“O que tem muito é fuxico, mentira”, diz Arnaldo Melo sobre eleição indireta

arnaldo_meloO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), mostrou-se um tanto incomodado hoje (6) ao ser questionado por jornalistas sobre quem o apoiaria numa provável eleição indireta para o Governo do Estado.

Sabidamente pretenso candidato caso a governadora Rosena Sarney (PMDB) decida mesmo renunciar ao cargo para candidatar-se a senador em outubro, Melo disse que nunca conversou com seus colegas sobre o assunto, que não sabe quantos votariam nele e disparou: “o que tem muito é fuxico, mentira”.

“Se vocês me perguntarem: ‘numa eleição para governador, numa eleição indireta, quantos votos você conta?’ Eu não sei. Não sei [se a oposição está comigo]. O que tem muito é fuxico, mentira, aí, de gente dizendo que fulano pode ser candidato, ou sicrano. Nuncas ninguém me procurou para dizer: ‘se não for você, será fulano’. Nunca tratei desse assunto. Eu nunca tive conversas clandestinas sobre eleição na Assembleia Legislativa. Não houve isso”, declarou.

O peemedebista também comentou a confirmação, pela Casa Civil do Governo do Estado, de que ele será convidado para uma reunião onde a eleição indireta será o tema.

“Ela nunca disse para ninguém que vai sair. Se ela tivesse dito para alguém: ‘vou sair para o Senado’, aí eu estranharia ela não me chamar para conversar. A hora que ela me chamar para conversar estou pronto para conversar. Sou um homem de diálogo, agora, de posição”, completou.

O presidente da AL disse defender, contudo, que a governadora “é um bom nome” do grupo para a disputa pela vaga no Senado a ser aberta com o fim do mandato de Epitácio Cafeteira (PTB).

“Eu defendo que ela é um bom nome do nosso grupo. É uma grande liderança, muito bem articulada em Brasília é uma pessoa que com certeza nos traria uma grande contribuição estando no Senado”, disse.

Roseana aguarda aceno de Arnaldo Melo sobre eleição indireta

roseana1Depois de mandar uma espécie de recado ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), sobre o que espera do seu grupo na Casa numa possível eleição indireta (reveja), a governadora Roseana Sarne (PMDB) está em compasso de espera.

Fontes do blog no Palácio dos Leões reafirmaram, durante todo o dia de ontem (27), que a peemedebista está decidida quanto ao seu futuro político e que aguarda apenas uma aceno de Melo para dar início, ou às tratativas para a eleição de Luis Fernando (PMDB) governador pela via indireta, ou às mudanças de rumo para ficar no Governo até o fim do mandato.

Os mesmo interlocutores afirmam que Roseana não faz questão de ser candidata a senadora e que só pensa nessa possibilidade na hipótese de o atual secretário de Estado de Infraestrutura ser seu substituto.

Não sendo assim, ela concluirá sem problemas sua missão à frente do Executivo e trabalhará para eleger seu sucessor preferido pela via direta, em outubro.

A decisão está nas mãos de Arnaldo Melo…

Comando do Estado ainda pode passar ao Judiciário

roseana_arnaldoEm meio às articulações que podem levar a uma eleição indireta no Maranhão, há, sim, uma possibilidade de o comando do Governo do Estado passar às mãos da presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Cleonice Freire.

E essa possibilidade é, em última instância, a única saída para que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB), escape da armadilha em que se metera caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) renuncie ao mandato às vésperas do prazo fatal – dia 5 de abril – e ainda consiga reunir as condições para eleger o secretário de Estado de Infraestrutura Luis Fernando Silva (PMDB) por voto indireto.

Nesse cenário – diga-se de passagem o sonhado pelo Palácio dos Leões -, Arnaldo Melo estaria obrigado a assumir o Governo do Estado por 30 dias, o que o tornaria inelegível para um tentativa de reeleição como deputado. Como – ainda no cenário hipotético – Luis Fernando estaria eleito, a carreira política do presidente da Assembleia estaria terminada.

É nesse ponto, no entanto, que a saída pode ser a passagem do comando do Executivo para o Judiciário.

Se recebesse a incumbência de governar o Estado pouco antes do dia 5 de abril, Melo não precisaria necessariamente passar os 30 dias no cargo. Ele poderia renunciar ainda antes do prazo fatal e, como o poder já haveria passado pelo Legislativo, a presidente do TJ assumiria o “fardo”, com o presidente da AL livre para tentar sua reeleição.

Mas esse (nunca é demais frisar) é apenas um cenário hipotético…

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Roseana só sai no fim de março

Arnaldo Melo recebe pressão da família e se aconselha com colegas

arnaldoAté da família o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), tem recebido pressão para ser o governador do estado caso haja eleição indireta para o cargo.

O peemedebista é uma espécie de “coringa” no jogo sucessório e o Palácio dos Leões tem estudado uma forma de tirá-lo do caminho para viabilizar a eleição indireta de Luis Fernando (PMDB). Mas sem sucesso até agora.

Aos colegas parlamentares com quem tem conversado sobre o assunto, Melo tem relatado o desejo de familiares de que ele seja governador e questionado o que eles fariam em seu lugar.

De praticamente todos, ouve o mesmo: “eu não abriria”.

Eleição indireta será “convenção” do PMDB

arnaldo-melo-luis-fernandoAs articulações que envolvem uma possível renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) para disputar uma vaga no Senado estão cada vez mais intensas entre membros da base governista e por um motivo pouco aparente.

Ocorre que, mais do que definir o sucessor da peemedebista por nove meses, uma eleição indireta na Assembleia Legislativa – se ela sair mesmo do cargo – também confirmará, muito provavelmente, quem será o candidato do PMDB em outubro.

O pleito é, portanto, uma espécie de convenção informal do partido.

Explica-se: caso o eleito indiretamente seja o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, está claro para todos que ele será candidato natural à reeleição.

A questão é que, se o eleito for o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo, há também no grupo governista quem acredite que seja ele o candidato em outubro.

E não porque queira, mas pelas circunstâncias.

Quem acompanha as conversas relata que Melo, se eleito governador pela via indireta, tem garantido apoiar a eleição direta de Luis Fernando. Mas há no grupo quem não acredite em sucesso no pleito de outubro nessas condições.

Para esses observadores, se o presidente do Legislativo for o escolhido dos deputados numa eventual saída de Roseana, o próprio Luis Fernando abdicaria da pré-candidatura, por não confiar no êxito do projeto.

Assim, restaria ao próprio parlamentar levar uma candidatura do PMDB adiante.

Ou seja: a convenção do PMDB acontecerá na Assembleia…

Arnaldo Melo cada vez mais poderoso

arnaldoO grupo que defende a eleição indireta do secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), na Assembleia Legislativa, corre contra o tempo para tentar garantir o apoio necessário para alcançar seu objetivo.

Entre os aliados do auxiliar governamental na Casa há um consenso sobre a necessidade de estabelecimento de um acordo o quanto antes. A lógica é simples: quanto mais o tempo passa, mais Arnaldo Melo (PMDB) fica poderoso.

De uma forma ou de outra, o comando do Estado passará pelas mão do presidente da Assembleia Legislativa.

Está nas mãos da governadora Roseana Sarney (PMDB) – isso se ela optar mesmo por renunciar ao cargo para entrar na disputa pelo Senado – decidir se esse poder ficará com Melo por 30 dias, ou por nove meses.

Ser sair até o início de março, Roseana dá ao “deputado-governador” a possibilidade de organizar a eleição indireta em 30 dias e, ainda assim, voltar ao Parlamento sem qualquer inelegibilidade.

Se ficar mais tempo, Roseana sai e, inevitavelmente, torna Arnaldo inelegível para o cargo de deputado – nesse caso, ele só poderia tentar a reeleição para governador -, o que praticamente é uma confirmação de que o peemedebista ficará no Palácio dos Leões, pelo menos, até o fim do ano.

Em qualquer uma das hipóteses, cada dia que passa é um a menos que o grupo Sarney tem para negociar que fim dará ao imbróglio. Enquanto isso, Arnaldo Melo vai-se fortalecendo entre os deputados e confirmando o apoio mesmo de colegas que já se haviam distanciado dele.

Temendo eleição de Luis Fernando, oposição cola em Arnaldo Melo

Arnaldo-Melo2É cada vez mais visível o desconforto da oposição maranhense com a possibilidade de secretário de Estado de Infraetsrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), ser eleito governador pela via indireta na Assembleia Legislativa – isso pode ocorrer se a governadora Roseana Sarney (PMDB) renunciara ao mandato para entrar na disputa por uma vaga ao Senado em outubro deste ano.

Mais até do que o próprio presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), são os oposicionistas os que mais lutam para que o comandante do Legislativo force uma candidatura. Tentam dar nele uma “picada”da mosca azul e por isso não desgrudam do peemedebista.

Na semana passada, por exemplo, o líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), já havia se posicionado. “Entendemos que o governador tampão deve ser alguém moderado, conciliador, para administrar a pluralidade da Assembleia no caso de um mandato tampão. Não temos posição formada, mas é possível que oposição termine votando em Arnaldo”, admitiu.

Ontem (17), em conversa com jornalistas no Complexo de Comunicação da AL, quando perguntado sobre a possibilidade de eleição indireta do secretário Luis Fernando Silva, outro oposicionista, o deputado Marcelo Tavares (PSB), foi sucinto. “Se depender de nós, não”, disse, ríspido. E encurtou a conversa.

Nas redes sociais, aliados do comunista Flávio Dino não conseguem mais esconder a intranquilidade a cada novo movimento no jogo sucessório. Se julgam que Arnaldo Melo tomou uma decisão desfavorável ao governo, o elogiam. Se ele, de outro lado, mostra que está sintonizado com o grupo do qual faz parte, o criticam.

O desfecho final sobre o caso, contudo, só deve ocorrer em duas semanas, no início de março, quando se imagina que a governadora Roseana – se decidir mesmo sair – deve deixar o Palácio dos Leões.

Decisão sobre candidatura é “de grupo”, diz Arnaldo Melo

arnaldoO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), rechaçou ontem, em entrevista a O Estado durante o ato de inauguração novo complexo de Comunicação da Casa, a existência de qualquer polêmica envolvendo a possibilidade de renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) para entrar na disputa por uma vaga no Senado e realização de uma eleição indireta para o Governo do Estado pelos deputados maranhenses.

Apontado como um dos virtuais candidatos – e considerado o preferido do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), que acena com apoio a uma eventual candidatura -, o peemedebista garantiu que só entrará na disputa se conseguir aval dos grupos a que pertence, tanto na Assembleia, quanto na política estadual.

“Quem é de grupo não pode tomar decisões sozinho”, disse o parlamentar.

Segundo ele, os colegas da bancada governista no Legislativo e o grupo político ao qual pertence serão consultados antes de qualquer decisão. “Sou um homem de grupo e como tal tomarei decisões em grupo, seja na Assembleia, consultando a bancada da qual faço para, seja no grupo político amplo, do qual faço parte”, completou.

Ainda na entrevista, Melo reafirmou a disposição de só iniciar os entendimentos sobre a resolução que regulamentará a lei estabelecendo regras da eleição indireta quando a governadora Roseana informar se sai mesmo do Palácio dos Leões.

Ele voltou a pontuar que não faz sentido editar uma resolução sem antes haver a confirmação da desincompatibilização da peemdebista. “Volto a dizer: seria regulamentar o nada se nós editássemos uma resolução sem saber se a governadora Roseana Sarney deixará o cargo”, reiterou.

O presidente argumentou, ainda, que o fato de a resolução estabelecer pontos específicos do pleito – como data e até hora para a votação – ela ficaria inutilizada se Roseana Sarney resolvesse concluir o mandato.

“É a partir de uma decisão dela [governadora Roseana Sarney] informando oficialmente se vai sair ou não que poderemos dar início ao processo de elaboração desta resolução”, completou Arnaldo Melo.

EXCLUSIVO! Luis Fernando e Arnaldo Melo discutem eleição indireta para governador

arnaldo-melo-luis-fernandoO secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, ambos do PMDB, acabam de sair de um almoço juntos, durante o qual debateram a conjuntura que pode levar a uma eleição indireta para o Governo do Estado.

Nos bastidores, os dois são os mais citados como candidatos a governador na eventualidade de a governadora Roseana Sarney, também do PMDB, decidir desincompatibilizar-se do cargo para disputar a eleição para o Senado. E ambos têm dividido a Assembleia – com ligeira vantagem, atualmente, para o presidente da Casa.

Essa foi a primeira vez que os dois peemedebistas debateram mais detidamente o assunto, apesar de não haverem chegado a um consenso.

Durante o almoço eles trocaram impressões sobre o quadro eleitoral no estado e sobre que decisão a governadora pode tomar em relação a sua sucessão – tanto para Luis Fernando, quanto para Arnaldo Melo, Roseana ainda não informou sobre se sai, ou se fica.

Apesar de não haver encerrado com qualquer decisão, o encontro entre os dois principais candidatos a governador por via indireta mostra que o grupo Sarney está mais perto de um posicionamento consensual do que supõe a oposição.

Advogados lamentam arquivamento de pedido de impeachment

O tal Coletivo de Advogados em Direitos Humanos (Cadhu), que deu entrada em pedido de impeachment contra a governadora Roseana Sarney (PMDB), lamentou hoje (16) “o precoce arquivamento”  pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB).

Em nota, eles contestaram o parecer da Procuradoria Geral da Casa, de que vícios formais impediam a apreciação do mérito.

“Lamentamos o precoce arquivamento do pedido de impeachment (realizado apenas 24 horas depois do protocolo da petição), que ao contrário do que foi decidido, cumpria com todas as formalidades legais. Seu devido processamento teria muito a acrescentar para reparar as violações já praticadas e também prevenir novas violações”, diz o comunicado.

Por telefone, o advogado Murilo  Morelli disse que o coletivo tentaria reunir-se ainda hoje para definir que medidas tomar. Eles devem recorrer.

O Bloco Parlamentar de Oposição, liderado pelo deputado Rubens Júnior (PCdoB), também deve tentar “desarquivar” a representação.