O presidente da Câmara Municipal de Paço do Lumiar, Alderico Campos, confirmou, nesta segunda-feira (30), em entrevista à Rádio São Luís AM, que decidiu suspender o salário do vereador Júnior do Mojó a partir do mês de janeiro.
“Ele [Junior do Mojó] recebeu normalmente até dezembro, mas o salário de janeiro já foi suspenso”, declarou.
Mojó é acusado de envolvimento no assassinato do empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade. Foragido há três meses, ele pediu, ainda no ano passado, 15 dias de licença médica.
Decorrido o prazo, o parlamentar nunca mais apareceu na Câmara, mas continuava recebendo salários normalmente.
Cassação
Ainda na entrevista à rádio, Campos afirmou que avocou para si a responsabilidade de ler um voto definitivo, produzido pela Procuradoria Legislativa, sobre o processo de cassação de Junior do Mojó.
O caso deveria ter sido apreciado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito instalada desde o fim de 2011, mas os dois vereadores nomeados para presidir os trabalhos – primeiro José Itaprandi de Almeida, depois Fernando Muniz – também pediram licença médica de 60 dias cada.
Alderico Campos deciciu não nomear mais nenhum componente para a CPI. “No dia 7 de fevereiro, assim que retomarmos os trabalhos no Legislativo, lerei o voto produzido por nossa assessoria jurídica. Temos que dar um resposta à comunidade”, completou.
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