De olho no PSB

Tavares não desistiu do Senado

Tavares não desistiu do Senado…

Blog do Ronaldo Rocha – Não só o grupo político de Flávio Dino (PCdoB) como as demais alas oposicionistas assistem capítulo por capítulo da novela do PSB envolvendo o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha e o ex-governador José Reinaldo Tavares.

Prova disso é que todos ficarão atentos aos resultados do encontro de amanhã da direção estadual do partido com o presidente nacional da sigla, governador de Pernambuco Eduardo Campos.

O imbróglio, provocado por Flávio Dino – que prometeu apoio aos dois para a disputa do Senado pela oposição, mas depois silenciou e preferiu o recuo – ganhou novamente destaque, após José Reinaldo afirmar que a oposição o deve um mandato no Senado.

Roberto Rocha também não...

…Roberto Rocha também não

Ainda é uma incógnita, por exemplo, a postura que deverão tomar qualquer um dos dois [Rocha ou Tavares] ao serem contrariados por Eduardo Campos.

E o que acontece com os demais partidos que ainda negociavam com Flávio Dino uma aliança para 2014? O PSDB, por exemplo, quer indicar João Castelo ao Senado.

E um pouquinho mais adiante: caso Flávio consiga alcançar uma aliança com PT, como fica o palanque do PSB no Maranhão? Como fica também o acordo com o PDT para a vice-governadoria? Dificilmente será mantido, essa é a verdade.

E é por isso que todos aguardam as definições do PSB e a reação do comunista com as definições que já podem começar amanhã…

Tavares não desistiu da disputa pelo Senado

Tavares não desistiu do Senado

Tavares não desistiu do Senado Federal

Jorge Aragão – Ao contrário do que muitos pensaram e alguns afirmaram, a situação do PSB está longe de ser resolvida e o ex-governador José Reinaldo Tavares não desistiu de disputar o Senado Federal na chapa encabeçada por Flávio Dino (PCdoB).

O desejo de José Reinaldo ficou claro em sua postagem no blog que mantém. O ex-governador abordou detalhadamente a reunião que teve com o governador de Pernambuco e candidato a presidência da República, Eduardo Campos (PSB).

Inicialmente José Reinaldo relembra as eleições de 2006, demonstra que ainda guarda mágoa de Roberto Rocha por ter disputado as eleições de 2010, fala do sacrifício que fez e “cobra” da Oposição um mandato de Senador.

É bom lembrar sempre que eu deixei de ser eleito senador em 2006, quando vencemos as eleições contra Roseana, porque não quis abandonar o projeto de fazer a oposição vencer a família Sarney, como de fato aconteceu. Se tivesse pensado só em mim, como, aliás, todos antes de mim fizeram, nós teríamos perdido a eleição e hoje não existiria esse clima de mudança que domina o Maranhão. E paguei caro por isso. Todos sabem. Portanto, a oposição deve a mim um mandato de senador, embora tenha sido a própria oposição que tenha impedido a minha eleição em 2010 ao senado, pois – até hoje não foi explicado – apareceu mais um candidato, de maneira inesperada, que só serviu para dividir nossos votos e impedir a eleição de um membro da oposição.”, afirmou.

José Reinaldo Tavares também afirma que para Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, não existe nenhuma decisão formada sobre quem será o candidato do partido ao Senado Federal.

E na conversa com Eduardo Campos coloquei, sem deixar qualquer dúvida, a minha posição. E aí tive a certeza, como testemunhou Marcelo Tavares, de que não há candidatura ao senado pré-estabelecida pela direção nacional. E explico: disse a Eduardo que pesquisa recente mostrava que eu e Roberto Rocha venceríamos as eleições para o senado tanto contra Roseana Sarney quanto Gastão Vieira. Porém, eu era o único que não estava em campanha e nem havia participado, ainda, das viagens com Flávio Dino ao interior, embora todos os outros estivessem. Vi então que não há decisão sobre isso. Sim, porque se tivesse, ele teria aproveitado o momento e teria dito simplesmente que então eu iria ser candidato a deputado federal e Roberto a senador. Não é verdade? Seria normalíssimo. Mas não foi assim. Ele disse que essa decisão seria tomada pela direção nacional e estadual do partido, e que abriria um prazo para um entendimento local, já que essa decisão não precisa ser tomada agora.”, escreveu.

Por fim José Reinaldo alfineta duramente o colega de partido Roberto Rocha, que chegou a afirmar que dentro do PSB já havia tido um entendimento.

“Aqueles que tentam precipitar essa decisão denotam fraqueza política e denunciam apenas um projeto pessoal, o que ao longo dos tempos só concorreu para dividir a oposição”, finalizou José Reinaldo.

Pelo visto não só não existe o consenso, como ele está longe, mais bem longe de acontecer.

Leia o texto completo de ZÉ Reinaldo aqui

Flávio Dino entre a cruz e a espada

dinoedilmaJorge Aragão – Pela primeira vez o ex-governador José Reinaldo Tavares e o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, ambos PSB, parecem concordar em alguma coisa.

José Reinaldo afirmou, em entrevista durante a semana, que Flávio Dino (PCdoB) seguirá com Eduardo Campos (PSB) na disputa pela presidência da República nas eleições de 2014.

“Foi uma conversa excelente, eu notei com alegria que o Eduardo é muito candidato a presidente. De forma que eu ouvi com satisfação, que ele vai ser candidato, que vai marchar junto com o Flavio, vai nos ajudar a fazer o plano de governo, nos vamos copiar muitas coisas que ele fez lá, adaptar para o maranhão, pra que essa mudança”, afirmou o ex-governador.

Já Roberto Rocha, em conversa com o titular do Blog, afirmou também que Eduardo Campos terá um palanque forte no Maranhão. Questionado como, pois o PSB tende a ir com Dino e o comunista apoia a reeleição de Dilma Rousseff (PT), Rocha respondeu.

“Se o PT for com o PMDB aqui no Maranhão, Flávio Dino não terá mais compromisso com o PT e com a presidente Dilma. Com isso pode estar junto com a candidatura de Eduardo Campos”, afirmou o vice-prefeito.

Agora a situação se complicou para Flávio Dino. O comunista sabe que precisa do PSB para ter força na sua campanha eleitoral, mas também não quer deixar a presidente Dilma Rousseff e o PT inteiros para o PMDB e a possível candidatura de Luis Fernando Silva.

Se for com Eduardo Campos, Dino libera definitivamente Dilma para o PMDB no Maranhão, o que seria terrível para o comunista, devido a força da presidente e de Lula no Estado, que aí poderiam vir abertamente fazer campanha no palanque peemedebista.

Isso sem falar que será extremamente deselegante por parte de Dino, integrar durante quatro anos o governo Dilma e na reta final deixar o governo que lhe beneficiou e lhe deu emprego, para apoiar outra candidatura.

Se for com Dilma, dividirá a candidata no Maranhão com o PMDB e pode inclusive inviabilizar a vinda de Dilma ao Estado, mas fatalmente perderá o PSB, que precisa de um palanque para Eduardo Campos e já tem o convite de Eliziane Gama (PPS).

Com a palavra Flávio Dino, que agora está entre a cruz e a espada.

Com família Tavares reconduzida à direção, PSB começa a rediscutir 2014

PSB no MAA direção estadual do PSB no Maranhão se reuniu ontem para iniciar uma discussão mais aprofundada sobre os rumos do partido para 2014. A novidade foi a presença da família Tavares [deputado estadual Marcelo Tavares e o ex-governador José Reinaldo], reconduzidos pelo presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, à diretoria do PSB.

Roberto Rocha, que havia sido “esquecido” por José Reinaldo em uma declaração que deu à imprensa na semana passada, quando anunciou o seu retorno a ala de comando da sigla, participou da reunião.

Após o encontro, o presidente da legenda, Luciano Leitoa, emitiu nota, no qual afirma a “consolidação da ação institucional do partido, o fortalecimento e a coesão das correntes estaduais”.

Apesar de tudo, a foto acima reflete com fidelidade o clima de tensão que há no PSB.

Nota do Partido Socialista Brasileiro – PSB/MA

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) é hoje um dos protagonistas do cenário político da Nação, a ponto de tornar-se uma alternativa nacional de poder. Esse quadro de crescimento e consolidação de sua ação institucional impõe ao partido o fortalecimento e a coesão das correntes estaduais.

O PSB do Maranhão, reafirmando os valores do socialismo democrático e das forças de esquerda anuncia a ampliação de sua Executiva Estadual, com o propósito de agrupar todas as correntes de pensamento para que as decisões partidárias convirjam em torno de um projeto coerente com sua tradição e trajetória.

A nova composição atende ao desafio de estar sintonizada com a Executiva Nacional. Entendemos que a chave desse desafio é abrir o Partido para o diálogo produtivo e integrador, favorecendo a ampla manifestação de pensamento para todas as correntes, na certeza de que desse embate frutificarão os caminhos que iremos tomar ao longo dos próximos e decisivos meses.

Esse debate dará mais substância à decisão que o partido vier a tomar no próximo pleito eleitoral no Estado, para o qual os rumos da história nos reservam um papel de protagonismo. Temos a convicção de que o caminho a ser tomado representará um salto de qualidade nas relações do partido com a sociedade.

Reafirmo que dentre os valores que nortearão o posicionamento do partido estão os imperativos da ética pública, a defesa incondicional do bem público e a transparência dos atos administrativos e partidários.

Luciano Leitoa
Presidente da Executiva Estadual do PSB

Compõem a nova Executiva Estadual do PSB:

Presidente: Luciano Leitoa
Vice Pres de Articulação Majoritária: Roberto Rocha
Vice Pres de Articulação Institucional: Dr Ribamar Alves
Secretário Geral: João Bento S. Neto
Primeiro Secretário: Dr. José Carlos Reis Filho
2º Secretário: José Francisco Gonçalves(Vereador Canela)
Tesoureira: Rosa Amélia S. Costa
2º Tesoureiro: Afrânio Barroso Leal
Secretário de Articulação Política: José Reinaldo Tavares
Secretária de Ação Parlamentar: Dep Cleide Coutinho
Líder da Bancada: Dep Marcelo Tavares
Secretário de Formação Política: Dr José Antonio Almeida
Secretário de Organização Partidária: Daniel Lindoso
Secretário de Movimento Sindical: Domingos Paz
Secretário de Comunicação e Propaganda: Ulysses Halley

“Quem tem muito cargo na Prefeitura é o Ribamar Alves”, acusa Marcelo Tavares

Tavares Marcelo: "quem tem cargo é ele"

A eleição do Diretório Estadual do Partido Socialistas Brasileiro (PSB) não foi o suficiente para pôr fim às controvérsias entre as duas principais lideranças da legenda: Ribamar Alves e José Almeida.

Em matéria publicada nesta segunda-feira (31) em O Estado do Maranhão, Alves volta a falar em “fraude” nas eleições e acusa Zé Antônio de ter-se auto proclamado presidente da Executiva enquanto a maioria dos militantes estava almoçando, no último sábado (29), na Assembléia Legislativa.

Ainda segundo o EMA, Alves voltou a acusar o grupo ligado ao advogado de manipular a formação de comissões provisórias para garantir votos.

Em contato com o blog, ele foi mais longe: acusou a turma ligada a José Antônio Almeida, José Reinaldo e Marcelo Tavares de ter vários cargos na administração João Castelo (PSDB).

“Eles usam as nomeações da prefeitura para se fortalecer internamente. Vamos denunciá-los às instâncias do partido”, ameaçou.

Marcelo reage

O deputado estadual Marcelo Tavares não deixou por menos. Garantiu que não tem nenhuma nomeação na prefeitura. Para ele, nem mesmo o fato de Othon Bastos estar secretário de Educação pode ser considerado garantia de uma aliança com o partido.

“Ele [Othon Bastos] foi uma indicação pessoal do José Antônio Almeida e, hoje, mesmo sabedor de que o PSB terá candidatura própria, Castelo não quer exonerá-lo, por se tratar de um bom secretário”, defendeu Tavares.

De acordo com o parlamentar, quem tem ganhado muito espaço na Prefeitura de São Luís é o próprio Ribamar Alves. “Quem tem muito cargo na Prefeitura é o Ribamar Alves, que fez dobradinha com [a deputada estadual] Gardeninha em vários municípios em 2010 e, em 2008, votou em Castelo. Para se ter uma idéia da parceria dos dois, a esposa de Ribamar Alves, Luana Alves, abdicou de uma candidatura a deputada estadual para votar em Gardeninha em Santa Inês”, ressaltou.

Essa briga ainda vai render muita coisa…

“Ribamar Alves não vai à convenção porque sabe que perde”, diz Tavares

É de foice no escuro a briga pelo poder dentro do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A dois dias da convenção que vai decidir a composição do Diretório Estadual, lideranças da legenda voltam a trocar acusações de fraudes e trairagem.

Em contato com o blog na noite da última quarta-feira (26), o deputado federal Ribamar Alves reafirmou que não participará do evento. “Não vou legitimar uma fraude”, disse. Ele já havia dado declaração parecida ao blog do Marco D’Eça.

Segundo Alves, o grupo comandado por José Antônio Almeida – atual presidente e que deve ser reconduzido ao cargo no sábado (29) – manipulou a formação dos diretórios municipais para se beneficiar na eleição.

“O processo de condução dos congressos municipais se deu de forma a beneficiar os municípios de interesse do Zé Antônio”, completou.

Aliado de José Antônio, o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) disparou contra o opositor nesta quinta (27). “Ele não vai [à convenção] porque tem minoria e sabe que perde”, declarou.

Tavares explicou que, dos cerca de 130 diretórios municipais existentes, 100 são ligados ao seu grupo e 30 ao de Ribamar Alves. Apenas os integrantes desses diretórios votam.

“Além desses diretórios, a única exigência do Ribamar foi pela homologação de 10 comissões provisórias pela Direção Nacional. Nove foram feitas e apenas uma não, por absoluta impossibilidade, já que o presidente que ele queria nomear, nem filiado ao partido era”, lembrou.

Apesar das desavenças, Marcelo Tavares garante que Aves foi procurado esta semana para fazer parte da Executiva Estadual. “Nós o convidamos e oferecemos a ele o lugar que ele merece na Executiva. Mas ele só quer se for para ser presidente”, concluiu.

A eleição acontece neste sábado, na Assembléia Legislativa.

Sob resistência dos Almeida, Roberto Rocha assume PSB em São Luís esta semana

Roberto recebe ficha de filiação de José Antônio

Deve se confirmar, esta semana, a assunção de Roberto Rocha ao posto de presidente da Comissão Provisória Municipal do PSB em São Luís.

“Roberto assume o comando do diretório provisório nesta semana”, garantiu o deputado Federal Ribamar Alves (PSB) ao blog, em contato no último domingo (11).

Rocha assume o posto ocupado até agora por Maurício Almeida, político sem expressão, mas filho de José Antônio Almeida, presidente da Comissão Estadual. Ele havia sido escolhido para comandar a legenda no primeiro semestre, quando o pai, juntamente com José Reinaldo e Marcelo Tavares, ainda davam todas as cartas.

E é justamente nesse nicho familiar que o ex-deputado federal deve enfrentar suas maiores resistências. Isso porque, segundo apurou o blog, até mesmo o ex-governador José Reinaldo parece já ter “baixado a guarda” ante a irreversibilidade da decisão do Diretório Nacional – leia-se Eduardo Campos – de fazer de Roberto Rocha o candidato do partido a prefeito de São Luís.

Mas José Antônio Almeida, não.

Ele tenta a todo custo salvar uma posição de destaque para o filho, de olho numa vereança em 2012.

Tadeu procura partidos de oposição a Castelo

Já tem rumo praticamente definido o futuro político do ex-secretário de Turismo, Tadeu Palácio (sem partido).

Segundo apurou o blog, desde a semana passada ele tem procurado dirigentes dos três principais partidos de oposição ao prefeito João Castelo (PSDB) para “dialogar”.

Nos últimos sete dias, manteve reuniões com a cúpula municipal do PC do B, do PPS e do PSB, o que se intensificou nesta segunda-feira (22), com a decisão de Palácio de deixar o PMDB e a base do governo Roseana Sarney (PMDB).

Ainda de acordo com interlocutor ouvido pelo blog, após a saída do governo, a decisão imediata do ex-prefeito foi procurar seus aliados mais próximos no PC do B. “Mas é prematuro e fora de propósito, neste momento, falar em filiação”, completou.

Se ainda não é o PC do B, está claro que o destino de Tadeu Palácio é a oposição ao tucanato ludovicense.

Castelo “viaja”: “Convidarei mais pessoas do PSB”

Por Carla Lima
De O Estado do MA

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), disse ter encarado com normalidade as saídas do então presidente de sua legenda, Roberto Rocha, e do ex-ministro Edson Vidigal. Ele negou que haja desavenças internas no ninho tucano, garantiu que a troca de partido faz parte da democracia e que não vai demitir os integrantes do PSB que ocupam cargos em seu governo por conta da ida de Rocha para a legenda.

“Ele [Roberto Rocha] deve ter feito isso porque tem os interesses políticos dele, assim como eu tenho os meus. A saída de Roberto Rocha do PSDB para o PSB é parte da democracia”, resignou-se Castelo.

Sobre a troca de partido de Edson Vidigal, o prefeito garantiu que não há qualquer rusga entre eles, já que são amigos. Os descontentamentos de outros dirigentes do PSDB como o ex-chefe da Casa Civil do governo de Jackson Lago, Aderson Lago, Castelo justificou que nada sabe sobre o assunto, dizendo que Aderson está afastado da política para tratamento de saúde.

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Castelo garantiu que, além de permanecer com Othon Bastos à frente da Secretaria Municipal de Educação, ainda vai assegurar mais espaço para os socialistas em sua administração.

“Eu vou convidar mais gente do PSB para compor o governo além do professor Othon, que é um grande secretário de Educação. Eu tenho um bom relacionamento com o presidente do PSB estadual e também com o presidente nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos”, garantiu o prefeito.

Oferecer mais cargos na sua gestão seria, no entender de Castelo, uma prova da amizade para com os ex-tucanos e os socialistas. Ao participar da filiação de Roberto Rocha na quinta-feira, Eduardo Campos afirmou que o objetivo do PSB é fortalecer as alianças à esquerda não só nas eleições de 2012. “O PSB não tem aliança com o governo de São Luís”, ressaltou.

Rocha diz que o “PSDB se enrolou” e evita polêmica com José Reinaldo

Rocha: candidato a prefeito ou a vice

O ex-deputado federal Roberto Rocha parece ter dois objetivos claros na formação do seu discurso para a chegada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A filiação ocorre hoje (28) à tarde, na Assembléia Legislativa.

O primeiro deles é conseguir descolar, de vez, sua imagem do PSDB, hoje tido como espécie de cartório do prefeito João Castelo. O segundo é garantir um ambiente tranqüilo para seu ingresso no novo partido.

Prova disso foram duas declarações de Rocha, em entrevista na Rádio Capital AM, de sua propriedade, na manhã desta quinta-feira.

Sobre o PSDB, ele disse que o partido “se enrolou”, a partir das eleições de 2008 – culminando com erros de estratégia em 2010 – e que pode pagar o preço ficando “reduzido a projetos municipais”.

“Lamento o PSDB ter-se enrolado num momento crucial [referindo-se às eleições de 2010]. O PSDB pode pagar muito caro por isso, pode ficar reduzido a projetos municipais”, declarou.

Respondendo a pergunta do titular deste blog sobre as declarações de José Reinaldo (PSB) contra a sua entrada na legende, Roberto Rocha fez-se de desentendido.

“Não tenho tomado conhecimento de divergências no PSB a meu respeito”, completou.

Flávio Dino

Além do PSDB, Rocha mandou recado, também, aos oposicionistas que não vêem com bons olhos sua aproximação do presidente da Embratur, Flávio Dino. Ambos já foram acusados, pelos próprios colegas de oposição – em momentos diferentes – de ter sido cooptados pelo sarneysismo.

“Tenho muito mais convergências do que divergências com o Flávio Dino, para desgosto de alguns”, disparou.