O recuo do recuo de Flávio Dino

A decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) – de mandar supermercados, quitandas e afins restringirem a entrada e permanência de clientes em suas lojas para diminuir o contágio pelo novo coronavírus (saiba mais) – é o que se pode chamar de um recuo do recuo.

O comunista iniciou essa luta contra a pandemia de forma (acertadamente) dura.

Impôs uma série de restrições ao comércio de uma forma geral ainda no dia 21 de março (reveja). Apenas atividades essenciais poderiam manter-se em funcionamento.

Apenas cinco dias depois, a pressão do empresariado era forte sobre o governador. Alegavam que as medidas pareciam muito firmes para uma disseminação de vírus nem tão grande assim – nem sequer uma morte havia sido confirmada no Maranhão (veja).

Foi quando surgiram as primeiras informações de que Dino estudava recuar e permitir alguma flexibilização do primeiro decreto, ampliando a gama de atividades que poderiam voltar a funcionar (leia mais).

Um novo ato, confirmando o recuo, foi então editado no dia 3 de abril. Lojas de material de construção, óticas, oficinas… Vários novos ramos de atividades poderiam voltar a funcionar (saiba mais).

No dia 9 de abril, nova flexibilização: agora afrouxavam-se as regras para cidades do interior do estado – já que quase 100% dos casos estavam em São Luís (reveja).

Passaram-se cinco dias, desde então.

O Maranhão, atualmente, registra, segundo o boletim epidemiológico do dia 14 de abril – o último divulgado -, 630 casos confirmados da Covid-19, com 34 mortes.

A situação agravou-se em velocidade tal que o próprio governador admite que, com a capacidade atual, a rede hospitalar estadual instalada em São Luís só dá conta de atender novos casos surgidos até o próximo final de semana (veja).

Atualmente, mais de 50% dos leitos exclusivos de Covid-19 na capital já estão ocupados. O governo corre contra o tempo para inaugurar novas unidades.

E Dino, agora, recua do recuo, como que arrependido. Por isso, volta a apertar as regras contra o funcionamento do comércio.

Começou por supermercados, quitandas e afins. Mas pode estender as medidas a outras áreas, desembocando até mesmo num confinamento total, o famoso lock down.

8 pensou em “O recuo do recuo de Flávio Dino

  1. Isso se chama amedrontar o povo..
    A verdade vai aparecer..
    Deus esta agindo e o povo vai deixar de ser enganados…

  2. Rapaz mais quem quis abrir foi ele mesmo com aquele secretário puxa saco do comércio e você agora ta reclemando leda não te entendo

  3. Esse Flávio Dino não cuida da sua própria saúde como pode cuidar da saúde de milhões? É muita demagogia. Desperta meu Maranhão, nossa bandeira jamais será vermelha.

  4. Gilberto, a liberdade de expressão ou do indivíduo expor suas ideias tem limite. Ao postares comentários de RETARDADOS MENTAIS, de IMBECÍS, de ANALFABETOS e demais ENERGÚMENOS, tu prestes um desserviço à saúde do Estado do Maranhão.

Os comentários estão fechados.