Oitivas do processo de cassação de Beto Castro acontecem em uma semana

beto_castroA primeira audiência do processo que pede a cassação do mandato do vereador Weberth Macedo Castro, o Beto Castro (PRTB), será realizada quarta-feira, na 3ª Zona Eleitoral de São Luís. As oitivas serão comandadas pela juíza Luzia Madeiro Neponucena. O mandato de Beto é questionado pelo correligionário e suplente de vereador Paulo Roberto Pinto Lima, o Carioca (PRTB), que quer a vaga na Câmara Municipal.

A audiência seria realizada ontem, mas os advogados de Beto Castro pediram o adiamento, sob a alegação de que duas testemunhas de defesa estariam viajando.

Carioca é autor de duas ações na Justiça Eleitoral contra Beto Castro. Além do processo de impugnação, ele é autor de um Recurso Contra a Expedição de Diploma (RCED) em desfavor do parlamentar. Carioca questiona a diplomação e a legitimidade do correligionário em ter assumido vaga no Legislativo municipal.

Na ação de impugnação, Carioca apresenta documentos que apontam a existência de duas identidades do vereador Beto Castro. Ele anexou ao processo às identidades com os seguintes nomes: Werbeth Macedo Castro e Werbeth Machado Castro.

Os advogados do suplente trabalham com a acusação de que a eleição de Beto ocorreu mediante fraude na Justiça Eleitoral.

Isso porque, segundo Carioca, Beto teria omitido à Justiça e “principalmente ao eleitorado ludovicense, características desabonadoras de sua vida pregressa” ao esconder o fato de ter mais de uma identidade.

Recadastramento: presidente do TRE não quer cobrança de retardatários

Do blog do Ronaldo Rocha

jose_bernardoO presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, desembargador José Bernardo Rodrigues, afirmou ontem, antes do encontro com partidos políticos, que não aceitará críticas da imprensa caso no mês de dezembro, quando finaliza o prazo para a realização da biometria na capital, haja superlotação nos postos de recadastramento por parte dos eleitores que deixaram para a última hora a inscrição eleitoral.

Ele disse que o TRE tem feito todos os esforços possíveis para que a biometria alcance a totalidade dos eleitores de São Luís. Mas, alguns pontos de recadastramento, a exemplo do Fórum Eleitoral, segundo o magistrado, tem recebido um número inferior ao esperado pela Justiça Eleitoral.

“Nós estamos abrindo um leque de atendimento, estamos implantando pontos na Janaína, Anjo da Guarda, no Coroadinho. Estamos preparando tudo para começar [nestes pontos]. Chamamos a imprensa para explicar como vamos chegar lá, perto do eleitor. Mas, me preocupa os eleitores que deixam para o final do prazo, isso não é bom. Como também não é bom o fato de o eleitor agendar [o recadastramento] e não comparecer, pois ele tira a possibilidade de atendimento de outra pessoa e isso tem acontecido muito aqui no Fórum Eleitoral. Nós estamos oferecendo o atendimento mais amplo possível, para não ouvir lá próximo do dia 19, a própria imprensa nos cobrando: ‘tumulto, eleitores no sol, fila e chuva’. Eu não vou ouvir isso, porque se eu ouvir, vou ter de devolver essa agressão que vão cometer conosco, pois estamos trabalhando para que se evite isso”, disse o desembargador.

Até o momento, segundo o próprio TRE-MA, apenas 130.823 pessoas fizeram a biometria. A capital maranhense tem quase 700 mil inscrições eleitorais.

Publicado em TRE

PF na cola de Beto Castro

Beto Castro subindo o elevador para 'tratar de outros assuntos" com "Carioca"

Beto Castro indo “tratar de outros assuntos” com “Carioca”, em março

A Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Maranhão confirmou que está investigando a existência de dupla identidade do vereador Beto Castro (PRTB) – veja aqui tudo sobre o caso.

Em ofício encaminhado à juíza Luzia Madeiro Nepomucena, a PF informa que determinou a instauração de inquérito policial.

“[A Notícia-Crime] foi encaminhada à Delegacia Regional Executiva desta Superintendência Regional, para distribuição a uma das autoridades aqui lotadas, visando a instauração de inquérito policial”, diz ofício-resposta à juíza, que deve despachar o caso nas próximas semanas.

A dupla identidade do vereador é motivo, também, de outras duas ações do suplente de vereador Paulo Roberto Pinto, o “Carioca” (PRTB), que podem culminar com a cassação do parlamentar.

Um deles está soba relatoria do juiz eleitoral Sérgio Muniz, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O caso deve ir à pauta em dois meses.

Codó: TRE anula cassação de Zito Rolim

zitoO plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão (TRE-MA) anulou, por 5 votos a 1, as duas sentenças do juiz da 7a Zona Eleitoral de Codó, que cassavam o diploma do Prefeito Zito Rolim, reeleito em 2012, depois de acirrada disputa contra Biné Figueiredo, Prefeito duas vezes da Cidade, e Francisco Nagib, filho do industrial Francisco Carlos de Oliveira.

O tribunal entendeu que o juiz de Codó não poderia ter decidido os processos antes que o TRE resolvesse o incidente de suspeição requerido pela defesa do Prefeito Zito Rolim.

Segundo o advogado Daniel Leite, que patrocina a causa do Prefeito Zito, “essa decisão do tribunal reconhece o açodamento no desfecho dos processos que cassaram o Prefeito. Ela é afirmativa para deixar claro que não poderia o Juízo eleitoral avançar sem que o Tribunal  realizasse o julgamento da exceção de suspeição contra ele oposta. Diante desse  açodamento ilegítimo, decidiu-se por anular  as sentenças. Na ponderação de valores entre celeridade e segurança jurídica, o Tribunal ficou com a segurança jurídica, com o respeito ao devido processo legal, o que é motivo de aplauso.

A indicação de nova eleição devia-se ao fato de que o Juiz da 7a Zona Eleitoral anulou também os votos do terceiro colocado, Francisco Nagib, que não teve sua situação alterada pelo TRE e permanece inelegível por 8 anos.

O Prefeito Zito Rolim recebeu a notícia com muita tranqüilidade, reiterando seu respeito à justiça eleitoral brasileira: “recebo com humildade a decisão que restaura a vontade do povo codoense. Tenho minha consciência limpa, pois agi com honestidade e lisura durante todo o processo eleitoral”, disse Zito.

(As informações são da Prefeitura de Codó)

Como acreditar em Beto Castro?

Beto Castro subindo o elevador para 'tratar de outros assuntos" com "Carioca"

Beto Castro descendo o elevador depois de “tratar de outros assuntos” com “Carioca”

Aliados do vereador Beto Castro (PRTB) tentam desde ontem (4) convencer o titular deste blog de que os vídeos postados aqui comprovando a ida dele ao apartamento do suplente Paulo Roberto Pinto, o “Carioca” (PRTB) – onde, de acordo com o segundo, teria ido propor um acerto para encerrar a pendenga judicial entre ambos – não provam nada (reveja aqui os vídeos).

Alegam que as imagens mostram apenas que Castro realmente esteve no prédio onde mora o suplente. Mas, sem áudio da conversa, não dá para se ter certeza do que foi conversado. “Carioca” fala em proposta de acordo. Beto Castro nega.

Ocorre, meus caros, que o vereador já havia negado que houvesse, pelo menos, estado na residência do seu desafeto. Como se provou que ele esteve lá, Castro agora admite que foi, mas para tratar de outro assunto qualquer.

É aquela caso clássico de culpado que admite um crime menor para tentar escapar de uma condenação por delito de maior proporção.

E não vai convencer. Porque Beto Castro pode até estar sendo sincero sobre o que conversou no apartamento de “Carioca”. Mas como  acreditar em quem negou tão veementemente algo que, desde o princípio, se sabia ser verdade?

Vídeos comprovam que Beto Castro esteve na casa de Carioca

Uma série de vídeos do circuito interno do Edifício Zurich, no Renascença – onde mora o suplente de vereador Paulo Roberto Pinto Lima, o “Carioca” (PRTB) – confirmam: o vereador Beto Castro (PRTB) este na casa do desafeto no dia 21 de março deste ano, entre as 13h38 e as 14h58.

Durante mais de uma hora, Carioca diz que o titular do cargo lhe fez uma única proposta: tirar licenças regulares de forma a garantir que cada um dos dois tenha metade do mandato.

Beto

Beto Castro deixa o Edifício Zurich, às 14h58

Para quem não sabe, “Carioca” tenta cassar o colega de partido desde o início do ano. Alega para isso que Beto Castro ludibriou a Justiça Eleitoral ao apresentar um identidade para registrar a candidatura e omitir diversos processos a que responde em outro nome. Até agora os advogados do suplente admitem ter descoberto pelo menos quatro identidades do titular do cargo.

Ao visitar o colega, Beto Castro pediu em troca de metade do mandato apenas que o suplente desistisse da ação na Justiça Eleitoral.

Depois de revelado o encontro entre os dois, Castro desandou a negar a história a todos quantos teve acesso. Mas a divulgação desses vídeos o deixa em péssima situação.

De agora em diante, o parlamentar pode até dizer que não fez a proposta relatada por “Carioca”. Mas jamais poderá negar que esteve na residência dele, no Edifício Zurich, entre as 13h38 e as 14h58 do dia 21 de março deste ano.

Beto Castro “admite culpa” e propõe acordo a Carioca

Processo contra Beto Castro é o pomo da discórdia

O vereador Beto Castro (PRTB) praticamente admitiu que é culpado no caso da dupla identidade, que pode lhe custar o mandato na Câmara Municipal de São Luís.

Na semana passada ele procurou o primeiro suplente, Paulo Roberto Pinto, o “Carioca”, também do PRTB, e fez uma proposta: tirar licenças regulares de forma a garantir que cada um dos dois tenha metade do mandato.

Para quem não sabe, “Carioca” tenta cassar o colega de partido desde o início do ano. Alega para isso que Beto Castro ludibriou a Justiça Eleitoral ao apresentar um identidade para registrar a candidatura e omitir diversos processos a que responde em outro nome.

Até agora os advogados do suplente admitem ter descoberto pelo menos quatro identidades do titular do cargo.

Ao visitar o colega, Beto Castro pediu em troca de metade do mandato apenas que o processo fosse extinto na Justiça Eleitoral, que, agora, pode ter o elemento que faltava para ter certeza de que o parlamentar tem culpa no cartório.

“Quem acompanha sabe que iniciativa do TRE é contra Flávio Dino”, diz secretário de Roseana

dino

Dino: fraude “na calada da noite”

O secretário de Comunicação do Governo do Maranhão, Sérgio Macedo, emitiu nota oficial, na tarde de hoje (15), na qual afirma que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, ao pedir que a Polícia Federal apure as denúncias de que a eleição de 2010 foi fraudada “na calada da noite”, na verdade reagiu contra a acusação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB).

Ao comentar notícia publicada no IG, de Brasília (veja aqui), ele alega que o portal criou a imagem de que é a governadora Roseana Sarney (PMDB) quem será investigada por fraude eleitoral.

“Aqui no Maranhão, quem acompanha os fatos políticos sabe perfeitamente que a iniciativa do TRE é contra o Sr. Flávio Dino, candidato derrotado do PC do B ao governo do Maranhão, e não tem nada a ver com a governadora Roseana Sarney”, disse.

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TRE aprova investigação da PF sobre acusação feita por Flávio Dino

Segundo Macedo, “os juízes [do TRE] se sentiram caluniados [pelas declarações de Dino] e decidiram recorrer à polícia”.

“O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão solicitou à Polícia Federal que apurasse declarações feitas pelo Sr. Flávio Dino, acusando os membros do TRE/MA de ter fraudado o pleito ‘na calada da noite'”, completou.

Veja abaixo a íntegra do comunicado.

SOBRE A NOTÍCIA DO IG BRASÍLIA 

Em primeiro lugar, o repórter do IG Brasília contatou a Secretaria de Comunicação do Maranhão exatamente às 15h53 DE ONTEM (está registrado), dizendo que necessitaria das respostas até as 18h00, (com esse prazo, parece-nos que o repórter quis apenas justificar a obrigação ética de dar ao ofendido chance de se defender).

Mas como, a partir daí, a matéria produziu os efeitos danosos a que ela se destinava, esta SECOM foi aos advogados que deveriam ter sido ouvidos pelo repórter IG Brasília e deles extraiu o que se segue:

a) o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão solicitou à Polícia Federal que apurasse declarações feitas pelo Sr. Flávio Dino, acusando os membros do TRE/MA de ter fraudado o pleito “na calada da noite” – os juízes se sentiram caluniados e decidiram recorrer à polícia;

b)   os convênios entre Governo e municípios se dão todos os anos, pautados na previsão orçamentária determinada por Lei, e no caso específico de 2010, o denunciante não foi honesto ao omitir que o município que mais recebeu esses recursos foi o de Imperatriz (segundo maior do Estado), cujo prefeito era de oposição e onde os dois principais candidatos que se opunham a Roseana obtiveram 87% dos votos contra apenas 13% dela – daí a constatação inequívoca de que, de eleitoreiros, tais convênios não tiveram nada;

c)   aqui no Maranhão, quem acompanha os fatos políticos sabe perfeitamente que a iniciativa do TRE é contra o Sr. Flávio Dino, candidato derrotado do PC do B ao governo do Maranhão, e não tem nada a ver com a governadora Roseana Sarney.

Sérgio Macedo

Secretário da SECOM-MA

TRE aprova investigação da PF sobre acusação de fraude feita por Flávio Dino

Decisão foi tomada após pedido do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, que atuou como corregedor-eleitoral em 2010

treO Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão aprovou hoje (12) pedido formulado pelo desembargador José Joaquim Figeuriedo dos Anjos e autorizou o envio de ofício à Polícia Federal para que se apurem as acusações feitas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), de que a Corte fraudou as eleições de 2010 “na calada da noite”.

Ao formular o pedido ao TRE, há duas semanas, o magistrado considerou uma “irresponsabilidade” a declaração do comunista. “Depois de três anos, ele vem com essa irresponsabilidade. Eu não posso admitir. Se tinha mácula, ele teria que dizer. Se ele não disse à época, agora terá que provar isso aí. O que não pode é pairar dúvidas”, completou.

A acusação de Flávio Dino foi feita em evento do PDT em Imperatriz. Na ocasião, ele disse que “foi necessário fraudar a eleição” para dar à governadora Roseana Sarney (PMDB), reeleita em 2010, uma diferença de oito centésimos.

“Nós ganhamos a eleição, porque foi necessário fraudar a eleição no Tribunal Regional Eleitoral, na calada da noite, para conseguir uma diferença de oito centésimos. Oito centésimos, que parece coisa de corrida de Fórmula 1. Oito centésimos, que é menos que um décimo, dois mil votos, nos separaram do 2º turno”, acusou (reveja).

O próprio Dino se manifestou via Twitter acerca da decisão de hoje do TRE. “Manifesto meu aplauso à decisão do TRE de apurar as denúncias que fizemos em 2010 sobre as eleições daquele ano. Sempre lutamos por isso e vamos encaminhar à Policia Federal todos os documentos que entregamos ao TRE em 2010.”, declarou.

Em artigo, TRE reage a acusações de Flávio Dino

A segurança do sistema eletrônico de votação

Por  Flavio Braga – assessor jurídico do TRE-MA

As normas que regem o processo eletrônico de votação e totalização dos votos encontram-se dispostas nos artigos 59 a 62 da Lei Geral das Eleições. A urna eletrônica contabiliza cada voto, assegurando-lhe o sigilo e a inviolabilidade, garantida ampla fiscalização aos partidos políticos, coligações, candidatos e Ministério Público Eleitoral.

Em maio de 2002, a Unicamp produziu o Relatório Final de Avaliação do Sistema Informatizado de Eleições do TSE com o escopo de detectar a existência de eventuais vulnerabilidades que pudessem comprometer os requisitos fundamentais de um sistema eletrônico de eleições, ou seja, o sigilo do voto e o respeito à expressão do voto do eleitor. A conclusão da comissão de avaliação dos peritos da Unicamp foi que o sistema eletrônico de votação implantado no Brasil é um sistema robusto, seguro e confiável, atendendo a todas as exigências do sistema eleitoral brasileiro.

Todos os programas de computador utilizados na urna eletrônica para os processos de votação, apuração e totalização têm suas fases de especificação e desenvolvimento acompanhadas por especialistas indicados pelos partidos políticos, OAB e Ministério Público Eleitoral.

Após a sua conclusão, os programas são apresentados, para análise, aos representantes  dos partidos políticos e coligações na forma de programas-fonte e de programas executáveis, sendo que as chaves eletrônicas privadas e senhas eletrônicas de acesso são mantidas sob sigilo na sede do TSE. Após a apresentação e conferência, são lacradas  cópias dos programas-fonte e dos programas compilados.

A cerimônia de carga ou preparação das urnas é feita em sessão pública, com prévia convocação dos fiscais dos partidos e coligações, para fiscalizarem e verificarem se os programas carregados nas urnas são idênticos aos que foram lacrados no TSE.

Em 2009 e 2012, o TSE promoveu testes públicos de segurança das urnas para dar mais transparência ao sistema eletrônico de votação e demonstrar a confiabilidade da urna. Os investigadores que participam desses eventos são especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação, os quais executam diversos planos de “ataque” aos componentes internos e externos da urna eletrônica. Em todos os testes públicos realizados, nenhum dos especialistas (crackers e hackers) conseguiu violar a segurança do sistema.

No dia da eleição, é realizada, por amostragem, auditoria de verificação do funcionamento das urnas eletrônicas, mediante mecanismo de votação paralela, na presença dos fiscais dos partidos e coligações,

O processo eletrônico de votação possui mecanismos imprescindíveis para assegurar sua segurança: a assinatura digital e o resumo digital. Em outras palavras: a urna eletrônica dispõe de recursos que, mediante assinatura digital, permitem o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.

Ao final da eleição, a urna eletrônica procede à assinatura digital do arquivo de votos, com aplicação do registro de horário e do arquivo do boletim de urna, de maneira a impedir a substituição de votos e a alteração dos registros do início e término da votação.

Ademais, cabe ressaltar que as urnas eletrônicas não são conectadas em rede (como a internet), mas de forma isolada, ligadas tão-somente à tomada de energia elétrica. Desse modo, não existe qualquer possibilidade de se introduzir algum programa na urna visando a fraudar o processo de votação e totalização dos resultados.

Aos partidos políticos e coligações, à OAB e ao Ministério Público Eleitoral é garantido amplo direito de fiscalização dos trabalhos de transmissão e totalização de dados. Os partidos políticos e coligações concorrentes ao pleito podem constituir sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados, contratando, inclusive, empresas de auditoria de sistemas que, credenciadas perante a Justiça Eleitoral, recebem os dados alimentadores do Sistema de Totalização.

Após a conclusão dos trabalhos de totalização e transmissão dos arquivos das urnas, os partidos políticos e coligações poderão solicitar aos Tribunais Eleitorais cópias desses arquivos, dos espelhos de boletins de urna, dos arquivos de log referentes ao sistema de totalização e dos registros digitais dos votos.

Por derradeiro, cumpre alertar que a confiabilidade do sistema eletrônico de votação  depende precipuamente da fiscalização e controle sobre todas as etapas do seu processamento, tarefa de responsabilidade da sociedade civil, por meio dos partidos políticos, dos fiscais, dos mesários e dos próprios eleitores.

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