O modus operandi segue o mesmo. Quatro depois de fragorosa derrota no primeiro turno das eleições de 2010, os aliados do comunista Flávio Dino (PCdoB) tentam com a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) fazer o mesmo que fizeram com o ex-governador Jackson Lago (PDT).
Quem acompanhou a última disputa estadual lembra bem.
Recém-cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pedetista tentava mais uma vez ser governador do Estado. Mas os comunas queriam a oposição toda unida em torno de Dino.
Como não conseguiram, partiram para o ataque. E, como sempre, usando a contra-informação como arma principal.
Em todos os comícios e nas andanças pelo interior do estado, Dino e sua trupe espalhavam que Jackson não poderia ser candidato porque era ficha-suja em razão da condenação pelo TSE.
Naquela eleição, ele teve a candidatura confirmada pela Justiça Eleitoral, em cima da hora, no dia 30 de setembro. Até aquela data, Flávio Dino e, principalmente, o ex-governador José Reinaldo (PSB) haviam adotado o discurso de que, se eleito, Jackson seria novamente cassado.
O cúmulo da perseguição se deu em Imperatriz, uma das principais bases do pedetista, onde a história foi repetida incontáveis vezes, como se verdade fosse. O resultado, quem acompanhou a última disputa estadual também lembra bem.
E é exatamente o que fazem agora com Eliziane. Praticamente toda semana ela precisa reafirmar a pré-candidatura, porque surge uma nova “notícia” sobre sua desistência e apoio aos comunistas.
Tal qual 2010, o filme se repete em 2014. Mas Eliziane não é Jackson…