Vice-prefeito toma posse em Bacabal

O vice-prefeito de Bacabal, Florêncio Neto (PHS), tomou posse na manhã de hoje (8), como novo chefe do Executivo municipal.

Ele assumiu o lugar de Zé Vieira (PP), afastado da Prefeitura na sexta-feira (5), por ato do presidente da Câmara, vereador Edvan Brandão (reveja).

Advogado contesta

O advogado Gilson Alves Barros, que defende o prefeito Zé Vieira (PP), declarou ao Blog do Gilberto Léda, ainda na sexta, que formalizará representação criminal contra o parlamentar (saiba mais).

“O presidente da Câmara está querendo causar um imbróglio no Município”, disse.

Governo cria multa de R$ 600 para quem andar com cães sem coleira

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sancionou no fim do ano passado uma lei que prevê multa de R$ 600 ao proprietário de cão que andar com o animal sem coleira em locais de grande fluxo de pessoas.

Se infringir a legislação e o cão atacar alguém, diz o dispositivo, a multa será triplicada.

Para os casos de “cães das raças tipificadas pelo Poder Executivo Estadual como potencialmente perigosas” o governo exige que, em locais públicos, sejam “conduzidos com coleira do tipo enforcador, além de mordaça com resistência compatível à força dos animais”.

Além disso, esses cães “potencialmente perigosos” e os de médio e grande porte – “com altura superior a 50 centímetros, medidos da cernelha até o solo” – não poderão ser conduzidos por menores de 16 anos.

A lei foi sancionada no dia 27 de dezembro de 2017 e publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão um dia depois. Portanto, já está valendo.

Veja abaixo:

Brandão vai a Santa Rita e tenta convencer Hilton a ficar no Governo

O governador em exercício, Carlos Brandão, realiza uma agenda nesta segunda-feira (8), na cidade de Santa Rita. Sem nada para inaugurar na cidade, a ida tem como objetivo tentar segurar Hilton Gonçalo (PCdoB) na base do governo.

A relação do ex-tucano é muito boa com o ainda comunista e por isso é uma cartada para impedir a saída do prefeito de Santa Rita.

Porém para deixar disfarçada a ida com o objetivo institucional, Carlos Brandão está justificando a inauguração de dez cisternas construídas pelo Instituto Nacional de Administração, Projetos e Estudos Municipais (Inapem).

Na última sexta-feira (5), Hilton Gonçalo recebeu um gesto de Roberto Rocha e Sebastião Madeira, novos comandantes do PSDB (reveja). Eles querem o prefeito no ninho tucano. E Brandão quer evitar a perda.

Assassino de Décio Sá esfaqueia companheiro de cela em Pedrinhas

O pistoleiro Johnathan de Sousa Silva, condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato do jornalista Décio Sá (saiba mais), é acusado de ter matado mais um neste domingo (7).

Segundo as primeiras informações, morreu no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, o Socorrão II, Alan Kardec Dias Mota, após ser esfaqueado numa briga, durante o banho de sol, na Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 4 (UPSL 4).

Jhonatan teria usado um chuço para cometer o crime.

No início da tarde, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) emitiu nota confirmando apenas a briga e o esfaqueamento. 

Nas últimas horas, contudo, chegaram informes de que Alan Kardec morrera no hospital.

Johnathan de Sousa Silva prestou depoimento no Plantão Central da Vila Embratel. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso.

Sarney prestigia aniversário do irmão de Pedro Fernandes

Uma semana depois do suposto veto ao deputado federal Pedro Fernandes (PTB) no Ministério do Trabalho (reveja), o ex-presidente José Sarney (MDB) participou hoje (7) do aniversário do irmão do petebista, o ex-deputado Manoel Ribeiro.

Sarney chegou ao Iate Clube de São Luís, local da festa, acompanhado do genro, Jorge Murad, e sentou à mesa com o aniversariante.

Pedro Fernandes também prestigiou o ex-deputado, junto com o filho, o vereador Pedro Lucas (PTB).

Para quem não sabe, Fernandes e o irmão não estão no que se poderia chamar de “lua de mel”.

Ambos eram do PTB, mas Ribeiro decidiu sair assim que o partido  oficializou a adesão ao governo Flávio Dino (PCdB).

Ribamar: prefeitura realiza mutirão de cirurgias eletivas

Durante todo o mês de janeiro a população ribamarense terá cirurgias gerais, como histerectomia, vesícula  retirada de nódulos, sinais, hérnia, entre outras. Com o objetivo de não apenas minimizar a fila de espera por cirurgias, como também oferecer melhor qualidade de vida à população, a Prefeitura de São José de Ribamar, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), deu início neste sábado (06) ao “Mutirão de Cirurgias Eletivas”. O procedimento deverá ocorrer durante todo o mês de janeiro deste ano, o que para o prefeito Luis Fernando é sinal de atenção, respeito e conforto para a população.

“Nós sabemos que tudo que se faz pela saúde ainda é pouco diante da necessidade de cada paciente que busca os serviços médicos. O mutirão chega exatamente para atender aos pacientes, que apesar de não apresentarem urgência e emergência, necessitam igualmente de atendimento”, disse o prefeito, acompanhado do vereador Cristiano.

De acordo com o Secretário de Saúde, Tiago Fernandes, todos os pacientes já agendados, passaram previamente por atendimento e consulta médica, realizadas pelo corpo clinico do Hospital Municipal. “Durante todo o mês de janeiro o mutirão deverá realizar em média 200 cirurgias gerais, entre elas Histerectomia, retirada de nódulos, sinais, Hérnia, Vesícula entre outras”, detalhou o secretário.

Somente neste primeiro sábado, foram programadas e realizadas cerca de 40 cirurgias. Maria das Dores de 24 anos esteve entre os pacientes atendidos. Ela conta que a partir de agora não vai mais precisar conviver com vários sinais indesejáveis.

“Fiz hoje minha cirurgia. Foram 20 minutos que vão significar e muito na minha vida, pois eu me sentia muito ruim com os sinais no rosto e nas costas, me incomodava muito, e agora acabou o problema”, conta aliviada a jovem.

A Cirurgia Eletiva é aquela que apesar de não ser de urgência, incomoda muito as  pessoas, e também se consegue escolher a melhor data para realizar o procedimento cirúrgico. Outra importante característica é que são realizadas após diversos exames feitos para obter as melhores condições de saúde do paciente.

Cirurgias

Além de cerca de 200 cirurgias que deverão ser feitas ao longo de todo o mês durante o mutirão, o Hospital Municipal ainda realiza em média quase 7 mil atendimentos de urgência e emergência. Já para os próximos meses também serão oferecidas a população as especialidades de Urologia e Oftalmologia.

Vídeo expõe má qualidade de obra na Beira Rio de Imperatriz

Um vídeo que começou a circular nesta semana nas redes sociais comprova, mais uma vez, a diferença entre a maquiagem eletrônica feita pelo Governo do Estado em suas obras e o que é efetivamente entregue à população.

Na Beira Rio, em Imperatriz, o governador Flávio Dino (PCdoB) fez festa para anunciar o novo espaço de lazer para a população.

De cara, já se soube que o governo pagou três vezes mais por uma obra de qualidade muito inferior às maquetes apresentadas (reveja).

O vídeo divulgado no fim da semana passada, então, tratou de escancarar a má qualidade do serviço. Um verdadeiro desleixo com o dinheiro público.

Veja abaixo.

 

Outro lado

Abaixo, nota da Sinfra sobre o caso:

Sobre o vídeo publicado no blog,  a Secretaria de Estado da Infraestrutura informa que devido ao excesso de chuvas no período  da aplicação, a grama acabou não resistindo às condições do tempo. A Sinfra ainda informa que deve chegar esta semana novas mudas para o replantio. Sobre a suposta diferença entre a maquete e  a execução citadas no texto a Sinfra reitera que a nova Beira Rio seguiu o projeto e as modificações garantiram melhorias e benefícios a um dos mais bonitos cartões postais do Maranhão. As modificações trouxeram o brinquedo foguetinho, parque infantil e aumentaram o espaço de contemplação do Rio Tocantins e do belíssimo por do sol para 1700 metros.

Michel Temer: Impopular e eficiente

Da IstoÉ

O presidente Michel Temer não joga para a plateia. Governa com foco nas medidas que levam o País a retomar o caminho do desenvolvimento, mesmo que o preço a pagar seja o baixo índice de popularidade. O aplauso fácil dos eleitores não é, definitivamente, a preocupação de Temer. Em lugar de pacotes de bondades, comuns na era petista, ele impôs uma agenda de ajustes fiscais, reformas e modernização da economia. O que se viu nos seus 19 meses de mandato foi a volta da racionalidade na gestão pública. Além de cortar cargos e aprovar o teto dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, fez a reforma trabalhista, que modernizou as relações de emprego, e está trabalhando para aprovar a reforma da Previdência, para colocar as contas do governo no prumo. Embora tudo isso tenha lhe custado baixos índices de aprovação, os avanços começam a aparecer. São dados inegáveis, que aumentam os níveis de confiança de empresários e consumidores.

Os resultados na economia são visíveis e insofismáveis. A taxa de juros é a mais baixa da história, a inflação em queda vertiginosa e o emprego em franca recuperação. Depois da forte recessão deixada pelo governo de Dilma Rousseff, o PIB voltou a crescer em 2017 e deve subir 3% este ano. Diante do comportamento altamente favorável dos índices de preços, espera-se nova queda da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom do Banco Central marcada para o início de fevereiro. A expectativa do mercado financeiro é que a diretoria do BC faça um novo corte na taxa Selic, de 7% para 6,75% ao ano. Embora cuidadoso, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, confirma o bom momento e afasta temores com possíveis marolas do ano eleitoral. “A inflação está bem comportada. Há possibilidade de redução dos juros. Estamos entrando em um ano com bastante colchão, reservas de US$ 380 bilhões, 20% do PIB”, revelou.

Lua de mel

A outra boa notícia vem do Produto Interno Brasileiro (PIB). O IBGE corrigiu um erro de comunicação que vinha sendo cometido até agora e o PIB deve fechar com crescimento em torno de 1% em 2017. Em 2018 os números deve se acelerar. Segundo a pesquisa Focus, que o BC faz com as principais instituições financeiras, a previsão de crescimento para o corrente ano é de 2,7%, apesar de analistas do mercado já estimarem um crescimento de 3%. A inflação estará sob controle e ficará em torno de 4%.

O mercado financeiro e o meio empresarial, de fato, vivem em clima de lua de mel com o governo. Percebem os avanços na economia e temem que haja uma reviravolta a partir do resultado das eleições para presidente no dia 6 de outubro. A exemplo da base aliada de Temer, acreditam que a queda nas taxas de desemprego será capaz de virar o jogo na opinião pública. Do fim do governo Dilma para cá, o número de desempregados caiu de 14 milhões para 12,7 milhões, segundo dados do IBGE. No balanço que fez de seu governo em dezembro, o presidente Temer confidenciou que foi procurado por um empresário do comércio que lhe disse que em uma semana contratou 12 mil funcionários.

No café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada, Temer lembrou que a retomada dos empregos já é um reflexo da reforma trabalhista. Vale lembrar que o projeto oficial foi bastante criticado por centrais sindicais e pelos partidos de oposição. Mesmo assim Temer não recuou. O texto foi submetido a três comissões no Senado e o governo só perdeu na Comissão de Assuntos Sociais, onde a oposição tem maioria. O PT ainda fez de tudo para atrasar a votação no plenário, mas o projeto de lei acabou aprovado. “Alardeou-se que o objetivo era tirar direitos. Não há lei que tire os direitos dos trabalhadores, pois estão garantidos na Constituição”, rebateu Temer.

Essa queda de braço entre o governo e a oposição tem sido uma constante. Enquanto o PT e demais partidos de esquerda insistem na retórica demagógica, o presidente Temer e sua equipe mantém a cabeça fria e levam adiante as medidas de interesse público, mesmo que mal assimiladas pela opinião pública. Tem-se repetido o que aconteceu logo no primeiro embate, quando o Congresso discutiu a PEC que limita os gastos públicos. A oposição liderada pelo PT usou a tática do medo. Sob comando dos senadores Gleisi Hoffmann (PR) e Lindbergh Farias (RJ), os petistas trombetearam que a PEC congelaria recursos de setores importantes, como Educação e Saúde. Houve protestos nas ruas de algumas capitais e até na Esplanada dos Ministérios. Mas não foi suficiente para barrar a PEC, que serviu como cartão de visita de Temer. A ordem de cortar gastos era para valer. O que teve reflexo imediato no ânimo dos agentes econômicos.

Portanto, desde seus primeiros passos, ficou claro que o compromisso é com a estabilidade da economia e o equilíbrio das contas públicas. Ao dar adeus à gastança inconsequente dos tempos petistas, o governo colheu frutos também na gestão do Tesouro. Fechou o ano passado com um déficit de R$ 129 bilhões, ou R$ 30 bilhões inferior ao nível que a Fazenda havia previsto (R$ 159 bilhões). O resultado foi atribuído à contenção de gastos e ao aumento da arrecadação, gerado pelo aquecimento da atividade produtiva. Com a casa em ordem, a confiança no País voltou a crescer. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o meio empresarial encerrou o ano disposto a investir. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 58,4 pontos entre novembro e dezembro de 2017, no melhor nível desde novembro de 2012.

Temer no jogo?

Para a confiança que a equipe do ministro da Fazenda Henrique Meirelles conseguiu despertar no setor econômico, veio contribuir, já no fim do ano, o saldo recorde da balança comercial de US$ 67 bilhões. Foi o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989. Ou seja, o rio está caminhando para o mar. E Meirelles, que é pré-candidato à Presidência, não esconde seu otimismo: “Entraremos em 2018 num ritmo forte e constante. Continuaremos a trabalhar para garantir que essa expansão seja longa e duradoura, gerando emprego e renda para os brasileiros”. Os avanços na economia são tantos que levam Richard Back, analista político da XP Investimentos, a afirmar quer Temer será o fiel da balança nas eleições de outubro. “Temer é importante. Até mesmo brincando que ele vai ser o Posto Ipiranga neste ano: todo mundo em algum momento tem de passar lá para abastecer, mas ninguém tira foto e posta na rede social. Muita gente pode querer evitar aparecer com Temer, mas todo mundo terá que passar por ele”.

Na opinião de Back, se a base governista caminhar junta dificilmente não ocupará uma das vagas no segundo turno das eleições presidenciais. Diante das boas novas, o próprio presidente Michel Temer já se dá ao luxo de fazer brincadeira com seus baixos índices de popularidade. “Olha, o índice de aprovação do meu governo praticamente dobrou: de 3% para 6%”, pilheriou ele no Alvorada. E emendou: “Aproveitei minha impopularidade para fazer tudo o que o Brasil precisava”. Sem dúvida. E o presidente pode colher o que plantou. Embora improvável, já se fala em Brasília numa candidatura à reeleição. A hipótese, antes remota, ganha até adeptos.

(Foto: Alan Santos/PR)

Após calote da Bio Saúde, Emserh assumirá terceirizados

Após um verdadeiro calote da empresa Bio Saúde em funcionários terceirizados de UPAs de várias regiões do Maranhão, a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) comunicou ontem (6) que assumirá o pagamento de dezembro desses trabalhadores.

O anúncio da Emserh acaba confirmando denúncia do Blog do Gilberto Léda feita no início da semana passada e nunca respondida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Na ocasião, servidores da UPA da Vila Luizão apontavam cortes ilegais na segunda parcela do 13º salário.

O confirmar o calote da Bio Saúde, a Emserh aponta justamente problemas com o pagamento dessa segunda parcela como um dos motivos para usa entrada em cena.

Reação

Em grupos de enfermeiros, por exemplo, a notícia provocou rápida reação.

Eles temem que voltem a ser prejudicados, como dizem já ter sido depois de ter sido transferidos do instituto Corpore para a Bio Saúde e, agora, para a Emserh.

“Desde que esse governo assumiu que não pagam nossos direitos, décimo sempre pela metade, sem férias. Antes era Corpore, saíram sem pagar nosso direitos, ainda estamos na Justiça para receber, e nunca deram baixa na nossa carteira”, contou ao blog uma enfermeira do interior.

Dino aumentou a pobreza ao manter “velha politicagem”, diz Ricardo

O ex-deputado Ricardo Murad (PRP) usou as redes sociais para declarar que o Maranhão precisa “dar um basta na politicagem” para que, de fato, cresça em todos os níveis.

Para o pré-candidato ao governo, o comunismo de Flávio Dino só empobreceu o estado se utilizando das mesmas práticas.

“O Maranhão precisa por um fim na politicagem, que tem mantido o estado atrasado e sem futuro. O governo comunista de Flávio Dino aumentou a pobreza e perseverou nesse modelo, que faz tudo para cooptar políticos – vide Josimar do Maranhãozinho – antes odiado, hoje ídolo do comunismo. Vou acabar com isso para fazer gestão no governo e dar resultados. Podem acreditar”, escreveu Ricardo.

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