O candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, vive uma crise de credibilidade entre os partidos que pretende atrair para o seu projeto eleitoral.
Depois de garantir ao PDT que a legenda indicaria o candidato a vice-governador na sua chapa – o acordo foi selado ainda em 2012 – e agora tentar refazer as bases do acerto para conseguir a adesão de novos aliados, Dino se vê obrigado a reconquistar a confiança que antes ele tinha dos oposicionistas.
É do que ele precisará, por exemplo, para garantir a entrada do PSDB em sua chapa.
O que Dino oferece aos tucanos é a indicação de candidato a vic-governador – o preferido dele é o deputado federal Carlos Brandão. Mas como essa vaga, pelo menos em tese, é do PDT, o o pré-candidato do PCdoB já trabalha com a possibilidade de uma insurgência de Weverton Rocha (PDT) & Cia.
Nesse caso – como já mostrado aqui ontem (reveja) – o “plano B” seria oferecer aos tucanos garantias de que, mesmo fora da chapa, eles teriam o direito de indicar, em caso de eleição de Flávio Dino, o novo presidente da Assembleia Legislativa.
A questão é: o PSDB pode acreditar hoje no que diz o PCdoB sobre um acordo que só poderá ser cumprido a partir de janeiro de 2015?
É melhor consultar o pessoal do PDT antes…