Pistolagem também em Axixá e Rosário

Não é só em Tuntum que a criminalidade anda desenfreada – como bem informam neste domingo (11) os blogs do Marco D’Eça e Luís Pablo.

Por lá, na verdade, encontra-se o caso mais emblemático da semana, porque envolve o assassinato de Orleany Moreira, filho do vereador Orlenas Moreira, recentemente preso acusado de mandar atirar na casa de um juiz (reveja aqui).

Mas aqui pertinho de São Luís, em Rosário, a semana também foi de faroeste caboclo. Já foram seis mortes cruéis apenas nos últimos onze dias. Se computados os crimes no eixo Axixá-Rosário, o número dobra: são 12.

Problema e tanto para a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).

Deputado diz que agressor da Expoema não é seu sobrinho

A assessoria de Comunicação do deputado federal Waldir Maranhão (PP) encaminhou nota à imprensa, nesta terça-feira (6), negando que o jovem Jean Vitor Maia Maranhão – envolvido no episódio de espancamento do estudante Carlos Tadeu, na saída da Expoema, domingo (4) – seja seu parente.

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IMAGEM DO DIA: A cara dos agressores da Expoema

Sobrinho de deputado participa de espancamento na Expoema

Waldir informa, ainda, “que nenhum parente seu esteve envolvido em brigas de trânsito no último domingo”.

Na nota, o deputado solidariza-se com a vítima e sua família.

“O parlamentar manifesta solidariedade à família de Carlos Tadeu Oliveira, vítima de violenta agressão protagonizada por um grupo de jovens no estacionamento da Expoema, em São Luís”.

Confira abaixo a íntegra do comunicado.

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

O deputado federal Waldir Maranhão, vice-líder do governo e presidente do diretório estadual do Partido Progressista do Maranhão, afirma que Jean Vitor Maia Maranhão não é seu sobrinho e que nenhum parente seu esteve envolvido em brigas de trânsito no último domingo. As notícias publicadas em blogs e sites de São Luís, portanto, não correspondem com a verdade.

Por outro lado, o parlamentar manifesta solidariedade à família de Carlos Tadeu Oliveira, vítima de violenta agressão protagonizada por um grupo de jovens no estacionamento da Expoema, em São Luís.

Brasília, 06 de setembro de 2011

Assessoria de comunicação, gabinete do deputado Waldir Maranhão

Barbárie! Briga de alunas do Pitágoras vai parar na delegacia

Parece que a terrível “moda” que chocou o Brasil ao se disseminar no Pará – quando verdadeiras gangues colegiais marcavam brigas até pela Internet – começa a se alastrar por São Luís.

Nesta quarta-feira (24), o palco das cenas de barbárie foi o colégio Pitágoras, na Cohama.

Segundo o pai de uma das envolvidas, duas garotas começaram a se agredir em pleno pátio da escola. A filha dele foi tentar separar a briga e a acalmar os ânimos e acabou também entrando na porrada.

Muito machucada, ela pediu ajuda de um funcionário da escola, que ligou para os pais da moça. Foi ele quem registrou a ocorrência.

Como todas as envolvidas são menores de idade, o blog retirou o nome da “turma do mal” da ocorrência (clique na imagem para ampliar).

Denunciados 17 por suposto envolvimento na “Máfia dos Caça-Níqueis” de São Luís

Dezessete pessoas foram denunciadas pelo promotor Esdras Liberalino Soares Junior – titular da 9ª Promotoria de Justiça Criminal e respondendo interinamente pela 10ª Promotoria da mesma Comarca em São Luís –, por suposto envolvimento na “Máfia dos Caça-Níqueis”.

A denúncia do Ministério Público (baixe o arquivo completo aqui) foi oferecida à 5ª Vara Criminal de São Luís, com base no artigo 41 do Código de Processo Penal. Cabe agora, a intimação dos denunciados, que deverão comparecer em Juízo sob as cominações legais e provas admitidas pelo Direito.

A Operação APOCALIPSE, da Polícia Civil, detalhou que todos os denunciados formam “uma quadrilha perigosa, unidos por vínculo subjetivo, qual seja, exploração de jogos de azar”, relatando ainda que “a rede é complexa, com vários bingos espalhados pela capital” e que movimentam “vultosa quantia de dinheiro”.

Na denúncia o promotor destaca que os membros da quadrilha “são capazes de praticar qualquer crime” para usufruir dos lucros provenientes do negócio ilícito da jogatina. Ainda de acordo com o MP, todos praticaram vários delitos, tais como: latrocínio, homicídio, roubo, furto, lavagem de dinheiro, contravenção de jogos de azar, além da formação de quadrilha.

Os denunciados são: Antônio Ubirajara Ferreira Maranhão, empresário, natural de Timon (MA); Wilkson Alves de Araújo, também empresário, conhecido como “Wilson Gordo”, natural de Montes Claros (MG); Marcos Bento de Freitas, conhecido como “Marquinho”ou “Doido”, gerente, natural de Fortaleza (CE); Antônio Rodrigues de Souza, o “Toinho”, empresário, natural de Oeiras (PI); Claudionor Vieira Pereira, maranhense, natural de Pirapemas; Lismar Nunes Mendes, conhecido como “Pireco”, natural de São Luís. Também estão na denúncia: Clesivaldo Lima Mascarenhas, comerciante, natural de Buriti (MA); Fernando Jorge dos Santos Costa e Lemos Wellenkamp, conhecido como “Fernando Português”, natural de Maputo, Moçambique; Jarbas Dantas de Araújo, corretor de imóveis, natural de São Luís; Bruno Alves de Araújo, técnico em informática, natural de Montes Claros (MG); Thiago Alves de Araújo, office boy, também de Montes Claros (MG); Lourdimar Costa Marques Aguiar, conhecida como “Lourdes”, secretária, natural de São Luís; a dona de casa Sharliene Venesga Alencar Santos, maranhense, natural de São Luís; Maria do Espírito Santo Ferreira da Silva, conhecida como “Ceiça”, natural de Oeiras (PI); Jacyara Machado Ribeiro, natural de Paço do Lumiar (MA); o soldado da Polícia Militar, Márcio Américo Mendes de Sousa, natural  de São Luís; e, Joane Antônia Bento de Freitas, operadora de Computador, natural de Fortaleza (CE).

Brincadeira! Delegado que agrediu funcionário da CAEMA processa a vítima criminalmente

Delegado (de rosa) observa agressão a funcionário

Parace até brincadeira, mas não é! O delegado Alberto Castelo Branco – aquele que, com a ajuda de dois agentes da Polícia Civil, espancou um funcionário da CAEMA há um mês – processou a vítima criminalmente.

Na ação, Castelo Branco acusa o servidor de o ter agredido. O delegado encontra-se atualmente afastado das funções por decisão da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Uma audiência de conciliação aconteceu na última terça-feira (16). O servidor conta com o auxílio da assessoria jurídica da Companhia de Saneamento Ambiental.

Relembre o caso

O delegado Castelo Branco é acusado de ter espancado José Raimundo Ribeiro Pires, 44, funcionário da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) no meio da rua, por volta das 11h do dia 15 de julho.

Na ocasião, a CAEMA realizava um serviço de recuperação de esgoto no local. O funcionário foi destacado para orientar os motoristas sobre a obra e evitar maiores transtornos, já que a via estava interditada por um carro da empresa.

Quando a viatura da Delegacia de Costumes, com o delegado e mais dois agentes dentro, passava pelo local, Castelo Branco irritou-se com o servidor da Companhia por não poder passar por onde gostaria e já desceu desferindo socos e pontapés, segundo relatam testemunhas.

O homem caiu no chão. Os dois acompanhantes do delegado também desceram e iniciaram a sessão de espancamento.

Envolvido em agressão a funcionário da Mirante já foi preso por atropelamento

Chama-se Igor Adriano Oliveira Gonçalves – e não Lucas Osterno Aguiar, como informado anteriormente pelo blog – o rapaz vestido com a camisa do Flamengo que participou da agressão Álvaro Júnior, funcionário da TV Mirante e da TV Assembléia.

Ele já é réu em um processo por homicídio culposo – quando não há intenção de matar.

O fato aconteceu em 2006 e também envolve problemas no trânsito.

Segundo apurou o blog, Igor Gonçalves foi preso em flagrante no dia 21 de maio daquele ano após matar, por atropelamento, o jovem Júlio César de Castro Ferreira Júnior, 27. O acidente aconteceu na Avenida Litorânea, por volta das 4h da madrugada, nas imediações do Corpo de Bombeiros.

Na ocasião, Igor pagou fiança de R$ 1.050,00 e foi liberado. Ele ainda responde a processo por homicídio.

“Pit-bitocas” desmiolados agridem funcionário da Mirante

O funcionário do Sistema Mirante Álvaro Júnior foi violentamente espancado por três “pit-bitocas”, na manhã desta sexta-feira (5), no bairro do São Francisco.

O termo “pit-bitoca” é comumente utilizado para jovens lutadores de jiu-jitsu, empolgados com o início dos treinos.

Segundo relatou o funcionário, ele estava em seu carro, parado em frente à empresa, aguardando um amigo que sairia com ele.

Os três “bitocas” chegaram em uma Pajero, atrás dele, e começaram a buzinar e gesticular, exigindo a saída de Álvaro do local.

“Eu saí do carro e perguntei a eles se não podiam esperar. Os três desceram da Pajero e começaram, de maneira covarde, a me agredir violentamente”, explicou Álvaro Júnior.

As marcas no rosto da vítima denunciam a covardia. Depois das agressões, os jovens ainda saíram fazendo gestos obscenos para as câmeras.

Álvaro Júnior registrou um boletim de ocorrências no 9º Distrito Policial, no bairro do São Francisco.

Toda a ação foi filmada e fotografada por testemunhas e pelo repórter cinematográfico João Pinheiro.

Os agressores foram identificados como Wagner Castro Neto (lutador de jiu-jítsu, que aparece nas imagens de camisa regata), Thiago Cajueiro (motorista do veículo, estudante de Publicidade, de camisa branca) e Lucas Osterno Aguiar (filho de Marlon Aguiar, proprietário de uma loja de decoração em São Luís, que aparece nas imagens com a camisa do Flamengo).

(Com informações do Imirante.com)

Agressão de delegado a funcionário da CAEMA repercute nacionalmente

Denúncia veiculada na capa do portal

O portal de notícia IG repercutiu, nesta terça-feira (19), a denúncia que este blog fez em primeira mão, na última sexta-feira (15), sobre o espancamento e prisão de José Raimundo Ribeiro Pires, 44, funcionário da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA).

Ele foi agredido pelo delegado Alberto Castelo Branco – atualmente respondendo pela Delegacia de Costumes – e mais dois agentes da Polícia Civil, quando trabalhava em uma obra de recuperação de esgoto na Ponta D’Areia.

Castelo Branco e sua equipe tentaram obrigar o funcionário a retirar um caminhão da CAEMA para poder passar com a viatura da Polícia Civil.

O caso ganhou notoriedade depois da denúncia do blog. No mesmo dia, um vídeo feito da turista paulista Gisiela Góis, que flagrou toda a confusão, espalhou-se pelas redes sociais.

A matéria do IG é assinada pelo correspondente local, Wilson Lima.

Inquérito

A abertura de inquérito para apuração da abusividade da conduta do delegado não o retira, contudo, das ruas.

Enquanto correr o processo – que pode resultar até em exoneração – Alberto Castelo Branco permanecerá exercendo suas funções normalmente.

Em nota, SECOM confirma abertura de inquérito para apurar abuso de delegado

A Secretaria de Estado de Comunicação Social (SECOM) emitiu nota oficial, na tarde desta segunda-feira (18), confirmando a abertura de inquérito administrativo para apurar a conduta abusiva do delegado Alberto Castelo Branco – atualmente respondendo pela Delegacia de Costumes – no caso do espancamento e prisão de José Raimundo Ribeiro Pires, 44, funcionário da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA), na última sexta-feira (15).

De acordo com a nota – que não cita o nome do delegado, nem da vítima –, a abertura do inquérito foi determinada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Nordman Ribeiro.

“A Delegacia Geral da Polícia Civil já encaminhou à Corregedoria do Sistema de Segurança documento determinando a abertura de inquérito administrativo para apurar a conduta dos policiais envolvidos no caso”, diz o comunicado.

Além dos depoimentos colhidos no dia da ocorrência, a Corregedoria recebeu, também, o vídeo da turista paulista Gisiela Góis, que flagrou toda a confusão.

Leia abaixo a íntegra da nota oficial:

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NOTA

 A Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom) informa que está sendo apurado o incidente, ocorrido na sexta-feira (15), envolvendo um funcionário da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), policiais e um delegado da Polícia Civil e que, após concluídas as investigações, todas as medidas cabíveis serão tomadas.

Comunica que a Delegacia Geral da Polícia Civil já encaminhou à Corregedoria do Sistema de Segurança documento determinando a abertura de inquérito administrativo para apurar a conduta dos policiais envolvidos no caso.

Informa ainda que o funcionário da Caema recebeu todo o atendimento necessário do setor Jurídico da Companhia.