Adriano Sarney diz que não sai da CCJ; Alexandre diz que sai

adrianoO deputado estadual Adriano Sarney (PV) emitiu nota hoje (24) por meio da qual diz estar amparado no Regimento Interno da Assembleia Legislativa para não perder a vaga na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa.

A edição do Diário da AL desta terça-feira traz um comunicado do deputado Alexandre Almeida (PTN), líder do Bloco Parlamentar Democrático (BPD), solicitando a substituição de Sarney pelo líder do Governo, deputado Rogério Cafeteira (PSC), no colegiado (reveja).

O pedido sucede a saída do PV do bloco liderado por Almeida.

No comunicado, Adriano Sarney cita os artigos 90, § 6°; e 28, § 2º do Regimento Interno, que, segundo ele, determinam que as mudanças na composição das comissões resultantes de alterações em blocos parlamentares tenham efeito apenas a partir da sessão legislativa seguinte.

Nesse caso, a substituição do deputado verde seria efetivada apenas a partir de fevereiro do ano que vem.

Durante a sessão de hoje (24), o líder da bancada do PV, deputado Hemetério Weba também reagiu. “Não se pode mudar, de maneira nenhuma, nenhum membro das comissões”, disse.

Nada disso

Ao blog, o deputado Alexandre Almeida declarou que os artigos citados na verdade beneficiam o BPD.

Segundo ele, o Regimento diz – nesses dois dispositivos – que é o recálculo de vagas nas comissões que passa a valer a partir da sessão subsequente.

Sendo assim, o BPD perderá vagas nas comissões e o PV poderá ocupar algumas delas, mas penas a partir de 2016.

Leia aqui o que diz o Regimento e tire você mesmo suas conclusões.

Lei de Acesso à Informação foi encaminhada à Assembleia no Governo Roseana

mensagem1mensagemO governador Flávio Dino (PCdoB) e seu grupo político comemoraram na semana passada a aprovação, pela Assembleia Legislativa, da Lei de Acesso à Informação (LAI) estadual.

O dispositivo já foi também sancionado pelo comunista, que anunciou o pioneirismo do feito e fez questão de destacar que a aprovação da matéria ocorreu “com três anos de atraso” – tempo em que já vigora a LAI federal.

O que não chega a ser de todo verdade.

Ocorre que no ano passado, em outubro, a então governadora Roseana Sarney (PMDB) já havia encaminhado à Assembleia Legislativa um projeto de lei praticamente idêntico ao aprovado há poucos dias pelo atual governo.

A projeto da LAI de Roseana tinha até mais artigos que atual.

Mas o Legislativo, já então sob o comando do governador eleito Flávio Dion, preferiu não votar a proposta – que passou agora sem problemas na Casa.

Roberto Costa sob fogo cerrado no PMDB

fabio_robertoDepois de ser duramente criticado pelo suplente de senador Edison Lobão Filho e pela deputada estadual Andrea Murad, o deputado Roberto Costa recebeu um petardo de mais um peemedebista maranhense: o vereador Fábio Câmara.

Em contato com o blog, o parlamentar disse que além de crise de legitimidade do seu presidente municipal, o PMDB vive um dilema de identidade após as eleições de 2014 e a saída do poder no Maranhão.

“Antes de se discutir quem preside, é fundamental que se defina o projeto a ser presidido. Somos e seremos quem para 2016 e 2018?”, destacou.

Câmara acrescentou que tem restrições à forma como a sigla tem sido conduzida, mas garante que não almeja cargos na estrutura partidária como condições para permanecer filiado.

“A minha permanência no partido não está condicionada a cargos. Nunca esteve! Mas eu não posso me violentar politicamente e trair tudo o que eu tenho pregado e feito como opositor à forma incompetente e irresponsável de administrar do grupo Dino/Holandinha. Política se faz com gestos. E todos os meus gestos apontam para a oposição. Não é por falta de oportunidades ou por falta de convites que eu não estou no governo, estadual ou municipal. Eu não estou no governo é por opção”, completou.

Oposição vai à PGJ contra atos da Comissão de Licitações do Estado

protocoloOs deputados da bancada de oposição na Assembleia Legislativa protocolaram hoje (20) representação na Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) do Maranhão solicitando que o Ministério Público ingresse com Ação Civil Pública por improbidade administrativa contra o Executivo, em decorrência do desrespeito à Lei Federal de Licitações e ao Código de Licitações e Contratos do Estado do Maranhão, quando da exigência de pelo menos dois servidores efetivos da Administração Direta ou Indireta do Executivo na composição da CCL.

Os oposicionistas dizem que há apenas um servidor efetivo do estado – um professor da Uema. O governo alega que um servidor do MPT, cedido ao estado, também é contado, nesse caso, como efetivo do Executivo estadual. Mas o deputado Edilázio Júnior (PV) revelou ontem (19) que nem cedido o funcionário está.

“Esperamos que o MPE acate essa representação e que investigue o fato denunciado para propor, caso seja, uma ação contra o governo, solicitando que o Executivo regularize a situação ilegal que hoje se encontra na formação da Comissão Central de Licitação. A denúncia comecou com uma dúvida, se comprovou que não existe dois servidores do Estado e queremos apenas fazer justiça e que o governo corrija essa irregularidade”, destacou Adriano Sarney.

Segundo a denúncia formulada no início da semana pelo deputado Adriano, a CCL tem apenas um membro efetivo, cedido pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o outro é servidor do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luís Carlos Oliveira Silva. Este que, apesar de já ter participado de licitações, sequer foi cedido pelo órgão para atuar no Governo e no portal da transparência nada consta a seu respeito, segundo revelou o também deputado Edilázio Júnior.

“O que já era ruim ficou pior ainda, a lei é clara – o Ministério Público do Trabalho não faz parte da administração pública do Estado. Esperamos que o Ministério Público possa dar uma resposta a essa irregularidade nas licitações do Governo!”, continuou Edilázio.

Para a deputada Andrea Murad, os parlamentares têm o dever de fiscalizar os atos do governador e agir, quando necessário, para impedir que ilegalidades sejam cometidas, comprometendo a moralidade dos processos licitatórios.

“Se a lei especifica bem quem são os membros da CCL eu acho que a lei precisa ser cumprida. Então, não podemos deixar, num caso como esse, que os interesses próprios do governador se sobressaiam diante do que a lei diz. É pra isso que estamos aqui e assim será a nossa oposição, quando for necessário, acionar a justiça e ela é quem vai dizer se o governador está certo em nomear alguém que não cumpre o requisito legal para compor a Comissão”.

” As ações de hoje serviram para mostrar que nós da oposição, estamos atentos e não aceitaremos, de forma alguma, qualquer tentativa de atos de ilegalidade e improbidade que o Governo já demonstra, no começo do mandato, estar tentando instaurar”, explica o deputado Sousa Neto. E isso é só o começo, esse foi nosso  primeiro passo, tenho absoluta convicção de que os outros da bancada oposicionista irão em algum momento fazer o seu papel e lutar conosco”, finalizou Sousa.

Os deputados também devem recorrer ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para pedir a nulidade de todas as licitações feitas pela CCL do Governo Flávio Dino (PCdoB).

Roberto Costa fala sobre retirada de assinatura da PEC do Orçamento Impositivo

costaO deputado estadual Roberto Costa (PMDB) faltou ontem (19) ao blog sobre a retirada da sua assinatura da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do deputado César Pires (DEM) que trata do Orçamento Impositivo (releia).

Segundo o peemedebista, ele decidiu recuar não por pressão do Governo do Estado, mas por que havia assinado o documento sem antes conversar com a bancada do partido.

“Nós decidimos que todas esses posicionamentos têm que ser conversados entre os deputados da bancada, para termos uma posição uniforme. E eu acabei assinando sem antes conversar com os deputados Max Barros e Nina Melo”, declarou, sem citar Andrea Murad.

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“Me espanta”, diz Lobão Filho sobre recuo de Roberto Costa em PEC

Ele disse que após a retirada da subscrição, já procurou os colegas de partido. “Já conversei com os dois e o entendimento é para que apoiemos a proposta, então, na semana que vem, vamos reapresentar nossa assinatura”, disse, esquecendo-se que a PEC já foi arquivada.

O novo texto obrigaria o Estado a garantir o pagamento das emendas na forma como indicadas e daria aos deputados a liberdade de indicá-las em qualquer área.

Retiraram as assinaturas, além de Roberto Costa (PMDB), os deputados Graça Paz (PSL), Léo Cunha (PSC), Stênio Rezende (PRTB), Wellington do Curso (PPS), Vinícius Louro (PR), Levi Pontes (SDD) e Sérgio Frota (PSDB).

“Me espanta”, diz Lobão Filho sobre recuo de Roberto Costa em PEC

lobaoO suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA) se disse “espantado”, ontem (19), em postagem na sua página pessoal no Facebook, com a atitude do deputado Roberto Costa (PMDB) de haver retirado sua assinatura da PEC do Orçamento Impositivo (reveja).

Na rede social, o peemedebista destacou os avanços da medida – caso fosse aprovada nos moldes da que passou no Congresso -, lembrou que em Brasília O orçamento Impositivo foi uma iniciativa do PMDB e afirmou acreditar que o líder do PMDB na Assembleia Legislativa tem “motivos muito fortes” para ter feito o que fez.

“Me espanta mais ainda o fato do Deputado Roberto Costa retirar sua assinatura da referida PEC, pois ele é líder da bancada do PMDB e este pensamento não representa, nem de longe o posicionamento do partido. Acredito que ele deve ter motivos muito fortes para ter retirado sua assinatura do apoiamento desta emenda. Além disso tudo é importante salientar que esta importante conquista do Congresso Nacional nasceu de uma iniciativa do próprio PMDB nacional”, escreveu.

Ai, ai, ai, Roberto Costa.

Waldir Maranhão será ouvido pela CPI da Petrobras

waldirO deputado federal maranhense Waldir Maranhão (PP), vice-presidente da Câmara dos Deputados, será ouvido pela CPI da Petrobras na próxima terça-feira (24).

O anúncio foi feito na manhã de hoje (19), pelo presidente da Comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), no início da sessão convocada para ouvir o depoimento do ex-presidente da estatal, Renato Duque.

Segundo Motta, Waldir Maranhão ofereceu-se espontaneamente para prestar esclarecimentos. Ele figura na lista de deputados que tiveram o pedido de investigação autorizado pelo ministro Teori Zavascki.

Em depoimento à Polícia Federal (veja aqui) o doleiro Alberto Yousseff declarou que Maranhão integrava um rol de deputados “de menor relevância” dentro do PP e que estes recebiam propinas de R$ 30 mil a R$ 150 mil.

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“Flávio Dino quer Assembleia de cócoras”, diz Andrea Murad

andreaA falta de coerência nos discursos e na prática dos que estão no governo hoje, foi duramente criticada por parlamentares na sessão desta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa. A deputada Andrea Murad (PMDB) aproveitou o enredo das críticas e lembrou das Emendas Impositivas, projeto que tramita na casa e que ano passado foi motivo de briga da oposição que agora é governo. A deputada avaliou que os deputados de base tentam protelar ao máximo a discussão para evitar a aprovação do projeto que já é realidade para deputados federais. Ela expressou preocupação com a postura dos governistas e alertou para que a casa não se curve aos interesses do Poder Executivo.

“Na legislatura anterior, deputados foram inclusive brigar na justiça pela Emenda Impositiva e hoje, simplesmente, porque o governo que pertencem não quer, não querem aprovar. Então, é realmente de se estranhar. Eu acho que os deputados precisam se valorizar, até para o governo respeitá-los.”

Andrea Murad relatou que apesar de não concordar, não julga o fato de inúmeros deputados resolverem apoiar o atual governo, apesar do seu grupo político ter eleito a grande maioria no parlamento estadual. Ela lamenta que o papel da oposição seja muito difícil por não receber o mesmo tratamento dado aos deputados governistas e que justamente por isso o governo conseguiu ampla maioria na assembleia diante dessas condições. Justamente por essa razão, deputado nenhum deveria se privar da sua liberdade de atuação para ficar sob as rédeas do governo.

“Eu jamais me curvaria em uma situação como essa. A minha personalidade jamais me permite que aja contra aquilo que acredito. Eu jamais compactuaria ou permitiria que o governo interferisse de tal forma em relação à Emenda Impositiva. Eu acho isso inadmissível e quando Flávio Dino diz que esse é um assunto da Assembleia, ele está querendo dizer aos deputados que não concorda, porque se concordasse ele já teria autorizado seus deputados aprovarem a Emenda Impositiva. Mas não o faz porque Flávio Dino quer a Assembleia de cócoras, ele quer a Assembleia completamente submissa a ele. Mas os deputados desta Casa não precisam se submeter a esse tipo de coisa”, criticou Andrea Murad.

André Fufuca defende mais recursos para os municípios

fufucaO deputado federal André Fufuca (PEN-MA), político municipalista convicto, defendeu hoje (17) a revisão da partilha de recursos arrecadados pela União, estados, municípios e o Distrito Federal. Fufuca se manifestou a favor dos municípios durante comissão geral sobre o pacto federativo, realizado no Plenário da Câmara dos Deputados.

O maranhense foi ouvido com atenção pelos demais deputados ao criticar severamente o atual vácuo entre a autonomia administrativa e financeira dos municípios. De acordo com Fufuca, esse desajuste faz com que muitos dos programas de governo em execução no País existem apenas no papel. “O pacto foi feito para dar autonomia a estados e municípios. Mas como conseguir a autonomia administrativa sem a autonomia financeira?”, disse.

Para André Fufuca, os municípios não suportam mais a carga de obrigações financeiras. “Eles não dispõem de recursos suficientes, tanto de arrecadação própria, como de repasses da União. Faltam recursos para a manutenção nos hospitais, escolas e creches, o que impossibilita o atendimento adequado às necessidades da população”.

O deputado foi enfático nas críticas contra a divisão desigual dos recursos. “Temos muitos recursos para quem não tem muitos encargos, e, poucos recursos para quem tem muitos encargos”.

Fufuca ainda afirmou que muitos programas que deveriam beneficiar a população também são afetados pelo problema. “Temos os melhores programas e projetos do mundo no papel, a exemplo do SUS. Apesar disso, não conseguimos utiliza-los porque o Pacto Federativo não permite”, analisou.

Na mesma sessão foi instalada a Comissão Especial onde se discutirá uma proposta para o novo Pacto Federativo, que deve ser apresentado em plenário no segundo semestre deste ano.

(Da assessoria)

AGORA NO STF! Deoclides perde mais uma para Alberto Filho

decolidesA ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (16) seguimento a uma ação cautelar proposta pelo suplente de deputado federal Deoclides Macedo (PDT) e impôs-lhe mais uma derrota na disputa com o deputado Alberto Filho (PMDB).

Baixe aqui a decisão.

O pedido do pedetista ao STF tinha praticamente o mesmo teor daquele protocolado no ínício do mês no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – reveja.

Por meio da ação, Deoclides, que teve o registro indeferido pelo TSE – e, com isso, anulados os votos recebidos em 2014 – tentava reverter a decisão.

Ao blog, a advogada Ezikelly Barros, que representa Alberto Filho no processo, explicou que o parlamentar aguarda apenas a Mesa Diretora agendar uma data para posse definitiva na Câmara dos Deputados.

O caso

Deoclides teve os 56.171 votos inicialmente invalidados pela Justiça Eleitoral. Mas o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, mandou contabilizá-los.

Assim, Julião Amin, que elegeu-se primeiro suplente, ficou com a vaga de Alberto Filho, e Macedo subiu da segunda pra a primeira suplência – com a garantia de assumir em virtude da nomeação de Amin como secretário de Trabalho do governo Flávio Dino (PCdoB).

Dias antes da posse, no entanto, a juiza eleitoral Alice de Sousa Rocha, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, anulou novamente a totalização dos votos de Deoclides Macedo e voltou a determinar a posse de Alberto Filho (reveja).

No dia 31 de janeiro, nova reviravolta.

Por meio da ação cautelar hoje julgada improcedente, o pedetista conseguiu liminar, novamente concedida por Toffoli, garantiu a posse de Amin como deputado e, na semana passada, acabou assumindo, com a saída do colega para assumir o cargo de secretário.