Max Barros: “artimanhas jurídicas” impedem regularização fundiária na Ilha

maxO deputado Max Barros (PMDB) condenou, na sessão desta quarta-feira (10), as artimanhas jurídicas adotadas pela União para impedir a regularização fundiária da Ilha de São Luís. O Processo se encontra no Judiciário há dez anos, por conta de contestação feita pela União mantendo cobranças ilegais.

O deputado fez um apanhado da luta que vem travando desde seu primeiro mandato até o momento, para garantir a regularização fundiária da Ilha, e defendeu união com a bancada federal do Estado, em busca de uma solução para esse problema enfrentado pela população de vários bairros de São Luís. O parlamentar disse que algumas comunidades querem acampar em frente à sede Secretaria de Patrimônio da União (SPU), representante da União na capital.

Mudança

Barros fez um breve histórico da questão fundiária da Ilha, a partir do momento que a Constituição de 88 estabeleceu, através do artigo 20, que as Ilhas Costeiras eram de propriedade da União, estabelecendo que todas as terras de São Luís tinham um dono, o Governo Federal.

Os moradores da Ilha de São Luís não tinham direito à propriedade do terreno em que moravam, e estavam sujeitos à cobrança de tributos como o foros e a taxa de ocupação, funcionando como um tipo de aluguel cobrado pelo Governo Federal.

Diante disso, Max disse que a Assembleia do Maranhão, em conjunto com as dos Estados de Santa Catarina e Espírito Santo, lutaram pela alteração da Constituição, através de emenda assinada pelo ex-deputado Edison Andrino. Ele contou que foi preciso muita mobilização e pressão para garantir a aprovação da Emenda n.º 46/2005, em 2005, tirando a propriedade das Ilhas Costeiras da União.

Medida

Segundo Max Barros, com a Emenda 046\05  os moradores de São Luís passariam a ser legítimos proprietários dos terrenos que ocupam. Entretanto, através do parecer totalmente equivocado, da burocracia do Serviço do Patrimônio da União, considerou não aplicável a Constituição Brasileira no seu Artigo 20 às Glebas Rio Anil, densamente povoada, onde estão os bairros do Vinhais, Recanto do Vinhais, Cohafuma, Cohama, Ipase, Maranhão Novo, Quintas do Calhau e parte do Renascença; e também as áreas Itaqui-Bacanga e Tibiri-Pedrinhas.

Diante do entendimento da SPU, Max Barros representou ao Ministério Público Federal que entrou com uma Ação Civil Pública contra a União, e ele próprio promoveu uma Ação Popular no mesmo sentido. Em todas as instâncias judiciais em que estas ações foram julgadas até agora, as decisões têm sido favoráveis aos moradores de São Luís. O deputado esteve há alguns dias, com o presidente do TRF, o maranhense Cândido Ribeiro, que manifestou a disposição de analisar a questão.

Diversos deputados fizeram apartes ao pronunciamento feito por Max Barros, entre eles Fábio Braga (PTdoB), Zé Inácio (PT), Sérgio Frota (PSDB), todos destacando a importância do tema abordado pelo colega de plenário e condenando as artimanhas jurídicas adotadas pela União.

O deputado Max Barros disse ser fundamental a união da Assembleia e da classe política de um modo geral, para pressionar o Governo Federal para que cumpra a lei e não cobre sobre o que não lhe pertence.

Max Barros reconheceu também o esforço do Ministério Público Federal e a justeza nas decisões proferidas pela Justiça Federal.

Max reconheceu que a mobilização social dos moradores das regiões afetadas também é importante, pois situações semelhantes já foram solucionadas em Vitória do Espírito Santo e Florianópolis em Santa Catarina e que por mais paciente que seja o povo de São Luís estas cobranças, por parte do SPU, já estão extrapolando todos os limites.

Othelino critica discussão sobre quem levou Kassab a Pinheiro

othelinoO deputado Othelino Neto (PCdoB) declarou, na sessão desta quarta-feira (10), que a visita do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ao Maranhão, no começo da semana, foi um fato positivo, que não pode ser ignorado.

“A visita de um ministro da República ao Maranhão é sempre um fato muito bom. Apenas me causou estranheza a tentativa de dizer quem foi o padrinho desta visita”, declarou Othelino, ao fazer comentários sobre a visita do ministro Kassab ao município de Pinheiro, na Baixada Maranhense.

Othelino observou que, em Pinheiro, o seu grupo político faz oposição ao prefeito Filuca Mendes: “Mas pouco importa quem está levando o ministro ao município de Pinheiro. O município está cheio de problemas, as pessoas precisando de intervenções dos governos municipal, estadual e federal. Se um ministro vai à cidade de Pinheiro, isso não deve ser razão de reclamação ou de crítica ou de tentar se apossar daquilo que eventualmente vai ser feito pelo Governo Federal na cidade, pois isto não leva a lugar nenhum”.

Em seu discurso, o deputado frisou que o Governo do Estado do Maranhão vai inaugurar, no próximo mês de agosto, o Hospital Regional de Pinheiro. E que a parceria com o Governo Federal é indispensável: “Qualquer ministro que vá a Pinheiro ou a outra cidade é bom que vá, é bom que leve obras do Governo Federal, é bom que retome o ‘Minha Casa, Minha Vida’, é bom que retome projetos que sejam do Governo Federal que estão paralisados, e com isso o beneficiado vai ser a cidade. Então, acho que essa discussão não tem muito sentido”, afirmou Othelino, frisando que a tentativa de destacar a visita do ministro a Pinheiro como mérito de um deputado federal ‘é coisa da política menor’.

Sobre o pronunciamento feito por outros deputados, enfocando este mesmo assunto, na sessão desta quarta-feira, Othelino Neto salientou sua posição: “Quantos ministros forem lá, se o deputado Victor Mendes conseguir levar outros, que leve. Nós aqui, quem atua, por exemplo, mais fortemente na Baixada, no município de Pinheiro, eu pessoalmente coloquei Emenda para o município de Pinheiro, para ajudar, apesar de ser, como já disse, oposição ao prefeito Filuca.  Então, é uma discussão estéril vir para cá querer dizer que foi um que pediu ou foi o outro que conseguiu”

Ele disse, ainda, que o importante é que a obra aconteça, o benefício chegue à cidade e que, principalmente, numa cidade importante como a cidade de Pinheiro, que se eleve o nível da discussão política. “Porque esse disse-me-disse de tentar se apadrinhar de obras, e obras que nem começaram ainda, é uma discussão estéril e que não leva a lugar nenhum”, ressaltou Othelino Neto.

Assaltos a banco disparam em 2015; oposição lamenta insegurança

assaltosReportagem do Bom Dia Brasil desta terça-feira (9) mostrou que o número de assaltos a banco dispararam no Maranhão no primeiro semestre de 2015.

Até o início deste mês, já foram registrados nada menos que 44 crimes desse tipo.

É mais que a metade do que todas as ocorrências de 2014, quando houve 75 assaltos.

No sábado (6), os criminosos ainda debocharam, como registrou ontem (8) o blog. Após um assalto em Amarante, deixaram um “obrigado” escrito na parede (reveja).

Na Assembleia Legislativa, abancada de oposição lamentou o clima de insegurança vivido no estado.

oposição_1Para a deputada Andrea Murad (PMDB), o problema passou do limite tolerável. “Ele [o governador Flávio Dino (PCdoB)] precisa reconhecer que cometeu um erro muito grande na Segurança Pública e resolver o mais rápido possível. Até porque corre o risco de chegar a um ponto que não terá mais volta. Essa é que a grande verdade”, completou.

O deputado Edilázio Júnior (PV) criticou o fato de o governador Flávio Dino ter afirmado que a Força Nacional já está no Maranhão desde o mês de abril, logo após o requerimento do deputado Adriano Sarney (PV) ter sido rejeitado na Assembleia Legislativa.

“Ele afirma que a Força Nacional está no Maranhão, mas sequer os deputados governistas sabiam disso, imaginem então a população. E aí ainda posta uma foto justamente para ludibriar a população, de soldados com escudos na mão, da tropa federal. Deveria ter colocado fotos de serviços burocráticos, de serviços administrativos, de inteligência que seja, já que é esse o serviço que a Força Nacional está fazendo aqui, mas não mostrar soldados na rua”, afirmou.

oposição_2Adriano Sarney e Sousa Neto (PTN), concordaram com o posicionamento de Edilázio. “Apesar de ter rejeitado a nossa proposta, eu acredito que o governador Flávio Dino vai acabar cedendo e chamando a Força Nacional para fazer o policiamento ostensivo na capital. Vai acabar cedendo da mesma forma que ele vem perdendo sucessivas batalhas contra a oposição, como foi no caso do parecer do TCE em relação a CCL e no caso do Ministério Público em relação ao Detran. E vai ceder não porque a oposição é quem manda, mas é porque o povo quer”, disse Adriano. “A sociedade espera por respostas efetivas do governador”, completou Sousa Neto.

Sousa Neto cobra resultados na Segurança Pública

sousaO tema segurança (ou a falta dela) tem sido a pauta principal na Assembleia Legislativa. Enquanto a bancada governista tenta a todo custo maquiar a real situação, os deputados oposicionistas mostram que a realidade é muito grave e a população tem sofrido as consequências da falta de planejamento e má gestão da pasta do atual governo. Após recesso por conta do feriado de Corpus Christi e todas as ocorrências dos últimos dias, provável que seja o tema principal da sessão desta tarde.

O deputado estadual Sousa Neto (PTN) tem se mostrado bem atuante nessa área, provavelmente por ser o único deputado da oposição a fazer parte tanto da Comissão quanto da Frente Parlamentar de Segurança, sempre tem levantado importantes discussões na Casa e demonstrado sua opinião com força e embasamento. Só na última semana tratou sobre questões como o homicídio em Vitoria do Mearim e denunciou o temor quanto a volta da pistolagem no estado, após atentado contra o presidente da Câmara de Dom Pedro, Farys Miguel, relembrou também o caso de Vavá da Faisa, presidente da Camara de Vereadores de Santa Luzia e que foi executado na porta de casa, meses atrás.

Ainda na questão da segurança, Sousa Neto repudiou as declarações do secretário Jeferson Portela contra ele, a quem denominou de “ex-secretário”, visto que não estava a altura do cargo que tem exercido.

As discussões sobre as reais convocações de policias militares e a solicitação de que investigadores e escrivães da Policia Civil que estão formados, sejam chamados imediatamente, assim como os delegados, foram temas também de um dos discursos do deputado em primeiro mandato. Assim como também foi o primeiro a denunciar que policiais lotados no interior do Maranhão estão vindo fazer o policiamento em São Luís sem receber diárias e sem conhecer a realidade da capital.  “Esses policiais estão desguarnecendo a segurança dos municípios, que já está precária, para vir fazer o policiamento na capital e sem nenhum treinamento para isso”, disse na época.

Sousa Neto tem sido o deputado que mais tem levado dados para o plenário, a maioria deles, inclusive confrontam os divulgados erroneamente pelo governo com a tentativa de passar para a população uma falsa sensação de segurança e é dele a expressão que mais tem definido a gestão de Flávio Dino “governo virtual”.

Depois dos desdobramentos, inclusive com repercussão a nível nacional do caso de Vitória do Mearim e também dos números de prisões e de homicídios divulgados pelo governo, essa semana com certeza promete ser de grandes debates e o deputado com certeza se manifestará a repeito.

Uma revelação preocupante de Cabo Campos

caboO deputado Cabo Campos (PP) fez uma revelação preocupante na última quinta-feira, na Assembleia Legislativa, e que reforça a tese levantada pela oposição da necessidade de presença da Força Nacional nas ruas de São Luís.

Campos criticava a condução dada pelo Governo no caso de Vitória do Mearim, que resultou na morte do mecânico Irialdo Batalha. Ele isentou os dois policiais militares de culpa e afirmou que a prisão de ambos se tratava apenas de “marketing político”.

Mas a declaração mais preocupante ocorreu em seguida, e passou despercebido por muitos no Legislativo Estadual.

“Quero lhes dizer que os meus companheiros já estão começando a desanimar nas ruas. É necessário que o caso do sargento Miguel e do soldado Gomes seja apurado com mais imparcialidade”, completou.

Ao revelar que a tropa da Polícia Militar “está desanimando nas ruas”, Cabo Campos apenas atesta, na verdade, que há insatisfação dos policiais em relação ao atual governo.

Insatisfação, por exemplo, com as novas regras de escala de trabalho impostas nos batalhões para aqueles policiais que faltarem ao serviço, mesmo mediante a apresentação de atestado médico. Insatisfação pela fragilidade do comando da Secretaria de Segurança Pública.

Insatisfação com o reajuste de seus vencimentos. Insatisfação com a transferência de policiais do interior do estado para suprir o déficit de demanda na capital, e isso sem sequer ter direito ao recebimento de diárias. Insatisfação com a falta de estrutura dada ao policial militar.

Cabo Campos deu o recado. Cabe agora ao governador interpretá-lo…

Caso Detran: deputados do PV comentam ação do MP

EdilazioeAdriano

Os deputados Adriano Sarney e Edilázio Júnior, ambos do PV, comentaram ontem, em entrevista a O Estado, a decisão do promotor Zanoni Passos Filho, da 31ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, de abrir inquérito civil público para apurar supostas irregularidade no contrato do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA) com a BR Construções.

Para Adriano Sarney, são fortes os indícios de irregularidades na dispensa de licitação de R$ 4,8 milhões que beneficiou uma empresa ligada ao empresário Dedé Macedo, doador de campanha do governador do Maranhão.

“O contrato entre a BR e o Detran tem, como já foi demonstrado pela imprensa e pela oposição, fortes indícios de irregularidades. O MP vai aprofundar as investigações e certamente terá novos fatos para apresentar a Justiça”, avaliou.

Edilázio disse que “ficou claro o direcionamento” para a BR. “Ninguém melhor que o fiscal da lei, para apurar os indícios de irregularidade no contrato, uma vez que o tema foi debatido pela oposição e ficou claro o direcionamento para tal empresa”, ressaltou.

Na opinião do parlamentar “a empresa foi criada única e exclusivamente para trabalhar para o Detran e o MP deverá enxergar a mesma coisa”.

Governistas impedem pedido de auxílio da Força Nacional para o MA

Em pé, quem votou contra o pedido de auxílio; sentados, os que votaram a favor

Em pé, quem votou contra o pedido de auxílio; sentados, os que votaram a favor

Os deputados da base aliada ao governador Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia atuaram em bloco, hoje (2), e impediram a aprovação de um requerimento de autoria do deputado Adriano Sarney (PV) para que fosse pedido auxílio de tropas federais para a segurança do Maranhão.

O requerimento foi apresentado em meio à escalada da violência no estado, mas foi rejeitado. Por meio dele, a Assembleia apenas encaminharia ofício ao governador sugerindo o pedido de envio de homens da Força Nacional.

Dos 22 deputados em plenário, 14 votaram contra o expediente. Mas 8 votaram a favor.

Rebeldia?

A votação do requerimento serviu para mostrar que a base governista na AL anda um tanto “rebelde” após tantos equívocos do Executivo na condução da crise da segurança.

Além dos três oposicionistas presentes em plenário – Adriano Sarney (PV), Sousa Neto (PTN) e Edilázio Júnior (PV) -, outros cinco aliados do governador votaram contra a recomendação da sua liderança: foram eles Wellington do Curso (PPS), Cabo Campos (PP), Zé Inácio (PT), Nina Melo (PMDB) e Júnior Verde (PRB).

Ai, ai, ai…

O “governo virtual”

virtualO deputado estadual Sousa Neto (PTN) cunhou na Assembleia Legislativa um termo curioso para definir o governo Flávio Dino (PCdoB) e que já “pegou” entre os parlamentares de oposição.

Segundo ele, a gestão comunista é um “governo virtual” de tanto tempo que o próprio governador e seus auxiliares passam nas redes sociais, tuitando ou postando comentários no Facebook.

“Esse é o governo virtual, o governo do Twitter e do Facebook”, destacou.

O termo “virtual”, no entanto, pode ser atribuído também a outra característica do atual governo.

Sempre que há uma crise, em qualquer área, os comunistas lançam mão de números e estatísticas para tentar criar cortina de fumaça sobre as crises.

A estratégia já foi detectada, por exemplo, pelo historiador e militante dos direitos humanos Wagner Cabral.

“Para variar, depois da crise, o governo estadual aparece com estatísticas (tiradas sabe-se lá de onde) sobre ‘queda’ da violência no Maranhão. Na ausência completa de informações públicas e transparentes para o cidadão, qual o grau de confiabilidade da propaganda do governo?”, questinonou ele, no fim de semana, por meio de sua conta no Twitter.

medoÉ como fazem agora, diante da escalada da violência. Aparentemente em outro mundo, os governistas criam um cenário virtual onde tudo “avança” na Segurança Pública.

Os dados só não encontram correspondência no mundo real, onde o maranhense sente-se cada vez mais inseguro.

Mas vai ver isso é artificial mesmo…

Othelino Neto desautoriza Jefferson Portela

othelino_jeffersonO deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), vice-presidente da Assembleia Legislativa e uma das mais gabaritadas vozes do governador Flávio Dino (PCdoB) na Casa desautorizou ontem (1º) declaraçõe do o secretário Jefferson Portela, titular da SSP, que na semana passa, atacou parlamentares de oposição.

Em discurso na tribuna, o comunista disse ter certeza de que o governador Flávio Dino (PCdoB) desaprova toda e qualquer frase ofensiva de secretário do governo contra qualquer parlamentar.

“Eu inicio esse pronunciamento sobre a segurança me dirigindo aos colegas deputados e dizendo que eu tenho certeza, deputado César Pires, deputado Edilázio Jr, deputado Adriano Sarney, de que o governador desaprova toda e qualquer frase ofensiva de secretário do governo contra qualquer parlamentar. O governador Flávio Dino é um homem de posições muito claras, ele não é um político que fica em cima do muro, mas, sempre que se refere a esta Assembleia e aos deputados, se refere com toda deferência, com todo respeito, inclusive já esteve nesta Casa mais de uma vez, onde enfatizou a importância da oposição aqui no parlamento. Então que fique claro que este tipo de postura não tem o aval do governador“, disse.

Segundo Othelino, o atual estágio da Segurança Pública do Maranhão ainda não é o ideal, mas investimentos estão sendo feitos.

“Ninguém aqui em sã consciência há de considerar que a Segurança Pública do Maranhão está do jeito que nós queremos. O que nós desejamos é que chegue a um ponto em que não tenhamos homicídios ou tragédias como aquela ocorrida em Panaquatira”, completou.

Adriano Sarney pede substituição de Jefferson Portela por Cutrim

adrianoO deputado Adriano Sarney (PV-MA) iniciou a semana fazendo um discurso indignado pela postura descabida do Secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, que usou uma rede social para insultá-lo e aos deputados Cesar Pires e Sousa Neto.

“É com muita tristeza que subo hoje nessa tribuna para relatar uma injustiça a esta Casa. O dever do deputado é fiscalizar o trabalho do executivo já o dever do executivo é tratar da gestão e não insultar deputados. Nunca qualquer deputado insultou o Secretário de Segurança!”, destacou o parlamentar de oposição que lamentou a utilização de uma rede social, dentro desse contexto do governo virtual, para insultar deputados.

“Insultar deputado é insultar essa Casa, é insultar 180 anos de parlamento livre. Fala-se muito do coronelismo e da oligarquia, mas o que vejo agora é o autoritarismo e o despotismo nesse Estado”, enfatizou o parlamentar que pediu uma atitude firme e apoio dos demais colegas para subescrever uma nota de repúdio contra o Secretário.

“Se nós deputados não agirmos com firmeza contra um insulto de um secretario de estado, nós vamos ficar fadados e desmoralizados diante da sociedade. Proponho aqui uma nota de repudio, pois é um absurdo o que está acontecendo com esse governo em relação ao desrespeito a esta Casa.”, destacou Adriano que enfatizou a incompetência do secretário na pasta da segurança e pediu a demissão por não dar as respostas prometidas a sociedade.

O deputado Adriano encerrou seu pronunciamento questionando o porquedo Governador não demitir o atual secretário e nomear pessoas aliadas do seu partido e competentes para assumir a segurança do Estado.

capanha“Porque Flávio Dino não nomea o deputado Raimundo Cutrim que foi um excelente secretário de Seguranca no Governo Roseana, que combateu a bandidagem, e é do seu partido ?”, finalizou o deputado.

Em tempo: nas redes sociais já circula desde o início da noite de hoje (1º) uma campanha – não se sabe organizada por quem – pedindo a volta do deputado Raimundo Cutrim para a SSP.

Segundo apurou o blog, até o governador Flávio Dino já recebeu uma mensagem com o banner acima.