TJ pede R$ 180 milhões ao Executivo

tjA presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargadora Cleonice Freire, encaminhou expediente ao governador Flávio Dino (PCdoB), no início desta semana, solicitando crédito suplementar da ordem de R$ 183 milhões ao orçamento do Judiciário.

No documento, a magistrada alega que cortes feitos pela Comissão de Orçamento da Assembleia, ainda em 2014, durante a apreciação da Lei Orçamentária Anual de 2015, precipitaram déficit nas contras do TJ – mesmo com contenção de despesas neste ano.

“Os cortes […] comprometeram gravemente a execução das atividades do Poder Judiciário, visto que o impossibilitou de saldar, até o final do presente exercício, suas despesas fixas com pessoal e custeio”, diz Freire no ofício ao Executivo.

Segundo ela, o déficit com custeio e auxílios é de R$ 30 milhões; outros R$ 153.996.513,00 seriam necessários para o pagamento da folha – aí incluída a reposição inflacionária de 6,3%.

Severos cortes

No início do ano, a desembargadora Cleonice Freire já havia criticado a Assembleia pelos “severos cortes” feitos no orçamento do TJ (reveja).

Em 2014, o TJ – que já havia recorrido a créditos suplementares para fechar o ano com as contas quitadas – fez uma proposta de orçamento de R$ 1,7 bilhão para 2015.

Esse era o valor que, segundo o Judicário, garantiria o custeio e o pagamento de pessoal, neste ano, sem a necessidade de recorrer ao Executivo. O Legislativo, no entanto, aprovou orçamento de R$ 1.124.639.727 (leia mais).

Por isso, agora a presidente faz o pedido a Flávio Dino.

Em tempo: a proposta orçamentária encaminhada pelo governo Flávio Dino à Assembleia ainda não resolve os problemas do Judiciário. A peça contempla receitas da ordem de R$ 1.142.631.132.

VIROU MODA! Flávio Dino anuncia inauguração de Batlhão da PM entregue no governo Roseana

pautaDepois de anunciar com toda a pompa a inauguração da reformar da Maternidade Nossa Senhora da Penha, no Anjo da Guarda. – que já havia sido inaugurada em dezembro do ano passado (reveja) -, o governador Flávio Dino (PCdoB) volta a lançar mão do mesmo expediente.

Estará amanhã em Timon para entregar aos timonenses a reforma e ampliação do 11º Batalhão da Polícia Militar.

Isso, pelo menos, é o que dizem a Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom) e a Prefeitura de Timon.

Porque o 11º BPM de Timon, assim como a maternidade da capital, também já foi inaugurado. E também no ano passado (leia mais).

bpm_timonA solenidade oficial de entrega da obra ocorreu no dia 6 de dezembro de 2014, com as presenças do secretário-chefe do Gabinete Militar do Estado do Maranhão, coronel José de Ribamar Vieira, que representou a governadora Roseana Sarney; do secretário-adjunto de Inteligência e Assuntos Estratégicos, Laércio Gomes Costa, representando o secretário estadual de Segurança Pública, Marcos Affonso Júnior; do comandante do 11º BPM, Major Juarez Medeiros; do titular da 4ª Vara Cível da Comarca de Timon, juiz Simeão Pereira; e do promotor de Justiça Antônio Borges Nunes Júnior.

dinoIsso sem contar o povo todo que já viu a obra inaugurada.

Mas Flávio Dino e Luciano Leitoa acham que ninguém vai lembrar.

Depois reclamam quando os próprios aliados se mostram insatisfeitos com a falta de obras e ações do governo comunista na cidade.

Flávio Dino diz que refrigerante é luxo e aumenta imposto do produto

Para governador, agrotóxicos, ração animal e refrigerante “são, nitidamente, de luxo ou supérfluos”; projeto foi aprovado sem qualquer discussão na Assembleia

De O Estado

dinoA Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou projeto de lei de autoria do governo Flávio Dino (PCdoB) que aumenta em 1% a alíquota do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) para operações de importação, exportação e transportes, acrescenta itens sobre os quais incidirá adicional de dois pontos percentuais na alíquota e, ainda, pelo menos dobra os valores da chamada “tabela das taxas de fiscalização de serviços diversos”.

A proposição passou sem qualquer debate na Casa.

A primeira alteração foi feita no artigo 5º da lei 8.205/2004, acrescentando 11 itens à lista que já cotinha 14. Agora, estão sujeitos ao adicional de dois pontos percentuais produtos como triciclos e quadriciclos, helicópteros, aeronaves – estes, mesmo que adquiridos por pessoas físicas -, bebidas isotônicas e energéticas, refrigerantes, artigos e alimentos para animais de estimação.

A segunda alteração também deve atingir em cheio o bolso do consumidor. Com a aprovação da lei, o Executivo reajustou de 17% para 18% a alíquota de ICMS nas operações internas com mercadorias; nas prestações de serviços de transporte; no fornecimento de energia elétrica; no transporte interestadual de mercadorias ou serviços; nas importações de mercadorias ou bens do exterior; e sobre o transporte iniciado no exterior.

Na sua justificativa, o governador Flávio Dino alega que o estado tem enfrentado problemas com a perda de receitas oriundas do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

“No caso do Maranhão, a redução das transferências constitucionais está na ordem de 16% em média. Trata-se de valor expressivo, considerando que cerca de 50% de todas as receitas do Estado decorrem do Fundo de Participação”, argumenta.

Luxo

Ainda na manifestação à Assembleia Legislativa, Flávio Dino alega que produtos como refrigerante, agrotóxicos e ração animal “são, nitidamente, de luxo ou supérfluos”, o que, segundo ele, justificaria o aumento do imposto.

“Os produtos acrescentados ao Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (FUMACOP) são, nitidamente, de luxo ou supérfluos, e o produto da arrecadação será destinado ao reforço das políticas públicas, extremamente prejudicadas com a crise econômica”, destacou.

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Segundo ele, as receitas atenderão a programas como o Plano Mais IDH. “Merece destaque o financiamento das ações do Plano Mais IDH, que contempla iniciativas fundamentais como segurança alimentar e acesso à água nos municípios mais necessitado”, pontuou.

Arrecadação interna é superavitária

Ao mesmo em que alega queda na receita proveniente do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em setembro para justificar o aumento de impostos, o governo Flávio Dino (PCdoB) omite aumento da arrecadação interna.

Segundo dados do Executivo, a receita de transferências federais para o Maranhão, em setembro de 2014, foi de R$ 364,4 milhões. No mesmo mês de 2015, o montante recebido foi de R$ 347,7 milhões: redução de R$ 16,6 milhões, em termos nominais – com inflação, diz o governo, o valor chega a R$ 50,2 milhões.

O valor do déficit, no entanto, é “coberto” pelo aumento da chamada arrecadação interna.

Dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) apontam que as receitas oriundas de impostos como próprio ICMS, IPVA e ITCD registram aumentos de R$ 52,4 milhões só no mês de setembro de 2015, em relação ao mesmo mês de 2014.

No ano passado, por essa via, o Estado arrecadou R$ 427.041.911,71, contra R$ 479.448.242,41. A diferença exata, neste caso, é de R$ 52.406.330,70 a maior.

Anúncio de queda de arrecadação é cortina de fumaça para incompetência do governo Flávio Dino

recursos5Nove meses depois de iniciado o governo, Flávio Dino (PCdoB) ainda não tem uma grande obra – ou, pelo menos, um grande projeto – que lhe dê condições de vislumbrar melhora de popularidade no curto ou médio prazo.

Com o esgotamento do discurso de que “tudo é culpa do grupo Sarney” e a população cada vez mais ansiosa pela tão prometida mudança, o governo adota uma nova estratégia: faltam recursos.

É o que dizem.

Neste fim de semana, a comunicação oficial comunista divulgou um dado que comprovaria isso: a queda do repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em setembro.

São R$ 16 milhões a menos em 2015, na comparação com o mesmo mês em 2014.

Ocorre que essa é apenas uma parte da verdade. Porque se em repasses federais houve queda – e a crise econômica explica isso -, o Governo do Maranhão ostenta superávit quando o assunto é a arrecadação interna.

Só não consegue transformar isso em obras e ações efetivas. Daí a necessidade de repetir a cantilena de que falta dinheiro.

Os dados ainda estão sendo detalhadamente compilados pelo Blog do Gilberto Léda e farão cair por terra o discurso da falta de recursos, comprovando, mais uma vez, a incompetência comunista para gerir o Estado.

Hospital Regional Jackson Lago já realizou mais de 80 cirurgias.

leonardoRecém inaugurado, o Hospital Regional Dr. Jackson Lago, na cidade de Pinheiro, que tem como Diretor Geral, o médico e vereador Leonardo Sá (PCdoB), irá beneficiar mais de 600 mil pessoas que vivem em 34 cidades da Baixada Maranhense.

Só nos primeiros cinco dias de funcionamento, mais de 80 cirurgias oftalmológicas foram realizadas. Pessoas com catarata, glaucoma e pterígio foram os primeiros pacientes beneficiados com a excelência do atendimento do hospital que agora é referência de saúde na Baixada.

“O governado Flávio Dino concretizou um sonho antigo desta região realizando este grande feito. O hospital Regional da Baixada sem dúvidas já é referência no atendimento para o estado”, garantiu Leonardo.

Rubens Jr. critica “injustiça” de Flávio Dino em nomeações de 3º e 4º escalões

rubensO deputado federal Rubens Júnior (PCdoB) usou sua conta no Twitter, hoje (1º), para externar sua insatisfação quanto à política de nomeações do governo Flávio Dino (PCdoB) nos escalões inferiores do Executivo.

Segundo o parlamentar comunista, tem havido injustiças.

“Uma coisa que estranho no nosso governo é a quantidade de sarneysistas nos cargos. 3º e 4º escalão. E nos municípios. Não estou pregando uma caça às bruxas. Mas tem gente sem qualificação técnica ou política que foi ficando, ficando, ficando. Isso ainda causa uma injustiça: muitos aliados antigos de jornada, aptos a ajudar, estão fora. E já temos 9 meses”, reclamou.

paulo_cruzA manifestação de Rubens Júnior vem praticamente uma semana depois de um tio dele, o advogado Paulo Cruz, também reclamar dos espaços dados a “ilustres desconhecidos que não moveram uma palha para eleger Flávio Dino”.

Paulo Cruz era da Ouvidoria do Governo do Estado, mas pediu para sair e voltou para o cargo que ocupava no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão.

As críticas dos aliados coincidem, também, com recentes movimentos de dinistas mais próximos do governador, como o deputado federal José Reinaldo (PSB), o estadual Humberto Coutinho (PDT) e até o agropecuarista Dedé Macedo.

Todos se sentindo desprestigiados pelo chefe do Executivo.

Qual a diferença entre Simone Limeira e João Abreu?

Do Blog do Linhares, em 29.09.2015

limeiraAssim como João Abreu, Simone Limeira também era integrante do alto escalão do governo maranhense. Os dois foram acusados de receber propinas. Um está preso, a outra posa ao lado do governador em eventos pelo interior e recebe abraços carinhosos do governador. Qual a diferença entre os dois?

De acordo com as denúncias, Abreu recebeu o dinheiro para facilitar o pagamento de precatórios. O estado devia dinheiro a algumas empresas, já havia sido condenado a pagar, mas protelava. Abreu se predispunha agilizar o pagamento em troca de uma porcentagem. Foi denunciado por Alberto Youssef. A Justiça maranhense foi a fundo e, mesmo com um parecer de Sérgio Moro que aponta a falta de provas, acabou preso. Abreu nega as denúncias.

Simone Limeira foi acusada de extorquir índios para a liberação de pagamentos para empresas que prestam serviço de transporte escolar. De acordo com os acusadores, usava a vulnerabilidade de crianças que não podem se locomover até a escola para lucrar. Ou os índios pagavam a propina ou seus filhos e filhas iriam ficar sem escola. Simone pediu demissão do cargo e assumiu que recebeu o dinheiro custeado pelo sofrimento de crianças. Disse que o dinheiro recebido foi para ajudar na festa de carnaval da sua cidade. Simone confessou o recebimento do dinheiro e seus acusadores mostram comprovantes de depósitos. Ela está solta.

Abreu padece em uma cela por um crime que nega e que, segundo o juiz que comada a operação Lava-Jato, não tem provas.

Simone Limeira, réu confessa de um crime de extorsão contra crianças, desfila pelo Maranhão sem nenhum tipo de pudor ao lado do governador.

No último dia 25 de setembro, em um palanque na cidade de Grajaú, o governador mostrou todo seu afeto e atenção.

Simone, que assim como Lidiane Leite usou a educação pública para faturar, ostenta o cargo de candidata do governo à prefeitura da cidade. Tanto que Flávio Dino fez questão anunciar o asfaltamento de 8 km de asfalto para as ruas de Grajaú. Mesmo afastada do governo, Simone discursou no evento.

E ainda tem gente que invade a área de comentários para falar que “tudo é uma questão de opinião”.

Nota do Blog do Gilberto Léda: João Abreu teve pedido de habeas corpus deferido na tarde de ontem, horas depois da publicação original deste texto.

Desembargador defere liminar e revoga prisão de João Abreu

luiz_almeidaO desembargador José Luiz Almeida deferiu há pouco liminar em habeas corpus impetrado pela defesa do ex-secretário da Casa Civil, João Abreu, e revogou a prisão do empresário.

Ele estava preso desde a sexta-feira, quando se entregou após retornar de uma viagem a São Paulo.

Na decisão, o desembargador José Luiz Almeida frisou que não foi explicitado, de forma concreta, de que maneira a liberdade de João Abreu colocaria em risco a sociedade. Segundo ele, a carência de fundamentação do decreto prisional autoriza a imposição de medidas alternativas à prisão, desde que os respectivos requisitos, relativos à necessidade, estejam presentes (baixe aqui a íntegra).

A liminar deferida pelo desembargador substitui a prisão preventiva por medidas cautelares.

Na determinação, o desembargador adverte que a implementação das medidas ocorrerá sem prejuízo de outras que venham a se tornar necessárias no curso da persecução criminal. Ele afirma que o eventual descumprimento injustificado das referidas medidas ensejará o restabelecimento da ordem de prisão, conforme o artigo 282, parágrafo 4º, do Código de Processo Penal.

Iphan diz que telas em janelas do Palácio dos Leões não causam dano

janelas_leõesA superintendente regional do Iphan no Maranhão, Kátia Bogea, negou em contato com o blog que o governador Flávio Dino (PCdoB) tenha cometido qualquer irregularidade ao colocar telas nas janelas da ala residencial do Palácio dos Leões.

O caso foi abordado aqui na semana passada (reveja).

Segundo ela, o comunista não consultou o Iphan antes de instalar as telas, mas o parecer do órgão seria favorável à colocação caso fosse questionado.

“O governador não solicitou ao Iphan a colocação das telas. De todo modo, se tivesse solicitado, a análise dos técnicos do Iphan, o parecer dos arquitetos, teria sido favorável”, disse.

E por quê? A própria Kátia Bogea explica.

“A tela não é nada permanente. Ela não causa dano, porque não vai transformar a janela, não vai mudar o material, não vai ter que segurar. Ela é temporária, por uma questão de segurança. Ele só colocou as telas na ala residencial, porque ele vai morar lá no Palácio e ele tem criança pequena, então é questão de segurança”, completou.

Com isso, encerra-se o assunto.

Empresas de telefonia não querem trabalhar para o Governo do Estado

telefonia

O governo Flávio Dino (PCdoB) começa a sentir os efeitos da fama de mau pagador.

Com atrasos em vários setores – que o digam os prestadores de serviços da área da Saúde -, o Executivo encontrou problemas, recentemente, para conseguir contratar empresas de telefonia móvel para a Secretaria de Estado do Turismo (Setur).

Uma licitação estava marcada para o dia 21 de setembro, às 14h30.

O valor estimado do contrato é de R$ 270 mil.

Mas ninguém apareceu. E a concorrência foi declarada deserta.

Uma nova tentativa será feita no dia 6 de outubro.

Vejamos no que vai dar…