a detentos sobre como se portar para amplificar o clima de terror.

“Uma pessoa que trabalhava no Presídio São Luís ouviu conversas de um agente penitenciário dando orientações de como os presos deveriam se comportar para criar terrorismos no sistema penitenciario”, contou o secretário Sebastião Uchôa, ontem (28), à reportagem do G1 Maranhão.

A descoberta corrobora uma denúncia feita há duas semanas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional Maranhense da OAB, Luis Antonio Pedrosa.

pedrosaEm entrevista a O Estado de S. Paulo, ele já havia alertado para o fato de que sindicalistas estariam agindo em conluio com membros das facções criminosas que comandam o tráfico de drogas no Maranhão, “com o intuito de derrubar o titular da pasta da administração penitenciária, Sebastião Uchôa, que defende a metodologia de presídio da Apaq (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), entidade católica que propõe a gestão das penitenciárias pelos próprios presos”.

“A Apaq foi testada em São Paulo e Minas Gerais e diminuiu muito a violência e o índice de fuga. Essa visão de ressocialização entrou em confronto com esse segmento dos agentes penitenciários, ainda mais quando se descobriu a corrupção endêmica que havia dentro dos presídios. Uchôa substituiu os diretores ligados aos sindicatos e aí, coincidentemente, começaram as mortes. Claro que, se não houvesse facções, elas não tinham começado. Mas as facções foram organizadas com o apoio desses segmentos de agentes”, declarou.

Posteriormente, Pedrosa emitiu nota para explicar que não tinha se referido a todo o Sindspem, mas exclusivamente a esse “segmento corrupto”. “A entrevista confirma apenas que existe um segmento corrupto, que também é defendido pelo sindicato, por força do corporativismo. Posso complementar: nossas divergências com o sindicato estão no plano restrito dessa defesa corporativa, porque denunciamos vários agentes penitenciários por tortura e ficamos em posições opostas historicamente”, disse.

De uma forma ou de outra, a declaração do presidente da CDH da OAB-MA sobre o envolvimento de um “segmento corrupto” do sindicato ligado à oposição com os massacres em Pedrinhas está perto de ser confirmado oficialmente.

E então é esperar para ver o que dirão os defensores dos oposicionistas, já que eles não deram um pio, até agora, sobre a descoberta da ligação entre os criminosos e o sindicato aliado.