PSB: consenso pode vir em torno de José Antônio Almeida

José Antônio: vai ficando...

O nome do atual presidente do Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o advogado José Antônio Almeida, é o mais cotado para viabilizar o consenso que os correligionários tanto buscam.

Há uma semana, o deputado federal Ribamar Alves e o deputado estadual Marcelo Tavares confirmaram a retirada das candidaturas em prol de uma chapa unificada.

“Nós retiramos as candidaturas, mas eu avisei ao Ribamar, se ele se candidatar, eu me candidato também”, contou ao blog Marcelo Tavares.

E é para evitar esse embate que o nome de José Antônio Almeida tem sido trabalhado.

Outras opções

Mas a recondução do atual presidente não é a única solução para o clima de guerra em que vive o PSB. Do meio do fogo cruzado surgem o deputado estadual Luciano Leitoa e o ex-deputado estadual Domingos Paz como opções viáveis.

O primeiro tem mais chances, por estar atuante em mandato parlamentar. Contudo, a militância de Paz não pode ser descartada e ele corre por fora.

A eleição só ocorre o fim do ano, em outubro ou novembro. Até lá, muita coisa pode mudar.

Ainda a questão do Fundo Partidário

Ribamar Alves, do PSB

Mais do que as acusações que cada um dos grupos se fazem mutuamente no PSB e no PT, no que diz respeito à questão da gestão do Fundo Partidário, o que importa discutir, também, é a malversação de um recurso que, em primeira análise, é público.

Ora, a Lei dos Partidos Políticos diz que o Fundo Partidário é formado pela arrecadação de multas eleitorais e outras penas pecuniárias; recursos financeiros destinados por lei; doações de pessoas físicas ou jurídicas; dotações orçamentárias da União (n. de eleitores x R$ 0,35).

Marcelo Tavares, do PSB

E mais: que as verbas do fundo devem ser aplicadas na manutenção das sedes e serviços do partido (máximo de 20% para pagamento de pessoal), na propaganda doutrinária e política, no alistamento de filiados e em campanhas eleitorais, sendo pelo menos 20% aplicado em instituto ou fundação de pesquisa de doutrinação e educação política.

Raimundo Monteiro, do PT

Portanto, são recursos públicos e isso é ponto pacífico.

Então, está mais do que claro que, para além das disputas entre os grupos dos Tavares e de Ribamar Alves, no PSB, e de Domingos Dutra e Raimundo Monteiro, no PT, está o que deve ser feito quando está em xeque a malversação de um dinheiro que saiu, sim, do bolso do contribuinte.

A se aplicar a regra geral de punição para malversação do dinheiro público – também nesse caso as contas estão sujeitas a análise, inclusive do Tribunal de Contas da União (TCU) –, não há dúvidas de que, quem quer que tenha metido a mão no Fundo Partidário, nos dois casos, deve ser punido por improbidade administrativa e tornado inelegível – se detentor de caro eletivo, deve, ainda, ser cassado.

Domingos Dutra, do PT

Os partidos podem – e devem – também expulsar os culpados.

E para que tudo isso aconteça, basta que o Ministério Público seja provocado.

Marcelo Tavares: “expulsão de Helena Duailibe do PSB é caminho natural”

Marcelo Tavares defende a expulsão

O deputado Marcelo Tavares (PSB) confirmou ao blog que, caso Helena Duailibe não deixe o PSB amigavelmente – como sugerido pelo presidente do Diretório Estadual da legenda na última sexta-feira (18) – “o caminho natural” é a sua expulsão.

“Eu, sinceramente, não entendo por que ela insiste em permanecer no partido. O marido dela [deputado Afonso Manoel] é do PMDB, ela é aliada da governadora Roseana Sarney (PMDB). Não há sentido em permanecer no PSB”, argumentou.

Tavares diz que a cúpula partidária exige a saída da vice-prefeita de São Luís para poder viabilizar a candidatura de outros nomes ao cargo de vereador pelo PSB em 2012. Segundo ele, Helena Duailibe “se elege vereadora em qualquer partido” e, se estiver no PSB, pode tirar a vaga de alguém realmente de oposição.

Teme que ocorra com o PSB em nível municipal, o que houve com o PSDB em nível estadual, com a eleição do deputado estadual André Fufuca pelos tucanos. Fufuquinha, como é conhecido, é filho do ex-deputado e ex-secretário de Minas e Energia, Fufuca Dantas, e aliado da governadora Roseana Sarney.

“Mas aqui isso não acontece, por que nós tomamos providências”, disparou, alfinetando os colegas tucanos.

A providência deve ser mesmo a expulsão, cujo processo deve ser formalizado já nesta semana, como adiantado pelo blog no último sábado (19). Ou, se Helena insistir em continuar no partido, não dar-lhe legenda para disputar as eleições do ano que vem.

Nos bastidores, Helena já afirma que deve deixar o PSB e filiar-se ao PMDB, mesmo partido do marido. A declaração, no entanto, nunca foi dada oficialmente.

PSB deve expulsar Helena Duailibe na próxima semana

Helena Duailibe deve sair do PSB

Deve ser formalizado já na próxima semana um pedido formal de expulsão da vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A aproximação da esposa do deputado Afonso Manoel (PMDB) do grupo da Governadora Roseana (PMDB) deve ser o argumento utilizado pelos socialistas para pedir a sua saída da legenda.

Mas não é só isso.

Helena era presidente do Diretório Municipal do partido na capital até o mês passado, mesmo com o mandato já tendo terminado em 2010.

Ela foi substituída por Maurício Almeida – filho do presidente do Diretório Estadual, José Antônio Almeida -, que comanda uma espécie junta governativa até junho, quando será realizado o Congresso Municipal do partido, que definirá o comando definitivo do PSB em São Luís.

Além do pai, Maurício Almeida conta com o apoio expresso do ex-governador José Reinaldo Tavares e do deputado Marcelo Tavares. Desde novembro do ano passado, os dois conspiram para garantir o comando da legenda.

O ex-presidente da AL nega, mas nos bastidores comenta-se que a manobra tem como objetivo garantir o apoio do partido à candidatura dele para a Prefeitura de São Luís em 2012.

Seria uma forma de pressionar Flávio Dino (PC do B) a garantir, pelo menos, uma vaga de vice na sua chapa ao PSB. Isso se Dino for realmente candidato a prefeito.

Blog acerta de novo! Maurício Almeida comandará PSB

Mauricío no comando: tudo em família

Confirmou-se o que o blog afirmou há dois meses: será de Maurício Almeida o comando do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em São Luís.

Maurício é filho de José Antônio Almeida, que já comanda a legenda em nível estadual.

Não houve eleição.

No posto, o novo presidente terá que organizar o Congresso Municipal do partido, que definirá o comando definitivo do PSB em São Luís. Mas isso só deve acontecer em junho deste ano.

Pressão

Além do pai, Maurício Almeida conta com o apoio de José Reinaldo e Marcelo Tavares. Desde outubro do ano passado, os dois conspiram para garantir o comando da legenda.

O ex-presidente da AL nega, mas nos bastidores comenta-se que a manobra tem como objetivo garantir o apoio do partido à candidatura dele para a Prefeitura de São Luís em 2012.

Seria uma forma de pressionar Flávio Dino (PC do B) a garantir, pelo menos, uma vaga de vice na sua chapa ao PSB. Isso se Dino for realmente candidato a prefeito.

Resolução de Marcelo Tavares pode ser um tiro no pé

Marcelo Tavares: erro de estratégia?

A resolução proposta pelo deputado Marcelo Tavares (PSB) e aprovada no fim do ano passado, garantindo a formação de blocos parlamentares com apenas quatro membros, pode acabar se revelando um empecilho nas intenções do ainda presidente de unir a oposição num grupo mais forte.

Ocorre o seguinte: o PDT tem quatro deputados – Camilo Figueiredo, Graça Paz, Carlinos Amorim e Valéria Macedo.

Em cenários normais, o mais correto seria imaginar uma composição com o PSDB de Gardeninha, Fufuquinha e Neto Evangelista. Mas a filha do prefeito está isolada pelos dois novatos, que podem pender, inclusive, para algum bloco do governo.

O PDT não vai junto, apesar de o blog ter apurado que Ricardo Murad (PMDB) já teria conversado sobre o assunto com Graça Paz (PDT). A negociação não evoluiu.

Do lado da oposição, o grupo do atual presidente, Marcelo Tavares, tem cinco deputados. Se compuser com PPS, PSB e PC do B, o PDT acaba formando um bloco de 9 deputados, o que lhe garantiria uma vaga na Mesa que não seria disputada com ninguém. Já seria automaticamente do PDT e de Graça Paz. Bom negócio.

“Ainda não desistimos [de ter o apoio do PDT]”, diz fonte graúda oposição.

O problema é a nova resolução. Se quiserem, os pedetistas formam o bloco de um partido só, também garantem uma vaga na Mesa – também para Graça Paz – e, de lambuja, levam uma liderança, com tempo para falar no grande expediente. Um ótimo negócio!

Um verdadeiro tiro no pé disparado pelo próprio presidente.

Tudo em família! Filho de José Antônio Almeida deve presidir PSB de São Luís

Maurício Almeida: em família

O filho do advogado e ex-deputado federal José Antônio Almeida, Maurício Almeida, deve ser o próximo presidente do Diretório Municipal do PSB em São Luís.

Ele se candidatou a deputado federal nas últimas eleições, mas, com apenas 24.675 votos, ficou na segunda suplência. José Antônio é o atual presidente do Diretório Estadual.

Maurício é indicação expressa do pai, e já conta com o apoio de duas figuras importantes do partido: o ex-governador José Reinaldo Tavares e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Marcelo Tavares.

A disputa é contra o grupo comandado pelo deputado federal reeleito Ribamar Alves, que atualmente está mais próximo de Helena Duailibe. Ela foi a última presidente do Municipal, mas seu mandato caducou, segundo Marcelo Tavares.

Desde outubro, os Tavares conspiram para garantir o comando da legenda. O presidente da AL nega, mas nos bastidores comenta-se que a manobra tem como objetivo garantir o apoio do partido à candidatura dele para a Prefeitura de São Luís em 2012.

Seria uma forma de pressionar Flávio Dino (PC do B) a garantir, pelo menos, uma vaga de vice na sua chapa ao PSB. Isso se Dino for realmente candidato a prefeito.

Marcelo Tavares defende saída de Helena Duailibe do PSB

Marcelo Tavares acusa Helena Duailibe de traição

O deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), reiterou nesta segunda-feira (22) que pretende, juntamente com o ex-governador José Reinaldo (PSB), tomar da vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe (PSB), o comando do partido na capital.

Ela foi a última presidente, mas o mandato caducou há pouco mais de um mês. Nas próximas semanas, uma comissão provisória deve ser nomeada para comandar o processo de sucessão.

Segundo Tavares, “a alma de Helena está com o grupo Sarney e, sendo assim, é bom que o corpo também acompanhe”. Na opinião dele, não há mais sentido para a presença da ex-secretária de Saúde do governo do tio no partido. O socialista acusou a correligionária de traição.

“O José Reinaldo sempre deu apoio a ela [Helena Duailibe] e ela sempre nos traiu. Foi assim quando nos alinhamos com José Antônio Almeida [na votação para o comando da Executiva Estadual]: ela disse que votaria conosco e acabou votando com o [deputado federal] Ribamar Alves”, afirmou.

Infidelidade

Para Marcelo Tavares, o melhor caminho para a vice-prefeita seria deixar o partido. Ele defende, inclusive, que o comando da sigla não peça de volta o mandato de vice-prefeita por infidelidade partidária.

“Isso é uma opinião minha, que eu ainda não debati com o comando do partido, mas defendo sim que ela saia e que não se peça o mandato dela por infidelidade partidária”, completou.

Guerra declarada no PSB! Helena ataca José Reinaldo

É de guerra declarada o clima no Diretório Municipal do PSB. Após saber que o grupo do ex-governador José Reinaldo tenta apeá-la do comando da legenda e tomar para si os rumos do partido, a presidente Helena Duaili reagiu com indignação.

“Esse pessoal precisa deixar de fazer política com rancor e raiva”, afirmou, segundo o blog do Matias Marinho.

O “rancor e raiva” seriam porque ela e seu tutor político – o deputado federal Ribamar Alves – estariam se aproximando da governadora Roseana Sarney (PMDB). Vale lembrar que Helena é prima de Ricardo Murad, apesar de ter sido secretária de Saúde do governo José Reinaldo.