Projeto que trata de eleição indireta pode ser aprovado hoje

plenarioO projeto de lei de autoria do líder do Bloco Democrático, deputado Edilázio Júnior (PV), que trata da eleição indireta para governador e vice-governador do Estado nos casos de vacância dos cargos nos dois últimos anos de mandato deve ser apreciado hoje (12) na Assembleia Legislativa.

A matéria entrou em pauta ontem (11), mas um pedido de vista do presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa, deputado Jota Pinto (PEN) – após a apresentação de uma emenda – adiou sua votação.

A emenda é de autoria do líder do Bloco da União Democrática (BUD), deputado Marcos Caldas (PRP). Ele alega que o projeto original dá plenos poderes para a Mesa Diretora editar a resolução que regulamenta a eleição indireta, e quer que se acrescente ao texto a exigência de que, após propostas pelo comando da Casa, as regras precisem ser aprovadas pela maioria simples do plenário.

Para o parlamentar, ao aprovar a emenda, os deputados estariam favorecendo o caráter democrático do processo. “Com certeza a ideia é termos algo mais democrático, pois vivemos numa Casa Legislativa, onde a maioria é soberana. Então entendemos que a Mesa Diretora até pode editar essa resolução, mas a aprovação ou não dependerá do plenário, ou seja, da maioria dos 42 deputados”, argumentou.

Autor do projeto, o deputado Edilázio Júnior acredita que a emenda “é inócua”. Ele garante que o texto apresentado por ele já é claro quanto à necessidade de aprovação em plenário.

“Essa emenda, na minha humilde opinião, é inócua, porque o artigo 3° do projeto já diz que é a Assembleia quem deve aprovar a resolução. Se é Assembleia, são os deputados, em votação, como sempre ocorre”, alegou, citando o trecho da proposição que diz que “a Assembleia Legislativa, por resolução, regulamentará a eleição prevista nesta lei”.

TAPETÃO! Oposição representará contra Luis Fernando no MPE

OposiçãoO líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO) na Assembelia Legislativa, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), confirmou ontem (11) que a bancada recorrerá mesmo ao tapetão para tentar criar embaraços a uma provável candidatura do secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), ao Governo do Estado.

Segundo ele, o BPO oferecerá representação ao procurador regional eleitoral porque o peemedebista tem “confundido” os afazeres de secretário com os de pré-candidato.

“Os deputados de oposição oferecerão representação ao procurador eleitoral e ao PGJ contra Luís Fernando, pelos abusos na pré-campanha. Fica evidente a confusão entre o secretario e o candidato, com os atos políticos custeados pelos cofres públicos”, afirmou.

Imagina se Luis Fernando estivesse bem nas pesquisas…

Governistas escancaram incoerência de Rubens Júnior

RubensDeputados da base governista deixaram constrangido, hoje (5), o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – foto ao lado. Escalado pelo comunismo para atacar o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), pré-candidato a governador do Palácio dos Leões, o parlamentar usou dados de um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão para insinuar que houve desvio de recursos na gestão do peemedebista à frente da Prefeitura de Ribamar.

E foi aí que escorregou.

Logo depois do seu discurso, o vice-presidente da Assembleia, deputado Max Barros (PMDB), questionou por que, agora, o deputado Rubens Júnior usa dados de um relatório do TCE para atacar um adversário político, mas não concordou com um relatório do mesmo TCE, em maio do ano passado, que apontava irregularidades na gestão de sua mãe, a prefeita Suely Pereira (PSB), à frente da Prefeitura de Matões. “São dois pesos e duas medidas”, disse.

Na ocasião, a revolta do comunista contra a Corte de Contas fora tão grande que vários deputados se manifestaram em apoio aos conselheiros.

Max Assemb.“Recordo-me que alguns meses atrás o deputado Rubens Júnior esteve na tribuna desta Casa criticando de maneira bastante enfática a atuação do Tribunal de Contas do Estado. Houve uma auditoria na Prefeitura de Matões, da qual a prefeita é sua genitora, e essa auditoria apontou uma série de falhas, uma série de irregularidades, e o deputado Rubens Júnior subiu à tribuna e criticou muito, criticou a instituição, criticou o modus operandi do Tribunal de Contas. Ele foi até violento em relação ao Tribunal de Contas do Maranhão”, frisou o peemedebista, ressaltando que, na ocasião, ele mesmo fez um desagravo ao TCE (reveja).

“Naquele momento, fui eu que vim aqui à tribuna para defender o Tribunal de Contas, para dizer o quanto é importante termos órgãos fiscalizadores. Mas tive a responsabilidade, também, de acatar uma colocação do deputado Rubens Júnior, que auditorias preliminares merecem ainda o contraponto do próprio gestor, que isso vai passar pelo Ministério Público de Contas, pelo relator da matéria, pelo Plenário para, só depois, se tornar uma decisão do pleno do Tribunal de Contas. E agora o deputado Rubens Júnior, baseado no relatório preliminar do Tribunal de Contas, já vem fazer juízo de valor de uma matéria em que o próprio prefeito ou as pessoas que foram apontadas, irão apontar item por item o que aconteceu”, completou.

O líder do governo na Casa, deputado César Pires (DEM) também criticou a mudança de postura do comunista em relação ao TCE. Segundo ele, se toda denúncia for baseada em relatório preliminar da Corte, antes das defesa, haverá “217 prefeitos desonestos apenas no primeiro relatório”.

cesar“Apresentar aqui relatório preliminar como algo acabado, sem dar direito a defesas ou apresentar as defesas que foram feitas, me parece um precedente perigoso. Haveria, assim, na verdade 217 prefeitos desonestos apenas no primeiro relatório. Seriam 217 presidentes de Câmaras, seriam inúmeros secretários de Estados e inúmeros secretários municipais. Ora, me parece não muito confortável se fazer o que Vossa Excelência fez. Imagine agora se os desafetos dos adversários de qualquer prefeito publicassem em praça pública os relatórios preliminares do Tribunal de Contas e que tomassem aquilo como verdadeiro ou nos meios de comunicação, nos blogs tornariam desonesto talvez o mais honesto do cidadão maranhense”, destacou.

Perseguição

Para Max Barros, a incoerência do líder da oposição tem uma explicação: a disputa eleitoral. Para ele, os ataques e a perseguição a Luis Fernando devem-se ao fato de que o peemedebista é a principal ameaça ao candidato comunista ao Governo do Estado, Flávio Dino (PCdoB), líder em todas as pesquisas há quatro anos.

“Até hoje, ninguém levantou uma dúvida sobre a correção, sobre a moral de um homem que tem 30 anos de vida pública, ocupou quase todas as secretarias no Estado, foi prefeito de Ribamar, todas as contas como prefeito de Ribamar, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e quando se aproxima o período eleitoral, se procura colocar nódoa na honra do homem público correto; esse tipo de política eu não concordo por que não a pratico”, completou.

De acordo com a denúncia de Rubens Júnior o relatório do TCE levanta questões sobre a aplicação de R$ 2,5 milhões de um convênio entre a Prefeitura de Ribamar e o Governo do Estado na construção de um estádio na cidade.

Segundo ele, mesmo após o pagamento de todo o valor do convênio, o estádio Dário Santos, o “Caldeirão do Peixe”, ainda não está pronto. Em seu discurso, Max Barros também contestou a informação.

“Há estádios que custam, hoje, R$ 1 bilhão. Você construir um estádio com R$ 2,5 milhões, é claro que se refere à primeira etapa do estádio, e o deputado Rubens Júnior não detém todas as informações. A informação que eu tenho, é que o que consta na planilha depois foi adequado e isso é dentro da legislação. Tem serviços que não estavam previstos era um projeto básico e que eram necessários fazer esse serviço antes daqueles que estavam previstos na planilha original. Isso é normal na administração pública, você pode substituir um serviço por outro serviço, através de um processo de aditivo de adequação de planilha. Então, isso é que é o fundamental, fundamental é que o dinheiro lá está aplicado e que se nós quisermos eu tenho certeza podemos ir lá tirar uma Comissão visitar o estádio e verificar quanto foi pago e foi executado”, concluiu.

Jota Pinto deve liderar novo “Blocão” na Assembleia

jotaO bloco a ser liderado pelo deputado Jota Pinto (PEN) é o novo “Blocão” da Assembleia Legislativa. A composição que deve ser comandada por ele terá dez parlamentares e quatro partidos (PEN, PRTB, PV e PR). O deputado Edilázio Júnior (PV) também é cotado para assumir a liderança.

O segundo maior bloco passa a ser o antigo “blocão”, Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), com oito deputados, formado pelo PMDB, PTB e PSD, e ainda liderado pelo deputado Roberto Costa (PMDB).

Um novo bloco criado hoje (4) contará com sete membros, composto por PTN, DEM, PSC e PSL. O líder é Alexandre Almeida (PTN).

A menor agremiação governista é o antigo “Bloquinho”, formado por PT, PHS, PRP, PMN e PRB, com seis membros e liderado pelo deputado Marcos Caldas (PRP).

A oposição, que até a manhã desta terça-feira vislumbrava formar o maior bloco da Casa, juntando PPS, PSB, PCdoB, PSDB e PDT, com 11 membros, segue dividida em dois, com PSDB e PDT (4 membros) de um lado e PPS, PSB e PCdoB (7 membros) de outro.

Victor Mendes tira licença; Magno Bacelar volta à AL

magno_victorO ex-vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Magno Bacelar (PV), voltará amanhã à Casa.

Ele será beneficiado com uma licença médica do titular da cadeira, deputado Victor Mendes (PV), que retornou agora ao plenário após dois anos à frente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), mas precisará fazer uma operação na coluna.

Pelo previsto, Mendes deve ficar quatro meses afastado, enquanto durar o tratamento.

Com a manutenção de Bacelar no posto, é provável que ele continue também com a vice-liderança.

Ligação entre detendo e sindicato pode ser investigada na AL

Um grupo de deputados tem avaliado a possibilidade de propor a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para investigar até que ponto vão as ligações entre o detento José Jardersom Sá Matias – e a facção a que ele pertence – com membros dos Sindicato dos Agentes Penitenciários do Maranhão (Sindspem).

Na semana passada, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) abriu ocorrência após identificar que o preso mantinha contatos com a diretora do Sindspem, Liana Furtado, e o ex-diretor de Pedrinhas Raimundo Fonseca (reveja).

Há suspeitas de uma articulação política para promover terror na penitenciária. “Uma pessoa que trabalhava no Presídio São Luís ouviu conversas de um agente penitenciário dando orientações de como os presos deveriam se comportar para criar terrorismos no sistema penitenciario”, contou o secretário Sebastião Uchôa, após a descoberta.

Entre os deputados já ouvidos pelo blog, o sentimento é de que, no mínimo, o caso precisa ser melhor esclarecido, já que há suspeitas de politização das ações criminosas que se propagaram pelo sistema penitenciário, na capital, nos primeiros dias do ano. Como se sabe, o tal sindicato é controlado por simpatizantes da oposição comunista no estado.

__________________Leia mais

Ligação de preso a membro do Sindspem revela caráter político de rebeliões

CODÓ: Estão tentando tirar os méritos de César Pires, diz jornalista

Do blog do Acélio Trindade

cesar piresA emissora de rádio que pertence à família Archer, Eldorado AM, dedicou, ontem (29), alguns minutos de sua programação jornalística a tecer críticas ao fato do deputado estadual codoense, César Pires, estar sendo citado por outras emissoras de rádio e TV como um dos grandes responsáveis  pela pavimentação da estrada que leva ao CAMPUS do IFMA.

Por estar, desde 2012, alinhada com os interesses políticos do grupo de Zito Rolim, os encarregados de  tentarem desmanchar a imagem positiva que Pires construiu trabalhando por esta obra atrelaram o feito ao prefeito da cidade, que, obviamente, tem sua parcela de contribuição, e, claro, aos Archer.

ifmaSegundo um dos interlocutores da missão antiCésar, é indiscutível, neste processo, a participação de Ricardo pai e Ricardo Filho (Ricardinho), ambos secretários ‘sumidos’ de articulação política, cada um em seus respectivos tempos, pleiteando junto a Luis Fernando, secretário de Infraestrutura, e à governadora Roseana Sarney.

SÓ A RÁDIO MESMO

César Pires teve seu nome reconhecido porque, certamente, deve ter dado sua parcela de contribuição, assim como reconheceu o próprio secretário estadual  de Infraestrutura que, aliás, além do deputado só elogiou o esforço do prefeito, dos alunos e  de mais ninguém sobre esta luta para asfaltar a estrada.

Archer Pai e Archer Filho, não foram citados no dia do anúncio desta obra, em novembro d 2013, apesar de estarem logo atrás de Luís Fernando. Quem ainda deu uma colher de chá à Ricardinho, naquela ocasião, foi o próprio César Pires que o incluiu em seu discurso elogiando sua juventude e tradição política familiar, só isso.

Até onde se sabe, só mesmo a rádio da família que conseguiu ligar a pavimentação da estrada ao trabalho político dos Archer que estão ficando até fora das fotografias oficiais nas inaugurações do Governo Estadual pelo interior do Maranhão (observe pra você ver).

Com saída de Victor Mendes da Sema, Magno Bacelar volta à suplência na AL

magno_victorAlém de precisar escolher um novo (ou nova) titular para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a governadora Roseana Sarney (PMDB) precisará, já nos próximos dias, definir que será o vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa.

Com a saída de Victor Medes (PV) da equipe governamental, o deputado estadual retoma sua cadeira na Casa.

O movimento forçará a saída de Magno Bacelar (PV), que retorna à suplência. Ele era o vice-líder do Governo na AL. Mas agora precisará passar o bastão.

Condenado, Othelino Neto tem direitos políticos suspensos

Deputado, no entanto, garante que poderá ser candidato à reeleição em outubro; “ação sequer chegou ao Tribunal de Justiça, não há razão para se discutir o efeito da lei da ficha limpa”, disse, em nota

othelinoDo Imirante.com

O deputado estadual Othelino Neto (PC do B) foi condenado pela Justiça Estadual por improbidade administrativa ambiental, concessão de licença sem cumprimento de formalidades legais e omissão do dever de fiscalização. Com a decisão o parlamentar teve os direitos políticos suspensos por cinco anos – o que o impossibilita de concorrer a cargos eletivos – e deve pagar multa. Ele pode recorrer no cargo.

Além de Othelino Neto, a empresa Limp Fort Engenharia Ambiental também foi condenada e deve pagar uma multa de mais de R$ 70 mil – que devem ser atualizados – e está proibida de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais direta ou indiretamente de ente público.

A decisão é do juiz Manoel Matos de Araújo Chaves e foi proposta pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente.

Leia aqui a íntegra da decisão.

O processo movido contra Othelino Neto é de quando ele ainda era secretário de Estado do Meio Ambiente. Neto também é acusado por um empresário de ter cobrado propina de R$ 700 mil para autorizar uma licença de instalação de um empreendimento turístico na cidade de Carolina. O depoimento do empresário foi dado à comissão de crimes contra o erário estadual em fevereiro de 2010. Três anos antes, Othelino também foi acusado de ter destinado pouco mais de R$ 35 mil para a construção de um Centro de Visitantes do Jardim Botânico de São Luís.

Outro lado

O Portal Imirante.com conversou com o deputado e, por meio de nota, informou que “já protocolou recurso chamado embargo de declaração junto ao juiz competente.” Sobre a impossibilidade de concorrer a cargos eletivos nas próximas eleições e de condenação na Lei da Ficha Limpa, a nota diz que “como a ação sequer chegou ao Tribunal de Justiça, não há razão para se discutir o efeito da lei da ficha limpa, portanto será candidato à reeleição de deputado”.