Em jatinho da FAB, Waldir Maranhão desembarca em São Luís para encontro com Flávio Dino

Waldir e DinoO presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP), desembarcou ontem em São Luís num jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) para encontro com o governador Flávio Dino (PCdoB).

Durante a reunião, que ocorreu no Palácio dos Leões, ele conversou com Dino sobre sobre pautas e votações de interesse do Estado do Maranhão na Câmara Federal, sobretudo as que dizem respeito à área da saúde e ao aumento dos os índices do Fundo Nacional da Saúde de Média e Alta Complexidade (MAC).

Esta não foi a primeira vez que Waldir utilizou jatinho da FAB para compromisso político com Dino. No mês de maio [reveja aqui] a coluna Radar On-line, da Revista Veja, revelou que o progressista havia voado junto de Flávio Dino no avião da Força Aérea, para Brasília.

Na ocasião, o governador confirmou à coluna o voo. Disse que Maranhão lhe ofereceu “carona” e que ele havia aceitado.

Ontem, Waldir desembarcou sozinho da aeronave…

Autofagia

waldirNão há, na história da política brasileira, alguém que tenha protagonizado papel tão surreal quanto o do presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP). Com apenas um único gesto – manipulado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) -, Maranhão tornou-se uma das figuras mais criticadas da República, atraindo para si, sua família e seus aliados uma atenção negativa que pode, inclusive, tirar-lhe o mandato.

Waldir Maranhão era a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e navegava tranquilo na onda que marcava Brasília. De uma hora para outra, porém, virou a casaca e passou a votar contra o impeachment, sob a orientação de Flávio Dino, o que gerou o primeiro revés: a perda do comando do PP no Maranhão.

Não satisfeito – e novamente sob a influência de Flávio Dino – o deputado maranhense saiu de casa em uma tarde de domingo, e com o próprio Dino na carona, para tentar, simplesmente, anular o impeachment votado na Câmara, quando este já estava em tramitação no Senado.

De lá para cá, a vida de Waldir Maranhão virou um inferno. Seu filho, um médico que estuda em São Paulo, foi descoberto em uma tunga como servidor do Tribunal de Contas do Estado e obrigado a devolver dinheiro que recebeu sem trabalhar. O próprio Waldir foi descoberto como professor fantasma da Uema, também obrigado a devolver recursos recebidos irregularmente.

Hoje, Flávio Dino passa ao largo da crise, já nem comenta sobre o tal “golpe” e até já se reuniu com o presidente em exercício Michel Temer (PMDB).

Maranhão segue em inferno um astral, com processo de expulsão do PP já aberto, ameaça de ser defenestrado da presidência da Câmara e até com riscos de perder o mandato de deputado. E tudo por causa de um voto.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Mídia nacional aponta articulação de Dino para barrar CPI da UNE

antagonista

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A mídia nacional tem chamado a atenção, em Brasília, para novo fato – negativo, diga-se de passagem -, protagonizado pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), e que teria a influência direta do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Trata-se do adiamento, pela terceira vez consecutiva, da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da UNE.

Para colunistas, blogs e analistas políticos nacionais, Waldir tem provocado o adiamento da instalação da CPI para beneficiar partidos historicamente ligados ao movimento estudantil: PT e PCdoB.

Daí a suposta influência de Flávio Dino.

O Antagonista tem dois textos sobre o assunto. No primeiro: “Flávio Dino quer barrar a CPI da UNE. O texto diz que Dino anda rondando Brasília para convencer Waldir Maranhão a não instalar o colegiado.

No segundo texto, o título é um alerta à população: Alô maranhenses!

A coluna escreve o seguinte:

– Sobre a articulação de Flávio Dino para tentar barrar a CPI da UNE, O Antagonista tem uma pergunta a fazer: Ele ainda governa o Maranhão?

Murilo Ramos, da Revista Época, também fala da atuação de Dino contra a CPI e mostra que o PCdoB, partido do governador do Maranhão, comanda a UNE há duas décadas.

E o governador Flávio Dino, o que diz a respeito?

Waldir Maranhão é novamente o centro das atenções

waldirO presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), voltou ontem a ocupar o centro das atenções do noticiário nacional.

Desta vez, por ter retirado consulta feita à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que poderia livrar o presidente afastado da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB), da cassação.

Na consulta, que havia sido feita pelo próprio Waldir, o deputado questionava genericamente ritos do processo de quebra de decoro parlamentar. Ocorre que, como o documento foi retirado, a CCJ não mais precisará se manifestar sobre o tema e Eduardo Cunha pode então ter o mandato cassado de forma mais rápida.

A decisão de Waldir Maranhão surpreendeu a todos na Câmara, uma vez que ele é aliado de Eduardo Cunha.

Para justificar o ato, ele utilizou o argumento de que chegou ao seu conhecimento, que em outras duas situações em anos anteriores, a CCJ já havia se manifestado sobre o tema, por isso a não necessidade de nova manifestação do colegiado.

Waldir, contudo, já havia admitido na semana passada a aliados que tomaria a decisão porque Cunha havia “perdido a confiança” até de correligionários.

E assim ele protagonizou – agora de forma positiva -, novo capítulo de sua passagem pelo comando da Câmara.

Waldir Maranhão justifica substituição de relator de processo contra Cunha

Depois de ter sido acusado de praticar golpe contra o Poder Legislativo pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, o vice-presidente da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP), explicou a decisão de substituição do relator do processo que tem como alvo o presidente do legislativo, deputado Eduardo Cunha (PMDB).

Por meio de nota de esclarecimento, Waldir afirmou que a sua decisão está fundamentada na legislação vigente.

Leia abaixo a íntegra da nota

NOTA DE ESCLARECIMENTO

1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados Decisão sobre Recurso nº 98/2015.

waldirDiante do impedimento do Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, com base no que estabelece o Código de Ética e Decoro Parlamentar, deferi pedido formulado no pedido número 98/2015, apresentado pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB).

A decisão foi tomada em consonância com o que determina o artigo 31, parágrafo I, inciso “a” do mencionado Código, que não deixa dúvidas a respeito do impedimento do relator da Representação número 1/2015, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que no início da atual legislatura integrava o Bloco Parlamentar liderado pelo PMDB, partido do representado, deputado Eduardo Cunha.

O entendimento sobre integrar Bloco Parlamentar se dá a partir da composição vigente no início da legislatura, não a do momento do ato de indicação do relator. Ademais, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados é claro e inequívoco, em vários dispositivos, ao determinar o prolongamento dos efeitos da formação do Bloco Parlamentar no início da Legislatura a todo o período.

Assim, respeitando o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ressalto que a decisão não contraria aquela proferida pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, proferida em 8 de dezembro de 2015, na análise do Mandado de Segurança número 33.927/DF, uma vez que o indeferimento do pedido liminar tomou por base a natureza “interna corporis” da matéria em questão.

Ademais, o ilustre Ministro do Supremo reconheceu, em seu despacho, que “a questão deve, em princípio, ser resolvida pela própria instância parlamentar, sem intervenção do Judiciário”. O que respalda a decisão por tomada, dela tirando qualquer dúvida sobre sua legalidade.

A questão foi por mim decidida, presidente em exercício da Câmara dos Deputados, em absoluta consonância com o Regimento Interno, que respaldou o entendimento inequívoco de que o Deputado Fausto Pinato encontrava-se em flagrante impedimento para exercer a relatoria da Representação acima mencionada.

Não obstante, a decisão não apenas respeitou o que dita o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, mas retirou do caminho da Representação a possibilidade de, em futuro breve, ser suscitada a nulidade do tramite processual por conta do inconteste impedimento do relator.

Brasília, 9 de dezembro de 2015.

1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados

Deputado Waldir Maranhão Cardoso (PP-MA)

Presidente do Conselho de Ética da Câmara acusa Waldir Maranhão de ter cometido golpe

waldirO presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, José Carlos de Araújo (PSD-BA), classificou de golpe a decisão da Mesa Diretora da Casa de destituir o deputado Fausto Pinato (PRB-SP) da relatoria do processo que apura se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quebrou o decoro parlamentar.

A destituição de Fausto Pinato foi assinada pelo vice-presidente da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP). Para ele, a decisão foi monocrática do parlamentar maranhense.

“Não posso aceitar de bom grado essa decisão. Acho que é golpe! Não podemos continuar numa Casa em que a cada instante chega uma ordem diferente pra cumprir, não somos meninos de escola. Somos deputados representando a população”, disse.

Waldir Maranhão tem sido alvo de protestos, principalmente nas redes sociais, uma vez que a mudança da relatoria do processo é encarada como benefício a Eduardo Cunha.

O parlamentar maranhense não comentou as acusações.

Waldir Maranhão será ouvido pela CPI da Petrobras

waldirO deputado federal maranhense Waldir Maranhão (PP), vice-presidente da Câmara dos Deputados, será ouvido pela CPI da Petrobras na próxima terça-feira (24).

O anúncio foi feito na manhã de hoje (19), pelo presidente da Comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), no início da sessão convocada para ouvir o depoimento do ex-presidente da estatal, Renato Duque.

Segundo Motta, Waldir Maranhão ofereceu-se espontaneamente para prestar esclarecimentos. Ele figura na lista de deputados que tiveram o pedido de investigação autorizado pelo ministro Teori Zavascki.

Em depoimento à Polícia Federal (veja aqui) o doleiro Alberto Yousseff declarou que Maranhão integrava um rol de deputados “de menor relevância” dentro do PP e que estes recebiam propinas de R$ 30 mil a R$ 150 mil.

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E agora Hélio Soares?

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O deputado estadual Hélio Soares parece mesmo sem forças políticas dentro do seu próprio partido, o PP. Ele pertence à base aliada ao Governo do Estado na Assembleia Legislativa e pleiteia ser o candidato a senador apoiado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), mas assiste sentado o seu partido político bater diariamente no Governo.

Ontem, a legenda levou ao ar mais um programa do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. O programa foi transmitido por volta das 20h. O protagonista foi o deputado federal Waldir Maranhão, que em outras duas oportunidades já havia batido forte na governadora Roseana Sarney.

Waldir falou em desemprego, “saúde sucateada”, educação pública sem qualidade e afirmou que o estado amarga os piores índices sociais do país. Disse ainda que os partidos políticos são importantes, mas as pessoas têm de ser colocadas em primeiro plano.

E agora Hélio Soares?

Deputado denuncia uso do seu nome em golpe

O deputado Waldir Maranhão (PP) informou, nesta sexta-feira (10), que golpistas estão usando seu nome para “sortear” casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Os criminosos cobram taxas dos supostos beneficiários para incluir seus nomes na lista do “sorteio”.

A denúncia do parlamentar foi feita em sua página no Twitter.

“Quero informar que não autorizo ninguém a usar meu nome para cobrar taxa ou sortear imóvel no Minha Casa, Minha Vida. Isso é golpe”, alertou.

É bom a polícia – e quem pleiteia casas através desse programa – ficar de olho.

Que vergonha, Waldir Maranhão!

Waldir: vergonha em rede nacional

O deputado federal Waldir Maranhão (PP) foi a “bola da vez” no último programa Custe o Que Custar (CQC).

Durante o quadro Controle de Qualidade, o parlamentar maranhense foi abordado duas vezes pelo repórter Danilo Gentili. E se saiu muito mal em ambas.

Primeiro perguntou-se quem era o relator do Código Florestal. Ele não soube dizer que era o deputado Aldo Rebelo, do PC do B. Pior, ficou enrolando, elogiando o colega sem dizer seu nome, enquanto a edição do programa se encarregava de “enfeitar”.

Essa passagem começa aos 2 minutos de vídeo.

No segundo momento, a pergunta era: onde mataram Osama Bin Laden? Waldir estava com Pinto da Itamaraty – que saiu de fininho na primeira oportunidade – e novamente não soube responder.

Essa inserção começa aos 3m45.

Uma vergonha mesmo.

Veja o vídeo.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Zm44Z_OhjXE&w=480&h=390]

Ah, ia esquecendo: Bin Laden foi abatido no Paquistão, deputado.