Fábio Câmara: a briga dele é pelo povo…

Do blog do Marco D’Eça

camaraÉ uma canalhice dos agentes da Prefeitura de São Luís – na administração e na imprensa – a tentativa de criar, com mentiras, uma imagem negativa do vereador Fábio Câmara (PMDB).

Mas eles fazem este tipo de coisa – uma canalhice, repita-se – por que sabem que Câmara é o calo no pé do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Canalhice por que vereador não invade lugar público algum; vereador tem prerrogativa para entrar e sair de qualquer lugar público. Prerrogativa esta garantida pela Lei Orgânica de São Luís.

E foi esta prerrogativa que Fábio Câmara exerceu quando esteve na sede da Prefeitura.

Os autores da canalhice sabem disso e por isso tentam desvirtuar a vitória do vereador, que agiu em defesa de centenas de trabalhadores desprezados pelo prefeito Holandinha.

E ainda que Fábio Câmara tivesse invadido a prefeitura, teria feito em nome do povo, pelo povo.

É por eles que o vereador briga – gostem ou não os autores da canalhice, que defendem apenas os interesses de Holandinha.

Fábio Câmara quer apenas que o prefeito pague os trabalhadores das cooperativas que atuam na prefeitura – sem receber salário há quase dois anos.

E pague antes do Natal, para que eles possam usufruir do que têm direito antes das festas de fim de ano.

Só esta causa já daria o direito a Fábio Câmara de invadir qualquer espaço, público ou privado.

Por que é uma causa mais nobre que a defesa de Holandinha.

Mas os autores da canalhice não suportam ter que dar o braço a torcer para Fábio Câmara.

Por isso jogam sujo, tentando desvirtuar as ações do vereador.

Não vão conseguir por um simples detalhe: Câmara age em nome da causa popular.

E esta se impõe em qualquer situação…

REVIRAVOLTA! Beto Castro ficará no cargo até julgamento no TSE

beto_castroO vereador Beto Castro (PRTB) conseguiu hoje (19) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o deferimento de uma medida cautelar que lhe permitirá recorrer no cargo da decisão que lhe cassou o mandato, na terça-feira (17) – reveja. O recurso deverá ser feito, agora, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A decisão do pleno da Corte Eleitoral do estado determinava a posse imediata do primeiro suplente, Paulo Roberto Pinto, o “Carioca”. Ocorre que isso ocorreria apenas após o julgamento de embargos.

Entretanto, de posse uma nova decisão do relator da matéria, juiz eleitoral Sérgio Muniz, para que a posse ocorresse mesmo antes da apreciação desses embargos, “Carioca” tentava a todo custo assumir hoje.

A defesa de Beto Castro, então, protocolou a medida cautelar e, por uma feliz coincidência, o pedido foi julgado pelo novo presidente do TRE, desembargador Fróz Sobrino, exatamente aquele que, no julgamento de terça, inaugurou a divergência ao relatório de Sérgio Muniz, e votou pela manutenção do mandato.

Resultado: ao julgar a cautelar, o magistrado manteve o mandato do parlamentar, que agora segue pendurado, mas no cargo, até o julgamento do TSE.

CASO BRADESCO! TJ concede habeas corpus a ex-gerente

bradescoO desembargador José Bernardo Rodrigues, membro da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão, concedeu hoje (18) habeas corpus a Raimunda Célia de Abreu, ex-gerente do Bradesco que teve a prisão decretada há duas semanas após ser acusada pela polícia de estelionato e apropriação indébita.

A ex-funcionária do banco é apontada como líder de uma organização criminosa criada em conjunto com vereadores de São Luís para saquear recursos da Câmara Municipal.

Para o magistrado, Raimunda Célia atende aos pré-requisitos para a concessão da medida liminar. “Considerando que a paciente é primária, tem residência fixa e profissão definida; que não houve a prática de violência ou grave ameaça, o índice da gravidade do delito apurado e grande parte das provas já terem sido colhidas, tais medidas se mostram, a meu sentir, suficientes para impedir eventual reiteração de conduta e garantir a instrução criminal”, opinou.

Na decisão, contudo, ele estabelece condições para a revogação da prisão preventiva da acusada. “Defiro o pleito liminar, servindo o presente como Salvo Conduto em favor da paciente RAIMUNDA CÉLIA MORAES DA SILVA ABREU, […] sob pena de revogação do benefício, em caso de descumprimento [da] proibição da paciente  ausentar-se de seu domicílio; [da exigência de] comparecimento a todos os atos necessários à investigação e ao andamento de eventual processo proveniente de ação penal proposta”, despachou.

A decisão pode favorecer a apresentação da indiciada à polícia. Uma delação premiada vem sendo negociada desde a decretação da prisão.

Rose Sales e o “PTDR”

rose_salesO posicionamento dúbio da vereadora Rose Sales (PCdB) em relação à gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), virou motivo de chacota mesmo entre aliados.

Em meio à indecisão sobre se atua para defender o governo ao aliado que seu partido ajudou a eleger ou para manter-se em alta com o eleitorado, Sales tem metido os pés pelas mãos em quase todo debate na Câmara Municipal.

No mais recente deles, ontem (17), ela votou contra o Orçamento de 2014 do Município. Alegou estar indignada pela rejeição de suas 69 emendas pela comissão técnica que elaborou relatório sobre a matéria.

Ocorre que as emendas dela não foram as únicas rejeitadas. Na verdade, não passou emenda de ninguém.

Mesmo assim a comunista não se deu por satisfeita e votou contra.

Após mais um episódio de “revolta” a vereadora é tida por membros da própria Prefeitura não como comunista, mas como militante do PTDR: Partido da Rose, uma referência ao fato de que ela não tem sido lá muito parceira do prefeito Edivaldo Júnior, mesmo fazendo parte da base aliada.

Antes disso, ela já havia esculhambado a Prefeitura pela ausência de César Félix em audiência na Câmara e assinado um requerimento para criação da CPI do Transportes.

Alias, o caso da CPI, especificamente, pode ter sido a origem do conflito interno de Sales. Depois de assinar, ela foi pressionada por emissários do prefeito a retirar sua subscrição do requerimento. O bombardeio, então, veio da imprensa, o que a perturbou sobremaneira.

Desde então ela nunca mais foi a mesma…

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Rose Sales esculhamba Prefeitura após ausência de secretário em audiência

Assinatura de Rose Sales em CPI foi “recado” a Edivaldo Jr.

CASO BRADESCO: para delegado, vereadores integravam quadrilha

camaraO delegado Augusto Barros, da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), que comanda os trabalhas de apuração sobre a existência de um esquema de agiotagem envolvendo vereadores de São Luís e Raimunda Célia de Abreu, ex-gerente do Bradesco, afirmou a O Globo, que o grupo formado para saquear recursos da Câmara Municipal tratava-se mesmo de uma quadrilha.

Segundo ele, organização criminosa foi descoberta no decorrer das investigações sobre o assassinato do jornalista Décio Sá – executado em abirl de 2012 a mando de uma quadrilha de agiotas.

“Foi a partir da investigação da morte do jornalista que evoluímos e chegamos a essa quadrilha que atua na Câmara de São Luís”, afirmou Barros.

Segundo ele, “o esquema tem um potencial bombástico”.

Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o caso…

Roberto Jr., Pedro Lucas e Fábio Câmara vencem enquete

vereadoresOs vereadores Roberto Júnior (PSB), Pedro Lucas (PTB) e Fábio Câmara (PMDB) venceram a enquete do Blog do Gilberto Léda que consultou seus leitores sobre qual o melhor vereador de 2013

O socialista recebeu 522 votos, contra 445 do petebista e 427 do peemedebista (veja abaixo).

enqueteCuriosamente, os três que compõem o pódio são da nova geração do Legislativo Municipal, hoje imerso em um escândalo de agiotagem do qual podem ter participação direta pelo menos 14 dos parlamentares.

Na outra ponta da consulta – que não tem qualquer valor científico, é bom que se diga – estão Armando Costa (PSDC), Francisco Chaguingas (PSB) e Edmilson Jansen (PTC), cada um com apenas 5 votos.

Em apenas dez dias, votaram 2.347 leitores.

Mais tarde começa uma nova enquete: “Qual o pior prefeito maranhense em 2013?”. Participarão apenas os gestores das 10 maiores cidades do estado.

Aguardem!

CASO BRADESCO! Os cheques da Câmara Municipal de São Luís

cheque-especialA estratégia dos vereadores investigados por suspeita de participação no esquema comandado pela ex-gerente do Bradesco Raimunda Célia de Abreu – de culpar apenas a funcionária do banco por toda a trama – cairá por terra quando a apuração chegar a pelo menos três cheques.

Os documentos são da Câmara Municipal. Um deles está em poder de uma empreiteira – depois de haver passado pelas mão de um deputado. O outro, nas mãos de um agiota. E um terceiro foi encontrado com (acreditem!) um taxista.

A posse dos cheques por terceiros é um dos indícios de que o dono (ou donos) deles tomou (ou tomaram) empréstimo a juros no mercado paralelo e os forneceram como garantia de pagamento.

O problema dos vereadores envolvidos é que não há apenas três cheques no mercadão. Falta apenas aos investigadores conseguir por as mãos neles.

Ai, ai, ai…

“Não temos o direito de ser cínicos”, diz vereador após “juras de amor” de Flávio Dino a Castelo

(Foto: Paulo Caruá/CMSL)

(Foto: Paulo Caruá/CMSL)

E ainda rendem nos meios políticos as mais recentes declarações elogiosas do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), ao ex-prefeito João Castelo (PSDB), outrora desafeto político do comunista.

Em discurso da tribuna da Câmara Municipal, hoje (10), o vereador Dr. Damasceno (PSL) disse que o pré-candidato a governador tem até o direito de mudar de postura, mas não de “ser cínico”.

“Temos o direito de mudar, mas não temos o direito de ser cínicos”, esbravejou.

Damasceno referia-se a duas afirmações específicas de Dino. Na sexta-feira passada (6), ele considerou o tucano “uma liderança política de grande importância” (veja). Antes, no final do mês de novembro, já havia comentado ser “uma honra” ter o ex-prefeito de São Luís em seu palanque (aqui).

Isso tudo dito por alguém que há menos de um ano considerava João Castelo “símbolo do atraso”. Mas o olho dele está no PSDB e, para isso, vale desdizer muita coisa…

MPE opina pela reforma de sentença que cassou Beto Castro

beto_castroO procurador regional eleitoral do Maranhão, Régis Richael Primo da Silva, emitiu ontem (9) parecer que favorece o vereador Beto Castro (PRTB) na batalha judicial que trava com o seu suplente, Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PRTB), pelo mandato parlamentar.

Ao se manifestar sobre um recurso do titular da vaga – que se sustenta no mandato por meio de uma liminar, após haver sido cassado pela juíza Luzia Madeiro Nepomucena, titular da 3ª Zona Eleitoral de São Luís (reveja aqui e aqui) -, o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) opinou pela reforma da sentença de 1º grau.

“Manifesta-se o Ministério Público Eleitoral […] pelo provimento do recurso interposto por Werbeth Macedo Castro (“Beto Castro”), para que seja reformada a sentença que lhe casou o mandato de vereador, por não se divisar na hipótese dos autos fraude eleitoral”, despachou (veja detalhe do parecer abaixo).

O processo será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão. O relator da matéria é o juiz eleitoral Sérgio Muniz, cujo biênio na Corte encerra-se agora em dezembro.

parecerEntenda o caso

O processo de cassação movido por “Carioca” contra Beto Castro tem como base uma denúncia de falsidade ideológica feita a partir da constatação de que o parlamentar usa (ou usou) mais de uma identidade.

Um problema com as assinaturas do parlamentar foi evidenciado assim que ele registrou candidatura, no ano passado. Até então, ele era “conhecido” em São Luís como Werbeth Machado Castro.

Foi com esse nome que ele se apresentou em 2008, quando policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) o prenderam dirigindo uma picape Corsa prata com placa clonada de um Corsa GL branco.

Castro foi autuado por receptação de produto roubado e posteriormente condenado, em ação que tramitou na 6ª Vara Criminal, ao pagamento de cestas básicas, que eram entregues na sede do juízo, onde o parlamentar ainda assinava uma folha freqüência, a “Certidão de Comparecimento do Acusado”.

Ao registrar a candidatura, descobriu-se que Werbeth Machado Castro era, na verdade, Werbeth Macedo Castro, e que a identidade apresentada em 2008 era falsa. Um laudo da Polícia Federal chegou a confirmar essa informação (relembre).

Outro parecer

Apesar de constatada a dupla identidade, já na primeira instância o MPE havia se posicionado pela improcedência da ação, em parecer emitido pelo promotor Eduardo Pereira Filho, da Promotoria Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral de São Luís.

Para ele, o delito cometido em 2008 e a falsificação de identidade não guardam relação com o processo eleitoral.

“O impugnado [Beto Castro], então candidato, venceu todas as etapas na disputa eleitoral […] e, em nenhuma dessas etapas foi ventilada qualquer irregularidade sobre o referido candidato, o que implica dizer que o mesmo preencheu todos os requisitos inerentes ao processo eleitoral. Em que pese restar indícios de que o impugnado praticou condutas típicas, tal fato, foge da esfera de apreciação da AIME [Ação de Impugnação de Mandato Eletivo], devendo ser objeto de apuração específica, não influenciando na normalidade e legitimidade do pleito (sic)”, despachou.

Segundo Edurado Pereira Filho, o uso de dupla identidade não “veio a influenciar ou intervir no resultado das votações […]. O ocorrido em nada interferiu no processo eleitoral em questão”, completou. É basicamente o mesmo entendimento do procurador Régis Richael.