Kátia Lobão também pediu mandato de Osmar Filho na Justiça

katiaAlém do Ministério Público Eleitoral (MPE), que pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a cassação do vereador Osmar Gomes Filho (PSB) por infidelidade partidária (reveja), a terceira suplente do PMDB, Kátia Lobão, também requereu na Justiça Eleitoral o mandato do líder do Governo na Câmara Municipal de São Luís.

Diferentemente do MPE, no entanto, a peemedebista pediu ao TRE, na mesma ação, a cassação também do segundo suplente, Severino Sales, que elegeu-se pelo PMDB mas hoje integra as fileiras do PRP – Osmar Filho saiu para o PSB.

No caso da ação ministerial, o pedido do mandato de Sales ocorrerá apenas de a Justiça determinar a perda de mandato de Osmar Filho.

Para a defesa de Lobão, não faz sentido esperar a perda de mandato do primeiro suplente para se pedir a do segundo se este também é infiel.

“No caso concreto, há de se entender que o terceiro suplente, a Requerente, tem legitimidade e interesse para pleitear a declaração de infidelidade do primeiro e segundo suplentes. 14. Não faz nenhum sentido requerer a perda mandato do apenas do primeiro suplente se o segundo suplente também é infiel. E este segundo suplente, porque infiel, não tem legitimidade e nem interesse para pleitear o mandato”, argumenta.

O pedido de Kátia Lobão foi protocolado no TRE um dia depois da ação civil proposta pelo MPE. Baixe aqui a íntegra da ação.

MPE pede o mandato de Osmar Filho por infidelidade partidária

osmar_filhoO procurador-regional eleitoral no Maranhão, Regis Richael Primo Primo da Silva, pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a cassação do vereador Osmar Gomes Filho (PSB) por infidelidade partidária.

A ação civil para a decretação da perda do mandato do parlamentar foi protocolada no início do mês.

Osmar Filho elegeu-se suplente de vereador pelo PMDB, mas deixou a legenda no ano passado. Este ano, assumiu o mandato em virtude da licença da vereadora Helena Duailibe (PMDB), atualmente à frente da Secretaria Municipal de Saúde d e São Luís.

Para o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE), o vereador não tinha motivos para deixar o PMDB.

“No caso concreto, o requerido Osmar Filho deixou o partido pelo qual se elegeu suplente de vereador, o PMDB, para ingressar no partido requerido, o PSB, isso sem que contasse com a justa causa para tanto, como informado pelo próprio PMDB”, opinou.

Segundo Richael Primo, “não há notícias de que tenha existido alteração substancial ou desvio reiterado do programa partidário pelos dirigentes locais do PMDB. […] Nessa perspectiva, configurada está a violação a norma de regência, viabilizando a decretação de perda de cargo eletivo em decorrência da desfiliação sem justa causa”.

Baixe aqui a íntegra da ação proposta pelo MPE.

Luciano Genésio simula rompimento com Flávio Dino por apoio no TRE

lucianoO suplente de deputado estadual Luciano Genésio (SDD) tem tentado uma jogada curiosa para ver se consegue reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão que tornou inelegível até o ano de 2020 (reveja).

Em conversas com amigos e aliados tem dito que rompeu com o pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, e que, agora, não tem mais candidato a governador.

Fontes do blog em Pinheiro revelaram o objetivo: julgando que a oposição tem pouca influência na Corte Eleitoral – e ele acredita mesmo que as coisas por lá funcionam assim -, Genésio quer “descolar” sua imagem da de Flávio Dino, simular alguma proximidade com membros do grupo Sarney e, assim, tentar angariar algum apoio.

O mais engraçado de tudo é que toda a trama foi articulada em Pinheiro mesmo, num fim de semana em que Luciano Genésio esteve com o ex-deputado Penaldon Jorge, outro aliado de Flávio Dino.

A ação

O TRE julgou procedente, em novembro do ano passado, ação em que Luciano Genésio e o ex-prefeito Zé Arlindo (PSB) são acusados de haver usado a realização do carnaval da cidade para promover o número do então candidato à reeleição.

A Corte agora aprecia embargos de declaração interpostos pelo ex-candidato a vice-prefeito. E deve dar uma decisão definitiva sobre o caso em breve.

Outro lado

Em contato com o titular do blog, Luciano Genésio disse que confia na Justiça.

“Tenho absoluta e irrestrita confiança no Poder Judiciário de meu Estado, por que tenho convicção na imparcialidade dos seus Membros e certeza de que questões partidárias ou preferências ideológicas, de modo algum, influenciem no desfecho dos processos judiciais por eles analisados. Não tenho, portanto – e ao contrário do que afirmado em seu blog -, interesse em simular amizade ou inimizade com quem quer que seja para alterar o resultado do julgamento do recurso que interpus junto ao TRE na defesa de meu direito e na certeza da improcedência dos argumentos de meus adversários políticos. Aguardo, pois, que a justiça seja feita, de forma serena mas muito confiante”, esclareceu.

Pindaré: Henrique Salgado tenta manobra no TRE para emplacar aliado

O ex-prefeito Henrique Salgado, de Pindaré-Mirim tem sido apontado por adversários na cidade como o artífice de uma tentativa de manobra para levar seu aliado, Alexandre Bezerra (PTB), ao comando da Prefeitura.

Prefeito por oito anos, Salgado ressente-se de não ter conseguido eleger seu sucessor. Desde o fim da eleição de 2012, tenta tomar o mandato do prefeito Wlaber Furtado (PR), por meio de um processo “sem pé nem cabeça” e tem atuado dia e noite nos bastidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão – onde se diz muito influente – para cassá-lo.

Balaio enrustido, Salgado tem histórico oposicionista – apesar de tentar fazer parecer o contrário. Na eleição de 2010, por exemplo, dizendo-se aliado do Palácio dos Leões, enganou os candidatos do governo e acabou apoiando a deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB).

Agora, jura de pés juntos que seu candidato a governador é o secretário de Estado de Infraestrutura, Luís Fernando Silva (PMDB). A verdade, no entanto, é outra: assim como o irmão, Natalino Salgado, reitor da Ufma, Henrique votará mesmo é no comunista Flávio Dino (PCdoB).

Em tempo: por falar em TRE, é provável que hoje o caso Beto Castro x Carioca seja finalmente decido. E o vereador tem mostrado confiança acima do normal na vitória. Será por quê?

Comunistas, eleições de 2012 e as obras do Governo do Estado na TV

estrada 2Há aproximadamente um mês, setores da oposição centraram suas críticas ao Governo do Estado nas peças publicitárias expostas diariamente no rádio e na TV.

Estradas, hospitais, capacitação profissional, desenvolvimento do estado… Nada disso existe para a patrulha comunista. Não passaria, então, de enganação.

Por trás da crítica política, contudo, há o temor de que se repita, em 2014, um movimento que já ocorreu contra eles em 2012 e quase levou a uma reviravolta histórica na eleição pra a Prefeitura de São Luís.

trackingNaquele ano, o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), passou ao segundo turno à frente do tucano João Castelo, quando poucas pesquisas apontavam isso. Logo após o início do 2º turno, o petecista chegou a ter mais de 60% das intenções de voto, segundo trackings diários realizados por vários institutos de pesquisa. João Castelo, menos de 40%.

A partir daí, o tucano começou a experimentar um crescimento vertiginoso. Até chegar a estar, segundo o Escutec, a apenas quatro pontos percentuais de Edivaldo Júnior.

E qual a explicação para isso: a TV. No 1º turno, João Castelo teinha pouco mais de 3 minutos de propaganda eleitoral e ainda usava parte disso para defender-se de ataques dos candidatos de Flávio Dino – o oficial e o oficioso.

No 2º turno, com 10 minutos de propaganda para cada, o ex-prefeito – que vinha sendo massacrado pela inoperância da sua gestão – conseguiu apresentar algo do pouco que foi realizado. E, com boa produção, conseguiu resultados.

E é isso o que temem os comunistas. Sabem que o Governo do Estado tem muito mais a apresentar agora do que João Castelo em 2012. E, se com boa produção de TV até o tucano conseguiu ameaçar a eleição de Edivaldo, ficam a imaginar o estrago que não devem estar fazendo as propagandas de TV da gestão de Roseana Sarney.

Por isso a crítica desesperada…

TRE cassa prefeito de Pindaré e determina nova eleição

Do blog do Jorge Aragão

pindaré - walber e aldemirEm sessão realizada na tarde desta terça-feira (03), o Tribunal Regional Eleitoral decidiu pela cassação do prefeito e vice-prefeito de Pindaré-Mirim, Walber Furtado (foto) e Aldemir Lopes, respectivamente.

Os gestores foram acusados pela coligação ”O Progresso Continua”, derrotada nas últimas eleições, de prática de captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico.

O resultado do julgamento foi de 5 a 1 pela cassação dos gestores, já que dois juízes eleitorais, José Carlos Sousa e Silva e José Eulálio Figueiredo, modificaram o voto com relação ao julgamento inicial, que apontava vitória do prefeito por 3 a 1.

Além da cassação, o TRE-MA decidiu pela realização de nova eleição no município. A data da nova eleição ainda não foi marcada. Sendo assim, até lá, caberá ao presidente da Câmara de Vereadores de Pindaré, João Lima Neto (PMDB), responder pelo município.

Pinheiro: José Arlindo e Luciano Genésio estão inelegíveis até 2020

duplatraíraO ex-prefeito de Pinheiro, José Arlindo (PSB), e seu candidato a vice na eleição de 2012, suplente de deputado Luciano Genésio (Solidariedade), estão inelegíveis até o ano de 2020.

A decisão foi proferida esta semana pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

Os dois foram acusados pela coligação “O Trabalho Está de Volta”, do atual prefeito, Filuca Mendes (PMDB), de haver usado a realização do carnaval da cidade para promover o número do então candidato à reeleição.

“Pinheiro – Carnaval 40 Graus” era o slogan do evento. O número do PSB José Arlindo é o 40. Filuca o acusou, ainda, de haver efetuado gastos de mais de R$ 700 mil com a festa utilizada para promover-lhe eleitoralmente.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se pelo provimento do pedido, para que fosse reconhecida a prática abusiva e declarada a a inelegibilidade tanto de José Arlindo, quanto de Luciano Genésio, pelo prazo de oito anos.

No julgamento do TRE, que ocorreu na terça-feira desta semana (26), o relator da matéria, juiz José Carlos Sousa Silva, votou pela improcedência do recurso, mas acabou sendo voto vencido. O desembargador Fróz Sobrinho inaugurou a divergência e foi acompanhado por outros quatro membros da Corte Eleitoral, declarando a inelegibilidade do socialista e do comunista pelos oitos anos, tal como opinou o MPE.

Ao cassar prefeito de Buriti, juiz faz reflexão sobre a política maranhense

buritiO juiz Mário Mesquita Reis, da 25ª Zona Eleitoral, determinou no fim da semana passada, a cassação do prefeito de Buriti de Inácia Vaz, Rafael Brasil e do seu vice, Raimundo Camilo, ambos do PRB (foto acima), por formação de “caixa dois” na eleição de 2012, e a posse imediata do segundo colocado na disputa, Lourinaldo Silva (PRP) – o que não deve ocorrer, já que a jurisprudência do TSE aponta que prefeito recorre no cargo.

Rafael Brasil e seu vice foram acusados pelos adversários de haver usado, sem contabilizar na prestação de contas, um ultraleve para distribuir panfletos com pesquisa às vésperas do pleito, ônibus escolares para transportar eleitores e ônibus alugados de uma empresa de São Luís.

“Julgo procedente o pedido […] para reconhecer a utilização indevida de recursos não contabilizados na prestação de contas dos candidatos eleitos Rafael Mesquita Brasil e Raimundo Nonato Mendes Cardoso, cassando, por consequência, os seus diplomas, […]declarando-os ainda inelegíveis pelo prazo de 08 (oito) anos subsequentes à eleição de 2012. […] Determino a diplomação do segundo colocado, […] Lourinaldo Batista da Silva e seu respectivo vice”, despachou o magistrado.

Opinião

Apesar da cassação, não é o mérito da ação o que mais chama a atenção no despacho do juiz Mário Mesquita Reis.

Indignado com a possibilidade de realização de uma manifestação no município por suposto atraso da sentença, o magistrado incluiu na decisão uma série de considerações sobre a política maranhense. E, mesmo dando decisão favorável ao grupo que planejava “cortar” a rodovia MA-034, que passa pela cidade, não poupou críticas à oposição local.

“Os asseclas, em vez de reclamarem, deviam buscar ler os planos de governo, eleger melhores representantes e não dependerem da estrutura do governo, que não existe para ser pai de ninguém!”, asseverou.

Leia abaixo a íntegra do artigo que o juiz incluiu no despacho.

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Na tarde da quarta-feira (06.11.2013), recebi mensagem de Buriti anunciando uma possível interrupção da rodovia estadual por conta do atraso desta sentença, cujos autos vieram conclusos em 22 de outubro de 2013.

Sentença não é fruto de mera subsunção desprovida de análise – o que até facilitaria o trabalho dos juízes. É, na verdade, um árduo trabalho de analisar os fatos e provas e amoldá-los ao que prevê nossa legislação. Não é trabalho que se extrai da cabeça de um julgador da noite para o dia, notadamente quando este juiz possui mais de 3.000 (três mil) processos fervilhando em sua cabeça. 

Trabalho exaustivamente em uma Comarca (Chapadinha/MA) que possui a distribuição cerca de 10 (dez) vezes maior que a de Buriti/MA. Só isso já justificaria certa delonga, mas em nenhum momento utilizei este argumento. Estou aqui para contribuir, mas parece que a sociedade interessada faz pouco caso da ajuda. Absurdo! 

Não questiono a pressa que os feitos eleitorais devam ter. Assevero, contudo, que a maledicência de alguns, aliada a interesses mesquinhos de balbúrdia, tencionando claramente desestabilizar a pacata comunidade de Buriti, cria um clima de desrespeito e bagunça. Se acharem que agindo assim irão me intimidar, estão enganados! 

Os asseclas, em vez de reclamarem, deviam buscar ler os planos de governo, eleger melhores representantes e não dependerem da estrutura do governo, que não existe para ser pai de ninguém! 

Estranhamente, o processo teve um retardo que não se iniciou em minhas mãos, mas as pressões começaram a recair sobre minha condução dos feitos. Mais estranho ainda é a ignorância daqueles que apontam o dedo, sem sequer se atentar aos prazos processuais. É senhores, no nosso país existem leis eleitorais que estabelecem prazos a serem respeitados! 

A propósito, aqui lançando um juízo pessoal acerca da política brasileira, independentemente de quem ocupar a cadeira de prefeito neste Município de Buriti/MA, não cessará a contenda político-partidária. A questão é cultural! O problema não está só nos políticos, está também em nosso povo! O mesmo povo que se arregimenta para defender os interesses de seu candidato é o mesmo vende sua consciência, vende sua dignidade, enfim, vende sua própria escolha. As eleições que presidi ou mesmo trabalhei como advogado ou à serviço da Justiça Eleitoral me autorizam essa conclusão. 

Infelizmente, vivemos em um país onde a população, em sua grande maioria, não é politizada. Arrisco dizer que a massa social, é escravizada mental e socialmente por políticas atrasadas, mascaradas de assistencialismo. Na atual conjuntura, se um candidato à presidência disser que vai acabar com o “bolsa-família” , por exemplo, este certamente será o maior derrotado nas urnas. Este benefício, aliás, alcança pessoas que se aproveitam de métodos sub-reptícios para utilizá-lo como fomentador de ócio, incentivador à natalidade e, a longo prazo, gerando aumento da criminalidade pela falta de compromisso de pais e da falência do sistema de governo. 

Nos municípios maranhenses, com exceção das grandes cidades e da Capital, o dinheiro que circula é oriundo exclusivamente da prefeitura. Quando um(a) prefeito(a) atrasa a remuneração gera um verdadeiro caos no comércio; os recursos não circulam. E quem presta concurso público vira príncipe, rendendo homenagens apenas ao soberano, intitulado prefeito(a). 

A oposição, que lembra os tempos da resistência armada, pouco esclarecida, espera, de forma ensandecida, que o poder seja destinado ao seu escolhido. Mas o que realmente deseja é ter a mesma vida de quem se guerreia. 

Em muitos municípios maranhenses, a conclusão dos eleitores esclarecidos é que as eleições municipais são verdadeiras guerras, porquanto representam a chance de um grupo se firmar, ainda que por quatro anos, e usufruir das benesses e tranquilizar um grupo que o apoiou nas eleições. Não é raro ouvir nas ruas que um eleitor terá um cargo na prefeitura, caso seu candidato vença. 

Por isso, tenho a firme convicção de que aqueles que imaginam a derrocada de um candidato são na verdade pessoas que tem o mesmo propósito de atingir os objetivos outrora alcançados pelos seus opositores. No Maranhão, verdade seja dita, alguns políticos criam em sua órbita corporal uma aura, uma figura mítica, do qual não sobram eleitores, mas sim seguidores. 

Utópico é algo que não existe, mas que não é impossível. É, no dizer do pensador uruguaio Eduardo Galeano, um horizonte, em que quanto mais corremos para alcançá-lo, mais ele se afasta. Desejo, honestamente, que nosso povo seja mais educado, não só de valores e princípios – coisa que falta aos muitos que insuflam os populares -, mas também tenha mais conhecimento e educação. A intenção de tornar o Brasil uma Europa deve passar obrigatória pela reforma do ensino, mas também agir e cobrar condutas éticas. É, como no mito da criação do homem, de Platão, crer que o político tenha como base o aidos (decoro, pudor) e o dike (justiça). 

TRE julga improcedente ação de João Castelo contra Edivaldo Jr.

milicia36O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão julgou improcedente, ontem (8), a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) proposta pela coligação “Pra Fazer Muito Mais” – do ex-prefeito João Castelo (PSDB) – para tentar cassar o mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) por suposta prática de crime eleitoral na campanha de 2012.

A ação baseou-se em vídeo no qual militares falavam em formar uma milícia para ajudar a eleger o petecista. “Em que pese os militares presentes na mencionada reunião tenham se manifestado naquela oportunidade no sentido de se organizarem para promover a candidatura dos recorridos, não consta nos autos qualquer elemento de prova que confirme que, após esse ato de campanha, houve a formação e atuação efetiva de uma ‘milícia’ com a finalidade de angariar votos, mediante violência ou ameaça”, argumentou o relator, juiz Luiz de França Belchior.

Para ele, se houve alguma infração relacionada ao fato, ela foi apenas disciplinar, por parte dos militares, que desrespeitaram regra que veda a a sua participação em atos político-partidários.

“É cediço, de outra banda, que a participação de militares da ativa em atos político-partidários como os da campanha eleitoral em comento lhes é vedado. Sucede que o desrespeito a tal regramento é infração de caráter disciplinar, não eleitoral ou mesmo penal, devendo ser apurada no âmbito interno da respectiva corporação”, completou.

Luiz de França teve o voto acompanhado por toda  Corte Eleitoral.

Dilcilene de Oliveira é a nova prefeita de Boa Vista do Gurupi

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(Foto: De Jesus/O Estado)

Dilcilene de Oliveira (PV), da coligação “Um Gurupi Para Todos”, foi eleita hoje a nova prefeita de Boa Vista do Gurupi.

Ela derrotou Antonio Batista (PSDB), da coligação “Por Amor ao Gurupi”. A diferença foi de 179 votos a favor da vencedora. Ela obteve 1.972 votos, contra os 1.793 do adversário.

A prefeita eleita será diplomada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no dia 23 de outubro e a Câmara Municipal tem até 48 horas após esse prazo para empossá-la. Até lá, segue administrando o município o prefeito interino, Leonel Brizola (PDT), presidente do Legislativo.

Votaram na cidade 3.825 eleitores – 51 anularam os votos e houve ainda 9 votos em branco. Outros 881 eleitores (ou 18,37%)  deixaram de comparecer às urnas. O número foi considerado dentro do normal pela Justiça Eleitoral.

A eleição suplementar na cidade transcorreu sem maiores problemas. Apenas uma urna apresentou defeito no terminal do mesário, que foi substituído e apenas dois eleitores chegaram a ser detidos, sob suspeita de compra de votos. Ambos foram fichados e liberados.