BNDES diz que cabe ao governo Flávio Dino explicar obras paradas

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, derrubou ontem (27), durante depoimento na CPI do BNDES, na Câmara dos Deputados, mais um factoide do governo Flávio Dino (PCdoB) na tentativa de culpar a gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) pelo insucesso dos seus oito primeiros meses à frente do Executivo.

Ao responder a um questionamento do deputado federal André Fufuca (PEN), sobre o motivo da paralisação de obras financiadas pelo banco no Maranhão, Coutinho foi enfático: “A questão tem que ser dirigida ao Governo do Maranhão”.

Fufuca referia-se à paralisação de mais de 500 obras em todo o estado. A gestão comunista insiste em tentar culpar seus antecessores.

“Isso causa inquietação na população do nosso estado. No Maranhão, hoje, essas […] seriam obras de grande porte para o nosso estado. E essas obras encontram-se paralisadas. E eu lhe pergunto: qual a razão para a paralisação de mais de 500 obras num estado tão pobre como o estado do Maranhão?”, perguntou o parlamentar maranhense.

Segundo Coutinho, houve, no governo Flávio Dino, “remanejamento e replanejamento” da aplicação dos recursos do BNDES concedidos por empréstimos ao Governo do Estado e, por isso, cabe ao Executivo estadual explicar as paralisações.

“A questão tem que ser dirigida ao Governo do Maranhão, porque, na verdade, o novo governo assumiu, fez um reavaliação, decidiu remanejar e replanejar, de maneira que o que nós poderemos lhe fornecer são as informações e o faremos”, declarou o dirigente da instituição financeira.

“Eu sei lá, pô”, diz secretário de Saúde sobre destino de hospitais de 20 leitos

andreaO secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco (PDT), revelou na segunda-feira (24), que não sabe o que fazer com os hospitais de 20 leitos construídos pelo Governo do Estado na gestão passada e alguns abandonados pela administração do governador Flávio Dino (PCdoB) – veja casos aqui e aqui.

Em reunião com prefeitos para discutir uma proposta de gestão compartilhada da saúde (leia mais) Pacheco disse as regionais é que devem definir o futuro das unidades.

“Aí as pessoas me perguntam: ‘o que vc vai fazer com os hospitais de 20 leitos?’ Eu sei lá, pô! Quem tem que dizer o que vai ser feito é a regional, não sou eu”, afirmou.

A declaração do titular da SES provocou críticas por parte da deputada estadual Andrea Murad (PMDB). Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, ela declarou que a postura da atual gestão e a proposta dos conglomerados apresentada não agradaram os prefeitos.

“Ele diz que não sabe o que fazer com os hospitais de 20 leitos e eu não sei é o que ele faz ainda na Secretária de Saúde. O que ele se presta ainda para fazer na Secretaria e se dispor a ser secretário de Saúde? Nós temos que ter humildade e saber a hora de nos retirarmos quando não estamos dando conta do recado, até porque tudo que a atual gestão recebeu, estragou, a exemplo das UPAs “, discursou Andrea Murad.

Sobre os conglomerados, a deputada explicou que a proposta é antiga e que governos anteriores nunca conseguiram implantar pelo fato de deixar muitas prefeituras insatisfeitas com o compartilhamento de serviços médicos. Andrea Murad ressaltou ainda que o desejo de todas as prefeituras é que cada município tenha seu próprio hospital e que o Governo não tem interesse em ajudar ou fazer parcerias para melhorar a saúde pública no Maranhão.

“Essa ideia de conglomerado é uma tentativa antiga que nunca prosperou, assim, eles sugeriram o conglomerado, e quem não aceitar pode optar pela Portaria 113, recursos abaixo do previsto, com os critérios de produção e por habitantes. E os prefeitos saíram dessa reunião dizendo que não vão aderir à ideia, eles preferem manter os seus hospitais de 20 leitos funcionando ou pelo menos que o Governador inaugure esses hospitais, pois essa é uma conquista que cada município merece que é ter os seus hospitais de funcionando. O Governador acha que isso não é justo? Que os municípios maranhenses não merecem ter o seu hospital?”, indagou a deputada.

São Francisco do MA: Valdivino reage a tentativa de Adelbarto Santos de “faturar” com obra do governo

valdivinoO prefeito de São Francisco do Maranhão, Valdivino Nepomuceno (PDT), reagiu à tentativa do seu principal adversário na cidade, Adelbarto Santos (PCdoB), de tentar “faturar” politicamente com a realização de obras do Governo do Estado na cidade.

Há uma semana, o comunista divulgou nas redes informes dando conta do início de obras de asfaltamento, assumindo para si os louros do benefício.

“Fico feliz por dá (SIC!) minha contribuição”, escreveu Adelbarto.

Segundo Valdinvino, no entanto, a oposição apenas “tenta confundir a população”, porque, na verdade, as obras no conjunto Zé Reinaldo e no bairro Morrins fazem parte de um projeto foi elaborado, viabilizado e iniciado ainda em 2014, sendo uma parceria do Governo do Estado com a Prefeitura local.

O episódio em São Francisco do Maranhão chegou ao conhecimento do Palácio dos Leões.

Em reunião com o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB), o prefeito de Buriti Bravo, Cid Costa, presidente da Associação dos Municípios do Médio Sertão Maranhense (AMMSM), reclamou do chamado “governo paralelo” – por meio do qual o Executivo tem fortalecido adversários dos prefeitos com foco nas eleições de 2016 (entenda mais) – e pediu providências.

Por meio de sua assessoria, ele informou que o Governo do Estado garantiu não compactuar com ações como a de Adelbarto Santos, que visam à promoção pessoal com o uso do nome do governador Flávio Dino e de obras estaduais.

 

Pressionado, governo se movimenta para pagar emendas

jerryNa semana em que se intensificou a pressão dos deputados da base aliada, o governo Flávio Dino (PCdoB) anunciou a uniformização de procedimentos nas secretarias para começar a pagar as emendas parlamentares.

Desde o início do mês, os aliados têm reclamado de demora na liberação dos recursos aos municípios, e a decisão de parcelar o pagamento em três vezes – como revelado pelo blog na semana passada (reveja) – deixou a situação ainda mais delicada.

No início da semana, eles chegaram a convocar uma reunião com o presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT) para que o clima de insatisfação chegasse ao conhecimento do Executivo.

Como resposta, o governo promoveu ontem, no Palácio dos Leões, reunião com as secretarias estaduais para orientar a liberação das emendas oriundas da Assembleia Legislativa. O encontro foi coordenado pelo secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB).

Segundo nota do Governo do Estado, “o encontro municiou os órgãos com informações para analisar a indicação de cada parlamentar de forma técnica, segura e rápida”.

De acordo com o secretário da Seap, Márcio Jerry, este ano foram pactuadas entre o Governo e os deputados estaduais uma série de prioridades na indicação das emendas. Ao todo, maisde dez áreas diferentes receberam indicação de verbas por parte dos parlamentares, com maior destaque para a Saúde, Educação, Infraestrutura e Segurança.

Jerry explicou que a reunião foi importante no sentido de orientar as secretarias no processo de execução das emendas parlamentares, ressaltando a importância da agilidade, sobretudo no processo de análise técnica das proposições apresentadas. “Outro ponto importante desse encontro foi instruir as secretarias a dialogar e dar suporte às prefeituras na resolução de qualquer pendência que possa vir a travar a liberação das emendas”, explicou o secretário.

Em tempo: a imagem deste post é meramente ilustrativa

Caso Fagner: civis armados foram identificados durante reintegração

IMG_1834.JPGOs jornalistas Jorge Aragão e Marco D’eça apresentaram hoje (21) fatos novos que apontam para uma reviravolta no caso do assassinato do jovem Fagner Barros, durante uma reintegração de posse na Vila Luizão, na semana passada (reveja).

armaSegundo revelou D’eça, o laudo pericial feito nas armas que eram portadas pelo soldado Janilson dos Santos e pelo cabo Marcelo Monteiro apontou que não partiram de nenhuma delas as balas que perfuraram o corpo da vítima (leia aqui).

Já Jorge Aragão (veja mais) revela que a Polícia Civil já tem imagens mostrando que havia civis armados no local da reintegração.

Seriam efetivamente fatos novos? Ou cortinas de fumaça para encobrir suposta culpa da PMs no caso?

Força Nacional pede 300 homens para o Governo do Maranhão

forçaSe a situação da segurança pública no Maranhão já não é das melhores, ela pode piorar ainda mais.

O Governo do Estado foi acionado recentemente pelo Governo Federal para que deixe à disposição da Força Nacional de Segurança Pública nada menos que 300 homens.

Isso mesmo: 300!

Para quem não sabe, a chamada Força Nacional é composta por membros das polícias estaduais, com treinamento específico, que são convocados para atuar em situações de violência extrema em qualquer parte do país.

No Maranhão, já houve casos em que o Governo do Estado pediu esse auxílio, na gestão Roseana Sareny (PMDB).

Na atual administração, o governador Flávio Dino (PCdoB) relutou em pedir o apoio federal, mesmo diante da escalada da violência na Região Metropolitana – e depois no interior, quando ele tirou policiais das cidades para atuar na capital.

Como para o comunista está tudo bem, então a Força Nacional não apenas não enviará reforço, como tirará daqui os homens de que precisa para completar o efetivo necessário à atuação em algum estado.

Caema pega multa de R$ 45 milhões por despejar esgoto no Calhau

manchaDe O Estado

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) terá que pagar uma multa no valor de R$ 45 milhões em virtude da poluição causada ao Rio Calhau, constatada dia 12 deste mês por O Estado na praia do Calhau. Segundo informou ontem a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Luís (Semmam), o valor da sanção financeira foi calculado com base no capital social da empresa (cujos valores não foram revelados).

A Semmam confirmou ainda que a Caema foi notificada sobre a obrigatoriedade do pagamento da multa ainda no dia 13 e que, a partir dessa data, a companhia tem um prazo de 20 dias para recorrer da medida. Além da multa, um laudo técnico deverá ser concluído nos próximos dias para confirmar, com detalhes, quais foram os agentes (sejam eles químicos ou biológicos) responsáveis pela poluição (descrita por biólogos como língua negra).

De acordo com o biólogo da Semmam, Júlio Portela, para a conclusão do laudo técnico falta apenas os resultados dos exames laboratoriais feitos nas universidades Federal e Estadual do Maranhão, com base em amostras colhidas no Rio Calhau, na semana passada. “Tudo leva a crer que estes resultados, que deverão sair em até 10 dias, vão confirmar de forma técnica a poluição daquela importante reserva natural da nossa cidade”, disse.

Continue lendo aqui.

Hospital construído pelo governo está sendo sucateado em Benedito Leite

benedito leite

hspital3O governo Flávio Dino (PCdoB) parece não haver aprendido a lição após ser obrigado pela Justiça a manter repasses para a reabertura do Hospital de Bernardo do Mearim (reveja).

hospitalDepois de ser pressionado por lideranças políticas, pelo Ministério Público e forçado por decisão judicial a transferir recursos para a manutenção da unidade, o Executivo permite que a mesa situação se repita na cidade de Benedito Leite, no sul do Maranhão.

Lá, como em Bernardo do Mearim, foi construído um hospital de 20 leitos pelo programa “Saúde é Vida”, na gestão Roseana Sarney (PMDB).

A unidade chegou a ser inaugurada e a funcionar.

Mas, atualmente, está fechada, com equipamentos a caminho do sucateamento.

Lamentável!

Tuntum: concursados sem receber desde abril; salários serão parcelados

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Funcionários públicos da Prefeitura de Tuntum estão sem receber desde abril deste ano e ainda terão que contar com um parcelamento proposto pelo Município para receber o que lhes é devido.

Em ofício encaminhado ao sindicato dos trabalhadores locais, no fim da semana passada, a secretária de Assistência Social, Neide da Cunha, revelou que os pagamentos começarão apenas no dia 28 de agosto.

Nessa data, segundo o documento encaminhado ao Blog do Gilberto Léda, serão quitados os valores referentes aos meses de abril e maio.

O mês de junho deve ser pago no dia 10 de setembro. E julho, em 30 de setembro.

Até lá, já terá vencido o mês de agosto. Mas sobre isso, a Prefeitura não se manifestou, o que faz os funcionários acreditarem que pelo menos esse salário será pago de forma normal.

ac326e8f695ca8e907b757ec18cf8128Contratados

Nas redes, os contratados do Município também denunciam atrasos que chegam a até quatro meses.

No caso deles, a expectativa é de que o próximo pagamento seja feito apenas no dia 10 de setembro – juntamente com uma das parcelas dos concursados.

“Será que acham que a gente consegue viver de vento e poeira?”, questiona uma das trabalhadores.

Um absurdo!

Abre o olho, Ministério Público.

Sobrou até para Flávio Dino em protesto anti-Dilma no Maranhão

Depois de classificar de “golpe” os movimentos contrários ao governo Dilma Rousseff (PT) – reveja -, o governador Flávio Dino (PCdoB) foi alvo de duras críticas dos manifestantes que foram às ruas neste domingo (16) em São Luís.

Na Avenida Litorânea, o médico Allan Garcês discursava quando pediu respeito ao comunista – em quem declarou voto -, e emendou: “Não somos golpitas”.

“O governador do Estado do Maranhão chamou o povo maranhense de golpista. Ele disse que o que a gente tá fazendo hoje aqui é um golpe […]. A gente tá aqui pelo amor que a gente tem pelo país. A gente tá aqui por causa dessa corrupção que tá acabando com a família brasileira. A gente não é golpista, governador. Nós somos cidadões (sic!) brasileiros”, declarou.

O profissional criticou a ofensa proferida pelo governador.

“Você respeite, principalmente, o maranhense que votou em você e que hoje você chama de golpista. Eu mesmo digo: eu votei no senhor, Flávio Dino. E mandei muitos colegas meus, médicos, incentivei a votar no senhor. E nós não somos golpistas. Nós somos trabalhadores”, completou.

Veja a íntegra do discurso no vídeo acima.

Artilharia

Nas redes sociais, a artilharia anti-Dilma também se voltou com força para Flávio Dino.

Na sua página pessoal no Facebook, o governador comentou as manifestações, e avaliou que elas, agora, são insuficientes para levar ao impeachment. E defendeu “Justiça Fiscal” para justificar a criação de mais impostos.

Os comentários, em sua esmagadora maioria, não foram os mais afáveis.

Veja alguns:

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