Ainda na Embratur, Flávio Dino hospedou-se no Metropolitan, em Teresina, para fazer política em Caxias e Timon

dinoA assessoria do ex-presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), tem razão ao contestar nota do Jornal de Brasília (reveja) – reproduzida aqui no sábado (22) – segundo a qual o comunista “preferiu pernoitar num hotel cinco estrelas [em Teresina] com mordomias pagas pela Embratur” quando estava fazendo política em Timon.

De fato, Dino não esteve Timon. Mas sim em Caxias.

Foi na cidade administrada pelo aliado Léo Coutinho que o pré-candidato do PCdoB ao Governo do Estado participou, no início de fevereiro, do ato de inauguração do sistema de videomontoramento da Secretaria Municipal de Segurança de Caxias (relembre).

Nada a ver com atividades da Embratur.

De lá, partiu direto para Teresina. onde se hospedou no Metropolitan, um dos mais caros da cidade, e recebeu o presidente do PCdoB de Timon, João da Gráfica.

Na reunião, os dois comunistas discutiram a retirada da candidatura a deputado estadual do vice-prefeito de Timon, Danísio Marabuco. Essa foi uma das condições de Luciano Leitoa (PSB), prefeito de Timon, e do tio, Chico Leitoa (PDT), para manter o voto em Flávio Dino, já que eles apoiam o engenheiro Rafael Leitoa (PDT), primo de Luciano, para a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa.

Portanto, o Jornal de Brasília acabou atirando no que viu e acertando no que não viu ao revelar que, de fato, Flávio Dino esteve hospedado em Teresina como presidente da Embratur quando, na verdade, estava atuando como pré-candidato a governador comunista.

Outro lado

Apesar de este blog não haver afirmado que foi a Embratur quem bancou as diárias de Flávio Dino em Teresina, o comunista encaminhou nota por meio da qual reitera que as despesas foram pagas de outra forma.

“Conforme consta em certidão emitida pelo Instituto Brasileiro de Turismo, não houve qualquer pagamento de passagens ou hospedagens em meu nome para a cidade de Teresina”, disse.

Após medida contra a Adidas, leitores pedem ação da Embratur contra Globeleza

globelezaLeitores do blog fizeram algumas críticas à atuação do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no caso da bem-sucedida ação do comunista para retirar das lojas nos Estados Unidos camisas da Adidas com alusão sexual ao Brasil travestida de divulgação da Copa de 2014 (reveja).

O debate diz respeito à conotação também sexual da divulgação do Carnaval feita pela TV Globo.

Para os leitores, está certo Dino ao censurar a Adidas pela equivocada campanha. Mas ele não deveria limitar a cobrança à marca de produtos esportivos.

“Carnaval tem mulher com tudo pra fora e ninguém fala nada (vide Globeleza) .HIPOCRISIA”, opinou Deynna Ayalla, pelo Twitter.

Segundo ele, a campanha com a mulata praticamente desnuda é transmitida em várias partes do mundo, por meio da Globo Internacional, e também se configura como estímulo ao turismo sexual. Os vídeos têm ido ao ar desde o início do ano e ainda não houve qualquer manifestação quanto a isso, embora o caso também seja

No Facebook o assunto também ganhou destaque, e mais uma vez, o exemplo da Globeleza foi usado.

E você, o que pensa sobre o assunto?

Adidas retira das lojas camisas com alusão sexual ao Brasil

camisasApós um pedido formal da Embratur, a Adidas anunciou na tarde desta terça-feira (25) a retirada dos pontos de venda de dois modelos de camisas que faziam referência à Copa do Mundo do Brasil com conotação sexual.

Uma das camisas estampa a frase “I love Brazil” (Eu amo o Brasil). O “love”, no caso, estava em formato de um coração de cabeça para baixo, com um triângulo simulando um biquini, o que transformava a imagem numa bunda feminina.

Na outra, em uma mulher de biquíni segura uma bola com frase: “Lookin´ to score in Brazil” (Buscando marcar gols no Brasil)”, numa suposta referência à conquista de mulheres.

Em entrevista coletiva esta tarde, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), comentou a carta enviada à empresa Adidas em que pediu a retirada de circulação de camiseta com alusão sexual ao Brasil.

“A Embratur trabalha para combater esse tipo de caso, principalmente no que diz respeito à mercantilização e comercialização do corpo da mulher. O povo brasileiro e, especialmente, a mulher brasileira merece respeito”, afirmou Dino.

Para Dino, as empresas que querem associar sua imagem aos atrativos turísticos do Brasil durante a Copa do Mundo devem seguir os parâmetros utilizados pelo governo federal há mais de uma década.

“E dentro desses parâmetros está a não aceitação da exploração sexual e, portanto, não tratar os corpos de homens e mulheres brasileiros como atrativos turísticos”, afirmou. “Em casos como este, a primeira ação da Embratur é preventiva, de entrar em contato com a empresa responsável pela fabricação e comercialização dos produtos”.

CGU aponta falta de transparência de ações de Flávio Dino para divulgar Copa de 2014

Órgão de controle ressaltou em nota técnica que monitorará Instituto para garantir que recomendações sobre prestação de informações sejam cumpridas

De O Estado

transparênciatransparencia2A nota técnica da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU) que confirma a renovação, pelo presidente Flávio Dino, de contrato “desvantajoso” para o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), com a CPM Braxis, para a prestação de serviços de tecnologia de informação (reveja) aponta, também, falhas em relação à transparência de ações para a divulgação da Copa do Mundo FIFA 2014 e revela que a CGU monitorará o atendimento a recomendação de que a gestão comunista informe melhor como está gastando o dinheiro público.

Segundo o órgão de controle, a Embratur deixou de publicar no Portal da Transparência do Governo Federal dados referentes aos gatos com a promoção do evento, o que se configura, ainda de acordo com o relato da equipe técnica que avaliou as contas de gestão do Instituto referentes ao exercício financeiro de 2012, como desrespeito ao disposto no Decreto nº 7.034/2009, regulamentado pela Portaria CGU nº 571/2010.

“A constatação relativa ao item 2.1.3.5 [ausência de publicação das ações realizadas pela Embratur referentes à Copa do Mundo FIFA 2014 no Portal da Transparência] do Relatório nº 201306145 decorre da análise das informações disponibilizadas para publicação no Portal da Transparência, na Seção Copa 2014. O registro refere-se à ausência de publicação das ações realizadas pela Embratur referentes à Copa do Mundo FIFA 2014, com base no disposto no Decreto nº 7.034/2009, regulamentado pela Portaria CGU n° 571/2010”, diz a nota.

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CGU rejeita defesa de Flávio Dino e confirma superfaturamento na Embratur

Flávio Dino, CGU e CGU

Flávio Dino aditiva contrato desvantajoso à Embratur

Em sua defesa, a Embratur admitiu a ausência de fornecimento dos dados, mas alegou que a falha deveu-se à falta de informações solicitadas pelo órgão ao Grupo Executivo da Copa do Mundo FIFA 2014 (Gecopa) “solicitando orientação […] e questionando acerca de quais seriam os procedimentos a serem adotados pela Embratur, pertinentes às ações previstas no Plano de Ação Integrado de Comunicação para a Copa do Mundo FIFA 2014”.

Pontual

Para a CGU, entretanto, a falha de comunicação entre a Embratur e o Gecopa é “questão pontual”, que não afeta o entendimento sobre as contas do órgão, nem as conclusões expostas em relatório assinado por dois analistas de finanças, um chefe de divisão e um assessor da Secretaria Federal de Controle Interno, e posteriormente, encaminhado à coordenadora-geral de Auditoria das Áreas de Turismo e Esportes da CGU, Eliane Viegas Mota.

“Não obstante as questões pontuais apresentadas, as mesmas não modificam o teor dos registros relacionados aos itens 1.1.1.1 e 2.1.3.5 do Relatório nº 201306145, que tratam da análise das contas de 2012 do Instituto Brasileiro de Turismo”, destaca a nota, que revela, ainda, o fato de que houve gastos com divulgação do evento – especificamente relacionados à ação ‘Goal to Brazil’ – que independem de orientação por parte do Gecopa.

“Registra-se, contudo, peculiaridade referente à exístência de recursos orçamentários envolvidos na execução das ações do ‘Goal to Brazil’, recursos esses que deveriam estar divulgados no Portal da Transparência independente da existência de Matriz de Responsabilidade e/ou de Resolução do GECOPA”, completa.

Ao concluir o relatório, a Controladoria confirmou que monitorará o atendimento à recomendação de que a Embratur seja mais transparente ao informar os gastos com a divulgação da Copa do Mundo. “No que diz respeito ao item 2.1.3.5 [ausência de publicação das ações realizadas pela Embratur referentes à Copa do Mundo FIFA 2014 no Portal da Transparência], será realizado o monitoramento da implementação da recomendação, considerando as diretrizes emanadas pelo GECOPA e pelo Ministério do Esporte acerca das despesas relacionadas à Copa do Mundo FIFA 2014”, finaliza o documento.

Flávio Dino aditiva contrato desvantajoso à Embratur e CGU recomenda ressarcimento

dinoA Controladoria Geral da União (CGU) recomendou em relatório de Auditoria Anual de Contas sobre os gastos de 2012 do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), o ressarcimento de valores pagos acima do valor de mercado para uma estrutura superdimensionada de tecnologia de informação. O assunto foi tema de reportagem de O Estado, publicada no domingo (16).

O contrato é de 2009, quando o comunista ainda não atuava na Embratur, mas foi aditivado por ele em junho do ano passado.

O que chamou a atenção da CGU é que um serviço que já havia sido contratado provavelmente com superfaturamento, ainda precisou de aditivo. Detalhe: o contrato venceria no dia 12 de junho e fora aditivado no dia 11, por mais um ano.

aditivoSegundo a CGU, o dano causado aos cofres públicos aponta para um gasto pelo menos 295,5% maior do que valeria. O valor de R$ 2,9 milhões saiu de uma adesão da Embratur à uma ata de preços gerenciada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A instituição de ensino, no entanto, tem um parque de 5 mil computadores, 800 impressoras, 4.850 funcionários e chama o serviço de manutenção cerca de 48.700 vezes por ano. A Embratur tem apenas 230 computadores, 40 impressoras, 209 funcionários e estagiários e cerca de 5.300 chamadas para manutenção por ano.

Além disso, no período do aditivo firmado por Flávio Dino, a mesma empresa contratada pela Embratur, CPM Braxis, propôs ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) um contrato de apenas R$ 1.01 milhão para fazer a manutenção de um parque de informática 5 vezes maior do que o da autaqrquia comandada pelo comunista.

Outro lado

Em nota, o PCdoB informou que o relatório usado na reportagem de O Estado “opina pela aprovação das contas da Embratur em 2012 e pede esclarecimentos sobre a gestão da informática”.

“O PCdoB afirma que o setor de informática da Embratur já encaminhou os esclarecimentos requeridos e que ainda serão julgados pelo Tribunal de Contas da União”, concluiu.

Milhões gastos por Dino em propaganda correspondem a cinco estradas feitas por Luis Fernando

(Foto: Neidson Moreira/O Imparcial)

(Foto: Neidson Moreira/O Imparcial)

A conta não fecha. Há três anos à frente da Embratur, o chefão do comunismo no Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), torrou R$ 321.916.491,23, com dez empresas de comunicação, publicidade, assessoria, como revelou ontem (20) o blog do Marco D’Eça, e deixou um rombo na chamada “conta turismo” de quase 20 milhões (reveja).

O saldo resulta em péssimo atestado da gestão e representa uma quantia que seria suficiente para melhorar a vida de milhares de maranhenses.

Enquanto Dino desperdiça milhões em recursos públicos, o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), desde a semana passada iniciou uma maratona de assinatura de ordens de serviço de importantes estradas que irão mudar a vida da população de 12 municípios do Maranhão que ainda não estão ligados por asfalto.

Nestas duas semanas, por exemplo, completa a assinatura de ordens de serviços para construção de cinco dela, ligando dez municípios a outras cidades ou a outras rodovias: a MA-334, ligando Riachão a Feira Nova; a MA-245, unindo Lagoa Grande a Lago da Pedra; a MA-329, que aproximou Itaipava do Grajaú a BR-226 (Entroncamento); a MA-272, ligando Barra do Corda e Fernando Falcão e a MA-138, entre São Pedro dos Crentes e Fortaleza dos Nogueiras.

O total investido nas obras foi de R$ 270.637,58. Ou seja: com o dinheiro gasto pelo comunista para “promoção” e “propaganda”, dava para fazer as cinco estradas e ainda sobrava troco.

O contraponto serve de parâmetro para que se analise. Enquanto Dino torra dinheiro público, sem trazer resultado algum, critica demais e faz de menos, Luis Fernando trabalha tirando municípios do isolamento. Essa é a diferença.

Após assinar convênios com o governo, prefeito de Barreirinhas é vetado em evento da Embratur

Foto 2 Governadora e prefeito de Barreirinhas foto Antônio martins

Léo Costa (de branco, à direita) assinando convênio no Palácio dos Leões

A patrulha comunista não perdoa. Depois de retaliar, no ano passado, pelo menos três prefeitos aliados que firmaram parcerias institucionais com o Governo do Estado, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), já começou o ano mandando um recado a um (ex?)companheiro.

O prefeito de Barreirinhas, Léo Costa (PDT), não foi convidado para evento da Embratur, realizado hoje (20), na sede da Associação Comercial do Maranhão (ACM), em São Luís.

Na ocasião, a autarquia federal assinou convênios que destinarão R$ 1,2 milhão para a promoção da capital maranhense, de Alcântara e de Barreirinhas na Argentina), no Peru, na Colômbia e na França. Mas Léo Costa nem sabia, segundo relatou em entevista ao jornalista Aquiles Emir.

Curiosamente, a exclusão do pedetista de um evento recheado de oposicionistas ocorre um mês depois de o prefeito estabelecer com a governadora Roseana Sarney (PMDB) as bases de uma parceria institucional entre o Executivo Estadual e Barreirinhas (reveja).

Pelo visto, Flávio Dino não gostou muito dessa aproximação…

Flávio Dino começa a ser visto com desconfiança pela oposição

Dino (na ponta esquerda) durante a posse na Embratur

A história se repte. A pouco mais de um ano para as eleições do ano que vem, o agora presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR), Flávio Dino, já é novamente apontado por setores radicais da oposição como candidato certo do grupo Sarney a prefeito nas eleições de 2012.

A desconfiança, que parte notoriamente de jackistas e já era percebida há algumas semanas, principalmente nas redes sociais, foi reforçada na última quarta-feira (29), após a sua posse no novo cargo.

Em entrevista à revista Veja, Dino sapecou:
“O presidente Sarney exerce um relevantíssimo papel no Congresso Nacional, isso é indiscutível”.

A declaração soou como música aos ouvidos do senador, mas como uma agressão aos ouvidos dos oposicionistas.

A verdade é que Dino vive uma situação de exceção. Aliado da presidenta Dilma Roussef (PT), o comunista será subordinado ao ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), aliado de primeira hora de José Sarney.

Apesar de nenhum dos dois estar nos postos em que estão por indicação do presidente do Senado – nem Novais, nem Dino – há quem já enxergue na nomeação do ex-deputado federal uma maquinação que vise às eleições em São Luís.

Bom para Castelo, que se reforça quando o seu principal adversário é enfraquecido pela sua própria base.

Embratur: o primeiro teste de fogo de Flávio Dino

Embratur é teste de fogo para Dino

Que Flávio Dino foi um dos melhores juízes federais do país, ninguém duvida. Que é também uma liderança política em ascensão e com cacife para vôos muito mais altos do que apenas uma mandato de deputado federal, é quase consenso.

Mas Flávio Dino é um bom administrador?

É essa a reposta que se espera ter ao final da sua passagem pelo Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR), que começa dia 29 de junho.

À frente de um órgão com pouco orçamento e que desenvolve, basicamente, planos de turismo fora do país – justamente com o intuito de atrair visitantes de outros nacionalidades para o Brasil – Flávio Dino terá um verdadeiro teste de fogo. Vai ter que mostrar muito traquejo e muito conhecimento administrativo para conseguir deslanchar.

Com uma caneta e um processo na mão ele já mostrou capacidade acima da média.

Mas é do seu desempenho em Brasília – mais do que da “decisão do partido” – que dependerá a sua candidatura (ou não) a prefeito de São Luís.

Porque é baseada nessa experiência que a população da capital vai avaliar aquele que se propõe a saída para os principais problemas da nossa cidade.