A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) da Prefeitura de São deu um informação curiosa, no fim de semana, à equipe do Imirante.com.
Produzindo um material sobre a buraqueira que atinge as principais vias alternativas da cidade – importantes pontos de desafogo das grandes avenidas – a reportagem do portal foi informada de que os trabalhos só serão iniciados a partir de 6 de janeiro.
Ou seja: parece que a Prefeitura está só esperando as chuvas chegarem para iniciar os trabalhos. Em vez de ter aproveitado que foram praticamente seis meses sem uma gota d’água na cidade para melhorar o pavimento.
Agora virão os famosos paliativos e o tão criticado “asfalto sonrisal”, que não dura uma chuva.
É aguardar e conferir…
Abaixo, a reportagem do Imirante.com
Diversas vias utilizadas pelos motoristas como rota de fuga de congestionamentos em grandes avenidas estão quase intrafegáveis, em São Luís. Em algumas delas, somente os condutores mais ousados se arriscam a trafegar, diante o grande risco de prejuízos materiais. Segundo os moradores das proximidades, vários acidentes já foram registrados nos locais por causa da falta de infraestrutura.
Buracos, lama e até lixo tomam de conta da Estrada da Pimenta e da Rua 10, ambas no bairro do Alto do Calhau. As vias, que são usadas principalmente como caminho alternativo de acesso do Calhau ao Vinhais, estão precárias. De acordo com os condutores, por causa da grande quantidade de buracos, o trajeto no local só é realizado quando é extremamente necessário. “Não gosto de passar por aqui, porque a rua está cheia de buracos. Se ela estivesse trafegável, ajudaria muito, pois não precisaríamos ter que ficar no congestionamento da Avenida Jerônimo de Albuquerque”, disse Lucas Silveira, motorista que utiliza a Estrada da Pimenta com frequência.
Segundo os moradores da área, o acesso às residências também é comprometido por causa da quantidade de buracos. “Esse problema persiste há cerca de dois anos e nunca ninguém fez nada pela gente. Existem moradores que não têm nem como abrir as janelas ou a porta, porque é muita poeira e o cheiro do lixo é bem forte”, frisou Maria de Fátima Sousa, moradora da Rua 10, do Alto do Calhau.
Situação semelhante à encontrada na Rua Nova Araponga, nas imediações do Posto Ale, no bairro do João de Deus. Os buracos estão distribuídos ao longo de toda a via, prejudicando o fluxo dos carros que desejam ter acesso à Avenida Santos Dumont. Nas ruas Nossa Senhora da Luz e dos Lírios, o problema se repete. Os vários motoristas que trafegam em seus veículos pelas vias precisam ter paciência, diante a grande quantidade de buracos que encontram durante o trajeto. “A gente tenta andar por essas ruas de dentro do bairro para não pegar engarrafamento, mas às vezes nem adianta, porque perdemos muito tempo nesses buracos que acabam com o carro”, disse Antônio Santos, motorista que utiliza as vias do bairro João de Deus.