PDT pode ter deputado mais votado do Maranhão…

Do blog do Marco D’Eça

fabioO PDT aposta em sua chapa de candidatos à assembleia legislativa para formar uma das maiores bancadas individuais na Casa.

E pode ter, entre os eleitos, o deputado mais votado do Maranhão – ou pelo menos um dos mais votados.

Fábio Macêdo, de Dom Pedro, aparece em todas as listas de candidatos com potencial para figurar não só entre os eleitos, mas entre os campeões de votos.

A direção da legenda tem Macêdo como provável puxador de votos, juntamente com os também pedetistas Valéria Macêdo, carlinhos Amorim e Ivaldo Rodrigues.

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“Não tem Edinho, não tem Gastão. A vaga é da AL”, diz Cafeteira sobre Senado

...a garantir espaços a Cafeteira

…a garantir espaços a Cafeteira

A base aliada à governadora Roseana Sarney (PMDB) na Assembleia Legislativa deve iniciar hoje (11) uma série de articulações que visem a garantir para a Casa o direito de indicar o candidato a senador do grupo.

O objetivo, explicam, é fazer a peemedebista entender que a vaga deve ser de indicação do Legislativo por conta de um movimento feito no ano passado e que culminou com a eleição do então vice-governador, Washington Oliveira, conselheiro do TCE.

“Não tem Edinho, não tem Gastão. A vaga é da Assembleia. Ela [Roseana Sarney] nos deve isso”, declarou o deputado Rogério Cafeteira (PSC) – sobrinho do senador Epitácio Cafeteira (PTB) -, relembrando a eleição para o TCE. “O que fizemos ali foi atender a um pedido dela. A vaga era nossa e cedemos ao Washington Oliveira”, completou.

Nos bastidores, o nome mais citado no momento é o do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB).

A “ressaca” de Arnaldo Melo

arnaldoO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), vive uma espécie de “ressaca” política.

Duas semanas depois de ter praticamente certeza de que seria governador do Maranhão por nove meses, o peemedebista convive, agora, com a possibilidade real de continuar até o fim do ano – e depois dele, se reeleito – deputado estadual.

Depois de um fim de semana de conversas com aliados, contam todas fontes ouvidas pelo blog, a governadora Roseana Sarney (PMDB) está mesmo decida a não renunciar ao mandato e permanecer no cargo até o fim do ano.

Se isso ocorrer, não há mais a possibilidade de acontecer eleição indireta. E, consequentemente, não há mais possibilidade de o presidente da AL assumir o Governo.

Na verdade foi o próprio Arnaldo Melo quem “cavou” esse desfecho para o caso.

Desde a renúncia de Washington Oliveira ao cargo de vice-governador – para assumir vaga no TCE – estava claro que o desejo de Roseana era também renunciar ao mandato, mas garantir as condições para eleger Luis Fernando indiretamente.

Nessa conta, Arnaldo Melo seria governador por 30 dias, e prepararia a eleição do secretário de Infraestrutura. Mas, pressionado por aliados e familiares e picado pela “mosca azul” do poder, o deputado vislumbrou a possibilidade de ele mesmo eleger-se indiretamente.

E, agora, encara a realidade de, mesmo estando tão perto de comandar o Estado por um mês, continuar exatamente onde esteve nos últimos 23 anos…

Ou nem isso.

Se arrependimento matasse…

No início dos debates sobre a possibilidade de eleição indireta no Maranhão, o projeto de lei proposto pelo deputado Edilázio Júnior (PV) – e já aprovado na Assembleia Legislativa – propunha que, em caso de vacância dos cargos de governador e vice, a eleição ocorreria em até 30 dias.

Dizia o artigo 2º do projeto: “A eleição deve ocorrer em sessão extraordinária marcada para tal fim, em até 30 dias depois de aberta a última vaga”.

Alguns “espertos” ligados a Roseana acharam que isso era uma forma de beneficiar Arnaldo Melo (PMDB), que, comandando o Estado interinamente, poderia convocar eleições de forma “relâmpago”, sem tempo para articulações do Palácio dos Leões.

O texto foi mudado, então, para: “A eleição deve ocorrer em sessão extraordinária marcada para tal fim, 30 dias depois de aberta a última vaga”.

E criou-se o impasse vivido hoje. Se Roseana renunciar, Arnaldo Melo fica obrigatoriamente 30 dias no cargo, e, torna-se inelegível para o cargo de deputado. Para evitar isso, só se também renunciar e passar o comando ao Judiciário.

Os “espertos”, então, perceberam (só agora) o problema que criaram, e sugeriram nova mudança do texto. Mas deram com os burros n’água.

Se arrependimento matasse…

Arnaldo Melo e Roseana Sarney podem definir futuro político hoje

roseana_arnaldoDeve acontecer apenas hoje (7) um encontro que já deveria ter ocorrido na Quarta-feira de Cinzas (5) entre a governadora Roseana Sarney e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, ambos do PMDB.

Inicialmente, a reunião estava marcada para o fim do carnaval. Roseana chegou a mandar emissários fazerem o convite o parlamentar. Mas ele passou o feriado visitando as bases eleitorais no interior do estado.

Nesta sexta, portanto, os dois devem finalmente discutir com objetividade os rumos que tomarão.

Para a maioria das fontes ouvidas pelo blog, Roseana  pode renunciar ao mandato, mas apenas se tiver de Arnaldo as garantias de que ele “jogará o jogo”do grupo – o que, para ela, é garantir a eleição indireta de Luis Fernando (PMDB).

Na tarde de ontem (6), Arnaldo esteve se aconselhando com gente muito ligada à governadora. Antes, em entrevista coletiva improvisada após a sessão na AL, deu uma pista do que pode estar pensando.

“Posso ficar 20, 25 dias para o governo. Depois, assume a presidente do Tribunal de Justiça. O que eu posso afirmar é que acredito quando uma pessoa me dá uma palavra. E quando eu dou a palavra, a pessoa pode acreditar”, declarou.

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Arnaldo Melo confirma que comando do Executivo pode passar ao Judiciário

“O que tem muito é fuxico, mentira”, diz Arnaldo Melo sobre eleição indireta

Arnaldo Melo confirma que comando do Executivo pode passar ao Judiciário

Des. Cleonice Freire, presidente do TJ

Desembargadora Cleonice Freire, presidente do TJ

Ainda na entrevista coletiva improvisada na Assembleia Legislativa (veja mais trechos aqui), o presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), confirmou a possibilidade de concretização de uma tese levantada inicialmente por este blog, há uma semana: a de que o comando do Estado ainda pode passar ao Judiciário.

Na ocasião, sustentou-se que, se recebesse a incumbência de governar o Estado pouco antes do dia 5 de abril – prazo final pra desincompatibilizações -, Melo não precisaria necessariamente passar 30 dias no cargo, como exige a lei que estabelece as regras para eleição indireta.

Nesse cenário, ele poderia renunciar ainda antes do prazo fatal e, como o poder já haveria passado pelo Legislativo, a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Cleonice Freire, assumiria o “fardo”, com o presidente da AL livre para tentar sua reeleição.

Pois bem.

Perguntado hoje (6) sobre como procederia se Roseana renunciasse a partir desta quinta-feira, o presidente da AL disse exatamente o que já se havia antecipado aqui.

“Posso ficar 20, 25 dias para o governo. Depois, assume a presidente do Tribunal de Justiça. O que eu posso afirmar é que acredito quando uma pessoa me dá uma palavra. E quando eu dou a palavra, a pessoa pode acreditar”, declarou.

“O que tem muito é fuxico, mentira”, diz Arnaldo Melo sobre eleição indireta

arnaldo_meloO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), mostrou-se um tanto incomodado hoje (6) ao ser questionado por jornalistas sobre quem o apoiaria numa provável eleição indireta para o Governo do Estado.

Sabidamente pretenso candidato caso a governadora Rosena Sarney (PMDB) decida mesmo renunciar ao cargo para candidatar-se a senador em outubro, Melo disse que nunca conversou com seus colegas sobre o assunto, que não sabe quantos votariam nele e disparou: “o que tem muito é fuxico, mentira”.

“Se vocês me perguntarem: ‘numa eleição para governador, numa eleição indireta, quantos votos você conta?’ Eu não sei. Não sei [se a oposição está comigo]. O que tem muito é fuxico, mentira, aí, de gente dizendo que fulano pode ser candidato, ou sicrano. Nuncas ninguém me procurou para dizer: ‘se não for você, será fulano’. Nunca tratei desse assunto. Eu nunca tive conversas clandestinas sobre eleição na Assembleia Legislativa. Não houve isso”, declarou.

O peemedebista também comentou a confirmação, pela Casa Civil do Governo do Estado, de que ele será convidado para uma reunião onde a eleição indireta será o tema.

“Ela nunca disse para ninguém que vai sair. Se ela tivesse dito para alguém: ‘vou sair para o Senado’, aí eu estranharia ela não me chamar para conversar. A hora que ela me chamar para conversar estou pronto para conversar. Sou um homem de diálogo, agora, de posição”, completou.

O presidente da AL disse defender, contudo, que a governadora “é um bom nome” do grupo para a disputa pela vaga no Senado a ser aberta com o fim do mandato de Epitácio Cafeteira (PTB).

“Eu defendo que ela é um bom nome do nosso grupo. É uma grande liderança, muito bem articulada em Brasília é uma pessoa que com certeza nos traria uma grande contribuição estando no Senado”, disse.

A partir de hoje, renúncia de Roseana já produz reflexos na AL; entenda

roseana sarneySe ocorrer a partir de hoje (6), a (provável) renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) já começa a produzir efeitos práticos na Assembleia Legislativa, para onde as atenções devem se voltar por, pelo menos, trinta dias.

Explica-se.

Caso pretenda mesmo ser candidata, a governadora tem até o dia 5 de abril – seis meses antes da eleição – para desincompatibilizar-se e manter suas condições de elegibilidade.

A renúncia da peemedebista forçaria o presidente da Assembleia deputado Arnaldo Melo (PMDB) – ou algum dos deputados da Mesa Diretora da Casa, seguindo-se a cadeia sucessória – a assumir o mandato para realizar, após trinta dias, nova eleição para o Governo do Estado, por via indireta.

Ocorre que, se permanecer no comando do Executivo por um mês – como manda a lei aprovada mês passado na Casa -, qualquer deputado já estará inelegível e não poderá disputar a reeleição para a Assembleia, já que esse “mandato de trinta dias” terminará obrigatoriamente após o dia 5 de abril.

Nessas condições, um parlamentar que, na saída de Roseana Sarney, assuma o governo com a missão de preparar o rito sucessório indireto só poderá disputar a eleição de outubro para tentar manter-se no Legislativo se também renunciar ao mandato antes da data limite estabelecida pela Justiça Eleitoral.

Essa seria a única hipótese em que o poder passaria, então, ao Tribunal de Justiça, sob as mãos da sua presidente, desembargadora Cleonice Freire.

Uma decisão sobre o assunto, no entanto, só deve ser tomada por Roseana após uma conversa séria com Arnaldo Melo, nos próximos dias…

Arnaldo Melo: governador por 30 dias, ou nada

arnaldoPressionado até pela família para bater o pé e ser candidato a governador numa provável eleição indireta na Assembleia Legislativa (reveja), o presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), está agora numa senhora sinuca de bico.

Depois que a governadora Roseana Sarney (PMDB) decidiu que só renuncia mesmo ao mandato para ser candidata a senadora se houver consenso em torno do nome de Luis Fernando (PMDB) – leia mais aqui – para ser seu sucessor nos nove meses restantes de governo, Melo tem à frente uma dura decisão a ser tomada.

Ele deve escolher entre ser governador por, pelo menos 30 dias – tempo durante o qual preparará a eleição indireta, após assumir o Executivo de forma protocolar -, ou não ter a honra de entrar para a história do estado como um de seus comandantes.

A decisão está nas mãos de Arnaldo Melo…

Roseana aguarda aceno de Arnaldo Melo sobre eleição indireta

roseana1Depois de mandar uma espécie de recado ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), sobre o que espera do seu grupo na Casa numa possível eleição indireta (reveja), a governadora Roseana Sarne (PMDB) está em compasso de espera.

Fontes do blog no Palácio dos Leões reafirmaram, durante todo o dia de ontem (27), que a peemedebista está decidida quanto ao seu futuro político e que aguarda apenas uma aceno de Melo para dar início, ou às tratativas para a eleição de Luis Fernando (PMDB) governador pela via indireta, ou às mudanças de rumo para ficar no Governo até o fim do mandato.

Os mesmo interlocutores afirmam que Roseana não faz questão de ser candidata a senadora e que só pensa nessa possibilidade na hipótese de o atual secretário de Estado de Infraestrutura ser seu substituto.

Não sendo assim, ela concluirá sem problemas sua missão à frente do Executivo e trabalhará para eleger seu sucessor preferido pela via direta, em outubro.

A decisão está nas mãos de Arnaldo Melo…