Ex-secretário de Bom Jardim tem acesso a celular dentro de Pedrinhas

Cesarino, de camisa listrada, usa celular dentro da prisão

Cesarino, de camisa listrada, usa celular dentro da prisão

Continua preso na Penitenciária de Pedrinhas o ex-secretário de Agricultura de Bom Jardim, Antônio Cesarino. Ele estar com prisão preventiva decretada.  Até aí tudo normal se não fosse um detalhe: as regalias que ele tem dentro de uma das celas da prisão.

Cesarino tem acesso a celulares, liberdade que o permite entrar em contato com várias pessoas de Bom Jardim. O fato foi relatado ao blog por ex-apoiadores do ex-secretário de Lidiane Leite.

Além de não ser permitido o uso de celulares dentro do presídio,  pesa contra Antônio Cesarino o fato dele ter feito intimidações por telefone a uma agricultora, cujo nome foi usado no esquema de desvio de verba da merenda escolar de Bom Jardim.

Cesarino ligou para essa agricultora cobrando o fato de ela ter prestado depoimento na Polícia Federal e ter delatado todo o esquema de desvio de verba na prefeitura.

O fato de pressionar testemunhas e também ocultar provas foram os motivos que levaram a PF pedir a prisão tanto de Cesarino quanto de Belo Rocha, ex secretário de Assuntos Políticos de Bom Jardim,  quanto da prefeita agora casada e ainda foragida da PF, Lidiane Leite.

Tendo acesso a comunicação de dentro de Pedrinhas, nada impede Cesarino voltar a pressionar testemunhas.

PM vai acabando com a moleza em Pedrinhas

(Foto: Reprodução/Uol)

(Foto: Reprodução/Uol)

Não há outra explicação para a reação de presidiários à presença da PM em uma unidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Por trás da greve de fome, dos pedidos para a saída dos militares, das denúncias de maus tratos está, na verdade, a insatisfação do crime organizado com a imposição de nova ordem no sistema prisional da capital.

Agora, quem manda é a polícia.

Na verdade, os presos reclamam é do fim de regalias, como TV de 80 polegadas, ar-condicionado e até fogão dentro das celas.

Com a presença da PM e o reforço na revista para a entrada no Complexo, os detentos pararam de viver como se ainda estivessem fora das celas.

E voltaram a ser presidiários.

E é isso que os incomoda e os faz gritar contra a presença militar.

Eé justamente por isso que o comando é para que permaneçam exatamente onde estão.

Advogados dizem em pedido de impeachment que Pedrinhas fica em Pedreiras

pedreirasJá que a turma do comunismo local anda fornecendo tanta informação para a imprensa paulista atacar o Maranhão, deveria também explicar melhor as coisas para o tal Coletivo de Advogados [paulistas] em Direitos Humanos (Cadhu) que protocolou ontem (14) pedido de impeachment contra a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Na peça entregue na Assembleia Legislativa, eles afirmam que o Complexo Penitenciário de Pedrinhas fica em… Pedreiras-MA, cidade que fica a 273 km São Luís.

E olha que entre a turba de causídicos há um maranhense, que esteve junto com o grupo no gabinete do deputado Othelino Neto (PCdoB), antes da protocolização do documento.

 Complicado, não?

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Advogados paulistas escrevm para Folha e Estadão

Na rica Porto Alegre, o mesmo horror das celas do MA

Capital gaúcha abriga o pior presídio do país, com mais do que o dobro de sua capacidade e dominado por chefes do tráfico de drogas no Estado

De Veja

veja

Presídio Central de Porto Alegre (RS)

Os Estados do Maranhão e do Rio Grande do Sul estão distantes na longitude e nos índices de desenvolvimento econômico e social de seus moradores. Porto Alegre está mais de duzentas posições à frente de São Luís no ranking do Índice de Desenvolvimento Econômico (IDH) e, apesar de ser a 28º cidade com os melhores indicadores do país, a capital gaúcha se iguala à 249ª colocada no horror do sistema carcerário. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados apontou o Presídio Central de Porto Alegre como a pior penitenciária do Brasil em 2008. Com 4.500 detentos, o presídio funciona há anos com contingente bem acima de sua capacidade de 2.069 vagas. Em novembro de 2010, atingiu o recorde, com mais de 5.600 detentos. A superlotação, aliada à falta de infraestrutura e ao total descaso do governo Tarso Genro (PT), segue a a mesma receita que provocou o colapso hoje visto no Maranhão.

Assim como no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), o Presídio Central de Porto Alegre é dominado por facções criminosas. São os líderes que determinam quem deve receber atendimento médico, visitas de advogados e também as penas aplicadas ao preso endividado com drogas. Recentemente, por uma dívida de 15 reais de crack, um detento foi “condenado” a ingerir à força um coquetel de drogas com água e crack moído, entre outras substâncias. Ele sobreviveu para contar a história, mas em casos parecidos, o “condenado” morre asfixiado com um saco plástico amarrado à cabeça. São recorrentes os relatos de extorsão de familiares, obrigados a fazer depósitos em contas de laranjas em troca da vida do detento. Junto com as drogas, armas e aparelhos celulares entram e saem com frequência na cadeia gaúcha.

O presídio gaúcho não dispõe de área destinada às visitas. O resultado é que os cerca de 240.000 visitantes que entram no local por ano têm livre acesso às 28 galerias e às celas. Desse total, 20.000 são crianças que acabam expostas a homens armados, consumo de drogas e visitas íntimas.

Construído em 1959 para abrigar 300 presos, o Presídio Central de Porto Alegre teve sua estrutura condenada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) após uma inspeção, em abril de 2012. Na ocasião, os engenheiros constataram que o esgoto escorre pelo pátio. As denúncias assinadas também pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) foram encaminhadas para a Organização dos Estados Americanos (OEA). A entidade voltou a notificar o governo brasileiro nesta semana para adotar medidas que garantam a integridade dos presos em Porto Alegre.

O governo Tarso Genro atribui a superlotação do presídio ao fechamento de pelo menos oito unidades prisionais na Grande Porto Alegre nos últimos anos. Até o fim de 2014, o superintendente dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, Gelson Treiesleben, afirma que serão criadas 4.700 novas vagas. “Nosso objetivo é esvaziar o Presídio Central de Porto Alegre pois sabemos que vai sucumbir ”, diz.

A Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul diz que até o fim do ano o Presídio Central abrigará apenas os presos provisórios, que correspondem a mais da metade de sua população carcerária de 4.500 pessoas. Segundo o Tribunal de Justiça gaúcho, 2.746 detentos que estão no local aguardam julgamento. A população carcerária total do Estado hoje é de 29.243 detentos.

O Presídio Central não pode receber presos condenados, mas apenas aqueles que aguardam sentença da Justiça. A proibição é resultado de uma interdição determinada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em 1995, após uma rebelião que durou vários dias. Um dos presos fugiu e invadiu um hotel no centro de Porto Alegre impondo clima de terror na cidade. Depois desse episódio, o governo gaúcho entregou a administração do presídio à Brigada Militar. Atualmente, 400 policiais militares atuam a segurança da cadeia.

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“O Governo tem tomado providências”, admite Edivaldo sobre crise carcerária

edivaldoO prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), reconheceu, em entrevista concedida ao Estadão, que o Governo do Maranhão tem tomado medidas para combater a crise que se instalou no sistema prisional maranhense e os seus reflexos na segurança pública.

Para o petecista, a prisão dos envolvidos nos atos criminosos da semana passada – quando quatro ônibus foram queimados e duas delegacias alvejadas por tiros – foi uma das principais providências tomadas no caso.

“O governo do Estado tem tomado providências, conseguiu prender suspeitos. O governo federal ofereceu ajuda, o governo estadual aceitou de imediato”, disse.

Apesar de admitir que há empenho por parte do Executivo Estadual, Edivaldo Jr. também lembrou que “foi o governo do Estado que deixou chegar a esse ponto, principalmente em relação à questão de Pedrinhas”.

Leia abaixo a íntegra da entrevista.

Estado de S.Paulo – Como a situação da segurança tem afetado a capital?

Edivaldo – Infelizmente, nas últimas semanas, São Luís tem vivido dias de terror. A imprensa nacional voltou os olhos para a nossa cidade por causa do clima que foi instalado. Infelizmente, uma tragédia muito grande aconteceu. Uma criança morreu, uma barbaridade. Nós nos colocamos à disposição para poder trabalhar em parceria, ajudando não só o governo federal como o governo estadual.

Como os governos estadual e federal estão conduzido o caso?

O caos foi instalado na cidade. O governo do Estado tem tomado providências, conseguiu prender suspeitos. O governo federal ofereceu ajuda, o governo estadual aceitou de imediato.

O que a prefeitura pode fazer?

Nós temos a Guarda Municipal, a interlocução também por meio da Secretaria de Transportes (sobre as paralisações dos ônibus), para mediar da melhor maneira possível com o governo do Estado e o governo federal.

O senhor acha que essa crise poderia ter sido evitada?

Na verdade, foi o governo do Estado que deixou chegar a esse ponto, principalmente em relação à questão de Pedrinhas. Os sinais já vêm sendo dados há vários anos. Não é algo que estourou agora, mas há alguns anos Pedrinhas vem dando sinais, com algumas rebeliões que têm acontecido frequentemente. E até com os presos sendo decapitados.

Poderia ter sido evitado então?

Com uma política do governo do Estado voltada para o sistema prisional, talvez sim. Como prefeito, falo da nossa política pública, mas sobre o governo do Estado prefiro deixar que a governadora fale sobre esse ponto.

Mas, no fim, acabou afetando os cidadãos de São Luís.

Quando falta água, uma atribuição do governo do Estado, afeta a cidade. Quando falta segurança, afeta a cidade. A população não sabe ao certo de quem é a responsabilidade de muitos desses problemas. Então, quando os problemas são registrados na cidade acabam recaindo sobre o cidadão e sobre o prefeito.

Produtor do “Fantástico” tentou entrar em Pedrinhas com “direitos humanos”

Um produtor do “Fantástico” estava “camuflado”, ontem (10), entre os membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) e da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) que tentaram entrar para uma “inspeção” no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Todos foram barrados.

Segundo apurou o blog, o produtor tinha uma microcâmaera escondida para fazer imagens de uma das unidades.

A presença dele, no entanto, foi percebida pela Polícia Militar, que informou ao titular da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Sebastião Uchôa.

A entrada, então foi barrada.

O endurecimento das regras para entrada nos presídios da capital foi uma medida elogiada na quinta-feira (9) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso.

Durante a reunião com a governadora Roseana Sarney (PMDB) e a cúpula da segurança estadual, Cardozo disse também entender que o momento é crítico que o acesso ao local deve ser o mais restrito possível.

Terceirização em presídios do MA é herança de Jackson Lago

Mais uma revelação feita hoje (9) pela imprensa que ajuda a oposição a politizar a crise carcerária no Maranhão acabou jogando por terra muitos dos argumentos dos anti-sarneystas locais.

Em entrevista ao Estadão, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Maranhão (Sindspem), Antonio Portela, disse que a terceirização de pessoal nos presídios do estado são uma herança, vejam só, do ex-governador Jackson Lago (PDT).

Isso mesmo! O pedetista, que passou dois anos e quatro meses á frente do executivo estadual inaugurou, de acordo com o presidente do Sindspem, um novo modelo de gestão prisional.

Foi Jackson quem transformou as carceragens da Polícia Civil em unidades do sistema penitenciário.

“Como essas carceragens funcionavam em delegacias no interior do Estado, muitos agentes penitenciários que atuavam no Complexo de Pedrinhas, na capital, foram deslocados para essas regiões”, afirmou Portela, explicando os motivos que levaram a gestão jackista a contratar empresa fornecedora de mão-de-obra para realizar a segurança nos presídios.

São dados que mostram que a origem do problema é antiga e que não adianta tentar arranjar um culpado apenas, depois que a boma estoura. Tem muita gente hoje na oposição que já foi governo, e que não mudou muita coisa quando passou pelo Palácio dos Leões, que o diga o advogado Sálvio Dino Júnior, secretário de Direitos Humanos de Jackson Lago justamente nesse período.

Falta de energia causa princípio de motim em Pedrinhas

(21h12) – Um acidente com uma carreta – que derrubou um poste na BR-135 – provocou queda de energia em toda a região da Penitenciária de Pedrinhas no início da noite desta segunda-feira.

Sem energia, os detentos promovem, neste momento, um princípio de motim.

A situação é tensa.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar já está no local, mas apenas por precaução.

Mais informações em isntantes.

Nenzim ainda foragido; presos pela PF já estão em Pedrinhas

O prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano, o Nenzim, continua foragido.

Ele é procurado pela Polícia Federal por suposto envolvimento com a organização criminosa desbaratada pela Operação Astiages, deflagrada na ultima quinta-feira (3).

A esposa do prefeito, Francisca Teles, e o lobista João Batista Magalhães também ainda não foram encontrados.

Na última sexta-feira (4) os nove envolvidos presos pela PF foram encaminhados a Pedrinhas.

A prisão é temporária – de cinco dias. Como ele já haviam passado um dia na carceragem da PF, deverão deixar o presidio na segunda (7).

Revelado esquema de venda de saídas temporárias em Pedrinhas; SSP apura o caso

Presos pagavam por saídas de Pedrinhas

Um esquema de venda de saídas temporárias do Complexo de Pedrinhas foi revelando, nesta quinta-feira (30), pelo jornalista Marcial Lima, da Rádio Mirante AM.

Segundo a denúncia, agentes do sistema prisional cobravam até R$ 2 mil reais dos presos para fraudar a documentação que garantia saídas temporárias da prisão.

O esquema foi revelado depois que um dos presos pagou pelo “benefício”, mas não pôde sair da prisão. Foi o pai dele quem fez a denúncia.

Um dos favorecidos teria sido um assaltante de bancos, identificado apenas como Rafael. Ele já teria tentado fugir diversas vezes do presídio.

Apuração

Agora à tarde, em entrevista ao jornalista Domingos Ribeiro, o secretário de Segurança Pública em exercício, Laércio Costa, afirmou que já tomou conhecimento das denúncias e que determinou a apuração imediata dos fatos.

“Assim que tomei conhecimento da denúncia, hoje pela manhã, eu já determinei ao secretário adjunto do Sistema Prisional que inicie imediatamente a apuração do caso”, declarou.

Costa afirmou que o provável mentor do esquema é um presidiário identificado como Mancés, que cumpre pena em regime aberto e é estagiário de Direito no Tribunal de Justiça. Segundo o secretário, seria ele o responsável por fraudar a documentação.

Ainda de acordo com o secretário, há informações de que Manacés já teria devolvido o dinheiro pago pelo presidiário que não saiu do Complexo Penitenciário.