Taxistas querem reajuste no preço da bandeirada

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Alarmante a revelação feita na edição deste domingo (30) de O Estado pelo jornalista Leandro Santos. Em reportagem exclusiva, ele aponta que os taxistas de São Luís querem aumentar em 34%  o valor da bandeirada – valor que se paga ao iniciar uma corrida.

Após entrevista com o presidente do Sindicato dos Taxistas de São Luís, Raimundo Renato Medeiros da Silva, revelou-se o motivo do pedido de reajuste: segundo os taxistas, a bandeirada da capital é uma das menores do país.

Outro problema é a concorrência dos táxis-lotação, os chamados “carrinhos”.

Leia abaixo um trecho da reportagem. A matéria completa você pode ler na edição deste domingo de O Estado.

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De O Estado, com exclusividade

A queda constante no faturamento, situação que vem acontecendo nos últimos anos, é a principal reclamação de taxistas que atuam em São Luís. Para reverter esta situação, os profissionais reivindicam reajuste de 34% na tarifa cobrada pelo serviço. Caso esse aumento seja efetivado, o valor da bandeirada (valor mostrado pelo taxímetro quando ele é ligado) cobrada hoje na cidade passaria de R$ 3,00 para R$ 4,02.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de São Luís, Raimundo Renato Medeiros da Silva, o valor da bandeirada hoje em São Luís é um dos mais baixos se comparado com o de outras capitais brasileiras e não é reajustado há vários anos. Ele afirmou também que o reajuste pretendido pelos profissionais já foi repassado para a Prefeitura de São Luís e algumas reuniões foram realizadas com representantes do Executivo Municipal e do sindicato para discutir a questão. Porém, até o momento, não há nada de concreto sobre um possível reajuste.

Outra situação que causa o prejuízo a taxistas regulares em São Luís são os veículos com placas de outros municípios que exploram o serviço em postos na capital maranhense, o que é proibido. Um levantamento feito pelo sindicato desses profissionais mostrou que em mais de 20 postos de táxis na cidade é possível observar veículos com placas de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar transportando passageiros de forma irregular na cidade.

Prejuízos

De acordo com o líder sindical, o reajuste pretendido pela categoria visa repor as perdas que os taxistas têm por causa dos táxis-lotação, conhecido popularmente como “carrinhos”, que fazem o transporte remunerado de passageiros sem terem a permissão legal para desempenhar a atividade. A estimativa do sindicato é de que houve uma queda de aproximadamente 50% no faturamento dos taxistas desde que a atuação dos “carrinhos” se tornou mais evidente.

Os táxis-lotação atuam em diversas áreas da cidade. As principais são Itaqui-Bacanga e Cidade Operária. Somente na área Itaqui-Bacanga há pelo menos duas cooperativas que exploram o serviço, somando mais de 400 veículos nessa atividade.

A situação agravou-se, pois os carrinhos ocuparam diversos pontos da capital maranhense e que se transformaram em pontos de embarque e desembarque de passageiros. Na área central da cidade, eles podem ser encontrados no Anel Viário, Praça Deo-doro, próximo ao antigo Colégio Marista, entre outros pontos.

Hoje existem 2.011 taxistas credenciados para explorar o serviço legalmente na capital. Porém, segundo as estimativas do sindicato que representa a categoria, a quantidade de veículos que atua de forma irregular equipara-se ao número de regulares.

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Cade investiga formação de cartel de postos de combustíveis em SLZ

De O Estado

cartel_combustívelA Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou ontem processo administrativo para apurar suposta prática de cartel no mercado de distribuição e revenda de combustíveis na Região Metropolitana de São Luís. O número do processo é PA08700.002821/2014-09.

Estão sendo investigados o Sindicato dos Revendedores de Combustível do Estado do Maranhão (Sindicomb-MA), a Petrobras Distribuidora S/A, 15 postos de combustíveis da região e 12 pessoas físicas.

As evidências mostram que, em 2011, os postos fixavam preços de revenda dos combustíveis com base em orientações do Sindicomb-MA, que dividiu a cidade em áreas geográficas chamadas de “corredores” e estabeleceu valores a serem cobrados em cada um deles. O conluio também teria contado com mecanismos de punição e retaliação aos postos que praticavam preços inferiores aos que haviam sido combinados.

O caso teve início desde o recebimento, em abril passado, de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente e de outros indícios enviados ao Cade pelo Ministério Público do Estado do Maranhão.

Com a instauração do processo administrativo, os representados serão notificados para apresentar defesa. Ao final da instrução processual, a Superintendência-Geral opinará pela condenação ou arquivamento e remeterá o caso para julgamento pelo Tribunal Administrativo do Cade, responsável pela decisão final.

CPI – Embora o Cade agora vá investigar possível cartel de 2011, este ano mais indícios de elevação simultânea e combinação de preços em postos de combustíveis levaram à criação da CPI dos Combustíves na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Em maio deste ano, em depoimento à CPI dos Combustíveis , os representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Douglas Pedra, da Coordenação de Defesa da Concorrência, e Ubirajara Sousa da Silva, coordenador de fiscalização no Nordeste, confirmaram que havia indícios de cartelização dos preços dos combustíveis em São Luís. A ANP fez um levantamento detalhado e o encaminhou aos órgãos competentes.

Outro depoimento importante e revelador feito na época à CPI dos Combustíveis foi o do empresário Francisco Nunes de Melo. O proprietário de posto denunciou pressão das distribuidoras Petrobras e Shell para a elevação dos preços dos combustíveis, inclusive com boicote em relação ao produto, e disse que já havia sofrido ameaças por telefone quando reduziu o valor cobrado. Segundo ele, já houve até atentado à bala a um dos estabelecimentos que administra.

O empresário Francisco Nunes disse no depoimento não acreditar em cartel, mas chegou a afirmar que acontece, em São Luís, uma forma de dumping, prática comercial que consiste em uma ou mais empresas venderem seus produtos a valores abaixo do normal por um determinado tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos.

Quando foi ouvido pela CPI, o presidente do Sindicomb/MA, Orlando Santos, disse não acreditar que pudesse estar existindo uma cartelização dos preços dos combustíveis, mas admitiu que o sindicato já havia recebido denúncias sobre adulteração da gasolina.

Na fase da elaboração do relatório final da CPI dos Combustíveis, em julho, o seu presidente, deputado Othelino Neto (PCdoB), afirmou que os depoimentos e os fatos documentais sinalizavam que o mercado de São Luís estava cartelizado e que havia ocorrido abuso de preços na capital maranhense.

Após audiência, empresa garante reservas de passagens de ferry boat pela internet

otheline reuniao ferryApós reunião entre o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) e o empresário Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, a Internacional Marítima, uma das concessionárias do serviço público do ferry boat no Maranhão, garantiu que implantará, até o dia 20 de julho, o sistema de reservas através de um site disponibilizado na internet a partir de São Luís. A medida já é resultado da audiência pública, realizada pela Assembleia Legislativa no município de Pinheiro, no dia 20 de junho, com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários do transporte.

Na próxima semana, Othelino Neto também deverá se reunir com a direção da Serviporto, outra concessionária dos serviços de ferry boat no Maranhão, para que a empresa possa se adequar e melhorar o atendimento aos usuários. Em pauta, a venda antecipada das passagens de ida e volta pelo site e a descentralização dos postos de venda para outros municípios da Baixada Maranhense  que depende das operadoras de telefonia, pois, para isso, é necessário que seja instalada uma torre de comunicação em Cujupe, Alcântara.

O deputado disse que pedirá o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Mello (PMDB), para que as companhias venham até o Parlamento discutir qual delas se compromete, em curto espaço de tempo, implantar uma torre que possibilite a comunicação para a instalação de outros pontos de venda em municípios da Baixada como Bequimão, Pinheiro, Alcântara e em Cururupu, facilitando a vida do usuário que já poderá ir para Cujupe com suas passagens compradas.

“Tivemos uma série de reclamações por parte dos usuários dos serviços de ferry boats. Diversos problemas estavam provocando constantes dificuldades. Pedimos, então, a audiência pública para ouvirmos, in loco, as pessoas, principalmente da Baixada, que utilizam sempre esses serviços, e assim encontrar soluções. Como primeiro resultado, a partir do dia 20 de julho, a Internacional já fará reservas de passagens de ida e volta pela internet, a partir de São Luís, o que já é um ganho diante das reclamações de que somente era possível comprar nos postos apenas um bilhete de embarque”, comentou Othelino Neto.

Após a reunião com o deputado, o empresário Luiz Carlos Cantanhede disse que a Internacional Marítima está tomando todas as providências para melhorar os serviços oferecidos no ferry boat a partir das reclamações e sugestões tiradas da audiência pública, realizada em Pinheiro. Sobre a  descentralização dos postos de venda a outros municípios da Baixada, ele disse que a implantação do sistema só depene das operadoras de telefonia.

Após queda de energia, clientes da Pink Elephant denunciam haver levado choques para não deixar casa

pink5Clientes da Pink Elephant São Luís que foram à boite na noite de quarta-feira (30) para a festa “Black or White?!” denunciam desde ontem (1º) nas redes sociais que houve até quem tenha tomado choques elétricos para não deixar a casa.

A confusão, segundo relata quem estava por lá, começou na madrugada de quinta-feira, quando uma queda de energia deixou alguns dos presentes em pànico e passando mal devido ao calor. Não se sabe se não havia gerador no local, ou se ele simplesmente não funcionou.

pink2Para evitar que clientes deixassem o estabelecimento sem pagar as contas, afirmam as vítimas, seguranças da Pink Elephant usaram até armas de choque elétrico.

“As primeiras pessoas da fila foram as que presenciaram o pior do acontecido. Eles [os seguranças] estavam dando choque sim nos primeiros que queriam sair”, relatou uma das clientes.

O blog procurou Pink Elephant para que eles se pronunciassem, o que não ocorreu até a publicação deste post. Também por meio das redes sociais, eles tentaram minimizar o ocorrido.

“O grupo Pink Elephant vm por meio deste agradecer a presença de todos na Black or White?! e a compreensão sem igual pelo problema acontecido”, afirmou o grupo.

O caso deve ganhar as barras da Justiça, já que sao inúmeras as ocorrências registradas por consumidores que se consideraram lesados.

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Revendedores anunciam novo reajuste do preço da gasolina no MA

cartel_combustívelEm meio a uma investigação sobre possível formação de cartel em São Luís, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcomb-MA), Orlando Santos, informou hoje (26), durante entrevista coletiva, que até o mês de junho deve haver um novo reajuste do preço dos combustíveis.

Desde a semana passada o litro da gasolina, em São Luis, custa R$ 2,999 em praticamente todos os postos.

Depois de chamar de “irrisório” o aumento de praticamente R$ 0,20 do preço da gasolina em São Luís, o sindicalista disse que a entidade não tem controle sobre o mercado.

 “O mercado é livre. O sindicato não trata de preços e nenhum revendedor ‘abre’ seus custos. Cada um o compõe de acordo com sua estrutura”, disse.

Ou seja, o senhor Orlando Santos quer que o consumidor de São Luís acredite que o dono de um posto no São Francisco tem a mesma “estrutura” para compor preço que o dono de um no São Cristóvão.

Conta outra, Orlando!

Requerimento para CPI do Combustível já tem 16 assinaturas

cpiJá pode ser protocolado na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa o requerimento de autoria do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) para a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará os motivos do aumento do preço da gasolina em postos de combustível de São Luís.

O parlamentar quer apurar, também, a formação de cartel, uma vez que praticamente todos os revendedores da capital praticam preço de R$ 2,99.

O documento está subscrito por 16 deputados – apenas 14 são necessários para a abertura da CPI. Além dos destes, Othelino pretende garantir, ainda, pelo menos mais duas assinaturas antes de dar entrada no pedido de instalação.

“Se nós andarmos em São Luís e pararmos para abastecer os nossos carros, seja no Calhau ou na Cidade Operária, nós vamos perceber que todos os postos estão com o mesmo preço. Algo está errado, porque cada distribuidora tem a sua margem para dar algum tipo de desconto. Cada um tem seu custo e uma quantidade de funcionários”, observou Othelino Neto.

Segundo Othelino, quem anda na cidade de São Luís percebe que, em diversos postos, o preço da gasolina está em R$ 3,00  e que, em outros pontos de venda, até nos centavos está exatamente igual.

Para o parlamentar, parece existir uma combinação de preços entre os proprietários dos postos de gasolina. “Existe a possibilidade de estarem combinando os valores e isso é crime previsto no código penal”, alertou Othelino Neto.

Denúncia

Em setembro de 2012, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís ofereceu denúncia criminal contra nove acusados por formação de cartel na venda de combustíveis na capital.

O processo ainda tramita na Justiça Estadual.

Alô, MP! Fila gigantesca para pagar estacionamento no Shopping da Ilha

filaA imagem acima é um registro do advogado Duarte Júnior, especializado em Direito do Consumidor.

Na noite de sábado (8), ele flagrou uma fila gigantesca no Shopping da Ilha para o pagamento do estacionamento. Sem isso, o cliente simplesmente não sai d estabelecimento.

Detalhe: no momento da foto, havia apenas um caixa funcionando.

Num sábado à noite.

Já dá pra imaginar o transtorno.

“A falta de respeito com os consumidores neste estado esta cada vez mais latente”, disse o advogado.

Alô, MP!

Lojistas da Cohama reclamam que Caema interditou via para obra sem prévio aviso

caemaLojistas do eixo Cohama encaminharam reclamação ao titular do blog denunciando que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) interditou parte da Avenida Daniel de La Touche, impossibilitando o acesso a estabelecimentos como Potiguar, Supermercado Mateus e concessionária BMW, sem comunicar os proprietários. O caso ocorreu no domingo passado (12).

“Para os lojistas do bairro da Cohama, o domingo é sinônimo de vendas aquecidas e grande movimento. Mas não foi isso o que aconteceu neste último domingo. A via foi parcialmente bloqueada por homens e máquinas pesadas que executavam uma obra de escavação do solo, para a CAEMA”, relatam, em e-mail encaminhado na noite de ontem (17).

Os lojistas reclamam que não foram avisados da intervenção, nem puderam informar seus clientes.

“Muitos clientes que tentaram acesso às lojas foram surpreendidos com o bloqueio da Avenida e ainda enfrentaram um certo transtorno para contornar e sair do local”, completam no e-mail.

Para o diretor-administrativo da Potiguar, Ricardo Silva, o domingo foi de prejuízos.

“A Caema poderia ter entrado em contato e nos avisado sobre esta obra, que poderia ter sido feita na tarde do domingo quando o comércio já estaria fechado. Ou pelo menos ter nos dado a chance de avisar os clientes sobre o fechamento da loja. Quase todos os nosso clientes vem de carro à loja, e sem acesso, praticamente não tivemos expediente, o que nos causou um enorme prejuízo, já que todo o staff veio trabalhar normalmente, e muitos clientes estavam ligando para perguntar o que havia acontecido” , reclamou.

Alô, MP! Cliente diz que Taguatur cobra R$ 100 por orçamento

taguaturO proprietário de um veículo Fiat, que se identificou ao titular do blog como Manoel Ramos,  informou que na manhã da última quarta-feira (15) buscou a oficina autorizada da Concessionária Taguatur Veículos, na Cohama, para fazer um orçamento da pintura de parte da lataria do veículo.

Ao chegar ao setor de funilaria (veja só!) ele diz ter sido informado de que, apenas para fazer o orçamento, a empresa já cobrava uma taxa de R$ 100,00.

O proprietário do veículo argumentou que estava vindo de outras duas oficinas autorizadas daquele fabricante, a Estação Fiat e Alvema Veículos, e que em nenhuma foi cobrado qualquer valor para fazer o orçamento.

O funcionário retruco, ainda de acordo com o cliente, que, caso o serviço fosse feito lá, o valor seria abatido. Disse ainda, que o carro teria que ficar lá pelo menos durante 1 hora para a avaliação. Sendo que nas oficinas anteriores o orçamento foi entregue de imediato.

Em tese, tal prática contraria o Código de Defesa do Consumidor que garante ao consumidor receber o orçamento solicitado sem custo algum.

E aí, MP?

Outro lado

O blog já entrou em contato com a assessoria de comunicação da empresa e aguarda retorno sobre o caso.

TAM cancela voo direto do Rio de Janeiro para São Luís

tamMuita insatisfação de clientes da TAM depois que a companhia aérea informou, na quinta-feira (9), o cancelamento do voo JJ3550, que fazia a ligação direta entre o Rio de Janeiro e São Luís.

A notícia foi comunicada por e-mail aos passageiros que já haviam adquirido passagens. Normalmente, esse voo saída do Rio por volta das 23h (horário de Brasília), com chegada na capital maranhense às 2h30 (horário local).

Com o cancelamento, a TAM abriu um novo vo, o JJ3086, com saída do Rio às 9h da manhã (horário de Brasília) e chegada em São Luís às 12h30 (horário local).

Esse não é o primeiro voo direto de grandes centro para São Luís que a TAM cancela. Em julho do ano passado, a empresa pegou todos de surpresa com a notícia do fim não de apenas um, mas de dois voos diretos de São Paulo para a capital do Maranhão.

Foram cancelados, a partir de agosto, os voos 3351 e 3350, direto da capital paulista para o Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado.