Políticos aliados do governador Flávio Dino (PC do B) pretendem promover o caos nesta segunda-feira (20) na Grande Ilha, tirando dos moradores e trabalhadores de São Luís, Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa o direito de ir e vir.

O movimento está sendo organizado pelo policial civil Arnaldo Colaço (PSB), candidato derrotado ao cargo de prefeito na última eleição na cidade balneária e pelo professor da rede estadual de ensino Cassio Salis, ambos ligados ao secretário Bira do Pindaré (Ciência e Tecnologia), também do PSB.

Sob o pretexto de clamar pela redução da tarifa de água, cujos sistemas dos municípios de Ribamar e Paço são geridos, hoje, pela Odebrecht Ambiental, os dois passaram o fim de semana distribuindo em grupos de Whatsapp e nas redes sociais comunicados convocando para a interdição, a partir das 5h da manhã, da MA – 201, nas imediações do posto Maracajá. Informações dão conta de que o “movimento” também pretende bloquear trechos da Avenida São Luís Rei de França, no Turu.

O que chama a atenção é que, até o momento, nenhum destes políticos mobilizou a população para ir até os postos de atendimento da Odebrecht em Ribamar ou em Paço do Lumiar e questionar os valores cobrados. Assim como também não mobilizaram os moradores a reclamar perante as duas prefeituras.

Ou seja, preferem interditar uma rodovia estadual – a de maior fluxo de veículos do estado, é bom frisar – e uma grande avenida da capital retirando das pessoas (pais e mães de família, estudantes, profissionais de todas as áreas) o direito de sair de suas casas para cumprir seus compromissos.

Colaço estaria contando com forte aparato concedido pelo seu padrinho, Bira do Pindaré. Ele é, ainda, assessor especial da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

O titular da pasta, Jefferson Portela, por sinal, já tem conhecimento da disposição dos “manifestantes” em interditar a Estrada de Ribamar. Será que ele acionará as forças policiais no sentido de garantir o direito de ir e vir dos moradores da Grande Ilha?

Enfermeiros do Maranhão mobilizam-se para realizar, na próxima terça-feira (12), um protesto contra uma convenção de trabalho assinada entre o sindicato da categoria e os donos de hospitais – com apoio do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA) estabelecendo piso salarial de R$ 1.700,00 e jornada de trabalho de 12h por 36h de descanso.

Os trabalhadores da área reclamam que a assembleia em que o sindicado decidiu aceitar a proposta dos patrões não teve divulgação adequada.

“Em uma única reunião foi decidido e assinada tal convenção que não beneficia em nada a categoria”, diz um manifesto espalhado pelos enfermeiros via redes sociais.

Além da manifestação, um grupo de trabalhadores abriu processo no Ministério Público para apurar as circunstâncias em que foi firmado o acordo, que deve entrar em vigor no dia 1º de junho.

Coren

Também por meio das redes, espalha-se um vídeo em que um enfermeiro critica a administração do Coren-MA.

Segundo ele, o presidente da entidade é um acadêmico de Medicina, o que tem gerado reações na classe.

Veja acima.

Dois protestos de estudantes acabaram em confronto aberto, no centro de São Luís, na tarde de hoje (12).

Um grupo de estudantes manifestava contra a corrupção e outro, contra a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Em dado momento, acusam membros do segundo grupo, eles foram atacados por membros do PCdoB, que destruíram um caixão de Edivaldo Júnior e Flávio Dino (PCdoB).

Eles também alegam haver sido atingido por rojões.

De outro lado, os membros da militância que protestavam contra a corrupção e se dirigiam ao Palácio dos Leões argumentam que foram eles os atingidos por foguetes.

O confronto,que assustou transeuntes e comerciantes, só terminou após intervenção da Polícia Militar.