Reunião pode marcar derrocada de Ribamar Alves no PSB

Ribamar Alves: em queda no PSB

Uma reunião na próxima quinta-feira (7) pode marcar a derrocada definitiva do deputado federal Ribamar Alves no Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Sem o controle do partido desde que o grupo comandado por José Reinaldo tomou conta da legenda, Alves tentou algumas manobras este ano. Todas sem sucesso.

Primeiro perdeu o controle do diretório da capital, cuja comissão provisória está sob a tutela de Maurício Almeida, filho do atual presidente do diretório Estadual, o advogado José Antônio Almeida.
Depois, teve uma reunião organizada por ele próprio cancelada pelo presidente nacional do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Nesta quinta, pode vir a terceira e definitiva derrota. A reunião vai definir os critérios para escolha das comissões provisórias municipais.

Segundo apurou o blog, o grupo ligado a José Reinaldo, Marcelo Tavares e José Antônio Almeida tem nada menos que 80% dessas comissões, com perspectiva de ampliação das bases a partir das novas escolhas.

Como se sabe, são os diretórios municipais que têm maior peso nas eleições para o diretório estadual, em janeiro do ano que vem. O que só aumenta a pressão sobre Ribamar Alves.

Sem os diretórios municipais e sem o estadual, ficará difícil retomar o poder no seio socialista.

PEN ganha apoio da FAMEM

O Partido Ecológico Nacional (PEN) ganhou um apoio de peso nesta segunda-feira (4).

Reunidos com o presidente Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), prefeito Junior Marreca, o vice-presidente nacional, Mário Felipe, e o secretário-geral da legenda, Ariosto Carvalho receberam a garantia de que os 176 prefeitos que compuseram a chapa vencedora na eleições da entidade darão apoio à criação dos diretórios municipais PEN.

Para que o PEN seja formalizado no estado, serão necessárias pelo menos 486 mil subscrições.

Falando nisso…

Por falar em diretórios municipais de partidos, o blog obteve, nesta segunda-feira (4), a informação de que não é tão confortável, quanto tenta fazer parecer o deputado federal Ribamar Alves, a situação do grupo de oposição no PSB.

Ainda estamos apurando mais dados. Até amanhã (5), um post completo sobre o assunto. Aguardem.

Ribamar Alves dispara: “Zé Antônio Almeida tem sido um preposto de Zé Reinaldo e Marcelo Tavares”

Ribamar Alves não poupou colegas de partido

O deputado federal Ribamar Alves (PSB-MA) disparou, segunda-feira (13), contra a atual direção do partido no Maranhão.

Em entrevista à Rádio Educadora, ele disse que o atual presidente da Executiva Estadual, advogado José Antônio Almeida, “está metendo os pés pelas mãos” e que só faz o que o ex-governador José Reinaldo e o deputado estadual Marcelo Tavares querem.

“O PSB tá sem comando, tá com desmando. Zé Antônio Almeida está como presidente da Executiva Estadual, mas está metendo os pés pelas mãos. Tem sido um preposto de Zé Reinaldo e Marcelo Tavares. O que eles querem é o que tem que ser feito”, disse.

A ira de Ribamar Alves contra os colegas de partido começou no dia 5 de junho, um domingo, quando, em reunião na Assembléia Legislativa, a Direção Estadual deveria definir os ocupantes de seis vagas abertas após as saídas de membros da Executiva para outros partidos.

Segundo o deputado federal, como estava em desvantagem, José Antônio Almeida deixou o evento “com a ata [da reunião] debaixo do braço”.

“O PSB é um partido democrático, socialista, tem que respeitar a decisão da maioria. Eles não têm a maioria do partido, porque a maioria é contra os métodos que ele está usando. O Zé Antônio fugiu do partido [da reunião, na verdade] com a ata debaixo do braço, como fazem os covardes, a pedido do Marcelo Tavares”, disparou.

Ainda de acordo com Ribamar Alves, outra estratégia do presidente da legenda foi dar a reunião por encerrada assim que voltou do almoço, já por volta das 17h.

“Ele deu a reunião por encerrada quando ainda havia 26 membros da Executiva em plenário. Eram 26 de 35 e, para abrir a sessão, precisa de maioria absoluta, que havia naquele momento”, completou.

Outro lado

O blog tentou contato por telefone com o deputado estadual Marcelo Tavares durante toda a noite de ontem, mas as chamadas caíram todas na caixa postal, onde foi deixado um recado.

“Não tenho nada contra a deputada Eliziane”, diz Vieira Lima

Vieira Lima: "nada pessoal"

O vereador Vieira Lima (PPS) declarou, nesta terça-feira (31), que o fato de ter assinado moção de repúdio contra seis deputados estaduais, dentre eles sua colega de partido Eliziane Gama (PPS), não foi nenhuma retaliação específica à parlamentar.

Segundo ele, a sua assinatura no documento encaminhado à Assembléia Legislativa, criticando a atuação dos parlamentares no caso da fraude apontada pelo MP no IPTU de São Luís, deveu-se a um dever protocolar.

“Os vereadores da Casa aprovaram e eu, na condição de primeiro secretário, assinei, ou seja, não foi um ato isolado meu direcionado a ela”, disse, em entrevista ao blog do John Cutrim.

O vereador fez questão de afirmar que não tem problemas pessoais com a deputada.

“Nesse sentido, faço questão de ressaltar que não tenho nada contra a deputada Eliziane”, completou.

Não é bem o que se tem ouvido nos bastidores. Mas talvez a ameaça da deputada de levá-lo ao Conselho de Ética do partido tenha feito Vieira Lima repensar a estratégia.

Flávio Dino comenta decisão do STF: “Nem a ditadura conseguiu um sistema de poucos partidos”

O deputado federal Flávio Dino (PC do B) comentou, nesta quinta-feira (28), via Twitter, a decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou das coligações a posse dos mandatos.

Entendimento anterior, firmado no julgamento do chamado “Caso Donadon”, decretava que os mandatos pertenciam aos partidos.

Na visão de Dino, esse entendimento poderia minar a existência de muitos partidos.

“As coligações eleitorais são fundamentais em um país extenso, complexo e desigual. Nem a ditadura conseguiu um sistema de poucos partidos”, disse.

Segundo ele, a manutenção do quociente eleitoral, aliado ao fim das coligações, levaria à eliminação de muitas legendes.

O comunista fez um paralelo com a ARENA e o MDB, dois únicos partidos brasileiros nos tempos de ditadura e lembrou que, sem coligações, poderia aumentar o número de votos inúteis.

“Como o sistema político não cabia em 2 legendas, a ditadura fez o arranjo das sublegendas. Agora não podemos voltar ao tempo da ARENA e do MDB. Eliminar coligações, com a manutenção do quociente eleitoral, conduzirá a isso. O mais grave: sem coligações aumentará o numero de votos ‘inúteis’, ou seja, teremos mais eleitores não representados nos Parlamentos”, completou.

Davizinho em compasso de espera

Davizinho: ansiedade

O deputado federal Davi Alves Silva Jr. (PR) é o maranhense mais ansioso pelo julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá se os mandatos pertencem aos partidos ou às coligações.

A sessão está marcada para a próxima quarta-feira (27).

Davizinho é o primeiro suplente da coligação que deu apoio à candidatura da governadora Roseana Sarney (PMDB) e assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados por conta da saída de Pedro Novais (PMDB) para o Ministério do Turismo.

O segundo suplente, Chiquinho Escórcio (PMDB), assumiu após a saída de Pedro Fernandes (PTB) para a Secretaria de Estado das Cidades (SECID).

Em ambos os casos, utilizou-se o critério de nomear o suplente da coligação.

Mas se o STF entender que o mandato é do partido, Davizinho perde a vaga. Nesse caso, Chiquinho Escórcio seria alçado ao posto de primeiro suplente e assumiria a vaga do colega de partido Pedro Novais.

Nonato Costa: 2.989 votos

Na vaga de Pedro Fernandes, assume o suplente Nonato Costa (PTB), dono de nada mais que 2.989 votos.

Davizinho obteve 68.602.

Mudanças na AL

Na Assembléia Legislativa pode haver uma mudança significativa se for confirmado o novo entendimento. Deixa a Casa o suplente Edivaldo Holanda (PTC) e assume Pavão Filho (PDT) – se quiser deixar a Prefeitura de São Luís – ou a suplente Deuzilene Barros (PDT).

Isso porque a vaga hoje ocupada por Holanda foi aberta pela saída da deputada Graça Paz (PDT) para compor a equipe do prefeito João Castelo.

O PDT e os desafios de Igor Lago…

Do blog do Marco D’Eça

Se quiser mesmo entrar na seara político-partidária, o médico Igor Lago tem cerca de um ano para arrumar a casa no PDT.

O partido está em crise de identidade desde a derrota eleitoral em 2010, o que se acentuou com a doença seguida da morte do pai de Igor, o ex-governador Jackson Lago.

Há dois grupos distintos.

No primeiro, onde figuram os secretários Clodomir Paz e Graça Paz, o vereador Ivaldo Rodrigues e o suplente de deputado federal Weverton Rocha, a lógica é atrelar o PDT ao PSDB, garantir espaço no governo João Castelo (PSDB) e presença privilegiada na coligação de reeleição do prefeito.

No outro grupo – capitaneado pelo ex-deputado Julião Amin, pelo ex-secretário-geral da legenda, Cândido Lima, e pelo vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlo – o partido deve ter candidatura própria nas prefeituras ou se alinhar a um projeto de esquerda, com partidos da base do governo Dilma Roussef – PT, PSB e PCdoB, por exemplo.

Caberá a Igor Lago, que nunca se envolveu nos bastidores partidários, unificar os discursos e reunir os grupos.

O tempo é curto para conseuir, mas ele não tem escolha…

Weverton Rocha, o operador

O cacife político dele é quase zero. Mas a habilidade e o jogo de cintura têm feito de Weverton Rocha (PDT) o operador mais eficaz uma semana após a morte do ex-governador Jackson Lago (PDT).

São dele praticamente todas as iniciativas que levaram ao estreitamento dos laços entre o que restou do PDT sem seu principal comandante e o PSDB do prefeito João Castelo.

Mais do que secretarias ou cargos de segundo escalão, o que tem sido debatido é uma composição que viabilize sobrevida ao PDT na capital – e isso só acontecerá se o partido estiver aninhado com os tucanos.

E é pensando no futuro – não com a generosidade dos puros, antes com o foco dos “espertos” – que Weverton tem tomado a frente do processo no lado dos democrático-trabalhistas.

Tem coisa grande vindo por aí…

Pragmatismo ou fisiologismo?

Miosótis e Dino em foto de 2010

Recentemente, um deputado estadual de oposição defendeu a possível ida de Miosóstis Lúcio (PPS) para a base de apoio do prefeito João Castelo (PSDB) argumentando que se tratava de “pragmatismo político”.

À época, cogitava-se que ela assumisse uma secretaria no Executivo Municipal. Isso, aliado à aproximação da Othelino Neto e Paulo Matos – ambos caciques do PPS – dos tucanos fortaleceria a possibilidade de uma aliança em 2012.

Para quem não lembra, Miosótis foi candidata a vice-governadora em 2010, numa composição com Flávio Dino (PC do B), hoje o principal opositor do prefeito.

Pois bem. Eis que o colega Robert Lobato informa que a popular-socialista foi finalmente nomeada para compor a equipe de Castelo. Mas, pasmem, não foi em nenhum cargo de primeiro escalão.

Segundo o blogueiro petista, a ex-candidata a vice-governadora agora é assessora técnica do prefeito. Isso mesmo: assessora!

Miosótis trocou o idealismo de Flávio Dino por um cargo sei lá de qual escalão.

Então, eu pergunto ao nobre deputado: pragmatismo ou fisiologismo?

João Castelo dá um nó na oposição da capital

João Castelo: rindo à toa

A oposição ao prefeito João Castelo (PSDB) está amarrada. São poucos os adversários que ainda não se abrigam sob a asa do tucano. O mais recente movimento do prefeito rumo a uma reeleição tranqüila foi em direção ao PC do B. Mas falhou.

Aproveitando a proximidade com lideres do PPS – que coligou com os comunistas em 2010, mas já está praticamente todo fechado com o PSDB -, Castelo insinuou-se para os aliados de Flávio Dino. Mas a paquera não virou namoro.

A ida do deputado Rubens Junior (PC do B) para uma secretaria municipal, ou, eventualmente, para compor como vice na chapa do prefeito não se confirmou
Menos mal. Senão ficaria a oposição reduzida, em 2012, a Bira do Pindaré (PT) e ao candidato do grupo da governadora Roseana (PMDB).

Mesmo assim Castelo ainda é dono das melhores jogadas.
Senão vejamos: PPS, PDT e PSDB (fora os nanicos) devem estar todos no mesmo palanque nas eleições do ano que vem.

Convenhamos que sobra muito pouco para os oposicionistas, principalmente quando se leva em consideração que essa disputa poderia ter Eliziane Gama (PPS), Flávio Dino ou outro nome do PC do B, Bira do Pindaré, um nome do PDT e o representante dos roseanistas.

A verdade é que, sem fazer nada pela cidade e apenas com movimentos táticos no tabuleiro da sucessão, João Castelo pode ter a eleição mais fácil dos últimos anos na capital.
Se oposição ao prefeito não se organizar rápido, perde mais uma…