Marco Feliciano diz que Dutra fez “teatro grotesco” na CDH

felicianoO presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), disse em entrevista à revista Veja desta semana que o deputado federal Domingos Dutra (PT) fez “teatro rotesco” ao renunciar à presidência da Comissão para não conduzir o processo de eleição do pastor.

Em discurso no qual chegou a derramar lágrimas, o petista maranhense disse entregar o cargo porque não concordava com o impedimento de que populares que protestavam contra o novo comandante acompanhassem de dentro do plenário da CDH a votação que acabou por eleger Feliciano.

Segundo o presidente da Comissão, Dutra chegou a pedir tranquilidade a ele um dia antes da eleição.

“Eu conversei com ele um dia antes da votação que me elegeu. Tudo na paz. Ele diss: ‘Fica tranquilo’. Era um acordo partidário. E acordo partidário não se quebra essa Casa. estava tudo certo. No dia seguinte ele chegou à Câmara e deu um espetáculo. Renunciou à presidência da Comissão, ameaçou chorar, disse que o que ele estava vendo lá era totalitarismo, uma ditadura. Foi uma encenação piegas. Um teatro grotesco”, disparou (veja acima).

Aqui você ainda pode ver o discurso de Dutra (a coisa toda fica boa lá pelo quinto minuto do vídeo).

CCJ aprova PEC que cria TRF no Maranhão

Autor da proposta, Lourival Mendes participará do evento

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou hoje o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 7 de 2011,  de autoria do deputado federal Lourival Mendes (PTdoB-MA), que cria o Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região, com sede em São Luís (MA).

O relator foi o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), defendeu a admissibilidade da PEC.

O novo tribunal terá jurisdição no Maranhão, Piauí e Pará e dá aos atuais membros do TRF da 1ª Região, com sede em Brasília, a opção de ser transferidos para o novo Tribunal a ser criado com a PEC.

Em contato com o blog, Mendes destacou que a criação de mais um Tribunal ajudará a desafogar a Justiça Federal nessa região, cuja quantidade de processos tem aumentado significativamente

“É de extrema importância para o Nordeste, principalmente para o Maranhão, pois a sede será em São Luis. Diminuirá o custo para a população, nas ações previdenciárias e tributária”.

A proposta agora será analisada por uma comissão especial a ser criada especificamente para esse fim. Depois, terá de ser aprovada em dois turnos pelo Plenário.

PEC 37: MP precisa falar a verdade ao argumentar contra proposta

NãoPEC37[1]Não há dúvidas de que, no atual embate entre Ministério Público e associações de delegados sobre a Proposta de Emenda Constitucional nº 37,  promotores e procuradores têm mais apoio da sociedade.

Se aprovada, a proposta de autoria do deputado federal maranhense Lourival Mendes (PTdoB) restringirá às polícias civis e Federal a prerrogativa das investigações criminais.

Ocorre que, quanto mais o debate se estende, mais informações se tem sobre a tal PEC 37. E percebe-se que o MP, na verdade, utiliza-se de alguns sofismas para manter-se em vantagem.

Três deles, principalmente, chamam atenção do titular deste blog.

O primeiro é o de que, se aprovada, a PEC retirará não apenas o poder de investigação do MP, mas também das CPIs, da Receita Federal, do Coaf, dos tribunais de contas e até da imprensa.

Segundo Marconi Lima, presidente da Adepol-MA, é mentira. “Todos os órgãos de controle interno permanecerão com seu poder de investigação. Isso é um sofisma do MP para angariar apoio”, disse, ontem (8), em evento da associação.

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Outro argumento é o de que, se pode denunciar, o MP também pode investigar, segundo uma lógica do Direito que diz que, “quem pode mais, pode menos”.

“Isso é uma heresia jurídica. A autoridade só pode fazer aquilo que a lei lhe autoriza”, ressaltou, destacando que, se assim fosse, um desembargador, que pode condenar, poderia fazer as vezes de oficial de Justiça e intimar um réu.

Por último, membros do MP defendem seu poder de investigação como forma de ajudar os delegados, que estão abarrotados de investigações e não dão conta do recado.

Bem. Se é assim, que demos ao MP, também, o pode de julgar, porque o que não falta são processos abarrotando a Justiça, pedindo “pelo amor de Deus” para ser despachados.

A verdade é que o Ministério Público precisa entender que, para entrar num debate tão amplo e tão sério, precisa de argumentos mais sólidos. Ou perderá todo o apoio que conseguiu enquanto os delegados estavam calados.

Royalties: ES e RJ entram com ação no STF contra derrubada de veto

Parlamentares das bancadas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (8) para pedir a anulação da sessão que derrubou os vetos presidenciais à lei dos royalties do petróleo. A ação foi protocolada eletronicamente durante a madrugada e deve ser analisada pelo ministro Luiz Fux, relator de outras ações sobre o tema.

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Na ação, deputados e senadores argumentam que o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), agiu com “ilegalidade e abuso de poder” durante a sessão de quarta (6), na qual os parlamentares decidiram estender aos contratos em vigor divisão mais equilibrada entre os estados dos tributos pagos pela produção petróleo. Na sanção da lei, a presidente Dilma Rousseff avaliara que a nova divisão só poderia valer para os novos contratos, o que foi revogado pelo Congresso.

Na terça (5), dia anterior à votação, a Presidência enviou uma nova mensagem sobre os vetos ao Congresso corrigindo erros da mensagem original, enviada em novembro. Na ação que contesta a votação, deputados e senadores afirmam que Renan Calheiros “não tem poderes para pautar a matéria sem a devida observância dos ditames constitucionais” alegando que, com a alteração na mensagem presidencial sobre o veto, os parlamentares teriam mais 30 dias para analisar o texto antes da votação.

Na nova mensagem ao Congresso, a Casa Civil explicou que um dos dispositivos vetados não foi publicado na íntegra.

Os parlamentares pedem uma liminar (decisão provisória), suspendendo os eveitos da votação do Congresso e da proclamação do resultado e que o STF determine ainda que seja instalada uma comissão especial para análise da nova mensagem presidencial.

(As informações são do Globo.com)

PEC 37: delegados contra-atacam

Autor da proposta, Lourival Mendes participará do evento

Autor da proposta, deputado federal Lourival Mendes participará do evento

Após duas semanas de atividades do Ministério Público contra a aprovação da PEC 37, de autoria do deputado federal Lourival Mendes (PTdoB-MA), que restringe às polícias civis e Federal o poder de investigação criminal, os órgãos que apoiam a iniciativa preparam um contra-ataque.

Nesta sexta-feira (8), a Associação de Delegados de Polícia (Adepol) realizará um café da manhã para a imprensa, delegados de polícia e demais autoridades, no auditório da Fiema.

O objetivo é informar aos presentes e à sociedade a visão da categoria sobre aquela que eles chamam de PEC da Legalidade – o MP a batizou de PEC da Impunidade.

Na oportunidade, o autor da PEC 37, o deputado federal Lourival Mendes (PTdoB-MA) estará presente para esclarecer o real objeto e as razões da proposta de Emenda, objetivando promover o resgate da verdade ainda desconhecido por muitos. Além do parlamentar, estará presente o desembargador Federal, Alberto Tavares.

“A Adepol manifesta apoio à PEC, pois entende que a proposta não retira o poder de investigação do Ministério Público”, é o que afirma o presidente da Associação, Marconi Lima.

“Inexiste previsão constitucional ou infraconstitucional autorizativa para o Ministério Publico proceder diretamente Investigação criminal, havendo razões de toda ordem, jurídica, filosófica e pragmática, contra a hipótese de vir a ter ou fazê-lo diretamente e concorrentemente à Polícia Judiciária”, completou.

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“Reação normal”, diz Lourival Mendes sobre campanha contra PEC 37

Deputado aciona PGR e PF por apuração de acusação de Dino contra TRE

pgrdpfO deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) protocolou ontem (4) ofícios na Procuradoria Geral da República e no Departamento de Polícia Federal, em Brasília, pedindo a apuração das “graves declarações” do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), segundo as quais a eleição de 2010 teria sido fraudada “na calada da noite” pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

A declaração do comunista foi dada há pouco mais de uma semana, em Imperatriz, durante encontro do PDT na cidade. Em Caxias, no último sábado (1º), já sem a mesma ênfase, Dino voltou a tocar no assunto.

Para Escórcio, a apuração se faz necessária para evitar arranhões à imagem da Justiça Eleitoral no Maranhão.

“A referida apuração é de suma importância para que nada pese sobre os membros do TRE/MA, e, principalmente, por colocar em xeque todo e qualquer trabalho desse egrégio Tribunal”, diz o oeemedebista nos documentos (veja cópias acima), encaminhados a Roberto Gurgel (PGR) e Leandro Cimbra (DPF).

___________________Relembre o caso

Escórcio também repudia acusação de Flávio Dino contra o TRE

Ex-corregedor do TRE quer PF apurando acusações de Flávio Dino

“É um absurdo”, diz desembargador sobre acusação de Flávio Dino

“Quem se sentir ofendido deve se pronunciar”, diz presidente do TRE

Chiquinho Escórcio também repudia acusação de Flávio Dino contra o TRE

O deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB-MA) repudiou hoje (28) as acusações do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão teria fraudado a eleição de 2010 “na calada da noite” (reveja). Em discurso na Câmara dos Deputados, o peemedebista disse que Dino “não deixa de fazer politicagem” no Maranhão.

“Ele não deixa de fazer politicagem direto lá no meu querido Maranhão. É por isso que eu chego aqui nesta Casa para dizer que as suas declarações são infelizes”, afirmou.

Escórcio também pediu que o TRE “seja duro”, buscando a Justiça e a Polícia Federal.  “O presidente do TRE tem que tomar uma posição firme para que não sejam desacreditadas as ações do Tribunal”, finalizou.

Ontem (27), o desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, do Tribunal de Justiça, ex-corregedor eleitoral do TRE, solicitou durante sessão do Plento do TJ, o envio de expediente à Corte Eleitoral, pedindo a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar as acusações feitas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que houve fraude na eleição de 2010 (leia aqui).

O magistrado não descarta acionar Dino cível e criminalmente caso não se confirmem as suspeitas levantadas por ele em discurso num evento do PDT em Imperatriz, no sábado da semana passada (23).

“Diante da notícia que foi publicada, eu levei o assunto para o Pleno e pedi que a Presidência encaminhasse um ofício ao TRE, para que fosse oficiada a PF para instaurar inquérito para apurar a veracidade daquele fato que está ali narrado. Se não ficar provado, ele [Flávio Dino] será acionado civil e criminalmente, não tenho a menor dúvida”, disse.

Autor da PEC 37, Lourival Mendes é vice-líder de bloco na Câmara

O deputado federal maranhense Lourival Mendes (PTdoB) aceitou esta semana convite de Anthony Garotinho (PR-RJ), líder do bloco PR-PTdoB-PRP-PHS-PTC-PSL-PRTB, e será o vice-líder da bancada na Câmara dis Deputados. O Bloco é composto por 42 parlamentares.

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O parlamentar maranhense será responsável, juntamente com o Líder, pela articulação do bloco na Câmara.  Na função de vice-líder caberá ao deputado Lourival Mendes representar a liderança do partido e, na ausência do líder, nortear a discussão e a votação de propostas, orientar a bancada, fazer solicitações à mesa e participar do Colégio de Líderes – órgão da Câmara que, entre outras atribuições, define a pauta de votações do plenário.

Em discurso na Câmara, o agora vice-líder disse que espera atender as aspirações e expectativas nele depositadas. “Desenvolverei um trabalho em conjunto com os interesses do bloco, na defesa das reais necessidades do povo brasileiro. Este é mais um desafio que incorporei ao meu trabalho e irei desenvolver de forma exímia esta difícil tarefa”, afirmou o parlamentar.

PEC

Lourival Mendes e o autor da polêmica PEC 37, que, se aprovada pelo Congresso Nacional, restringirá às polícias civis e Federal a competência das investigações criminais. Representantes do Ministério Público seguem mobilizando-se contra a aprovação da proposta, que já passou por duas comissões em Brasília e está pronta pra ir a plenário.

Neste sábado, em São Luís, a Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem), realizou um encontro com as entidades civis organizadas e movimentos sociais para discutir o tema. Na ocasião foi apresentado aos grupos presentes o que pede a proposta e quais serão os prejuízos que a sociedade acumulará com a aprovação da medida.

“Deixou-me muito preocupado a possibilidade de aprovação dessa lei. Eu, que sou representante da minha comunidade, sei que as famílias mais pobres e sem instrução não sabem a quem recorrer quando precisam que seus direitos sejam garantidos. A polícia na zona urbana não consegue cumprir todas as demandas, dentro da Zona Rural esse cenário é bem mais grave”, contou  o presidente da União de Moradores da Vila Coquilho, Aldeberg dos Santos Ferreira.

Em sua fala, o presidente da Associação do Ministério Público do Maranhão, José Augusto Cutrim ressaltou que a aprovação da PEC37 será um passo para a obscuridade. “Com a aprovação da PEC, o cidadão que procurar o Ministério Público para fazer denúncias não será atendido e terá que procurar a polícia. Entendemos dessa forma, que a população não pode ser punida. Precisamos estar juntos, de mãos dadas e garantir nosso direitos.”

Semana passada, após a primeira grande mobilização do MP, Lourival Mendes disse encarar com normalidade o movimento nacional que entidades ligadas ao Ministério Público têm desencadeado contra o projeto. A Adepol, a OAB e a ADPF apoiam a iniciativa do parlamentar.

Para Lourival, a PEC “põe as coisas nos seus devidos lugares”. “É uma reação normal dentro da democracia. Faz parte do processo de engrandecimento da discussão da matéria. Precisamos cumprir a Constituição, principalmente o órgão que tem a obrigação de fiscalizar o cumprimento das leis, que é o Ministério Público. E dentre as atribuições elencadas ao MP não há previsão legal para a investigação criminal”, argumentou.

“É uma reação normal”, diz Lourival Mendes sobre campanha do MP contra PEC 37

O deputado federal Lourival Mendes (PTDB), autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 37, que restringe às polícias civis e Federal o poder de investigação criminal, disse encarar com normalidade o movimento nacional que entidades ligadas ao Ministério Público têm desencadeado contra o projeto.

Se aprovada pelo Congresso Nacional, a proposta impedirá que o MP proceda a investigações de cunho criminal. A Adepol, a OAB e a ADPF apoiam a iniciativa do parlamentar.

Para Lourival, a PEC “põe as coisas nos seus devidos lugares”. “É uma reação normal dentro da democracia. Faz parte do processo de engrandecimento da discussão da matéria. Precisamos cumprir a Constituição, principalmente o órgão que tem a obrigação de fiscalizar o cumprimento das leis, que é o Ministério Público. E dentre as atribuições elencadas ao MP não há previsão legal para a investigação criminal”, argumentou.

De outro lado,o presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM), promotor José Augusto Cutrim, diz entender que a aprovação da matéria, apelidada pelo MP de PEC da Impunidade, “fere a democracia”.

“Nós entendemos que a PEC 37 fere a democracia. Ela põe em risco o Estado Democrático de Direito, os direitos fundamentais. No momento em que se restringe a investigação, a transparência deixa de ser melhor. Passa-se a ter menos acesso àquilo que é investigado, e se comprometem as investigações. Defendemos que as investigações sejam feitas em conjunto para dar mais fluidez e maior transparência. Por tudo isso, o Ministério Público defende que a investigação seja feito bem maior de entes. Restringir significa retrocesso”, afirmou.

Apoio

Em café da manhã realizado hoje (18) na sede da AMPEM, o MP recebeu um apoio importante na luta contra a aprovação do projeto.

Por meio de uma nota oficial (veja ao lado – clique para ampliar), o Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Estado do Maranhão declarou-se favorável à rejeição da PEC 37 pelo Congresso.