PV vai sabatinar pré-candidatos a prefeito de São Luís

adrianoO presidente do PV de São Luís, deputado estadual Adriano Sarney, anunciou nesta segunda-feira (27), na tribuna da Assembleia Legislativa, que o partido vai sabatinar os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís. O objetivo é discutir propostas de governo e debater uma pauta de ações ambientais. A sabatina deverá ocorrer na próxima semana.

“Vamos convidar todos os pré-candidatos. A deputada Eliziane Gama (PPS), o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), os deputados Eduardo Braide (PMN), Wellington do Curso (PP), Bira do Pindaré (PSB), o vereador Fábio Câmara (PMDB), a vereadora Rose Sales (PMB), o doutor João Bentivi (PHS), Zeluís Lago (PPL), Valdeny Barros (PSOL), enfim, todos os pré-candidatos, porque nós queremos discutir o meio ambiente da Ilha”, afirmou Adriano.

O parlamentar informou que a sabatina ocorrerá em um dos auditórios da Assembleia Legislativa (local e data a definir precisamente) e informou que será um debate organizado, no qual será ouvida a direção de cada partido, discutindo as principais questões, sendo a maioria e/ou preferivelmente, voltadas ao meio ambiente.

“Vamos discutir a poluição dos rios, a coleta de lixo, a arborização da cidade, entre outros assuntos. Queremos ouvir dos pré-candidatos os seus planos para a área ambiental e também debater outras questões. Nós vamos, ainda, apresentar as propostas do Partido Verde para os pré-candidatos. Isso é uma atitude inovadora do PV de São Luís e será uma oportunidade para o partido definir apoio a um dos pré-candidatos”, explicou Adriano Sarney.

Três pré-candidatos a prefeito de São Luís ainda sem rumo definido

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Edivaldo Júnior, Bira do Pindaré e Roberto Rocha já estão definidos; Ricardo Murad, João Castelo e Rose Sales ainda sem rumos partidários definidos

O Estado – Os postulantes a cargos eletivos para 2016 têm somente este mês de setembro para definir os rumos partidários que irão seguir. No fim de agosto, pelo menos três legendas definiram suas estratégias com o ingresso de nomes que provavelmente disputarão o pleito municipal. Outros partidos ainda negociam e conversam sobre os caminhos que irão seguir.

Até o dia 2 de outubro, quem pretende ser candidato a mandato eletivo no próximo ano deverá se filiar a um partido político. Depois dessa data, qualquer filiação passa a não valer para as eleições de 2016.

No fim do último mês, legendas como PDT e PSB já anunciaram os rumos que irão seguir para o próximo ano. O PDT teve mais destaque porque conseguiu de uma só vez filiar 17 prefeitos sendo que pelo menos 15 podem disputar a reeleição em 2016.

Se tornaram pedetistas os prefeitos Edivaldo Júnior (São Luís), Gil Cutrim (São José de Ribamar), Léo Coutinho (Caxias) e Chico Gomes (Viana) além de outros 13 prefeitos. Entre os principais nomes que se filiaram ao PDT, Edivaldo Júnior, Léo Coutinho e Chico Gomes podem ser candidatos a reeleição.

Além do PDT, o PSB também deu passos a frente em relação aos demais partidos. Mesmo sem anunciar grandes adesões à legenda – pelo contrário, o partido perdeu quadros como o vereador de São Luís Osmar Filho que também foi para o PDT – a sigla anunciou duas pré-candidaturas a Prefeitura de São Luís.

O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré, e o senador Roberto Rocha se anunciaram em evento do partido como postulantes ao comando da capital.

Fora essas duas legendas, as demais ainda se organizam e esperam o fim do prazo de filiações e troca de domicílio eleitoral para anunciar os rumos que serão seguidos em 2016. O PSDB – cuja determinação da direção nacional é pela candidatura própria em todas as capitais brasileiras – espera o fim do prazo de troca de domicílio (também 2 de outubro) para saber se o ex-secretário Luis Fernando Silva irá ou não ser candidato em São Luís ou ficará mesmo na disputa em São José de Ribamar.

Com o fim do prazo, caso Luis Fernando escolha Ribamar e não a capital, os tucanos ainda discutirão quem poderá ser o candidato. De acordo com a assessoria do presidente do PSDB no Maranhão, Carlos Brandão, em São Luís podem ser candidatos o ex-deputado Pinto Itamaraty, o secretário Neto Evangelista, o deputado federal João Castelo e até o deputado estadual Sérgio Frota.

No caso de Castelo, ele também entra na regra do prazo de filiação já que o deputado já havia anunciado que até o período para filiações o PSDB não garantisse que ele seria candidato a prefeito, o parlamentar deixaria o ninho tucano para se filiar em uma sigla que garanta o espaço que ele precisa para se candidatar.

Sobre as filiações e pré-candidaturas, Carlos Brandão disse que o PSDB está defendendo candidatura própria em todo o Maranhão e não somente em São Luís e Imperatriz.

“O PSDB defende candidatura própria em todos os municípios do Maranhão, sem exceção”, disse Brandão.

Outro partido que também ainda define rumos e poderá sofrer mudanças até o fim do período de filiações e troca de domicílio é o PMDB. Nesse partido, a personagem principal é o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad.

Murad aguarda o posicionamento do PMDB também até o fim deste mês para definir se fica ou não na legenda. Segundo Murad, a candidatura dele é certa e se o PMDB assim não concordar, ele se filiará a outro partido.

Minha decisão de ser candidato é definitiva. Esperarei uma posição oficial do PMDB até o final do prazo legal”, disse Murad.

RECADO AO PT? Dirigente do PV-MA diz estar “vermelho de raiva” com corrupção

Pré-candidato a senador pelo Partido Verde (PV), o ex-presidente da sigla no Maranhão e dirigente nacional Washington Rio Branco deu uma declaração que incomodou petistas de todas as correntes no estado.

Numa inserção da legenda na TV, Rio Branco disse estar “vermelho de raiva com tanta corrupção no Brasil”. A frase foi tida como um recado ao PT, da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Eu não sei vocês, mas eu estou vermelho de raiva com tanta corrupção no Brasil. A sociedade precisa dar um basta nisso. A população precisa tomar o partido. Invadir os partidos com pessoas de bem, sem corrupção. Venha para o Partido Verde com suas mãos limpas para que tenha educação, saúde e segurança que o povo tanto merece”, afirmou.

Adversários na cena nacional – os verdes lançarão o médico Eduardo Jorge candidato a presidente -, PT e PV são aliados no Maranhão, onde fazem parte do governo Roseana Sarney (PMDB), motivo da reação de petistas, que querem providências contra a verborragia do “aliado”.

Incoerente

De todos os indignados com o suposto ataque do aliado local ao PT, no entanto, o menos coerente é o dissidente petista Márcio Jardim. No ano passado, ele fez críticas ao governo do Estado, também em inserção de TV.

A direção local do Partido dos Trabalhadores acionou a nacional e a inserção foi substituída. Na ocasião, Jardim disse que a atitude dos dirigentes maranhenses era “vassalagem”.

“Sequer citei o nome da governadora Roseana, fiz apenas observações pontuais. Incrível como a oligarquia se incomoda quando alguém desnuda a falta de capacidade de continuarem governando esse estado. Não resistem sequer a trinta segundos”, protestou Márcio Jardim.

Washington Rio Branco também não citou o nome de ninguém, nem de partido. Mas Jardim foi o primeiro a reagir…

Irmão de Milhomem pode assumir Prefeitura de Barra do Corda

O vice-prefeito de Barra do Corda, Aristides Milhomem (DEM), aguarda com ansiedade o desenrolar da Operação Astiages, da Polícia Federal, que deve colocar na cadeia, nos próximos dias, o atual prefeito, Manoel Mariano, o Nenzim.

Ele permanece foragido, mas há informações de que deva se entregar nesta segunda-feira (7).

Aristides é irmão do suplente de deputado Tatá Milhomem (DEM), com quem se reuniu no último sábado, em São Luís, para tratar do assunto.

Em Barra do Corda, o grupo de oposição ao prefeito prepara uma manifestação na praça Melo Uchoa. O Partido Verde já discute a expulsão de Nenzim dos quadros da legenda.

Stênio Rezende agora quer vaga na Mesa e pode melar acordo até com a oposição

Stênio quer vaga que seria de César Pires

Já estava tudo certo entre governo e oposição para a composição da Mesa Diretora da AL. Mas eis que o deputado Stênio Rezende (PMDB) entrou na disputa e pode melar o acordo que daria ao DEM – mais especificamente ao deputado César Pires – a 1ª Vice-Presidência, como conta o jornalista Jorge Aragão em seu blog.

Stênio argumenta que o PMDB não pode se sentir contemplado com Ricardo Murad (PMDB) na Presidência, uma vez que ele é consenso e contemplaria, na verdade, todos os parlamentares.

Com isso em mente, o peemedebista requer para si a 1ª Vice ou a 1ª Secretaria. César Pires está mordido e diz que até a última reunião, ainda esta semana, a vaga estava garantida para o DEM; a 1ª Secretaria seria do PV.

Mas a movimentação de Stênio Rezende não mexe só com o governo. A oposição, que pelo acerto inicial teria três vagas na Mesa, pode acabar com apenas duas. Neto Evangelista (PSDB) e Cleide Coutinho (PSB) devem permanecer na composição. Graça Paz (PDT) dançaria.

Rezende saiu-se com bom humor, nesta quinta-feira (6), quando questionado pelo blog sobre o fato de que César Pires já estava praticamente certo na 1ª Vice-Presidência.

“Eu posso querer o céu e as estrelas. O problema é saber se isso é possível”, disse.

Isso ainda vai dar confusão.

Victor Mendes ainda não é certeza no Meio Ambiente; governo não quer abrir vaga para Magno Bacelar na AL

Magno assume vaga de Victor se ele for para o Meio Ambiente

Ainda não é certa a nomeação do deputado Victor Mendes (PV) para a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA). Nenhuma restrição do núcleo duro do governo ao nome do parlamentar, apenas uma questão política.

Ocorre que o deputado é do PV e seria o segundo a deixar a Assembléia para assumir uma vaga no Executivo – o outro é Max Barros (DEM), que será confirmado na Infraestrutura.

O primeiro suplente é Tatá Milhomem (DEM) e o segundo, Magno “Nota 10” Bacelar (PV). Sendo assim, seja qual for a decisão do STF no caso da propriedade do mandato – se do partido, ou da coligação -, se saírem Max Barros e Victor Mendes, quem assume são Tatá e “Nota 10”, cada um primeiro suplente do seu partido.

Mas Magno, apesar de ter sido eleito pela coligação da governadora Roseana Sarney (PMDB), rompeu com o grupo durante a eleição – após episódios de ciumeira declarada em Coelho Neto. E abrir uma vaga para ele na Assembléia, seria dar cadeira à oposição.

É isso que a governadora tem ponderado antes de efetivar Mendes na vaga de Washington Rio Branco.