Portal da Transparência de São Luís é o terceiro pior entre capitais

transpaO Portal da Transparência da Prefeitura de São Luís é o terceiro pior entre as 26 capitais do país, aponta o estudo “Índice de Transparência 2014″, da ONG Contas Abertas.

Numa escala de 0 a 10, a capital maranhense obteve 2,75, à frente apenas de Campo Grande (2,70) e Aracaju (1,36). A nota média registrada pela instituição foi de 4,73. A capital mais bem avaliada é Recife, com nota 8,7.

Entre os estados, o Maranhão também não vai bem. O Portal da Transparência do Governo do Estado obteve apenas nota 4,14, ficando em sexto lugar, à frente de Tocantins (3,92), Acre (3,58), Roraima (3,53), Sergipe (2,42) e Rondônia (0,85). Nesse caso, a média é de 4,98 e o melhor Portal da Transparência é do Espírito Santo, que obteve nota 8,96.

Veja o ranking completo e as análises aqui.

Médicos saem na porrada no Socorrão II e um perde até dente

briga1Dois médicos se envolveram, ontem (29), numa violenta briga no Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, em São Luís.

Segundo apurou o blog, um plantonista destratrou uma enfermeira durante uma cirurgia. Ele reclamava da falta de materiais para a operação.

Quem viu a cena diz que a esculhambação foi das grandes.

Ao chegar em casa, a enfermeira, que é esposa de um outro médico, contou tudo ao marido, que foi ao Socorrão II e caiu de porrada no cirurgião. O plantonista chegou a perder até um dente.

Que coisa!

Conflitos no Sindeducação enfraquecem greve de professores de SLZ

professoresUma disputa interna pelo controle do Sindeducação tem enfraquecido o movimento grevista dos professores de São Luís.

Atualmente, três setores disputam o comando da entidade, de olho na presidência: a situação e a oposição, atualmente dividia em dois grupos.

A greve parecia atender aos desejos dos todos eles.

Ocorre que, iniciado o movimento, o conflito interno acabou levando a greve para um outro ponto. Em meio às manifestações – com pouca participação efetiva de professores, diga-se de passagem -, até a prestação de contas da atual diretoria do sindicato foi cobrada, o que mostra a politização da mobilização com cunho meramente eleitoral.

Com o prolongamento da paralisação, há professores que já temem que as famílias voltem-se contra a categoria.

Pelo visto, os insufladores do movimento paredista pensaram em tudo que lhes interessava ao propor a suspensão das aulas, menos nas crianças. Sempre as mais prejudicadas.

ÁUDIO EXCLUSIVO! Rodrigo Marques garante que Prefeitura “não vai repassar aumento” a empresários

O blog teve acesso, ainda na noite de ontem (27) a um áudio de dois minutos gravado durante a reunião da Prefeitura de São Luís, com representantes do SET, rodoviários e Ministério Público do Trabalho (MPT).

Do encontro deveria sair um acordo para a greve de ônibus, que já vai ao segundo dia com 100% da frota parada na capital. Mas os empresários insistem em receber R$ 4 milhões mensais por déficit de receitas – atualmente a compensação, paga pelo Município, é de R$ 2 milhões – ou alegam que precisam aumentar o preço das passagens. A mais cara chegaria a R$ 2,70.

Os grevistas, por outro, lado, aceitaram reduzir a proposta de reajuste salarial de 16% para 11%.

No trecho da conversa a que tivemos acesso, quem fala é o secretário municipal de Governo, Rodrigo Marques. Ele garante que a Prefeitura continuará pagando apenas os R$ 2 milhões.

“Nesse momento, do jeito que está o transporte coletivo, a Prefeitura não vai repassar aumento. A Prefeitura vai dar a contribuição, como está dando, e pede a sensibilidade e que saiam novas ideias e soluções enquanto não existe uma medida estruturante”, disse.

Ouça acima!

O problema é que, se endurece o jogo de um lado, o Município amolece de outro. Ontem, logo após a reunião, o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, anunciou que a “domingueira” pode ser extinta na capital.

O benefício foi criado na gestão João Castelo (PSDB) e permite a todos os usuários o pagamento de meia-passagem aos domingos. Com o fim do desconto, a previsão é que a as empresas faturem mais R$ 930 mil por mês.

Roberto Costa cobra que Flávio Dino “assuma responsabilidade” por problemas em São Luís

costaO líder do bloco Pelo Maranhão na Assembleia Legislativa, deputado Roberto Costa (PMDB), fez um duro discurso, hoje (26), cobrando do pré-candidato a governador pelo PCdoB, Flávio Dino, mais apoio dele à gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que vem sofrendo as consequências das fortes chuvas que se abateram sobre a cidade nas últimas semanas.

Para o peemedebista, o comunista precisa assumir sua parcela de responsabilidade.

“O doutor Flávio Dino tem que vir a público e assumir as suas responsabilidades como líder do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, em cujas palavras a população de São Luís também confiou”, afirmou.

Costa disse acreditar que Dino está se escondendo do petecista e acrescentou ter-se assustado ao perceber que ele não esteve ao lado do prefeito quando este fez pronunciamento público à população.

“O doutor Flávio Dino, e agora que a cidade se encontra completamente abandonada em seus serviços públicos municipais, não dá um pio sobre esta situação que é de responsabilidade direta dele até porque o discurso de mudança nessa cidade foi feito por ele. Os compromissos assumidos na campanha eleitoral foram feitos por ele, e até agora ele abandonou o prefeito de São Luís e toda a população desta cidade”, cobrou.

Ele lembrou que, “na campanha eleitoral de São Luís [Flávio Dino] aparecia mais do que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior na televisão”, disse Roberto Costa, que concluiu reiterando que a mudança propagada pelo comunista em 2012 ainda não é vista na capital.

“A mudança propagada pelo Flávio Dino para a cidade de São Luis se tornou um pesadelo. E aí eu pergunto: Será que o sonho que eles querem oferecer ao Maranhão é o pesadelo que eles ofereceram para cidade de São Luis?”, finalizou.

“Vou virar o jogo”, diz Edivaldo Holanda Júnior

edivaldoQuem convive com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), tem notado o seu estado de abatimento nas últimas semanas.

As fortes chuvas que caíram na capital e a incapacidade de resolver os problemas que se avolumam o têm perturbado, contam fontes do blog com acesso ao prefeito.

Esses mesmos interlocutores, contudo, afirmam que o petecista está confiante de que pode, agora sem a ingerência do PCdoB sobre seu dia-a-dia, efetivar com o Governo do Estado uma parceria que ele próprio já julgava imprescindível em 2013 – mas que não saiu do papel porque ele preferiu ceder à pressão comunista.

“Vou virar o jogo”, tem dito Edivaldo Jr. a aliados.

E, sem o PCdoB “melando” qualquer mínima tentativa de aproximação institucional com a governadora Roseana Sarney (PMDB), é capaz que vire mesmo…

Terceirização de sigilo fiscal na Semfaz é denunciada ao MP

admfisO vereador Fábio Câmara (PMDB) protocolou ontem (22) no Ministério Público do Maranhão (MPMA) uma representação para impedir que a Prefeitura de São Luís continue terceirizando serviços de exclusividade de funcionários concursados da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz). São alvo da representação o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), os ex-secretários José Mario Bittencourt e Sueli Bedê, e a empresa Desenvolvimento de Sistemas Fiscais (DSF).

Segundo a denúncia, a Prefeitura de São Luís celebrou, em 10 de novembro de 2011, ainda na gestão do ex-secretário Bittencourt, contrato com a DSF com o objetivo de terceirizar o sigilo fiscal de todos os contribuintes da capital, pessoa física ou jurídica. Após o fechamento do contrato, conforme o parlamentar, a empresa passou a gerenciar e controlar a arrecadação do ISSQN, bem como exercer atribuições exclusivas da administração pública, como por exemplo, o lançamento, exclusão e inclusão de credito tributário.

Em Belém, a DSF também foi interpelada na Justiça por fraudar a Fazenda daquele Município. A empresa que já está a três anos atuando em São Luís, deverá passar mais algum tempo na capital maranhense, pois, recentemente teve o contrato renovado na gestão da ex-secretária Sueli Bedê.

Fábio Câmara usa dois dispositivos constitucionais para contestar o contrato e a terceirização do sigilo fiscal dos contribuintes ludovicenses: o Código Tributário Nacional e a própria Constituição Federal.

“O artigo 37 da Constituição determina que as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, são atividades essenciais ao fundamento do Estado, devendo ser exercida exclusivamente por servidores de carreira especificas”,  diz trecho do documento protocolado na Promotoria da Curadoria de Patrimônio do Estado do Maranhão.

O parlamentar peemedebista classificou o contrato da Prefeitura com a DSF, de “usurpação da função pública”.

“Esse contrato entre Prefeitura e DSF é uma “usurpação de função pública”, pois, o controle do sigilo fiscal dos contribuintes seja pessoa física ou jurídica, é tarefa de auditoria fiscal e, cobrança de impostos, aplicação de multas são atribuições de funcionários concursados do serviço público. Não podem ser executadas por empresas privadas, sob pena de quebra do sigilo fiscal do cidadão”, declarou.

A representação solicita que o MP ajuíze uma ação civil pública de improbidade administrativa contra os responsáveis envolvidos para que essas irregularidades não voltem a acontecer e que o responsabilize os mesmos pelo procedimento.

Edivaldo Jr. acerta ao decretar estado de emergência em SLZ

(Foto: De Jesus/O Estado)

(Foto: De Jesus/O Estado)

Acertada em todos os sentidos a decisão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de decretar estado de emergência em virtude das fortes chuvas que se abateram sobre a cidade nas últimas semanas.

A informação foi divulgada com exclusividade pelo jornalista Jorge Aragão em seu blog (veja aqui).

Com a decisão, o prefeito agora tem condições de contratar de forma mais rápida as empresas que atuarão na recuperação da capital, castigada pelas águas.

Segundo informou Jorge Aragão, a decisão de decretar o estado de emergência em São Luís teria sido tomada já no início da semana e seria anunciada no pronunciamento feito por Edivaldona quarta-feira (21). O prefeito, contudo, preferiu aguardar todo o levantamento que a Defesa Civil estava fazendo sobre os inúmeros prejuízos sofridos e, por esse motivo, somente na noite de quinta-feira (22) assinou o decreto.

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Mesmo com as chuvas ainda caindo – em menor intensidade agora -, a Prefeitura iniciou ontem trabalhos de recapeamento asfáltico na Vila Embratel, Anil, Cruzeiro do Anil e São Raimundo, segundo informou a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).

No João Paulo, ainda não há previsão de chegada das equipes, mas leitores do blog pedem que isso ocorra rápido. “Depois das chuvas está praticamente impossível subir da Avenida dos Africanos para a Feira do João Paulo”, relatou um deles.

Veja abaixo a situação.

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Edivaldo Júnior cada vez mais isolado

(Foto: De Jesus/O Estado)

(Foto: De Jesus/O Estado)

Se, por um lado, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) contou com a presença maciça de secretários e vereadores da capital durante seu pronunciamento por meio do qual reconheceu sua dificuldade administrativa e pediu apoio dos governos Federal e Estadual, por outro, foi “abandonado” pela bancada oposicionista da Assembleia Legislativa.

Intimamente ligados ao pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, os deputados Bira do Pindaré (PSB), Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Júnior (PCdoB) não deram as caras na sede da Prefeitura de São Luís. O único oposicionista presente era o comunista Othelino Neto.

A postura da bancada de oposição em relação ao evento de ontem é o reflexo do que já vem ocorrendo na própria Assembleia. À medida que Flávio Dino afasta-se do seu pupilo prefeito – por indicação de marqueteiros o comunista não quer colar sua imagem à da fracassada gestão municipal -, seus liderados fazem o mesmo.

E a presença de apenas um deputado da “base dinista” no Palácio de La Ravardière mostra bem o grau de isolamento do prefeito, “ungido” em 2012 como redentor pelos mesmos oposicionistas que hoje dele querem distância.

Edivaldo Jr. ainda culpa João Castelo por caos em São Luís

(Foto: De Jesus/O Estado)

Othelino Neto (PCdoB), o único deputado oposicionista ao lado de Edivaldo Jr. (Foto: De Jesus/O Estado)

Um ano e meio depois de assumir o cargo de prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) segue usando como tática de discurso a responsabilização do ex-prefeito João Castelo (PSDB) pelos problemas que a cidade enfrenta, principalmente na área de infraestrutura.

Durante o seu pronunciamento de hoje (21), ao lado de secretários municipais e vereadores – e de apenas um deputado estadual de oposição, o comunista Othelino Neto -, o prefeito reafirmou que ainda não conseguiu se livrar de “dívidas contraídas por governos anteriores”.

“Nossa gestão pagou cerca de R$ 150 milhões em dívidas contraídas por governos anteriores, como o pagamento de uma folha de pessoal atrasada em dezembro de 2012; parcelamento de débitos de INSS […], pagamento de precatórios, folha atrasada de médicos temporários, […] retenção de ICMS […]. Enfim, são recursos que poderiam ter sido investidos em pavimentação e drenagem de nossa cidade”, elencou.

Esse discurso ainda cola?