Bacabal: candidatura de Zé Vieira é indeferida pela Justiça Eleitoral

Zé Vieira indeferidoA juíza eleitoral Daniela de Jesus Bonfim Ferreira, da 13ª Zona Eleitoral, indeferiu o registro de candidatura de Zé Vieira (PP), da coligação “Bacabal vai vencer”.

O indeferimento já consta no site da Justiça Eleitoral.

Na decisão, a magistrada aponta para a inelegibilidade de Zé Vieira, em decorrência de condenação transitado em julgado por improbidade administrativa que “importe lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito”.

“No caso dos autos, conforme se infere da certidão de fls 474, houve condenação à suspensão dos direitos políticos, pelo prazo de 3 anos, em decisão já confirmada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (órgão colegiado), por ato de improbidade administrativa – até que porque esse era o objeto da ação -, que importou lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, tanto é que houve condenação ao ressarcimento aos cofres municipais na quantia de R$ 10 mil”, destaca trecho da decisão.

“Diante do exposto, considerando o disposto nos artigos 45 da Resolução do TSE 23.455/2015 e 1º, inciso I, alíneas ‘g’ e ‘i’ da Lei Complementar nº 64/90, indefiro o pedido de registro de candidatura de José Vieira Lins, ao cargo de prefeito pelo Partido Progressista”, finalizou.

Zé Viera, portanto, está fora da disputa.

Tempo curto para o PMDB

PMDBEm menos de 30 dias – mais precisamente em 20 de agosto –, os partidos políticos começam a contar os prazos para definir seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores para as eleições. E entre todos os chamados grandes partidos, o PMDB é o único que parece não ter ainda um destino definido, mesmo com um candidato a prefeito, o vereador Fábio Câmara.

As lideranças da legenda ainda discutem outros caminhos – até mesmo coligação com o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) –, enquanto Câmara não consegue chegar ao pelotão de cima das pesquisas eleitorais.

E o prazo vai ficando cada vez mais curto para uma decisão que possa eliminar riscos para todos os lados: tanto para os interesses dessas lideranças, como para Fábio Câmara, que, no sacrifício da candidatura, pode estar abrindo mão de uma reeleição à Câmara Municipal, onde teve papel destacado no primeiro mandato.

A decisão do PMDB torna-se cada vez mais urgente exatamente porque, por trás do projeto de disputar uma eleição, tem todos os quesitos que a envolve, como por exemplo as alianças e a chapa de interessados na candidatura de vereador.

Para garantir representatividade no Legislativo municipal, o maior partido do país tem que ter quadros capazes de gerar voto – ou pelo menos uma coligação que garanta atingir o quociente eleitoral que garanta a participação no rateio das vagas.

E é exatamente por isso que o tempo fica curto.

Todos os principais partidos políticos já definiram seus caminhos na capital maranhense – seja com candidatura própria, seja em aliança com outras legendas. Assim o campo de atuação dos peemedebistas neste aspecto já está restrito.

E enquanto não de definir em relação ao caminho a seguir, o tempo vai encurtando para o PMDB. E o resultado pode ser uma inédita ausência no Legislativo municipal.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

“Convidei Wellington para ser meu vice, não o contrário”, diz Rose Sales

roseA vereadora Rose Sales (PMB), pré-candidata a prefeita de São Luís, concedeu entrevista exclusiva a O Estado e rechaçou a possiblidade de compor, na condição de vice, a chapa do deputado estadual e pré-candidato a prefeito Wellington do Curso (PP).

Ela garantiu que jamais recebeu qualquer convite por parte de Wellington para a formação de uma chapa, reafirmou a sua candidatura ao Executivo Municipal e disse que ela foi quem fez o convite ao deputado para a formação de chapa.

“Não existe nenhuma conversa no sentido de que eu componha a chapa de Wellington. Esse convite foi eu quem havia feito a Wellington, antes mesmo de ele se filiar ao PP, para que ele fosse o meu vice. Fiz esse convite pessoalmente ao deputado, justamente porque eu saí como a terceira maior força política da Ilha nas últimas eleições e pelo histórico de trabalho que tenho em São Luís”, disse.

Na semana passada circulou a informação nos bastidores de que ela poderia abrir mão da candidatura própria, algo também rechaçado pela vereadora.

“Eu não sou pré-candidata para ser vice. Eu poderia muito bem permanecer na minha comunidade e garantir a reeleição para a Câmara Municipal, mas não é esse o meu objetivo. Minha questão não é cargo, mas sim compromisso em fazer com que São Luís entre nos trilhos do desenvolvimento e cresça. Eu quero resgatar dignidade para a vida da população”, enfatizou.

 

Flavio Dino sugere que Clayton Noleto desista da candidatura a Prefeitura de Imperatriz

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As pretensões do secretário estadual de Infraestrutura, Clayton Noleto (PCdoB), de ser candidato a prefeito de Imperatriz podem ser frustradas por determinações do governador Flávio Dino (PCdoB).

Em evento do governo que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 11, em Imperatriz, Dino deixou claro que quer Noleto em sua equipe até 2018. Para um bom entendedor, não precisa de maiores explicações de que o governador não quer a candidatura do seu auxiliar na segunda maior cidade do Maranhão.

“Vou precisar do Clayton Noleto no governo até 2018. Ele esta dando muito certo no nosso goveno e hoje é unanimidade em todo o Estado”, disse o governador.

Com essa atitude, Dino resolveria o impasse com o PDT e PSDB que também articulam para ter candida tua própria.

 

 

“Não estou preocupado, nem interessado nas opiniões dele”, diz Rocha sobre Zé Reinaldo

Roberto Rocha e Zé Reinaldo disputaram internamente a vaga de candidato a senador em 2014 e nessa disputa, Rocha levou a melhor

Roberto Rocha e Zé Reinaldo disputaram internamente a vaga de candidato a senador em 2014 e nessa disputa, Rocha levou a melhor

O senador Roberto Rocha reagiu às críticas feitas pelo ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares sobre o lançamento da pré-candidatura de Rocha a Prefeitura de São Luís pelo PSB. Tavares afirmou em artigo que o senador não leva em consideração o desejo dos militantes do partido.

Sobre as críticas, Roberto Rocha disse somente que não se preocupa e nem se interessa pelas opiniões do ex-governador do Maranhão.

“Não estou preocupado, nem interessado nas opiniões dele. Meu olhar é para o parabrisas e não para o retrovisor”, afirmou Roberto Rocha ao Blog do Gilberto Léda.

Zé Reinaldo e Roberto Rocha – que vivem as turras desde a ida do senador para o PSB em 2011 – estavam tentando uma aproximação e união para levar o PSB a um caminho diferente do projeto político do governador Flávio Dino (PCdoB) para 2016 e para 2018.

O elo de ligação dos dois era a deputada Eliziane Gama (PPS), pré-candidata a Prefeitura de São Luís, no entanto, as vontades de possíveis espaços privilegiados em uma eventual chapa majoritária pedidos por Zé Reinaldo levou Rocha a recuar e lançar seu nome como pré-candidato a prefeito da capital.

Roberto foi vaiado ao anunciar sua decisão em encontro estadual do PSB, que ocorreu no sábado, 29, e Zé Reinaldo vez questão de dizer a ele, em seu artigo, que o avisou.

“Depois que uma entusiasmada plateia lançou o nome de Bira do Pindaré para concorrer ao cargo de prefeito da capital, e do discurso de aceitação do próprio Bira, o senador, ao fazer o uso da palavra, e sem levar em consideração o desejo dos militantes, resolve – como se fizesse uma concessão – repetir que quem escolhia o candidato, como presidente do Diretório Municipal, era ele. E que assim se lançava candidato a prefeito da capital. Não sei o que Roberto Rocha pensou, talvez contasse com o delírio da plateia, já que ele, senador, descia das alturas para se lançar candidato. Não sei mesmo o que pensava, mas o resultado da falta de conhecimento da cultura partidária só lhe valeu uma sonora vaia. Se me tivesse ouvido”, escreveu Tavares.

Basta saber como ficará agora essa relação interna conturbada entre os dois socialista e quem vencerá essa disputa.

Sem adeus

Roseana deixou ontem o Palácio dos Leões

Roseana deixou ontem o Palácio dos Leões

A ex­governadora Roseana Sarney (PMDB) mantém o posicionamento de não mais disputar cargos eletivos ­ que, aliás, havia tomado ainda em 2010, quando assumiu seu quarto mandato no Executivo estadual.

Mas também reafirmou ontem, ao deixar o Palácio dos Leões, que não abandonará a política, em hipótese alguma. Filha de político que começou cedo nos bastidores do Poder, Roseana vive o embate político quase que integralmente em sua vida.

E mesmo quando tenta manter­se distante do tema é atraída pelos chamados do seu grupo político e do seu partido. E é com a condição de principal liderança política do PMDB no Maranhão que a agora ex­governadora enfrentará os primeiros meses de uma nova realidade política no Maranhão.

Nos primeiros meses do ano, ela se manterá totalmente afastada do assunto, até para dar tempo ao desenvolvimento do futuro governo. Mas retorna ao Maranhão exatamente em meados de 2015, quando o debate sobre as eleições de 2016 já estará efervescente, sobretudo em São Luís.

As lideranças do PMDB não escondem: Roseana é o principal nome do partido, seja para uma disputa eleitoral, seja para fortalecer os nomes do partido no interior. E, sobretudo, em São Luís, cidade em que ela realizou tantas obras quanto nenhum outro prefeito conseguiu fazer nos últimos 30 anos.

É com este cacife que a ex­governadora permanecerá no que chamou de “período sabático”, aguardando um chamado partidário e de grupo para os próximos debates político­eleitorais. Por isso, a despedida de Roseana do Palácio dos Leões pode não ter significado exatamente um adeus.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão