“Não podemos banalizar a vida”, diz Wellington do Curso

wellingtonO deputado estadual Wellington do Curso (PPS) usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (5), para se posicionar sobre a violência que, segundo ele, tem protagonizado o Maranhão.

O posicionamento do parlamentar remeteu à última quarta-feira (3), que foi marcada pela morte de um jovem assaltante e de uma estudante de Enfermagem.

Na ocasião, Wellington mencionou os quatro assassinatos ocorridos no Estado em menos de 1 mês, além de fazer referência ao fato de que, em menos de 5 meses, São Luís já soma 186 assaltos a ônibus, o que já representa mais de 50,8% do total de assaltos a coletivos de todo o ano passado.

” A vida tem sido cada vez mais banalizada. São sonhos, planos, famílias, futuros que estão sendo destruídos… A morte tem se tornado a regra. E a vida? Bem, essa tem sido a exceção. Não podemos banalizar tal cenário ao ponto de tratar a morte de uma estudante como algo simples e fútil. Não, não o é. São sonhos que não mais existem, um futuro que tornou-se pretérito da forma mais repentina e cruel e, principalmente, uma lacuna que jamais será suprida na realidade dos familiares que perderam um ente querido”, lamentou.

“Deixo aqui as minhas condolências e espero que Deus possa consolar a todos os familiares e amigos da estudante e de todos aqueles que foram vítimas dos conseguintes da insegurança. Ressalto o caráter emergencial de se enfatizar a Segurança Pública em nosso Estado e, assim, zelar por aquilo que o ser humano possui de mais importante: a vida”, completou Wellington do Curso.

JP desmente números do Governo sobre redução da criminalidade

Num artigo intitulado “A confusão do número de homicídios”, o Jornal Pequeno desmentiu, com propriedade, dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) que apontam para a redução do número de homicídios no Maranhão, no mês de maio de 2015, na comparação com o mesmo mês de 2014.

Para tentar fazer parecer que a criminalidade diminuiu, o Governo do Estado “fatiou” as estatísticas, e disse que o número de “homicídios dolosos” foi de 62 no mês – contra 74 do mesmo período do ano passado (uma redução de 13%).

O que a SSP não disse, mas que o JP explicou muito bem, é que a estatística de “homicídios dolosos” é apenas uma categoria de um tipo de crime classificado como “Crime Violento Letal Intencional” – nomenclatura adotada em 2006 pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça -, que abrange, ainda, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

A SSP também não incluiu na sua estatística (mas deveria) as mortes decorrentes de ocorrências policiais.

Quando somadas todas essas ocorrências violentas que culminam em morte, o mês de maio de 2015 registrou 83 casos. São, segundo o portal da SSP, citado pelo JP, 5 a mais que em 2014.

Não houve queda, portanto.

Mas isso o Governo do Estado não diz. Porque bom mesmo parece ser maquiar números, como se as vidas perdidas nada importassem, e mais valesse essa vã tentativa de parecer melhor do que os outros.

Governistas impedem pedido de auxílio da Força Nacional para o MA

Em pé, quem votou contra o pedido de auxílio; sentados, os que votaram a favor

Em pé, quem votou contra o pedido de auxílio; sentados, os que votaram a favor

Os deputados da base aliada ao governador Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia atuaram em bloco, hoje (2), e impediram a aprovação de um requerimento de autoria do deputado Adriano Sarney (PV) para que fosse pedido auxílio de tropas federais para a segurança do Maranhão.

O requerimento foi apresentado em meio à escalada da violência no estado, mas foi rejeitado. Por meio dele, a Assembleia apenas encaminharia ofício ao governador sugerindo o pedido de envio de homens da Força Nacional.

Dos 22 deputados em plenário, 14 votaram contra o expediente. Mas 8 votaram a favor.

Rebeldia?

A votação do requerimento serviu para mostrar que a base governista na AL anda um tanto “rebelde” após tantos equívocos do Executivo na condução da crise da segurança.

Além dos três oposicionistas presentes em plenário – Adriano Sarney (PV), Sousa Neto (PTN) e Edilázio Júnior (PV) -, outros cinco aliados do governador votaram contra a recomendação da sua liderança: foram eles Wellington do Curso (PPS), Cabo Campos (PP), Zé Inácio (PT), Nina Melo (PMDB) e Júnior Verde (PRB).

Ai, ai, ai…

O “governo virtual”

virtualO deputado estadual Sousa Neto (PTN) cunhou na Assembleia Legislativa um termo curioso para definir o governo Flávio Dino (PCdoB) e que já “pegou” entre os parlamentares de oposição.

Segundo ele, a gestão comunista é um “governo virtual” de tanto tempo que o próprio governador e seus auxiliares passam nas redes sociais, tuitando ou postando comentários no Facebook.

“Esse é o governo virtual, o governo do Twitter e do Facebook”, destacou.

O termo “virtual”, no entanto, pode ser atribuído também a outra característica do atual governo.

Sempre que há uma crise, em qualquer área, os comunistas lançam mão de números e estatísticas para tentar criar cortina de fumaça sobre as crises.

A estratégia já foi detectada, por exemplo, pelo historiador e militante dos direitos humanos Wagner Cabral.

“Para variar, depois da crise, o governo estadual aparece com estatísticas (tiradas sabe-se lá de onde) sobre ‘queda’ da violência no Maranhão. Na ausência completa de informações públicas e transparentes para o cidadão, qual o grau de confiabilidade da propaganda do governo?”, questinonou ele, no fim de semana, por meio de sua conta no Twitter.

medoÉ como fazem agora, diante da escalada da violência. Aparentemente em outro mundo, os governistas criam um cenário virtual onde tudo “avança” na Segurança Pública.

Os dados só não encontram correspondência no mundo real, onde o maranhense sente-se cada vez mais inseguro.

Mas vai ver isso é artificial mesmo…

Othelino Neto desautoriza Jefferson Portela

othelino_jeffersonO deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), vice-presidente da Assembleia Legislativa e uma das mais gabaritadas vozes do governador Flávio Dino (PCdoB) na Casa desautorizou ontem (1º) declaraçõe do o secretário Jefferson Portela, titular da SSP, que na semana passa, atacou parlamentares de oposição.

Em discurso na tribuna, o comunista disse ter certeza de que o governador Flávio Dino (PCdoB) desaprova toda e qualquer frase ofensiva de secretário do governo contra qualquer parlamentar.

“Eu inicio esse pronunciamento sobre a segurança me dirigindo aos colegas deputados e dizendo que eu tenho certeza, deputado César Pires, deputado Edilázio Jr, deputado Adriano Sarney, de que o governador desaprova toda e qualquer frase ofensiva de secretário do governo contra qualquer parlamentar. O governador Flávio Dino é um homem de posições muito claras, ele não é um político que fica em cima do muro, mas, sempre que se refere a esta Assembleia e aos deputados, se refere com toda deferência, com todo respeito, inclusive já esteve nesta Casa mais de uma vez, onde enfatizou a importância da oposição aqui no parlamento. Então que fique claro que este tipo de postura não tem o aval do governador“, disse.

Segundo Othelino, o atual estágio da Segurança Pública do Maranhão ainda não é o ideal, mas investimentos estão sendo feitos.

“Ninguém aqui em sã consciência há de considerar que a Segurança Pública do Maranhão está do jeito que nós queremos. O que nós desejamos é que chegue a um ponto em que não tenhamos homicídios ou tragédias como aquela ocorrida em Panaquatira”, completou.

Deputados reagem a ataques de Jefferson Portela e pedem volta de Cutrim

cesarOs deputados estaduais César Pires (DEM) e Edilázio Júnior (PV) reagiram com veemência aos ataques dop secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, direcionados a membros da Casa.

Em discurso, Pires chamou o titular da SSP de “menino, imaturo e incapaz” e disse que preferia “ser um sabujo de Sarney a estar ao lado de um incompetente como esse”.

As palavras do deputado foram endossadas em apartes pelos deputados Max Barros (PMDB) e Hemetério Weba (PV).

O tom de revolta foi mantido por Edilázio Júnior (PV) em outro pronunciamento sobre a escalada da violência no estado.

sousaVolta de Cutrim

Os deputados Adriano Sarney (PV) e Sousa Neto (PTN), por outro lado, pediram a queda de Jefferson Portela, por incompetência.

Além disso, os dois defenderam a volta do deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) para o comando da Segurança.

Reação

A reação dos parlamentares veio depois de Jefferon Portela referir-se, em redes sociais, a Adriano Sarney, Sousa Neto e César Pires como “lacaios” e “sabujos” do ex-senador José Sarney.

Assaltantes deixam homem nu no Espigão

Dois jovens em uma bicicleta assaltaram na manhã de hoje (1º) o contador Pires de Castro enquanto ele fazia exercícios na área do Espigão da Ponta d’Areia.

Durante a ação, os assaltantes levaram até as roupas da vítima.

Em postagem há pouco nas redes, a esposa informou que ele só não voltou nu para casa porque funcionários do Praia Mar Hotel emprestaram-lhe uma toalha.

Enquanto isso, o Governo do Estado usa a mídia alinhada para anunciar diminuição do índice de criminalidade no Maranhão.

Wagner Cabral, o vidente

wagnerO historiador e militante dos direitos humanos Wagner Cabral virou uma espécie de vidente, ontem (30), ao comentar a execução de um homem em Vitória do Mearim (reveja).

Pela manhã, ele comentava a condução do caso promovida pelo Governo do Estado e criticava o fato de que a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) emitira uma nota “informando” que o assassinato ocorrera “sem a presença dos policiais militares”.

Segundo ele, após a confirmação de que os PMs estavam, sim, por perto na hora do crime e que ainda ajudaram a levar o corpo e o assassino embora, o governo deveria pedir desculpas públicas no segundo comunicado oficial.

Cabral, no entanto, avaliou, ainda pela manhã, que os comunistas não fariam isso porque este é “um governo que ‘não comete erros'”.

“Estamos diante de um governo que ‘não comete erros’ e portanto não precisa sequer se desculpar por uma nota oficial eivada de inverdades”, escreveu  professor, no Twitter.

Foi batata!, como se diz no popular.

jerryNo início da noite, o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB), usou exatamente o argumento previsto por Cabral.

“Não houve erro. As informações naquele momento eram aquelas. Outros fatos, outra nota com novas informações”, disse.

Querendo jogar na Mega Sena, já pode, Wagner.

Reação

As críticas do historiador – e do advogado Antonio Pedrosa (PSol), que revelou em entrevista à TV Mirante o interesse de órgãos internacionais de direitos humanos pelo caso – tiraram até o governador Flávio Dino (PCdoB) do sério.

“Algo une o coronelismo e supostos ‘esquerdistas’: eles odeiam a Policia. Ja nós valorizamos os bons e combatemos os maus, nos termos da lei”, declarou.

Época: Sarney quer intervenção da Força Nacional no Maranhão

Da coluna Expresso, de Época

dinoOs deputados estaduais de oposição no Maranhão pressionam o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), a pedir à presidente Dilma Rousseff a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública. Na última semana, quatro policiais foram mortos na Grande São Luís. De 2010 a 2014, o número total de homicídios aumentou 130% na região.

Os oposicionistas dizem que o efetivo policial maranhense é pequeno para combater os criminosos. Promotores do estado calculam que é preciso triplicar o efetivo da Polícia Militar. Um dos líderes desse movimento é o deputado estadual Adriano Sarney (PV), que é neto do ex-presidente da República José Sarney (PMDB).

Se o governador resistir a pedir apoio da Força Nacional, Adriano Sarney diz que ele mesmo o fará por meio de um requerimento da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. A família Sarney e o governador Flávio Dino são rivais de longa data. 

Prefeitura de Vitória do Mearim emite nota sobre execução

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

A respeito da operação policial ocorrida na última quinta-feira (28) em Vitória do Mearim, a prefeita do município, Dóris de Fátima Ribeiro Pearce, vem a público registrar que lamenta profundamente o resultado da ação policial que culminou com a morte de um homem.

Esclarece ainda que, com relação a nota divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, confirma que um dos funcionários cedidos pela Prefeitura à Delegacia de Vitória do Mearim tem por nome Luís Carlos Machado de Almeida.

A prefeita Dóris comunica ainda que não poupará esforços a fim de colaborar com as investigações, convicta de que violência não se combate com violência e sim na observância da Lei e dos direitos humanos.

Finalmente enfatiza que confia plenamente na capacidade e competência da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão para a condução racional e justa do caso.