E o PSDB, pode acreditar nas promessas de Flávio Dino?

Flávio Dino rindo à toa

O candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, vive uma crise de credibilidade entre os partidos que pretende atrair para o seu projeto eleitoral.

Depois de garantir ao PDT que a legenda indicaria o candidato a vice-governador na sua chapa – o acordo foi selado ainda em 2012  – e agora tentar refazer as bases do acerto para conseguir a adesão de novos aliados, Dino se vê obrigado a reconquistar a confiança que antes ele tinha dos oposicionistas.

É do que ele precisará, por exemplo, para garantir a entrada do PSDB em sua chapa.

O que Dino oferece aos tucanos é a indicação de candidato a vic-governador – o preferido dele é o deputado federal Carlos Brandão. Mas como essa vaga, pelo menos em tese, é do PDT, o o pré-candidato do PCdoB já trabalha com a possibilidade de uma insurgência de Weverton Rocha (PDT) & Cia.

Nesse caso – como já mostrado aqui ontem (reveja) – o “plano B” seria oferecer aos tucanos garantias de que, mesmo fora da chapa, eles teriam o direito de indicar, em caso de eleição de Flávio Dino, o novo presidente da Assembleia Legislativa.

A questão é: o PSDB pode acreditar hoje no que diz o PCdoB sobre um acordo que só poderá ser cumprido a partir de janeiro de 2015?

É melhor consultar o pessoal do PDT antes…

JP diz que Flávio Dino precisa “se transformar” num Sarney para vencer eleição

Informe JP (11/04/2014)

(Foto: Neidson Moreira/O Imparcial)

(Foto: Neidson Moreira/O Imparcial)

O grupo Sarney sempre teve um líder inquestionável. Nos momentos mais difíceis e conturbados, a voz de Sarney sempre chegou para colocar ‘ordem na casa’ e conscientizar a todos sobre a importância da marcha unida por um objetivo único; a vitória. Quando a voz não era suficiente, o ‘murro na mesa’ resolvia. E foi assim que durante quase 50 anos, ouvindo o seu líder maior nas horas decisivas, esse grupo conseguiu conquistar as vitórias que conquistou; questionadas ou não.

É desse líder que a oposição sempre se ressentiu, motivo de muitas desuniões e brigas em momentos decisivos. E é nesse líder que Flávio Dino precisa se transformar agora, para que a oposição vença as eleições de outubro. E não tem momento mais importante para provar isso do que agora, quando alguns oposicionistas que não pensam no Maranhão, mas apenas nos seus interesses pessoais, ameaçam um projeto da maior importância para esse estado.

É hora de Flávio Dino mostrar que é líder. E tem todo respaldo popular para isso; afinal, é o homem que grande parte do povo maranhense está vendo, hoje, como a esperança de dar um fim a esse império que domina o estado há quase 50 anos.

Um murro na mesa e ele acaba com essa briga estúpida pela candidatura a vice-governador. Nada melhor para acabar com esse ‘balaio de gatos’ do que ele, Flávio Dino, escolher quem ele quer para compor a sua chapa. (Informe JP)

O “plano B” do PCdoB para ter o apoio do PSDB

Brandão é o principal interlocutor de Dino no PSDB

Brandão é o principal interlocutor de Dino no PSDB

O pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado, parece mesmo decidido a romper o acordo firmado em 2012 – para que o PDT indique o candidato a vice-governador na sua chapa -, como forma de atrair PSDB e PPS para o seu palanque.

O comunista, no entanto, já tem um “plano B” caso os pedetistas decidam mesmo “bater o pé” e exigir o cumprimento do que foi acertado – o presidente do partido, ex-ministro Carlos Lupi não abre mão; o deputado federal Weverton Rocha já está mais complacente (veja).

O objetivo de Dino é oferecer aos tucanos garantias de que, se eleito governador, ele trabalhará para que a presidência da Assembleia Legislativa fique nas mãos de um deputado do PSDB.

Assim, pensa o comunista, ele mantém o acordo com o PDT e ainda consegue o apoio do tucanato maranhense.

Mas… e Eliziane Gama nessa história?

PSDB no centro do debate

casteloAté há uma semana apenas um partido “em cima do muro”, o PSDB hoje está no centro do debate eleitoral.

Depois da confirmação da desistência de Luís Fernando (PMDB) e da indicação do senador Edison Lobão Fiolho como pré-candidato do PMDB, tanto para governistas, quanto para a oposição, os tucanos são o sonho de consumo para a formação das chapas majoritárias.

E se apenas observavam as movimentações, os principais líderes do PSDB agora participam ativamente do debate.

Basicamente em duas frentes: em uma delas, o presidente Carlos Brandão tenta ainda uma composição com o PCdoB – mas apenas se for garantida a condição de que o partido, juntamente com o PPS, poderá indicar um nome na chapa majoritária comunista, que já está praticamente definida.

Na outra, ainda há conversas com líderes do PMDB. O ex-prefeito João Castelo, por exemplo, já foi procurado pessoalmente por Lobão Filho.

Amanhã (11), a deputada estadual Eliziane Gama, pré-candidata a governadora pelo terá uma reunião com Brandão. Os dois discutirão a possibilidade real de formação de um bloco PPS/PSDB – com Castelo como candidato a senador – e os cenários a partir das possibilidade de coligação com outros partidos.

Entre os governistas, há a certeza de que João Castelo será candidato a senador. O que faz com que o PSDB esteja mais próximo do PMDB – uma vez que a oposição já tem candidato a senador definido.

Já a oposição alimenta a esperança de que o ex-prefeito seja candidato a deputado federal, o que deixaria o caminho aberto para que a dupla PPS/PSDB indicasse apenas um candidato a vice na chapa do PCdoB, que arranjaria uma forma de aparar as arestas com o PDT.

E o PDT? Comunistas só oferecem vaga de vice a dupla PPS/PSDB

lupiDispostos a integrar a chapa comandada pelo comunista Flávio Dino ao Governo do Estado – desde que discutidas “do zero” as indicações para os cargos de vice-governador e senador – a dupla PPS/PSDB recebeu ontem (9) dos oposicionistas a notícia de que, se quiserem, podem reivindicar apenas a vaga de vice.

Quem confirma são o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, e o pré-candidato a senador da coalizão comunista, Roberto Rocha (PSB).

“Não há mais discussões sobre governo e senado. O colegiado de sete partidos já definiu que o pré-candidato ao governo é Flávio Dino e o pré-candidato ao Senado é Roberto Rocha. Não colocamos mais isso para ser debatido”, declarou Jerry.

Rocha segue a mesma linha. “Não há mais discussão sobre governo e Senado. Isso já foi definido por consenso”, diz.

Ou seja: se quiserem, PPS e PSDB ainda podem indicar um candidato a vice – vaga que, curiosamente, o PDT acha que está garantida ao partido desde 2012 (veja), e pela qual deve brigar, de acordo com o deputado federal Weverton Rocha.

“O Flávio não tem nada a oferecer senão esperança. Como é que outros partidos querem entrar nesse projeto negociando espaço? Não pode. Se o PSDB e PPS aderirem ao projeto, aí eles podem buscar espaços sentando à mesa para discutir a composição na chapa majoritária”, disse.

Na nota em que emitiram em conjunto, PPS e PSDB foram claros. Aceitam integrar uma chapa única se puderem discutir indicações de candidatos a vice-governador e senador.

“O PPS e o PSDB […] alertam para a urgente necessidade do realinhamento das alianças necessárias para o enfrentamento da disputa eleitoral e a para a consecução de um projeto de mudanças reais que traga dias melhores para o povo maranhense. O realinhamento dessas alianças passa necessariamente pela rediscussão da chapa majoritária do candidato da oposição”, diz comunicado conjunto das duas legendas, divulgado ontem.

E os dois partidos deixam claro o que farão, caso não seja aceita a proposta: “Caso não sejam criadas as condições objetivas que viabilizem essa aliança, PPS e PSDB lançarão projeto próprio, fundamentado em um programa de governo que promova desenvolvimento com sustentabilidade e a inclusão social de milhares de maranhenses”.

Pelo visto…

As implicações da escolha de Márcio Honaiser pelo PDT

pdtA escolha de Márcio Honaiser como o indicado do PDT para compor a chapa como candidato a vice-governador ao lado de Flávio Dino (PCdoB) é, sem dúvida, uma vitória pessoal do deputado federal Weverton Rocha.

Escolhido para representar os pedetistas na disputa majoritária ainda no início do ano passado (reveja), Marcionais é da cota do parlamentar. Mas sua indicação tem implicações que suplantam as questões internas do PDT, ou mesmo a relação com os demais partidos da oposição.

E por “implicações”, entenda-se problemas.

O primeiro deles será enfrentado em Balsas. Lá, Marcionais, como é mais conhecido o empresário pedetista, nunca foi aliado do prefeito, Rochinha (PSB), por sinal irmão do seu companheiro de chapa, Roberto Rocha (PSB), vice-prefeito de São Luís e candidato do comunismo ao Senado.

O segundo será enfrentado POR CAUSA de Balsas.

Se realmente escolher mais um representante da cidade para a sua chapa – o PDT já indicou, mas o comunista ainda não disse se aceita -, Flávio Dino pode começar a se preparar para a reação de lideranças da Região Tocantina.

Que não será pequena…

O recado da dupla PPS/PSDB aos comunistas

Embora tenham até comemorado a emissão de uma nota pela dupla PPS/PSDB que lança luz sobre a possibilidade de uma ampla aliança de todos os partidos de oposição (reveja), os comunistas do Maranhão na verdade entenderam o recado que tucanos e popular-socialistas deram na noite de ontem ao soltar o comunicado.

O texto é claro ao admitir que uma composição com PCdoB, PSB e PDT só será possível se esses partidos concordarem em recomeçar do zero a discussão sobre a chapa majoritária.

“O PPS e o PSDB […] alertam para a urgente necessidade do realinhamento das alianças necessárias para o enfrentamento da disputa eleitoral e a para a consecução de um projeto de mudanças reais que traga dias melhores para o povo maranhense. O realinhamento dessas alianças passa necessariamente pela rediscussão da chapa majoritária do candidato da oposição”, diz o comunicado.

Como o candidato a governador dos comunistas está definido, assim como o candidato a senador, que vem do PSB – e o candidato a vice já está encaminhado, após indicação do PDT -, ao condicionar a aliança a essa rediscussão, PPS e PSDB, na verdade, criam um cenário no qual seria praticamente impossível a composição.

E abrem caminho para a possibilidade real de formação do que as duas legendas intitularam “Bloco PPS e PSDB”.

PPS e PSDB podem formar chapa com Eliziane e Castelo

(Fotomontagem: Internet)

(Fotomontagem: Internet)

O assédio do PMDB e um convite pessoal do suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB) para uma conversa com o ex-prefeito João Castelo (PSDB) provocaram reação rápida de setores do PPS e do tucanato maranhense que já conversam para a concretização de uma composição eleitoral.

Na tarde de hoje (8), logo após a publicação da informação de que Lobão Filho convidou Castelo para uma reunião – convite aceito por ele -, tucanos e popular-socialistas entraram em contato com o titular do blog para informar que o peemedebista, muito provavelmente, chegou atrasado.

Lideranças dos dois partidos trabalham freneticamente, segundo contam as fontes, para viabilizar uma coligação PPS/PSDB, pela qual a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) seria a candidata a governadora, com o ex-prefeito Castelo como candidato a senador.

A vaga de vice ficaria guardada, para a possibilidade de ampliação da coligação…

Em tempo: a composição PPS/PSDB pode ser consolidada amanhã. Vale aguardar

Glalbert Cutrim se desincompatibiliza para disputar eleições

Pré-candidato a deputado estadual pelo PRB, o advogado Glalbert Cutrim, filho do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão, Edmar Cutrim, desincompatibilizou-se ontem (1º) do cargo que ocupava na Assembleia Legislativa para disputar a eleição deste ano.

glaubertO ato de exoneração dele, que ocupava cargo de Técnico Parlamentar Especial – Símbolo Isolado no gabinete do líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), foi publicado hoje (2) no Diário da Assembleia (veja acima).

Glalbert trabalhava com Rubens Júnior desde 2007, quando se iniciou seu primeiro mandato na Assembleia. Desligado do serviço público, ele deve, agora, intensificar as movimentações rumo a uma vaga não mais como assessor, mas no plenário da Casa.

Analistas políticos dão a eleição dele  como favas contadas…

Divulgação de pedido de voto de Flávio Dino provoca rusgas entre oposicionistas

flávioCausou o maior alvoroço no comunismo maranhense a revelação, por este e pelo blog do Jorge Aragão, de que o pré-candidato Flávio Dino (PCdoB) e vários de seus aliados pediram votos abertamente em evento partidário que deveria ser fechado, em Timon, mas acabou tornando-se público por conta da sua transmissão, ao vivo, pela rede social YouTube.

Aliados mais próximos do comunista afirmam que ele foi surpreendido ao saber que o seu pronunciamento estava sendo assistido em tempo real.

E acusam a turma ligada ao PSB pela ideia de fazer a transmissão – teria sido um  militante do partido o responsável por instalar a câmera e o computador que funcionaram para esse fim.

Nos bastidores, o próprio Flávio já foi aconselhado por advogados a não mais pedir votos de forma tão acintosa se um outro evento do tipo estiver sendo transmitido ao vivo.

Publicamente, por meio das redes sociais, Dino já se defendeu. Garante que não cometeu crime eleitoral. “Resolveram criar até crime eleitoral não tipificado na lei”, disse.

Mas cometeu.

Resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 27 de fevereiro – que trata propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha eleitoral nas eleições de 2014 – é clara ao vedar o pedido de votos em eventos partidários que estejam sendo transmitidos por rádio, TV ou pela Internet.

Diz o inciso I do artigo 3º da regra provada pela Corte Eleitoral:

“Não será considerada propaganda eleitoral antecipada (Lei nº 9.504/97, art. 36-A, incisos I a IV) […] a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, desde que não haja pedido de votos“.

E Flávio pediu.

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Zé Reinaldo também pediu votos em Timon

“Votem em Flávio Dino em 2014″, pede comunista em Timon