Deputado quer que comissão vistorie lagoa de resíduos da Alumar

wellingtonO deputado estadual Wellington do Curso (PPS) soliciou à Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa uma visita às lagoas de resíduos da Alumar. O parlamentar, que também é membro do colegiado, destacou as inúmeras denúncias recebidas quanto aos resíduos e enfatizou a necessidade de se dar atenção, a fim de evitar problemas semelhantes ao que ocorreu na barragem em Mariana, em Minas Gerais.

“Precisamos destinar especial atenção ao local em que a Alumar tem os seus depósitos, isto é, à zona rural de São Luís. Fato é que os reservatórios ocupam uma área de aproximadamente 50 hectares e foram instalados desde setembro de 2005, sendo desde então reservatórios com resíduos de bauxita. Não estamos aqui questionando o caráter sustentável ou não de tais reservatórios. O que queremos é apurar as denúncias e, assim, evitar que problemáticas ambientais assolem nosso estado”, ressaltou.

O deputado destacou, ainda, o requerimento que protocolou, no qual pede solicitações sobre a realização de coletas de amostras do solo.

“Além da visita, protocolamos um requerimento solicitando informações quanto a realização de coletas de amostras do solo da Lagoa Vermelha, localizado próximo a BR-135, na área industrial de São Luís, a fim de verificar se a área está ou não dentro nos parâmetros legais. Destacamos aqui, mais uma vez, o nosso compromisso em proteção ao meio ambiente e em defesa da vida”, completou

Projeto ‘prioritário’ de Dino não é votado na Assembleia por falta de quórum

PPA ALPor falta de quórum, o Projeto e Lei nº 235/2015, de autoria do Poder Executivo, protocolado junto a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em caráter de regime de prioridade, acabou não sendo apreciado na manhã de ontem pela Casa.

O projeto trata do Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2016-2019, conta com parecer favorável da Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização do parlamento e tem como relator o deputado estadual Rigo Teles (PV).

Ao notar a mobilização de parte da base governista, que começou a deixar o plenário, o deputado oposicionista Edilázio Júnior (PV), primeiro secretário da Mesa, pediu a conferência do quórum.

O primeiro vice-presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), que presidiu a sessão, autorizou a contagem. Depois de constatar o número insuficiente de parlamentares, suspendeu os trabalhos por 5 minutos para que os deputados que estavam em seus gabinetes retornassem ao plenário. A estratégia, contudo, não deu certo. Em decorrência da ausência de número expressivo de deputados, o projeto – repita-se, protocolado em regime de prioridade pelo governador Flávio Dino (PCdoB) -, não foi apreciado.

O deputado Adriano Sarney (PV), presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia, chegou a discutir o projeto na tribuna, pedindo a rejeição da peça.

Ele voltou a apontar uma série de inconsistências e ausência de esclarecimentos por parte do Poder Executivo, a respeito de dados sobre arrecadação, receitas e pagamento do empréstimo adquirido junto ao BNDES para os próximos quatro anos.

“Se aprovarmos esse projeto do jeito que ele está, sem as informações necessárias, estaremos nos tachando de irresponsáveis”, disse.

A apreciação do PPA foi transferida para a sessão de hoje.

Andrea Murad: “nada vai apagar o legado deixado por Ricardo Murad na Saúde”

Andrea Murad 3A deputada Andrea Murad (PMDB) usou a tribuna nesta segunda (23) para sair em defesa do Programa Saúde É Vida e do ex-secretário de estado da saúde, Ricardo Murad (PMDB). Ela agradeceu o apoio de lideranças políticas de várias regiões e, principalmente, internautas que demonstram reconhecimento sobre tudo que foi idealizado em 5 anos de gestão do ex-secretário à frente da saúde pública do Maranhão.

“O legado do Programa Saúde é Vida, idealizado e colocado em prática por Ricardo Murad é tão forte que não importa o que digam. Ele existe, tem resultados para mostrar e a tentativa de apaga-lo da história da saúde pública do Maranhão não vai subsistir. Hoje nos restam o desmantelo, a péssima qualidade e o descaso de Flávio Dino com a saúde do estado e por isso o povo lamenta a ausência daquele que soube colocar em prática uma saúde digna e de qualidade. Não há na história política desse Maranhão e talvez em todo o Brasil, um estadista que tenha feito pela saúde do seu povo como ele fez, pensou e manteve com a mais alta qualidade em se tratando de assistência médica hospitalar”, disse.

Andrea Murad reforçou os esclarecimentos que o ex-secretário prestou à Polícia Federal. Ela disse ainda estar confiante na Justiça e criticou a tentativa de qualquer “capricho” do atual governo sobre o uso de auditorias confeccionadas para perseguir adversário políticos de Flávio Dino.

“Estou confiante de que a Justiça se fará presente a todo custo sem permitir que nada acima de nossa constituição, de nossa legislação, venha prevalecer por capricho dos motivados pelo ódio, e muito menos, por fatos falseados pelo governo Flávio Dino, dados produzidos, inexatos e entregues para compor investigações manipuladas, acusando injustamente os que foram privados do mínimo direito ao contraditório e à ampla defesa, dados que logo, Ricardo Murad e sua equipe na SES, contestarão assim que tiver acesso às auditorias e inquérito”, finalizou.

Edilázio destaca Encontro de Corregedores e eleição da OAB

 

edilazioO deputado estadual Edilázio Júnior (PV) destacou na sessão de hoje na Assembleia Legislativa, o 70º Encontro do Colégio de Corregedores de Justiça do Brasil (Encoge), que ocorreu na última quarta-feira na cidade de Barreirinhas.

O evento reuniu 24 corregedores de Justiça de todo o país. “Foi um evento bastante prestigiado, onde os corregedores se reuniram para debater sobre a nossa Justiça, sobre como dar celeridade aos processos de primeiro grau e também para trocar experiências de projetos exitosos, cada um em seus estados, como, por exemplo, aqui no Maranhão, o projeto da audiência de custódia, que já vem sendo copiado por outros tribunais”, disse.

A desembargadora Nelma Sarney, corregedora de Justiça do Maranhão, e também presidente do Colégio de Corregedores de Justiça do Brasil, se despediu, na ocasião, do comando da entidade.

Edilázio também destacou a vitória expressiva do advogado Thiago Diaz, para a eleição da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Maranhão, que ocorreu na última sexta-feira. Diaz derrotou a candidata Valéria Lauande, que era apoiada pelo atual presidente, Mário Macieira.

“O doutor Thiago Diaz foi eleito o presidente mais jovem do país. Foi uma eleição dura e que merece o nosso reconhecimento”, disse.

O parlamentar também parabenizou Valéria Lauande e reconheceu o trabalho de Mário Macieira à frente da entidade.

“A doutora Valéria, segunda colocada, valorizou muito essa eleição, uma vez que ela é uma advogada reconhecida em todo o estado do Maranhão pelo trabalho desempenhado, pela sua conduta à frente também da Ordem. Também temos de destacar o legado que vai deixar o atual presidente. Esse triênio que ele passou a frente da entidade foi de realizações como a sede da OAB, os eventos festivos, as festas carnavalescas. Foi uma gestão exitosa”, reconheceu.

Mais

Edilázio também chamou a atenção para o fato de o governador Flávio Dino (PCdoB), advogado inscrito na Ordem, não ter emitido sequer uma nota de congratulações ao novo presidente da OAB. “Ele é useiro e vezeiro do twitter, poderia desejar boa sorte e parabenizar o novo presidente da OAB. Aí me questiono: se fosse a doutora Valéria Lauande que tivesse ganhado, será que ele não emitira uma nota, não iria para o twitter? Creio que até decretaria ponto facultativo”, finalizou.

César Pires participa de audiência pública promovida pelo TJ

César PiresO Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ) realizou na última quinta-feira (19), a última audiência pública do ano, para ouvir a opinião de autoridades e da população sobre o trabalho da Justiça nas comarcas da Região Metropolitana de São Luís e municípios do interior do estado. O deputado César Pires (DEM), ouvidor-geral da Assembleia Legislativa, participou da audiência e destacou o papel das Ouvidorias para o pleno funcionamento das instituições.

As audiências públicas são realizadas pela Ouvidoria do Poder Judiciário, criadas para ser um canal aberto de diálogo permanente com a sociedade. Só este ano, a ouvidoria do TJ já realizou mais de 4.700 atendimentos.

“Nessas seis audiências que nós já realizamos até aqui, a participação tem sido bastante produtiva e intensa. As pessoas não têm nenhuma inibição, falam mesmo das expectativas que têm, apresentam sugestões de administração, crítica à condução dos processos, crítica ao comportamento de alguns servidores. Tudo aquilo que é muito próprio da democracia”, assinalou Paulo Velten Pereira, ouvidor-geral do TJMA.

O deputado César Pires afirmou que para ele, o sistema de ouvidoria aproxima a população do poder público e permite que os trabalhos sejam transmitidos com transparência. Ele destacou ainda que essa é uma ferramenta muito importante para a modificação de comportamentos e potencialização das ações.

“Não é só um trabalho feito para olhar com os olhos da situação dos outros, mas também que a gente passe a olhar a nossa situação. Que nos tornemos mais capazes de modificar nossos comportamentos, potencializar nossos lados positivos e corrigir nossas deficiências também, dentro desse segmento”, frisou.

De acordo com o ouvidor-geral do TJ, todas as sugestões e críticas são registradas e avaliadas e, ao final de cada audiência, é publicado um relatório. “Esse relatório é encaminhado para a administração do Tribunal, e a administração do Tribunal fica a par em detalhes do acontece, da reclamação do jurisdicionado. A ouvidoria acaba sendo um canal de acesso entre o jurisdicionado e a administração do Tribunal”, finalizou.

Comissão que analisa bens imóveis com nomes de pessoas vivas conclui relatório

relatório ALRonaldo Rocha – A Comissão Especial criada na Assembleia Legislativa para fazer o levantamento de todos os bens imóveis públicos do estado com nomes de pessoas vivas, concluiu na semana passada os trabalhos.

O relatório final do colegiado, publicado no Diário Oficial do Legislativo do dia 17, e apresentado à Mesa Diretora da Casa, foi encaminhado ao Palácio dos Leões, para que o governador Flávio Dino (PCdoB) tenha acesso às sugestões apontadas pelos parlamentares.

Ao todo, 19 bens pertencentes ao estado foram identificados pelos deputados estaduais com registros de nomes de pessoas que ainda estão vivas, o que segundo a comissão, fere o que determina Lei Federal e a Constituição.

Dentre os prédios destacam-se escolas da rede pública estadual, dois estádios de futebol, sendo um amador e outro de uso profissional, uma unidade de saúde e um elevado.

Para o Complexo Esportivo Outeiro da Cruz – Estádio Castelão, a comissão especial deu como sugestão, Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz – Estádio Herbert Fontenele Filho.

Para o elevado Alcione Nazaré, situado no bairro Ivar Saldanha, a comissão deu duas principais sugestões. A primeira elevado Humberto de Maracanã e a segunda Donato Alves.

Já para o Centro Educacional Governador Edison Lobão (Cegel), situado no Canto da Fabril, no Centro, pó colegiado deu como sugestão o nome Centro Educacional Balaiada.

Defesa – No início do mês de julho, quando a comissão foi instalada na Assembleia Legislativa por força de uma resolução administrativa, o primeiro vice-presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), foi quem assumiu a presidência do colegiado.

Naquela oportunidade ele havia sustentado que a comissão buscava tão somente cumprir o que determina a Constituição.

Além de Othelino, fazem parte da comissão os deputados Glalbert Cutrim (PRB), vice-presidente; Rogério Cafeteira (PSC), relator; Fábio Macedo (PDT); Cabo Campos (PP) e Roberto Costa (PMDB). Os trabalhos foram concluídos dentro do prazo estipulado de 90 dias.

AMMA ingressará com representação criminal contra Furtado

fernandoO Estado – A Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma) ingressará amanhã, junto ao Ministério Público Estadual (MP), com representação criminal contra o deputado estadual Fernando Furtado (PCdoB).

A decisão por ingressar com a representação em desfavor do comunista, foi tomada pela entidade logo após ter sido consolidada a interpelação judicial determinada pelo Tribunal de Justiça.

Na interpelação, a Amma havia solicitado a Furtado, que declinasse, em juízo, de forma exata e concreta, os nomes dos membros da Justiça Estadual envolvidos no suposto esquema de corrupção denunciado por ele no mês de julho, durante uma audiência pública realizada no município de São João do Carú.

Naquela oportunidade, Furtado acusou membros da Corte do TJ de receberem até R$ 200 mil em negociações com deputados estaduais. Os acordos, segundo sugeriu o parlamentar, teriam por objetivo a venda de sentenças para o retorno ao mandato, de prefeitos afastados ou cassados pela Justiça. Ele disse ter flagrado uma “negociata” entre um genro de desembargador e um deputado num posto de combustíveis, em São Luís.

Boca pequena – Na interpelação, contudo, Furtado sustentou a alegação de imunidade parlamentar e a “verdade sabida”, quando um tema é de conhecimento público, já foi tratado por veículo de imprensa ou “falado a boca pequena nos meios forenses”, para negar-se a declinar os nomes dos supostos envolvidos no esquema de corrupção.

Para a Amma, contudo, a denúncia do parlamentar acaba colocando sob suspeita todos os membros da Corte Estadual, por isso a necessidade de esclarecimentos dos fatos, para que depois a própria magistratura puna os possíveis culpados.

Esse é um dos argumentos que serão fundamentos pela entidade na representação criminal.

“Na resposta à interpelação, o deputado se furtou, sustentando a imunidade parlamentar, de declinar os nomes. Ele na verdade não disse o que teria de dizer, e o que a Amma quer é tão somente preservar a imagem dos magistrados. O que a Amma não quer é que todos os membros da Corte Estadual sejam colocados na vala comum. Esse tipo de postura desprestigia o judiciário como Poder junto à opinião pública. Se há os maus magistrados, que sejam identificados e punidos. E se ele sabe quem é, já que disse ter presenciado negociata, que diga quem é”, afirmou o advogado José Cavalcante de Alencar Júnior, que atua na defesa da entidade.

Cavalcante contestou a argumentação utilizada por Furtado na interpelação.

“O parlamentar alega que um desembargador concedeu certa vez, entrevista a jornal local e denunciou ato de corrupção na Justiça do estado. Mas, o próprio tribunal já deu a aposentadoria compulsória, que é a pena máxima no judiciário, ao magistrado que teve a sua conduta questionada. Então, quando se tem provas contra um determinado magistrado desonesto, o próprio TJ atua. Tanto que nos últimos anos, se não me engano, vários juízes foram aposentados compulsoriamente no Maranhão, e muitos destes casos não pelo CNJ [Conselho Nacional de Justiça], mas pelo próprio tribunal”, finalizou.

Wellington apresenta projeto em defesa das pessoas com deficiência

wellingtonO vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Wellington do Curso (PPS), apresentou proposições em defesa das pessoas com deficiência. Ele é autor de Projeto de Lei que torna obrigatória a disponibilização de mobiliário adequado para alunos com deficiência física ou mobilidade reduzida em estabelecimentos de ensino.

Wellington solicitou, ainda, que a Assembleia Legislativa disponibilizasse, no site oficial, as leis estaduais em áudio, a exemplo do que já acontece na Câmara Federal e no Senado da República. Além disso, o deputado solicitou audiência pública para discutir sobre o acesso das pessoas com deficiência ao transporte público de São Luís, a fim de ouvir a população e, então, articular ações que atenuem a problemática.

“Vivemos em uma sociedade individualista e um dos maiores males ainda é o egoísmo. As pessoas costumam ter uma visão egocêntrica e só concedem atenção a algo quando fazem uso, o que faz com que a sociedade seja mecanicista e afaste o olhar sensível que deve ser direcionado ao próximo. Por não comungarmos de tal pensamento, mais uma vez, apresentamos proposições em defesa das pessoas com deficiência. Almejamos assim a concretude dos direitos fundamentais, sejam eles a educação, saúde e, até mesmo, informação. É preciso que ultrapassemos as barreiras que ainda impedem que vivamos em uma sociedade justa e inclusiva”, declarou.

Financial Times e o Maranhão “para inglês ver”

adrianoO burburinho e as conversas paralelas são comuns durante as sessões plenárias da Assembleia Legislativa. Mas nesta quinta-feira (5), boa parte dos parlamentares que estavam na Casa parou para ouvir a contestação do deputado Adriano Sarney (PV) à reportagem feita pelo jornal inglês Financial Time, possivelmente encomendada por “Leões” do palácio.
“Foi para inglês ver”, disse o deputado, observando que a equipe do diário britânico se ateu apenas ao que informou o Governo do Estado, contrariando o que preza o bom jornalismo, e ignorou completamente o que a oposição tinha a dizer.

No caso, o deputado Adriano Sarney, membro da oposição e presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia, reclamou por não haver sido sequer ouvido pela reportagem do Financial Times. Nem o deputado, nem qualquer outro que pudesse contrariar os ditames do Palácio dos Leões.

Em seu discurso, o parlamentar criticou duramente as informações publicadas pelo Financial Times, que tentam induzir ao leitor a acreditar que o simples corte de gastos no Palácio dos Leões representou positiva e significativamente para a economia do Estado.

“Antes [na gestão anterior] o Maranhão crescia a um ritmo anual de 10% ao ano; hoje, a previsão para 2016 é de negativo 2%”, pontuou Adriano Sarney.

Em outro trecho do discurso, o deputado foi mais a fundo na questão. “O governo estadual aumentou os custos da folha e também os custos da dívida. Como é que o Governo conseguiu pagar esses custos? Aí, passaram para o jornalista estrangeiro a seguinte informação: ‘Nós [governo atual] cortamos quilos e quilos de lagostas lá no Palácio dos Leões. Cortamos uísques e vinho’. Ora, um jornal que é tido como um jornal sério vai entrar em picuinha?”, indagou.

O deputado, em outro trecho, disse que ficou decepcionado. “Já fui leitor do Financial Times e do The Economist, jornais grandes e bem conceituados no mundo, em economia e finanças, mas como é que um jornal desses vem ao Maranhão e não ouve um parlamentar oposicionista?”, ressaltou.

O deputado foi cumprimentado por vários colegas de plenário pelo pronunciamento.

Transferências de líderes da PM podem acabar na Justiça

cb camposA transferência de líderes da Polícia Militar, determinada pelo comando da Segurança Pública do Estado (reveja), gerou reações, ontem, (26), na Assembleia Legislativa.

E por parte de deputados da base governista, que é ainda mais revelador do problema que o Palácio dos Leões pode ter arrumado.

Os deputados Cabo Campos (PP) e Wellington do Curso (PPS) criticaram a mudança de batalhões de de PMs considerados “cabeças” dos recentes movimentos grevistas da categoria e prometem até mesmo ações judiciais caso a pressão política não resolva.

Em discurso, Campos tratou os casos como “perseguição”.

“O soldado Diego é do município de Bacabal e, por uma questão de perseguição, está sendo transferido por atritos entre o comandante daquela região e a tropa. Estivemos com o secretário de Segurança pedindo a transferência desse comandante, pois está fazendo um desfavor à sociedade maranhense. E o que receberam os colegas de lá foi à transferência do soldado Diego. Não diferente faz o nosso comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão, Coronel Alves, que, de maneira repressiva, arbitrária, impensada, transfere o soldado Leite para Presidente Dutra. Fica aqui o meu repúdio”, afirmou.

Ele lembrou que, curiosamente, o soldado Leite foi escolhido pelos PMs do Maranhão como o representante da corporação em uma comissão que trata justamente das transferências de policiais no Maranhão. “O camarada que foi eleito pela categoria para ser o representante de uma Medida Provisória do Governador do Estado do Maranhão para tratar sobre transferências e seus abusos, hoje está sendo transferido”, completou.

wellingtonWellington do Curso condenou o que considerou “constrangimento” para as famílias dos policiais militares.

“O que se compreende dessa situação é que se trata de perseguição a esses dois jovens militares, dois defensores da briosa Polícia Militar. Esses dois militares não fizeram nada que desabonasse a conduta deles. Esses dois militares não fizeram nada que prejudicasse a corporação. Nós não podemos nos calar, não podemos passar despercebidos a uma situação dessas. E o constrangimento que causa para a família militar”, declarou.