Vem minirreforma no Governo Flávio Dino

flavioSão fortes os rumores nos corredores do Palácio dos Leões de que o governador Flávio Dino (PCdoB) deve promover uma minirreforma no seu secretariado assim que passar o período junino.

O comunista anda insatisfeito com o desempenho de alguns dos seus auxiliares e reclama, principalmente, do fato de que ainda não se conseguiu fazer deslanchar as ações que poderiam ser desenvolvidas com recursos do empréstimo do BNDES.

No total, segundo o próprio Executivo, há R$ 1,8 bilhão disponíveis para investimentos ainda neste ano (reveja). Mas o secretariado simplesmente não conseguiu usá-los – e talvez nem consiga até o fim de 2015.

Quase nenhuma das metas propostas foi atingida.

E, por isso, cabeças devem rolar…

Enrolado, governo Flávio Dino admite investimentos só no 2º semestre

maranhaoO Governo do Estado enrolou-se todo, ontem (15), em uma interminável nota oficial para tentar explicar por que o volume de investimentos caiu 77% no Maranhão nos quatro primeiros meses de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014 (leia mais).

E não explicou nada…

O comunicado governamental é um arrazoado de lamúrias e críticas à gestão passada, mas, ao final, acaba admitindo.

A atual gestão está ainda às voltas com o empréstimo do BNDES; tem dificuldades para investir cerca de R$ 1 bilhão de que dispõe.

E só conseguirá voltar aplicar os recursos que tem em caixa a partir do segundo semestre.

“O redesenho do programa vai garantir, já a partir do segundo semestre, o investimento do quase R$ 1 bilhão ainda disponível para novas obras, bem como dar celeridade às obras que já haviam sido contratadas”, diz a nota.

Superpoderoso, Márcio Jerry modifica Lei Orçamentária por ofício

202terDe O Estado

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) denunciou ontem que o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB), modificou através de um ofício o texto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 – aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa – no que se refere à destinação das emendas parlamentares.

O documento, encaminhado a todos os deputados que terão direito a indicar emendas ao orçamento deste ano, contém novos critérios para e prioriza investimentos nas áreas da saúde, cultura, educação e esporte.

Para Andrea Murad, a iniciativa do auxiliar do governador Flávio Dino (PCdoB) caracteriza crime, já que altera a Lei Orçamentária aprovada em 2014 sem qualquer apreciação do ato pelo Legislativo.

“Eu quero saber o que o secretário Márcio Jerry e o governador Flávio Dino estão pensando que os deputados são. Eles acham que, a bel prazer, podem mudar a Lei Orçamentária aprovada aqui na Assembleia? Eles acham que agora num simples ofício, ele pode mudar a destinação do que foi aprovado aqui ano passado? É inacreditável o que acontece nesse governo”, destacou.

Segundo o ofício, cada deputado terá direito R$ 3,15 milhões em emendas, sendo R$ 1,15 milhão para saúde; R$ 1,65 educação, esporte e outros; e R$ 500 mil para cultura.

O documento obriga os parlamentares a cumprir a determinação da Seap. “O ofício [dos deputados, com a indicação de emendas] deverá conter todas as destinações, por área, conforme abaixo especificado”, diz o texto. Jerry foi procurado pela reportagem de O Estado para comentar o assunto, mas não retornou as tentativas de contato até o fechamento desta edição.

Novatos – Em seu discurso, Andrea Murad questionou, ainda, o fato de que até mesmo alguns deputados eleitos em 2014, mas que não faziam parte da legislatura passada, receberam o ofício. Como eles não participaram da votação da LOA, tecnicamente, não teriam direito a emendar o orçamento.

“Se o governador quiser dar recursos ele dá, mas não da forma que ele fez, mandando ofício para os deputados novatos. Passam por cima dos deputados desta Casa, como se não valessem nada. Márcio Jerry manda um ofício dizendo para onde tem que ser destinado e, com muita obediência, esta Casa cumpre o que esse secretário, que nem sabe o que faz, orienta os deputados a fazerem e todo mundo obedece”, completou.

Para a peemdebista, o secretário pode ter cometido uma série de crimes como prevaricação (Art. 319 do Código Penal), crime contra finanças públicas (Art. 359 da Lei nº 10.028) e improbidade administrativa (Art. 11 da Lei nº 8.429).

“Um ato como esse, de um secretário que passa por cima de tudo e de todos, configura crime de prevaricação, porque ele pratica ato contra disposição expressa da Lei Orçamentária para satisfazer interesses pessoais e políticos do governador; configura também crime contra finança pública onde Márcio Jerry ordena despesa não autorizada por lei, caso esse ato se concretize; e pior, improbidade administrativa porque ele vai contra os princípios da legalidade, moralidade, interesse público e lealdade às instituições”, explicou Andrea Murad.

MAIS

A deputada Andrea Murad (PMDB) condenou ainda o que considerou ingerência do Executivo sobre atribuições do Legislativo. “É mais grave ainda porque ele se apropria da competência do parlamento, promovendo esse tipo de alteração que deveria ser aprovada por esta Casa e não foi”, disse.

Base governista minimiza ato governamental

Membros da base governista na Assembleia Legislativa minimizaram a denúncia da deputada Andrea Murad (PMDB) sobre suposto ilegalidade do ato do secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB).

O líder do governo, deputado Rogério Cafeteira (PSC), disse que a determinação de percentuais e limites para as emendas “não é de hoje” e que o Governo sempre teve essa prerrogativa.

“Sempre houve isso. O governo tem essa prerrogativa de definir limites para as emendas. Não há qualquer ilegalidade”, declarou.

O vice-presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB) acrescentou que, com a medida, o governo prioriza a saúde, o que, para ele, é uma atitude a ser destacada.

“Não há ingerência. Os deputados têm liberdade para indicar onde as emendas serão aplicadas, mas a diferença é que o governo Flávio Dino está priorizando a saúde”, pontuou.

Simplício Araújo corre atrás de técnicos da gestão Roseana Sarney

simplicioDepois de dispensar todo o pessoal técnico ligado à ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), o atual secretário de Estado de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SDD), enfrenta problemas para fazer deslanchar seu trabalho na pasta.

Resultado?

Teve que dar o braço a torcer e, agora, corre atrás de quadros técnicos dispensados por ele mesmo.

Na última semana, Araújo já pediu que fossem chamados de volta dois ex-assessores da Sedinc.

Percebeu que perseguir pessoal qualificado, pelo simples fato de haverem trabalhado no governo Roseana, é um erro.

Ex-assessor jurídico da Setur relata assédio moral de Delma Andrade

ocorrenciaO advogado Luís Claúdio do Amaral, denunciou à polícia, em ocorrência registrada na semana passada (veja cópia acima), haver recebido diversos relatos de assédio moral por parte da secretária de Estado do Turismo, Delma Andrade, contra servidores da pasta.

O denunciante era assessor jurídico da Setur, cargo do qual foi exonerado no dia 15 de maio.

Segundo ele, durante sua permanência no cargo, diversos colegas foram a sua sala, alguns deles até chorando, queixar-se de assédio moral por parte da secretária.

A denúncia é grave!

O blog entrou em contato com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Comunicação, para obter posicionamento da secretária Delma Andrade sobre o caso e aguarda retorno.

“Falta coerência”, diz Adriano Sarney sobre aluguel de jatinho por Flávio Dino

adrianoA bancada de oposição ao Governo do Estado fez duras críticas, hoje (11), ao que classificou de incoerência do governador Flávio Dino (PCdoB), que criticava os gastos do governo Roseana Sarney (PMDB) com aluguel de aeronaves e, neste mês, licitará um contrato de R$ 13,9 milhões para o mesmo serviço;

Para o deputado estadual Adriano sarney (PV), “falta coerência” ao comunista.

“Falta muita coerência a esse Governo. É o governo da mudança, mas não é o governo da mudança para melhor. A verdadeira mudança foi a mudança que aconteceu nas ideias do governador que pensava de uma forma nas eleições, mas agora mudou e pensa de outra forma. Antes pegava avião de carreira e para fazer seu marketing tirava uma foto e ainda dizia que era popular e assim estava economizando dinheiro público, mas agora vai gastar mais de R$ 13 milhões com o aluguel de duas aeronaves”, disse.

Em seu discurso, o parlamentar verde contabilizou que o custo de um voo São Luís/São Paulo no jato a ser alugado pela Casa Civil será de aproximadamente R$ 70 mil. Ele ressaltou que, diferentemente do governador, nunca foi contra esse tipo de aluguel, mas criticou a dissociação entre discurso e prática de Flávio Dino.

“Eu nunca fui contra o Governo alugar um jatinho. Quem dizia que não ia alugar era Flávio Dino, mas agora ele está alugando, demonstrando a falta de coerência latente na sua gestão. Peço ao governador que reencontre a coerência, que revogue essa licitação vergonhosa que ele mesmo tanto acusou no passado”, afirmou.

andreaDiscurso parecido fez a deputada Andrea Murad (PMDB). “Não sou contra, porque acho que essas coisas são extremamente necessárias, o que não se pode haver é esse tipo de hipocrisia. Fica o tempo todo com hipocrisia, Flávio Dino não voa, aí vai tira uma foto no avião de carreira. Vamos parar de hipocrisia, nós precisamos é fazer o nosso trabalho, tratar o povo com respeito e agir com responsabilidade”, disse.

O deputado Sousa Neto (PTN) lembrou o caso em que, ao embarcar em um voo comercial, Flávio Dino disse que fazia isso para reverter em obras, educação e saúde o dinheiro que seria gasto com aluguel de jatinho particular.

“Ele condenava o Governo passado por utilizar aeronaves para fazer um deslocamento daqui para São Paulo, para Brasília e dizia que esse dinheiro desse aluguel era para colocar na área da Saúde e Educação. Dizia que não viajaria numa aeronave alugada pelo Governo, porque o Estado é miserável e precisa mais desse dinheiro. O que foi que mudou agora o discurso, governador? Qual foi o discurso que você foi candidato, e enganou o povo, e agora está usando das mesmas práticas?”, questionou.

Governo estima gastar R$ 13,9 milhões com aluguel de jato e bimotor

objetoO Governo do Estado, por meio da Comissão Central de Licitação (CCL), marcou para o dia 17 de junho pregão presencial com o objetivo de realizar registro de preços para aluguel de um jato particular e de um bimotor.

O valor estimado do gasto com as duas aeronaves é de R$ 13,9 milhões

As aeronaves serão usadas para deslocamento do governador Flávio Dino (PCdoB), do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) “bem como das demais autoridades do Executivo Estadual no exercício de suas atividades que envolvem uma agenda intensa e diversificada de compromissos”, segundo edital publicado no site da CCL.

A justificativa para o gasto é a extensão territorial do Maranhão e do Brasil e, ainda, a possibilidade de apoio a operações policiais, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

jato“Considerando a extensão territorial do nosso país onde apenas 40 (quarenta) Municípios brasileiros são atendidos pela Aviação Comercial regular e ainda a extensão do nosso Estado com 217 (duzentos e dezessete) Municípios torna-se necessária a contratação de meio de transporte imediato, ágil e seguro. […] Recomendável a locação de aeronaves para atender as demandas do Governo do Estado, tendo em vista de que o Poder Público Estadual tem necessidade de se fazer presente, muitas vezes com a participação efetiva da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil fato que exige deslocamentos rápidos e que só podem ser realizados por via aérea”, diz o edital.

No início do ano, o governador Flávio Dino posou para fotos na classe econômica de um voo comercial e seus aliados e assessores mais próximos exaltaram isso como prova de que o comunista estava abdicando de privilégios.

Na ocasião, em entrevista à Coluna Esplanada, ele criticou gastos de R$ 15 milhões da gestão passada com o mesmo tipo de serviço. E garantiu que o contrato do seu governo seria menor.

“Eu viajo de avião comercial, neste momento. Depois faremos contrato em outros termos, que não consuma R$ 15 milhões”, disse.

Diminuiu mesmo…

R$ 1,1 milhão.

Quanta diferença!

Governo recupera MAs da região metropolitana de São Luís

claytonO Governo do Maranhão, através da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), realiza obras de recuperação emergencial nas MAs que ligam São Luís aos municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Os recursos foram viabilizados pelo Tesouro Estadual e as ações integram o conjunto de metas prioritárias do governo Flávio Dino.

Obras para qualificar as vias são as primeiras medidas para conservação e manutenção das MAs 201, 202 e 203. O projeto marca o início das obras de recuperação dos trechos onde trafegam os moradores de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar. Com a medida, mais de 140 mil pessoas que moram nessas regiões serão beneficiadas.

O Governo do Estado viabilizou os recursos, iniciou a execução das obras no mês de maio e em seis meses conclui a manutenção de rodovias da região metropolitana. “A parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís trará melhor infraestrutura para as cidades da região metropolitana. O nosso compromisso é com a melhoria da capacidade de ir e vir das pessoas. Nós estamos trabalhando para melhorar a qualidade de vida de todos os maranhenses”, disse o governador Flávio Dino.

A recuperação dos trechos das MAs tem sido um trabalho contínuo e permanente do Governo do Estado. “As obras para a recuperação desses segmentos são muito importantes para esses municípios próximos a São Luís. O governador Flávio tem dado uma atenção especial e orientou a equipe para que todo o nosso esforço esteja voltado para atender as necessidades da população maranhense que trafega nas ruas e avenidas da cidade e das regiões metropolitanas de São Luís”, afirmou Clayton Noleto, secretário de Infraestrutura.

(Da assessoria)

Olha aí, Flávio Dino! Quando precisou, Roseana solicitou Força Nacional

pedido1 pedidoUm documento assinado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no dia 12 de setembro do ano passado joga por terra todo o discurso dos aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) para barrar na Assembleia qualquer tentativa de que se convoque a Força Nacional para reforçar o policiamento ostensivo nas ruas do Maranhão.

Ontem (8), por exemplo, numa bate boca com o deputado Adriano Sarney (PV), o deputado Marco Aurélio (PCdoB) chegou a questionar porque a ex-governadora não pediu apoio da Força Nacional e, agora, o parlamentar verde quer que o governador o faça (reveja).

É uma tentativa de tergiversar sobre o tema, para não admitir que o governador não pede apoio por pura arrogância, mesmo diante do caos instalados.

Mas a estratégia não prospera, porque no ano passado a então governadora Roseana Sarney pediu, sim, auxílio ao Ministério da Justiça.

Em setembro, já havia homens da Força Nacional no Maranhão. Eles atuavam nos presídios, onde se instalou uma crise desde o início do ano – a presença já havia sido determinada após reunião da ex-governadora com o ministro José Eduardo Cardoso.

Naquele mês, estava para acabar um convênio de cooperação com o Ministério da Justiça e o Governo do Estado começava a transferir presos perigosos para o recém-construído PSL III.

No documento, Roseana não mostra qualquer constrangimento em admitir que há real perigo ao sistema, em virtude de chefes de facções criminosas resistirem às transferências.

O pedido era para que a Força Nacional, então, permanecesse por mais três meses no Maranhão.

O que foi atendido.

Simples. Porque admitir-se que há necessidade de ajuda para resolver um problema que afeta diretamente a população não é demérito nenhum a um governante.

É, antes de tudo, um ato de sensibilidade do gestor.

Algo que Flávio Dino parece não ter…

Em tempo: o blog trabalha para conseguir uma imagem de melhor qualidade, de forma que seja possível ler com facilidade o conteúdo do documento.

Assaltos a banco disparam em 2015; oposição lamenta insegurança

assaltosReportagem do Bom Dia Brasil desta terça-feira (9) mostrou que o número de assaltos a banco dispararam no Maranhão no primeiro semestre de 2015.

Até o início deste mês, já foram registrados nada menos que 44 crimes desse tipo.

É mais que a metade do que todas as ocorrências de 2014, quando houve 75 assaltos.

No sábado (6), os criminosos ainda debocharam, como registrou ontem (8) o blog. Após um assalto em Amarante, deixaram um “obrigado” escrito na parede (reveja).

Na Assembleia Legislativa, abancada de oposição lamentou o clima de insegurança vivido no estado.

oposição_1Para a deputada Andrea Murad (PMDB), o problema passou do limite tolerável. “Ele [o governador Flávio Dino (PCdoB)] precisa reconhecer que cometeu um erro muito grande na Segurança Pública e resolver o mais rápido possível. Até porque corre o risco de chegar a um ponto que não terá mais volta. Essa é que a grande verdade”, completou.

O deputado Edilázio Júnior (PV) criticou o fato de o governador Flávio Dino ter afirmado que a Força Nacional já está no Maranhão desde o mês de abril, logo após o requerimento do deputado Adriano Sarney (PV) ter sido rejeitado na Assembleia Legislativa.

“Ele afirma que a Força Nacional está no Maranhão, mas sequer os deputados governistas sabiam disso, imaginem então a população. E aí ainda posta uma foto justamente para ludibriar a população, de soldados com escudos na mão, da tropa federal. Deveria ter colocado fotos de serviços burocráticos, de serviços administrativos, de inteligência que seja, já que é esse o serviço que a Força Nacional está fazendo aqui, mas não mostrar soldados na rua”, afirmou.

oposição_2Adriano Sarney e Sousa Neto (PTN), concordaram com o posicionamento de Edilázio. “Apesar de ter rejeitado a nossa proposta, eu acredito que o governador Flávio Dino vai acabar cedendo e chamando a Força Nacional para fazer o policiamento ostensivo na capital. Vai acabar cedendo da mesma forma que ele vem perdendo sucessivas batalhas contra a oposição, como foi no caso do parecer do TCE em relação a CCL e no caso do Ministério Público em relação ao Detran. E vai ceder não porque a oposição é quem manda, mas é porque o povo quer”, disse Adriano. “A sociedade espera por respostas efetivas do governador”, completou Sousa Neto.