Eliziane reafirma: PPS terá candidatura própria

A deputada Eliziane Gama (PPS) mandou mais um recado ao prefeito João Castelo (PSDB) e ao colega de partido Othelino Neto: o PPS terá candidatura própria em 2012. A declaração foi postada via Twitter, na noite do último sábado (2).

Na última sexta-feira (1º), o prefeito empossou Othelino secretário de Desenvolvimento Metropolitano de São Luís. O acordo fechado entre os dois – e avalizado por Miosótis Lúcio e Paulo Martos – é garantir os popular-socialistas na base aliada do tucano e barrar mais uma candidatura da oposição.

Mas Eliziane não dá o braço a torcer. Segundo ela, “a volta de Othelino não representa aliança” com João Castelo.

“A volta de Othelino pra Prefeitura não representa aliança do PPS com Castelo. O partido terá candidatura própria no campo da oposição!”, afirmou na rede social.

Recentemente, Gama já havia condenado a primeira reunião entre os caciques do PPS e o prefeito, há cerca de duas semanas. Ela disse que o encontro era de filiados e não do partido.

Diante da insistência nas articulações, foi buscar amparo na Executiva Nacional e conseguiu do presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire, garantias de que a legenda tem como prioridade lançar candidato a prefeito da capital ano que vem.

Essa briga promete.

Eliziane reage: “Reunião com Castelo foi de filiados, não do partido”

Eliziane defende candidatura própria

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) reafirmou, nesta sexta-feira (25), em conversa por telefone com o titular do blog, que defende candidatura própria do partido nas eleições de 2012.

Gama já havia anunciado o desejo de levar o partido a disputar a Prefeitura de São Luís, mas foi apanhada de surpresa quando se viu isolada pelos caciques do PPS, que se reuniram com o prefeito João Castelo (PSDB), na última quarta-feira (23), e ofereceram o apoio do partido em troca de uma secretaria municipal.

Eliziane diz que, apesar do encontro – articulado por Othelino Neto e Paulo Matos –, não há nenhuma decisão formal sobre aliança.

“Não há nenhuma definição formal. Aquela foi uma reunião de alguns filiados, que têm representatividade, mas que não representam a integralidade do partido”, avaliou.
E completou: “Eu continuo defendendo a candidatura própria”.

Unidade

A deputada comentou, também, o que chamou de mal-entendido em relação a uma postagem que fez em sua página no Facebook. Ela afirmou na rede social que defende “a unidade de oposição de São Luís”.

Blog locais entenderam isso como uma declaração de que a oposição ao grupo Sarney deveria se unir em torno da reeleição de João Castelo.

“Nunca falei dessa unidade. Falei da unidade da oposição a Castelo em São Luís. O que estamos discutindo, agora, são as eleições de 2012 e a situação é o governo João Castelo. Por sinal um governo descompromissado com a cidade”, esclareceu.

O jogo começa a esquentar.

Executiva Nacional do PDT ainda não sabe que Jackson Lago foi cassado

A Executiva Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) parece andar meio desconectada do resto do país.

No site da legenda na Internet, seção “Diretórios Regionais”, o presidente da Executiva no Maranhão ainda é o “governador” Jackson Lago.

Isso mesmo: “governador”.

Jackson Lago foi cassado em abril de 2009, por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2006.

Mas parece que ainda não avisaram isso aos dirigentes nacionais do PDT – que, aliás, vão nomear o “governador” novamente presidente da legenda no Maranhão.

Sobre isso, leia mais no blog do Marco D’Eça.

Othelino Neto quer levar PPS “pelo beiço” para Castelo

Othelino foi secretário de João Castelo

Uma reunião ontem à noite (23) pode ter selado uma aliança formal entre o PPS e o PSDB em São Luís.

Articulado pelo ex-secretário de Governo de João Castelo (PSDB) e suplente de deputado estadual Othelino Neto (PPS), o encontro teve a participação do prefeito e de caciques dos popular-socialistas, como Paulo Matos e Altemar Lima.

Miosótis Lúcio, que já chegou a ser cotada para assumir uma pasta no Executivo Municipal também foi. A contragosto.

A intenção é levar a legenda de volta ao ninho tucano e viabilizar uma aliança política que leve ao apoio à reeleição de Castelo.

Mas, para isso, Othelino e sua turma cobram a fatura: querem assumir a Secretaria Metropolitana.

O problema deles é a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), que tem assumido postura de oposição a Castelo na Assembléia Legislativa e sonha com uma candidatura a prefeita. Por ela, o partido não vai “pelo beiço” para o prefeito, como quer Othelino.

Ainda a questão do Fundo Partidário

Ribamar Alves, do PSB

Mais do que as acusações que cada um dos grupos se fazem mutuamente no PSB e no PT, no que diz respeito à questão da gestão do Fundo Partidário, o que importa discutir, também, é a malversação de um recurso que, em primeira análise, é público.

Ora, a Lei dos Partidos Políticos diz que o Fundo Partidário é formado pela arrecadação de multas eleitorais e outras penas pecuniárias; recursos financeiros destinados por lei; doações de pessoas físicas ou jurídicas; dotações orçamentárias da União (n. de eleitores x R$ 0,35).

Marcelo Tavares, do PSB

E mais: que as verbas do fundo devem ser aplicadas na manutenção das sedes e serviços do partido (máximo de 20% para pagamento de pessoal), na propaganda doutrinária e política, no alistamento de filiados e em campanhas eleitorais, sendo pelo menos 20% aplicado em instituto ou fundação de pesquisa de doutrinação e educação política.

Raimundo Monteiro, do PT

Portanto, são recursos públicos e isso é ponto pacífico.

Então, está mais do que claro que, para além das disputas entre os grupos dos Tavares e de Ribamar Alves, no PSB, e de Domingos Dutra e Raimundo Monteiro, no PT, está o que deve ser feito quando está em xeque a malversação de um dinheiro que saiu, sim, do bolso do contribuinte.

A se aplicar a regra geral de punição para malversação do dinheiro público – também nesse caso as contas estão sujeitas a análise, inclusive do Tribunal de Contas da União (TCU) –, não há dúvidas de que, quem quer que tenha metido a mão no Fundo Partidário, nos dois casos, deve ser punido por improbidade administrativa e tornado inelegível – se detentor de caro eletivo, deve, ainda, ser cassado.

Domingos Dutra, do PT

Os partidos podem – e devem – também expulsar os culpados.

E para que tudo isso aconteça, basta que o Ministério Público seja provocado.

Marcelo Tavares: “expulsão de Helena Duailibe do PSB é caminho natural”

Marcelo Tavares defende a expulsão

O deputado Marcelo Tavares (PSB) confirmou ao blog que, caso Helena Duailibe não deixe o PSB amigavelmente – como sugerido pelo presidente do Diretório Estadual da legenda na última sexta-feira (18) – “o caminho natural” é a sua expulsão.

“Eu, sinceramente, não entendo por que ela insiste em permanecer no partido. O marido dela [deputado Afonso Manoel] é do PMDB, ela é aliada da governadora Roseana Sarney (PMDB). Não há sentido em permanecer no PSB”, argumentou.

Tavares diz que a cúpula partidária exige a saída da vice-prefeita de São Luís para poder viabilizar a candidatura de outros nomes ao cargo de vereador pelo PSB em 2012. Segundo ele, Helena Duailibe “se elege vereadora em qualquer partido” e, se estiver no PSB, pode tirar a vaga de alguém realmente de oposição.

Teme que ocorra com o PSB em nível municipal, o que houve com o PSDB em nível estadual, com a eleição do deputado estadual André Fufuca pelos tucanos. Fufuquinha, como é conhecido, é filho do ex-deputado e ex-secretário de Minas e Energia, Fufuca Dantas, e aliado da governadora Roseana Sarney.

“Mas aqui isso não acontece, por que nós tomamos providências”, disparou, alfinetando os colegas tucanos.

A providência deve ser mesmo a expulsão, cujo processo deve ser formalizado já nesta semana, como adiantado pelo blog no último sábado (19). Ou, se Helena insistir em continuar no partido, não dar-lhe legenda para disputar as eleições do ano que vem.

Nos bastidores, Helena já afirma que deve deixar o PSB e filiar-se ao PMDB, mesmo partido do marido. A declaração, no entanto, nunca foi dada oficialmente.

PSB deve expulsar Helena Duailibe na próxima semana

Helena Duailibe deve sair do PSB

Deve ser formalizado já na próxima semana um pedido formal de expulsão da vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A aproximação da esposa do deputado Afonso Manoel (PMDB) do grupo da Governadora Roseana (PMDB) deve ser o argumento utilizado pelos socialistas para pedir a sua saída da legenda.

Mas não é só isso.

Helena era presidente do Diretório Municipal do partido na capital até o mês passado, mesmo com o mandato já tendo terminado em 2010.

Ela foi substituída por Maurício Almeida – filho do presidente do Diretório Estadual, José Antônio Almeida -, que comanda uma espécie junta governativa até junho, quando será realizado o Congresso Municipal do partido, que definirá o comando definitivo do PSB em São Luís.

Além do pai, Maurício Almeida conta com o apoio expresso do ex-governador José Reinaldo Tavares e do deputado Marcelo Tavares. Desde novembro do ano passado, os dois conspiram para garantir o comando da legenda.

O ex-presidente da AL nega, mas nos bastidores comenta-se que a manobra tem como objetivo garantir o apoio do partido à candidatura dele para a Prefeitura de São Luís em 2012.

Seria uma forma de pressionar Flávio Dino (PC do B) a garantir, pelo menos, uma vaga de vice na sua chapa ao PSB. Isso se Dino for realmente candidato a prefeito.

Blogueiro petista acusa o golpe; PT está mesmo incomodado com aproximação PMDB/PSDB

Roseana e Castelo: ciumeira no PT

Meu colega petista Robert Lobato acusou o golpe. Em post no qual tenta rebater as informações do que publiquei em “PT X PSDB, via PMDB”, o blogueiro quer aparentar tranqüilidade com relação à aproximação do PMDB da governadora Roseana Sarney com o PSDB do prefeito João Castelo.

Puro jogo de cena.

Segundo Lobato, o PT encara com naturalidade a aproximação dos tucanos com os peemedebistas, porque a aliança PT/PMDB foi para 2010.

Diz ele: “Entendo que aliança entre o PT e o PMDB, operada a gosto ou não do conjunto do PT, foi para 2010, ou seja, caberá ao PMDB a decisão de querer ou não que essa aliança seja ampliada/consolidada nas eleições de 2012. Assim, uma aproximação real do PMDB com o PSDB não deixará o PT sem alternativa no que diz respeito à coligações.”

Quer enganar quem, Robert?

A verdade é que a aproximação incomoda, sim, os petistas, principalmente os integrantes do coletivo Sempre PT – Robert é um deles.

Principalmente porque tão logo foi instituído, o tal coletivo tinha como meta fortalecer a aliança com o PMDB nos municípios, visando justamente às eleições de 2012.

O assunto foi, inclusive, tema de post aqui mesmo no blog, após conversa que eu tive pessoalmente com meu dileto colega.

Esses são os fatos. O resto é chover no molhado, como se diz no popular.

PT X PSDB, via PMDB

A rivalidade PT X PSDB estende-se em nível nacional há mais de 20 anos. No Maranhão – por uma dessas razões que tornam o nosso estado diferenciado politicamente –, as legendas caminham juntas desde o fim do governo José Reinaldo (PSB).

Ano passado, entretanto, a ala que mantém a tradição nacional conseguiu desvencilhar-se dos tucanos e elegeu o vice-governador Washingotn Oliveira (PT) numa composição com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Imaginavam ter conseguido o prestígio de que precisavam para entrar com força nas eleições de 2012 em São Luís.

Mas estão preocupados.

A aproximação da governadora com o prefeito João Castelo (PSDB) durante o carnaval, por mais que seja puramente institucional – ou ainda que não vingue na prática no restante do ano –, acendeu uma luz amarela no bunker petista, que teme uma “traição”.

Entre os caciques da corrente roseanista do PT – representados, majoritariamente, pelo coletivo Sempre PT – a lógica é clara: uma parceria institucional pode muito bem acabar como um acordo político eleitoral.

E um acordo Roseana X Castelo – ou PMDB X PSDB – praticamente selaria as chances de o Partido dos Trabalhadores entrar compondo uma chapa forte para a Prefeitura.

Principalmente quando se avaliam nomes. Também há quase 20 anos, os mandatários da legenda são os mesmos: Washington, Monteiro, Augusto Lobato, Fernando Magalhães…

O único nome novo e forte dos últimos tempos é o deputado estadual Bira do Pindaré. Mas este está sumariamente descartado de uma possível composição PMDB-PT por conta do seu posicionamento anti-roseanista claro.

Surge então o também deputado estadual Zé Carlos. É ainda um sonho, mas já ventilado entre o coletivo. O problema é que, afora a sua eleição – sua maior proeza política até hoje -, o deputado tem pouco cacife eleitoral na capital. E isso conta ponto contra, quando o assunto é uma disputa contra Castelo.

A verdade é que, ainda sem rumo depois de um duro golpe durante o carnaval, o PT ainda treme…

Blog acerta de novo! Maurício Almeida comandará PSB

Mauricío no comando: tudo em família

Confirmou-se o que o blog afirmou há dois meses: será de Maurício Almeida o comando do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em São Luís.

Maurício é filho de José Antônio Almeida, que já comanda a legenda em nível estadual.

Não houve eleição.

No posto, o novo presidente terá que organizar o Congresso Municipal do partido, que definirá o comando definitivo do PSB em São Luís. Mas isso só deve acontecer em junho deste ano.

Pressão

Além do pai, Maurício Almeida conta com o apoio de José Reinaldo e Marcelo Tavares. Desde outubro do ano passado, os dois conspiram para garantir o comando da legenda.

O ex-presidente da AL nega, mas nos bastidores comenta-se que a manobra tem como objetivo garantir o apoio do partido à candidatura dele para a Prefeitura de São Luís em 2012.

Seria uma forma de pressionar Flávio Dino (PC do B) a garantir, pelo menos, uma vaga de vice na sua chapa ao PSB. Isso se Dino for realmente candidato a prefeito.