Roberto Costa vai ao MP para que Castelo explique sumiço dos R$ 73 mi

O deputado Roberto Costa (PMDB) deu entrada, nesta quarta-feira (16), em ação no Ministério Público solicitando a investigação do sumiço dos R$ 73 milhões oriundos de convênios assinados pela Prefeitura de São Luís com o Governo do Estado em 2009.

Roberto Costa entregou toda a documentação pessoalmente à procuradora-geral de Justiça do Estado, Fátima Travassos, que imediatamente deu andamento à ação.

“A primeira providência já foi tomada. Eu já despachei para a minha assessoria jurídica especializada, pois eu só tomo qualquer decisão motivada por parecer jurídico. Por enquanto eu estou dando prazo de cinco dias para a assessoria analisar as provas, porque nós temos que dar um caráter de oficialidade. Agora vamos aguardar a manifestação da assessoria”, afirmou Fátima Travassos.

A procuradora-geral do estado disse que o prefeito de São Luís pode se pronunciar sobre a ação. “O normal de qualquer procedimento administrativo aqui no Ministério Público Estadual é que a primeira providência que nós tomamos antes de qualquer medida é dar oportunidade para que a pessoa representada se manifeste acerca da ação” explicou a procuradora.

Segundo Roberto Costa, mais do que a cobrança para a devolução do dinheiro, a finalidade da medida  é de fazer com que a prefeitura de São Luís se manifeste e dê explicações plausíveis de onde o dinheiro foi parar.

Promulgada (e inconstitucional), PEC da Bengala não vale nada

A denúncia foi feita nesta quarta-feira (16) pelo deputado estadual Edilázio Junior (PV): mesmo depois de promulgada, a PEC da Bengala não vale nem mesmo para o Judiciário – em tese o mais beneficiado pela proposta.

Segundo o parlamentar, a juíza Florita Castelo Branco, titular da 1ª Vara Criminal de São Luís, completou 70 anos recentemente e ingressou com pedido no Tribunal de Justiça para permanecer por mais cinco.

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Aprovada a “PEC da Bengala”; Edilázio diz que AL foi “vergonhosa”

Mas o desembargador Jamil Gedeon não concedeu. Para Edilázio – que votou contra a PEC, flagrantemente inconstitucional – o presidente do TJ “não quis manchar a sua biografia”.

“Entendo eu que o presidente Jamil Gedeon não quis manchar a sua biografia, porque vem conduzindo, de forma brilhante, aquela Corte. Porém, agora, ele desrespeitou esta Casa, Senhor Presidente. Porque a PEC foi promulgada e está em vigor. Então, eu queria saber: qual a atitude que esta Casa aqui vai tomar?”, questionou.

Em tempo: Edilázio é genro da desembargadora Nelma Sarney.

Reeleição, antecipação de eleições e emendas

Foi a quebra de confiança de um deputado em particular e a ânsia pelo poder de, pelo menos, outros três o que quase desencadeia uma crise sem tamanho na Assembléia Legislativa esta semana.

O primeiro deixou vazar a uma assessora do PC do B – que fez chegar a setores da imprensa – a informação de que estava nos planos do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), a antecipação da eleição para a Mesa Diretora. O assunto é recorrente entre os parlamentares desde outubro.

Os outros pensam em romper um compromisso, firmado por nada menos que 25 deputados, segundo o qual nenhum membro da atual composição da Mesa, exceto o presidente, poderá concorrer à reeleição.

As razões de Arnaldo são simples de entender: o fantasma da cassação de Hemetério Weba (PV) ainda ronda a Assembléia. Concretizando-se, quem assume a cadeira definitivamente é o primeiro suplente Tatá Milhomem (PSD).

Na lógica do atual presidente – e na da maioria dos observadores da cena política local -, Milhomem é candidato natural à Presidência. E dos fortes. Antecipando a eleição, marcada originalmente para o final de 2012, Arnaldo tira o pessedista do páreo, já que suplente não pode presidir o Legislativo.

Entre os aliados, há quem discorde do modus operandi do presidente. Mas o que tem realmente incomodado o chamado “Bloquinho” é o posicionamento dos outros três componentes da Mesa. “Ninguém esperava uma atitude dessas. Havia um acordo, firmado por 25 deputados”, declarou ao blog um dos governistas.

Certo é que o clima tem sido tenso nos últimos dias. E algo que parece consenso é que todos aceitam a reeleição e não toleram a idéia de mudar a regra do jogo agora. Mas ninguém quer nem ouvir falar em antecipação de eleição. “Seria assinar um cheque em branco”, comentou outro governista.

Por enquanto, o assunto vai-se resolvendo interna corporis. Mas o Palácio dos Leões está atento. Mais do que nunca. “E não vai tolerar uma nova rasteira”, garante um deputado com amplo acesso ao Governo.

E agora, mesmo os novatos já têm direito a emendas…

Conselheiro da OAB nega ter votado contra estatização da Fundação José Sarney por pressão política

O advogado constitucionalista e conselheiro da Secional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) Rodrigo Lago, refutou, nesta quinta-feira (3), a tese de que teria votado contra a estatização da Fundação José Sarney por pressão política.

Rodrigo é filho do ex-deputado e ex-secretário Aderson Lago (PSB), um dos mais ferrenhos adversários da família Sarney no estado, e foi relator da proposta de ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o projeto de lei n0. 259/2011, aprovado pela Assembléia Legislativa e que, na prática, estatiza a Fundação, criando Fundação da Memória Republicana Brasileira.

No meio político, há quem defenda que ele deveria ter-se declarado suspeito para analisar a matéria. Lago se defende: “Não há suspeição em controle objetivo. Fui relator porque a matéria é afeta à comissão que presido: Estudos Constitucionais”.

Ele acrescenta que, se fosse necessária a sua suspeição no caso, o advogado Kleber Moreira, membro do Conselho Curador da Fundação José Sarney, também não poderia ter participado da sessão.

“Em se tratando de controle objetivo, não há interesses subjetivos. Ao contrário, fossem reconhecidos interesses subjetivos estaria mais que provado que a lei é inconstitucional. Tanto assim, que Kleber Moreira, que é membro do Conselho Curador da Fundação José Sarney, pôde participar da deliberação. Chegou a pedir vista, o que foi negado pelo Plenário do Conselho”, completa

E lembra que, no caso da votação para ingresso com Adin contra o aumento do IPTU, um procurador do Município participou da discussão e declarou seu voto. “Na ação do IPTU, o Airton Tajra votou, mesmo sendo procurador do município. Ninguém questionou suspeição”, finalizou.

Já está no cargo o 4º governador do Maranhão em sete dias

Já está devidamente empossado no cargo de governador em exercício o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, Jamil Gedeon. Ele é a quarta pessoa a “comandar” o estado em apenas sete dias.

O presidente da Assembléia Legislativa, Arnaldo Melo, transmitiu o cargo em solenidade que aconteceu na tarde desta quarta-feira (2), no gabinete do Palácio dos Leões, com a presença de autoridades, entre elas os secretários de Programas Especiais, João Alberto de Souza; chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva; e de Segurança Pública, Aluisio Mendes; e a desembargadora Cleonice Silva Freire, que assumiu interinamente a presidência do TJ.

Ao deixar o cargo, Arnaldo Melo mostrou-se satisfeito com a experiência. “Gostaria de agradecer a todos. Esses três dias à frente do Governo do Estado me fizeram conhecer melhor o funcionamento do Executivo, uma experiência de suma importância para a minha carreira como gestor público”, disse Arnaldo Melo.

Jamil Gedeon, depois assumir o governo, informou que permanecerá no cargo até a próxima segunda-feira (7), quando a governadora Roseana Sarney retornará ao comando do Executivo estadual. Ele disse ainda que assumir o governo é uma oportunidade ímpar. “O que nós podemos verificar é que há uma harmonia entre os poderes em benefício da sociedade. Isso significa que os poderes estão dando a sua contribuição para o desenvolvimento do Maranhão”, disse.

Gedeon declarou que cumprirá agenda governamental deixada por Roseana Sarney e que prestigiará também a agenda de compromissos do TJ. Nesta quinta-feira (3), ao lado da desembargadora Cleonice Freire, ele entregará, em Caxias – terceira mais antiga comarca do estado -, o novo Fórum Municipal.
Na sexta-feira (4), o governador em exercício participará, em São Luís, da solenidade comemorativa aos 198 anos do Tribunal de Justiça.

“Manterei a agenda e as ações já programadas de governo e reforçaremos uma, que é a voltada para os centros de apoio às vítimas de crimes violentos, a partir de parcerias com o Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA)”, declarou.

“Quem tem muito cargo na Prefeitura é o Ribamar Alves”, acusa Marcelo Tavares

Tavares Marcelo: "quem tem cargo é ele"

A eleição do Diretório Estadual do Partido Socialistas Brasileiro (PSB) não foi o suficiente para pôr fim às controvérsias entre as duas principais lideranças da legenda: Ribamar Alves e José Almeida.

Em matéria publicada nesta segunda-feira (31) em O Estado do Maranhão, Alves volta a falar em “fraude” nas eleições e acusa Zé Antônio de ter-se auto proclamado presidente da Executiva enquanto a maioria dos militantes estava almoçando, no último sábado (29), na Assembléia Legislativa.

Ainda segundo o EMA, Alves voltou a acusar o grupo ligado ao advogado de manipular a formação de comissões provisórias para garantir votos.

Em contato com o blog, ele foi mais longe: acusou a turma ligada a José Antônio Almeida, José Reinaldo e Marcelo Tavares de ter vários cargos na administração João Castelo (PSDB).

“Eles usam as nomeações da prefeitura para se fortalecer internamente. Vamos denunciá-los às instâncias do partido”, ameaçou.

Marcelo reage

O deputado estadual Marcelo Tavares não deixou por menos. Garantiu que não tem nenhuma nomeação na prefeitura. Para ele, nem mesmo o fato de Othon Bastos estar secretário de Educação pode ser considerado garantia de uma aliança com o partido.

“Ele [Othon Bastos] foi uma indicação pessoal do José Antônio Almeida e, hoje, mesmo sabedor de que o PSB terá candidatura própria, Castelo não quer exonerá-lo, por se tratar de um bom secretário”, defendeu Tavares.

De acordo com o parlamentar, quem tem ganhado muito espaço na Prefeitura de São Luís é o próprio Ribamar Alves. “Quem tem muito cargo na Prefeitura é o Ribamar Alves, que fez dobradinha com [a deputada estadual] Gardeninha em vários municípios em 2010 e, em 2008, votou em Castelo. Para se ter uma idéia da parceria dos dois, a esposa de Ribamar Alves, Luana Alves, abdicou de uma candidatura a deputada estadual para votar em Gardeninha em Santa Inês”, ressaltou.

Essa briga ainda vai render muita coisa…

PEC da Bengala na Berlinda

Nem bem foi aprovada definitivamente pela Assembléia Legislativa e a PEC da Bengala já está na berlinda. Confirmando o que o blog antecipara em 29 de setembro, logo que a matéria fora aprovada em primeiro turno, a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) já deu o primeiro passo rumo a uma verdadeira campanha que deve ser levantada contra a proposta – na prática, ela eleva para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória, hoje em 70.

Na última quinta-feira (27), a AMMA deu entrada em representação junto à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), solicitando que a entidade ingresse com ADIN no STF questionando a inconstitucionalidade da PEC nº 011/2011, de autoria do deputado estadual Carlos Milhomem, que altera a Constituição Estadual, elevando o limite de aposentadoria compulsória do servidor público estadual de 70 para 75 anos. A PEC foi aprovada em segundo turno nesta quarta-feira (26), pela Assembleia Legislativa, por 30 votos contra sete.

O presidente da AMMA, José Brígido Lages, explicou que a PEC aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão é inconstitucional por ferir claramente o art. 40, § 1º , II da Constituição Federal, o qual determina que “ o servidor será aposentado, compulsoriamente, aos setenta anos, com proventos proporcionais ao tempo de serviço”.

“A aprovação desta PEC foi um grande equívoco jurídico. Trata-se de uma regra de repetição obrigatória na Constituição Estadual e a competência para qualquer modificação é exclusiva da União, via Congresso Nacional”, afirmou Brígido Lages.

Conselho da OAB também contra PEC

OAB

Também na quinta-feira, o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão, aprovou proposta de ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n0. 011/2005, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado, que amplia o limite de idade para aposentadoria do servidor público estadual e membros do Poder Judiciário, de 70 para 75 anos.

O presidente da OAB/MA, Mário Macieira, antes da exposição do relator, mencionou que a expressão “PEC da bengala” não foi uma invenção da OAB do Maranhão, considerando que a mesma é ofensiva, inclusive a alguns membros do Conselho Seccional.

Post atualizado às 18h36

Aprovada a “PEC da Bengala”; Edilázio diz que posicionamento da AL é “vergonhoso”

Edilázio: AL passou vergonha

A Assembléia Legislativa do Maranhão aprovou, na manhã desta quarta-feira (26), por 30 votos a 7, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 011/2011 – a chamada “PEC da Bengala” -, de autoria do deputado Tatá Milhomem (PSD), que eleva para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória de magistrados.

Até hoje, a idade máxima era 70 anos.

Votaram contra a PEC apenas os deputados Marcos Caldar (PRB), Bira do Pindaré (PT), Zé Carlos (PT), Eliziane Gama (PPS), Rubens Junior (PC do B), Carlinhos Amorim (PDT) e Edilázio Junior (PV).

Este último foi o autor de um pronunciamento contundente contra a aprovação da matéria. Segundo ele “é vergonhoso” o posicionamento da Casa.

“É vergonhoso para esta Casa uma matéria claramente inconstitucional ainda conseguir um parecer favorável na Comissão de Constituição de Justiça”, destacou.

O parlamentar lembrou que já há uma PEC com o mesmo objetivo parada em Brasília e alegou que o mais correto seria cobrar o andamento da proposta na capital federal.

“Por que não ir a Brasília cobrar dos deputados federais a retomada da discussão deste assunto. Aprovar esta ‘PEC da Bengala’ é fazer esta Casa passar vergonha”, completou.

Edilázio também corroborou a especulação segundo a qual o interesse dos deputados maranhenses ao aprovar a matéria é provocar uma chegada mais rápida do assunto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que garantiria, de uma vez, a liberação do aumento da aposentadoria, já que há um lobby muito grande dos próprios ministros dos tribunais superiores pela aprovação da nova regra.

Ele destacou, ainda, que, se pode haver a “PEC da Bengala” agora, “nada impede que, na próxima legislatura haja uma ‘PEC da Bengala 2’, e na próxima uma ‘PEC da Bengala 3’”, ampliando a idade da compulsória para 80 e até 90 anos de idade.

“Mas se pode a ‘PEC da Bengala’, também pode a ‘PEC da Sombra e Água Fresca’, não pode? Pode-se apresentar uma PEC para que o funcionário público comum se aposente aos 50 anos?”, questionou.

Tatá: inconstitucional é a insegurança

Tatá defende PEC

Em discurso, o deputado Tatá Milhomem voltou a defender a medida. Segundo ele, a PEC não é impositiva, apenas abre a possibilidade de o magistrado aposentar-se aos 75. “Mas ele pode sair aos 70, como é hoje, se quiser”, ressaltou.

Sobre a inconstitucionalidade, Milhomem usou de retórica. “Inconstitucional é a insegurança pública que grassa neste País, insegurança que por mais que se faça não se consegue; inconstitucional é se vir aqui não para defender ideias, não para defender aquilo que o povo quer, e sim dizer aquilo que o povo quer ouvir, e nem sempre o povo está com a razão. Isso que é preciso que nós tenhamos honestidade para dizer, honestidade de enfrentar”, completou.

Sobre os interesses ligados à aprovação da Proposta, Milhomem disse que, da parte dele, não há mais intenção de ocupar cargo público algum. “Quando eu imaginei esta PEC, junto com o Deputado Manoel Ribeiro, nós estávamos pensando em alguma coisa maior, nós não estamos pensando em beneficiar ninguém. Na minha idade não estou almejando nenhum cargo público”, concluiu.

As pernas curtas e aleijadas da mentira de Cleide Coutinho

Que a mentira tem pernas curtas, todo mundo já sabe. Mas, no caso da deputada Cleide Coutinho (PSB), ela parece ser ainda aleijada.

Menos de duas horas depois de a parlamentar posar de indignada na tribuna da Assembléia Legislativa reclamando ter sido excluída da lista de convidados para a audiência da manhã desta segunda-feira (24) com o ministro Paulo Passos (Transportes) no Palácio dos Leões, veio à tona a verdade.

Em seu discurso-reclame, a socialista (?) disparou:  “Não [deputados da Oposição] fomos nem convidados, soubemos por jornais.  É uma situação esquisita, porque nós não somos diferentes dos demais deputados aqui”.

Mentira!

Em entrevista ao blog do Jorge Aragão, o secretário Hildo Rocha (Articulação Política) garantiu que, desde sexta-feira (21), quando oficializou-se a vinda do ministro, toda a assessoria da Articulação Política esteve empenhada em contactar todos os deputados e senadores maranhenses.

“Durante a sexta-feira (21), tivemos o cuidado de ligar para todos os 42 deputados estaduais, os 18 deputados federais e os três senadores, a duplicação da BR-135 é um problema que atinge todo o Maranhão. Sendo assim, a afirmação da deputada Cleide Coutinho não procede”, disse Hildo Rocha.

Segundo Jorge Aragão, ele próprio apurou que no caso específico da deputada Cleide Coutinho, ela não atendeu as diversas ligações feitas para o seu celular durante a sexta-feira à tarde.

Não conseguindo falar com a deputada via celular, a assessoria da secretaria de Articulação Política, tentou entrar em contato no telefone da residência da deputada.

No número (99) XXXX-X409, a deputada Cleide Coutinho também não foi localizada, mas o recado foi passado á secretária da parlamentar, chamada Edilene.

Vai ver que ainda sobra pra pobre coitada.

Sequestro no LeBaron: Eliziane Gama queria que dono de motel também fosse preso

Eliziane: "Projeto Ferrolho" em pauta

A deputada Eliziane Gama (PPS) questionou, nesta segunda-feira (24), por que o proprietário do motel LeBaron – onde uma jovem de 17 anos foi mantida refém durante mais de 24h no último fim de semana – também não foi preso em flagrante.

Segundo ela, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe a entrada de menores em motéis ou pousadas desacompanhados dos pais ou responsáveis e a administração do LeBaron deveria ter solicitado identidade da menor seqüestrada antes da sua entrada.

“Esse é um flagrante caso de desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente”, declarou.

Gama disse que volta ao assunto na próxima terça-feira (25) e que vai cobrar ações do Ministério Público.

Ela só não parece ter atentado para o fato de que a jovem, depois de casada, emancipou-se e não poderia mais ser considerada menor.

Agora, já que a popular-socialista entrou na briga, o blog sugere que ela reapresente na Casa o chamado “Projeto Ferrolho”, de autoria do saudoso ex-deputado Pedro Alves, que obriga todos os clientes de motéis e pousadas a apresentar identidade na entrada dos estabelecimentos.