Em artigo, TRE reage a acusações de Flávio Dino

A segurança do sistema eletrônico de votação

Por  Flavio Braga – assessor jurídico do TRE-MA

As normas que regem o processo eletrônico de votação e totalização dos votos encontram-se dispostas nos artigos 59 a 62 da Lei Geral das Eleições. A urna eletrônica contabiliza cada voto, assegurando-lhe o sigilo e a inviolabilidade, garantida ampla fiscalização aos partidos políticos, coligações, candidatos e Ministério Público Eleitoral.

Em maio de 2002, a Unicamp produziu o Relatório Final de Avaliação do Sistema Informatizado de Eleições do TSE com o escopo de detectar a existência de eventuais vulnerabilidades que pudessem comprometer os requisitos fundamentais de um sistema eletrônico de eleições, ou seja, o sigilo do voto e o respeito à expressão do voto do eleitor. A conclusão da comissão de avaliação dos peritos da Unicamp foi que o sistema eletrônico de votação implantado no Brasil é um sistema robusto, seguro e confiável, atendendo a todas as exigências do sistema eleitoral brasileiro.

Todos os programas de computador utilizados na urna eletrônica para os processos de votação, apuração e totalização têm suas fases de especificação e desenvolvimento acompanhadas por especialistas indicados pelos partidos políticos, OAB e Ministério Público Eleitoral.

Após a sua conclusão, os programas são apresentados, para análise, aos representantes  dos partidos políticos e coligações na forma de programas-fonte e de programas executáveis, sendo que as chaves eletrônicas privadas e senhas eletrônicas de acesso são mantidas sob sigilo na sede do TSE. Após a apresentação e conferência, são lacradas  cópias dos programas-fonte e dos programas compilados.

A cerimônia de carga ou preparação das urnas é feita em sessão pública, com prévia convocação dos fiscais dos partidos e coligações, para fiscalizarem e verificarem se os programas carregados nas urnas são idênticos aos que foram lacrados no TSE.

Em 2009 e 2012, o TSE promoveu testes públicos de segurança das urnas para dar mais transparência ao sistema eletrônico de votação e demonstrar a confiabilidade da urna. Os investigadores que participam desses eventos são especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação, os quais executam diversos planos de “ataque” aos componentes internos e externos da urna eletrônica. Em todos os testes públicos realizados, nenhum dos especialistas (crackers e hackers) conseguiu violar a segurança do sistema.

No dia da eleição, é realizada, por amostragem, auditoria de verificação do funcionamento das urnas eletrônicas, mediante mecanismo de votação paralela, na presença dos fiscais dos partidos e coligações,

O processo eletrônico de votação possui mecanismos imprescindíveis para assegurar sua segurança: a assinatura digital e o resumo digital. Em outras palavras: a urna eletrônica dispõe de recursos que, mediante assinatura digital, permitem o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.

Ao final da eleição, a urna eletrônica procede à assinatura digital do arquivo de votos, com aplicação do registro de horário e do arquivo do boletim de urna, de maneira a impedir a substituição de votos e a alteração dos registros do início e término da votação.

Ademais, cabe ressaltar que as urnas eletrônicas não são conectadas em rede (como a internet), mas de forma isolada, ligadas tão-somente à tomada de energia elétrica. Desse modo, não existe qualquer possibilidade de se introduzir algum programa na urna visando a fraudar o processo de votação e totalização dos resultados.

Aos partidos políticos e coligações, à OAB e ao Ministério Público Eleitoral é garantido amplo direito de fiscalização dos trabalhos de transmissão e totalização de dados. Os partidos políticos e coligações concorrentes ao pleito podem constituir sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados, contratando, inclusive, empresas de auditoria de sistemas que, credenciadas perante a Justiça Eleitoral, recebem os dados alimentadores do Sistema de Totalização.

Após a conclusão dos trabalhos de totalização e transmissão dos arquivos das urnas, os partidos políticos e coligações poderão solicitar aos Tribunais Eleitorais cópias desses arquivos, dos espelhos de boletins de urna, dos arquivos de log referentes ao sistema de totalização e dos registros digitais dos votos.

Por derradeiro, cumpre alertar que a confiabilidade do sistema eletrônico de votação  depende precipuamente da fiscalização e controle sobre todas as etapas do seu processamento, tarefa de responsabilidade da sociedade civil, por meio dos partidos políticos, dos fiscais, dos mesários e dos próprios eleitores.

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Deputado aciona PGR e PF por apuração de acusação

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Deputado aciona PGR e PF por apuração de acusação de Dino contra TRE

pgrdpfO deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) protocolou ontem (4) ofícios na Procuradoria Geral da República e no Departamento de Polícia Federal, em Brasília, pedindo a apuração das “graves declarações” do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), segundo as quais a eleição de 2010 teria sido fraudada “na calada da noite” pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

A declaração do comunista foi dada há pouco mais de uma semana, em Imperatriz, durante encontro do PDT na cidade. Em Caxias, no último sábado (1º), já sem a mesma ênfase, Dino voltou a tocar no assunto.

Para Escórcio, a apuração se faz necessária para evitar arranhões à imagem da Justiça Eleitoral no Maranhão.

“A referida apuração é de suma importância para que nada pese sobre os membros do TRE/MA, e, principalmente, por colocar em xeque todo e qualquer trabalho desse egrégio Tribunal”, diz o oeemedebista nos documentos (veja cópias acima), encaminhados a Roberto Gurgel (PGR) e Leandro Cimbra (DPF).

___________________Relembre o caso

Escórcio também repudia acusação de Flávio Dino contra o TRE

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Chiquinho Escórcio também repudia acusação de Flávio Dino contra o TRE

O deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB-MA) repudiou hoje (28) as acusações do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão teria fraudado a eleição de 2010 “na calada da noite” (reveja). Em discurso na Câmara dos Deputados, o peemedebista disse que Dino “não deixa de fazer politicagem” no Maranhão.

“Ele não deixa de fazer politicagem direto lá no meu querido Maranhão. É por isso que eu chego aqui nesta Casa para dizer que as suas declarações são infelizes”, afirmou.

Escórcio também pediu que o TRE “seja duro”, buscando a Justiça e a Polícia Federal.  “O presidente do TRE tem que tomar uma posição firme para que não sejam desacreditadas as ações do Tribunal”, finalizou.

Ontem (27), o desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, do Tribunal de Justiça, ex-corregedor eleitoral do TRE, solicitou durante sessão do Plento do TJ, o envio de expediente à Corte Eleitoral, pedindo a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar as acusações feitas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que houve fraude na eleição de 2010 (leia aqui).

O magistrado não descarta acionar Dino cível e criminalmente caso não se confirmem as suspeitas levantadas por ele em discurso num evento do PDT em Imperatriz, no sábado da semana passada (23).

“Diante da notícia que foi publicada, eu levei o assunto para o Pleno e pedi que a Presidência encaminhasse um ofício ao TRE, para que fosse oficiada a PF para instaurar inquérito para apurar a veracidade daquele fato que está ali narrado. Se não ficar provado, ele [Flávio Dino] será acionado civil e criminalmente, não tenho a menor dúvida”, disse.

Ex-corregedor do TRE quer PF apurando acusações de Flávio Dino

josé_joaquimO desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, do Tribunal de Justiça, ex-corregedor eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, solicitou ontem (27), durante sessão do Plento do TJ, o envio de expediente à Corte Eleitoral, pedindo a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar as acusações feitas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que houve fraude na eleição de 2010.

O magistrado não descarta acionar Dino cível e criminalmente caso não se confirmem as suspeitas levantadas por ele em discurso num evento do PDT em Imperatriz, no sábado da semana passada (23) – reveja.

“Diante da notícia que foi publicada, eu levei o assunto para o Pleno e pedi que a Presidência encaminhasse um ofício ao TRE, para que fosse oficiada a PF para instaurar inquérito para apurar a veracidade daquele fato que está ali narrado. Se não ficar provado, ele [Flávio Dino] será acionado civil e criminalmente, não tenho a menor dúvida”, disse.

José Joaquim, que era vice-presidente do TRE à época, lembra que autorizou a presença de um perito acompanhando a totalização dos votos no setor de informática do Tribunal ao longo da apuração. E afirmou estranhar o questionamento de Flávio Dino apenas três anos após proclamação do resultado.

“Na época, isso foi até objeto de um procedimento. Um perito veio ao Maranhão, argüindo que houve fraude na urna eletrônica. Então eu determinei que ele acompanhasse todo nosso trabalho direto no setor de informática. Depois de três anos, ele vem com essa irresponsabilidade. Eu não posso admitir. Se tinha mácula, ele teria que dizer. Se ele não disse à época, agora terá que provar isso aí. O que não pode é pairar dúvidas”, completou.

Outro lado

Ao titular do blog, Flávio Dino garantiu que apoia a decisão do desembargador. “Sempre lutamos por isso”, ressaltou. “Sou a favor da plena apuração das suspeitas de crimes e de outros ilícitos praticados em 2010. Espero que haja a instauração de inquérito na Polícia Federal”, completou.

“É um absurdo essa declaração”, diz desembargador sobre acusação de Flávio Dino

Raimundo Cutrim: em causa própria?

O desembargador aposentado Raimundo Cutrim, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão durante a eleição de 2010, considerou “absurda” a acusação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que a Corte teria fraudado aquele pleito “na calada da noite” (reveja).

“Essa é uma das declarações mais absurdas que eu já pude ouvir. As eleições de 2010 foram tão tranquilas que eu recebi até elogios por isso. Não houve problema algum nos municípios, muito menos na totalização de votos. É um absurdo essa declaração”, disse ontem (26), em entrevista a O Estado.

Segundo Cutrim, não há elementos que sustentem as acusações do comunista. “Eu lamento profundamente que o ex-deputado federal tenha agido desta forma. O Flávio Dino sabe que não houve fraude na eleição, isso é até impossível. O TRE apenas totaliza os votos dos eleitores armazenados em cada urna eletrônica. A urna é o equipamento mais seguro hoje e até copiado em alguns países, e garante a segurança total do pleito. Lamento muito que ele tenha atacado o TRE”, completou.

Protagonista de um bate-boca com Dino dentro do TRE na eleição do ano passado  (veja aqui), o juiz Sérgio Muniz, que também integrava a Corte há três anos, foi mais duro. Disse que a declaração do pré-candidato oposicionista ao Governo do Estado foi “irresponsável”.

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Flávio Dino e Sérgio Muniz bateram boca no TRE em 2012

“Não houve fraude nenhuma, a eleição de 2010 foi uma das mais limpas da história. Ou seja, essa é uma declaração irresponsável de uma pessoa desequilibrada, que é o que ele vem mostrando ser”, afirmou.

Mais cedo, o atual presidente do Tribunal recusou-se a tecer comentários sobre o assunto. Acionado pelo blog, ele disse não se sentir ofendido pelo discurso de Dino e acrescentou que “quem estava presente na composição do TRE àquela época é que deve se manifestar”.

“Quem se sentir ofendido é que deve se pronunciar. Eu entrei no TRE em dezembro de 2011, e a eleição de que eu participei não teve nenhum problema, não teve nada conosco, apesar de ser uma eleição municipal e muito disputada em todo o estado”, comentou.

As acusações de Flávio Dino

Em discurso durante o encontro regional do PDT em Imperatriz, no sábado (23), Flávio Dino afirmou que a diferença de 0,08% dos votos válidos que garantiu a vitória da governadora Roseana Sarney (PMDB) no 1º turno foi “decretada na calada da noite” na Corte Eleitoral.

“Nós ganhamos a eleição, porque foi decretado fraudar a eleição no Tribunal Regional Eleitoral, na calada da noite, para conseguir uma diferença de oito centésimos. Oito centésimos, que parece coisa de corrida de Fórmula 1. Oito centésimos, que é menos que um décimo, dois mil votos, nos separaram do 2º turno”, acusou.

Dino falou ainda em “jogo de cartas marcadas” no TRE. “O Marco Aurélio [advogado], que está aqui, lembra junto comigo do que nós enfrentamos no TRE do Maranhão. Lembra do jogo de cartas marcadas que estava ali colocado”, afirmou.

Sérigio Muniz também contesta esses dados. “Ele [Flávio Dino] deveria saber que a totalização de votos ocorreu antes de meia-noite. É completamente falaciosa a declaração dele. Outra coisa, se a urna é eletrônica, a eleição é eletrônica e o tribunal só estava totalizando, ou seja, recebendo os dados da urna, é impossível a existência de uma fraude”, completou.

Sérgio Muniz também estranhou a extemporaneidade da manifestação do comunista. “Se ele achava que tinha havido alguma mácula no resultado da eleição, caberia a ele adotar as medidas judiciais cabíveis. Ele não diz que é jurista? Ele entrou com um questionamento na época completamente descabido, questionando a votação após as 17h. Foi ouvido no tribunal, o processo foi arquivado e que eu saiba ele não tomou recursos”, finalizou.

“Quem se sentir ofendido deve se pronunciar”, diz presidente do TRE sobre acusações de Flávio Dino

jose_bernardoO presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, desembargador José Bernardo Rodrigues (foto), disse não ter o que falar sobre as acusações do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que acusou, em discurso em Imperatriz, a Corte de ter fraudado a eleição de 2010 “na calada da noite”.

Segundo o magistrado, os juízes e desembargadores que compunham o TRE em 2010 é que devem se pronunciar, se acharem quem foram ofendidos.

“Quem estava presente na composição do TRE àquela época é que deve se manifestar. Eu não estou ofendido. Quem se sentir ofendido é que deve se pronunciar. Eu entrei no TRE em dezembro de 2011, e a eleição de que eu participei não teve nenhum problema, não teve nada conosco, apesar de ser uma eleição municipal e muito disputada em todo o estado”, declarou José Bernardo, por telefone, ao titular do blog.

O presidente disse, ainda, que aguardará o desenrolar do fato e só se pronunciará oficialmente se, porventura, a atual composição do Tribunal for atingida. “Vou aguardar esse debate que vem sendo travado. No momento em que o TRE de hoje for atingido eu me pronuncio especificamente sobre esse assunto”, completou.

Em discurso durante o encontro regional do PDT em Imperatriz, no sábado (23), o comunista disse que a diferença de 0,08% dos votos válidos que garantiu a vitória da peemedebista no 1º turno foi “decretada na calada da noite” na Corte Eleitoral.

“Nós ganhamos a eleição, porque foi decretado fraudar a eleição no Tribunal Regional Eleitoral, na calada da noite, para conseguir uma diferença de oito centésimos. Oito centésimos, que parece coisa de corrida de Fórmula 1. Oito centésimos, que é menos que um décimo, dois mil votos, nos separaram do 2º turno”, acusou (reveja).

E não foi só. Antes, ele já havia falado em “jogo de cartas marcadas” no TRE. “O Marco Aurélio, que está aqui, lembra junto comigo do que nós enfrentamos no TRE do Maranhão. Lembra do jogo de cartas marcadas que estava ali colocado”, afirmou.

Diante de tão graves acusações, esperava-se um posicionamento oficial do TRE sobre o caso – era de se exigir, até.Mas, pelo visto, por lá vai imperar mesmo o silêncio sepulcral.

Ainda hoje pela manhã o titular deste blog já cobrava um posicionamento do TRE. Na lógica torta da oposição essa cobrança – e não os ataques de Flávio Dino – é um constrangimento à Justiça Eleitoral.

E o TRE, vai ficar calado?

Flávio Dino: graves acusações

Incrível o silêncio sepulcral que impera no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão mesmo depois  da acusação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que a Corte foi responsável por fraudar a eleição de 2010 para favorecer a reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Em discurso durante o encontro regional do PDT em Imperatriz, no sábado (23), o comunista disse que a diferença de 0,08% dos votos válidos que garantiu a vitória da peemedebista no 1º turno foi “decretada na calada da noite” na Corte Eleitoral.

“Nós ganhamos a eleição, porque foi decretado fraudar a eleição no Tribunal Regional Eleitoral, na calada da noite, para conseguir uma diferença de oito centésimos. Oito centésimos, que parece coisa de corrida de Fórmula 1. Oito centésimos, que é menos que um décimo, dois mil votos, nos separaram do 2º turno”, acusou (reveja).

E não foi só. Antes, ele já havia falado em “jogo de cartas marcadas” no TRE. “O Marco Aurélio, que está aqui, lembra junto comigo do que nós enfrentamos no TRE do Maranhão. Lembra do jogo de cartas marcadas que estava ali colocado”, afirmou.

Diante de tão graves acusações, esperava-se um posicionamento oficial do TRE sobre o caso – era de se exigir, até.Mas, pelo visto, por lá vai imperar mesmo o silêncio sepulcral.

Flávio Dino acusa TRE de ter fraudado eleição de 2010

Agora o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), pegou pesado. Depois de ter batido boca com um juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão na eleição do ano passado (reveja), o comunista acusou toda a Corte de ter fraudado a eleição de 2010, quando Roseana Sarney (PPMDB) reelegeu-se governadora.

Em discurso durante o encontro regional do PDT em Imperatriz, no sábado (23), ele disse que a diferença de 0,08% dos votos válidos que garantiram a vitória da peemedebista no 1º turno foi fraudada “na calada da noite” na Corte Eleitoral.

“Nós ganhamos a eleição, porque foi necessário fraudar a eleição no Tribunal Regional Eleitoral, na calada da noite, para conseguir uma diferença de oito centésimos. Oito centésimos, que parece coisa de corrida de Fórmula 1. Oito centésimos, que é menos que um décimo, dois mil votos, nos separaram do 2º turno”, acusou Dino (veja no vídeo acima).

E não foi só. Antes, ele já havia falado em “jogo de cartas marcadas” no TRE. “O Marco Aurélio, que está aqui, lembra junto comigo do que nós enfrentamos no TRE do Maranhão. Lembra do jogo de cartas marcadas que estava ali colocado”, afirmou.

O comando da Justiça Eleitoral no estado, que terá novo presidente hoje (25), deve se posicionar sobre o caso.

Cassação de Roseana: Lobão prestará depoimento quarta-feira

Lobão: depoimento no gabinete

O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), deve prestar depoimento nesta quarta-feira (21) no processo de cassação movido por José Reinaldo contra a diplomação da governadora Roseana Sarney (PMDB) e do vice-governador Washington Oliveira (PT).

O ministro será ouvido em seu gabinete.

No TRE, o relator da matéria será o juiz Sérgio Muniz. No TSE, o ministro Arnaldo Versiani, que, pela velocidade com que tem movimentado a matéria, não parece muito afeito a votar a favor da governadora.

Confira abaixo a lista completa de testemunhas já arrolada no processo (cortesia do Blog do Garrone).

TESTEMUNHAS ARROLADAS


JOSÉ REINALDO TAVARES (AUTOR DA DENÚNCIA)

José Márcio Leite (sec. adjunto de saúde )

Filadelfo Mendes Neto, o Filuca (ex-secretário do governo Roseana)

José Miguel Lopes Viana

Aluisio Coelho Duarte

Soliney Silva (prefeito de Coelho Neto)

ROSEANA SARNEY

Fábio Godin (sec. de planejamento do gov. Roseana)

Francisco Scórcio (dep. federal)

Roberval Cordeiro Silva

Remi Ribeiro

Francisco Emiliano Ribeiro de Menezes

Édson Lobão


WASHINGTON OLIVEIRA

George Alan Ramalho Pereira

Benedito Buzar (jornalista)

Raimundo Nonato Carneiro Sobrinho

Ricardo Murad (sec. de saúde)

Sérgio Macedo (sec. de comunicação)

Ildon Rocha (sec. do governo Roseana)

Ministro do STF decide que vaga de suplente é da coligação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quinta-feira (17) que a vaga de deputado federal licenciado deve ser preenchida pelo suplente da coligação e não do partido, como outros ministro da Corte haviam determinado.

Esta é a primeira vez que um integrante do STF decide dessa forma. Desde dezembro, cinco liminares foram expedidas pela Corte garantindo vagas a suplentes dos partidos.

Até a semana passada, 14 mandados de segurança foram protocolados no Supremo sobre o assunto. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), tem mantido o entendimento da Casa de dar preferência a suplentes de coligações, ao contrário das determinações do STF até agora.

“Vamos continuar cumprindo a lei. E a lei determina a posse do suplente da coligação. A Câmara vai continuar com entendimento de que o que vale é a coligação”, afirmou Maia no início de fevereiro.

Na decisão desta quinta, Lewandowski negou o pedido feito por Wagner da Silva Guimarães (PMDB-GO), que concorreu ao cargo de deputado federal nas eleições de 2010 como segundo suplente da coligação e primeiro do partido.
Guimarães pretendia ocupar a vaga deixada pelo deputado Thiago Peixoto (PMDB-GO), que se licenciou para assumir a Secretaria de Estado da Educação de Goiás.

O ministro afirma que o sistema de eleições proporcionais adotado no Brasil assegura o direito dos candidatos mais votados e da lista de suplentes apresentada pelos partidos. Para ele, ignorar essa lista seria mudar as regras, o que não compete ao Judiciário.

Continue lendo aqui.

(As informações são do Globo.com)