Concentração se dará em frente à biblioteca
Uma carta do Governo do Estado aos professores é mais uma tentativa do Executivo de evitar que a classe entre em greve a partir desta terça-feira (1º). O que parece difícil.
Na nota, a Secretaria de Educação afirma que “é compromisso do Governo do Estado implantar neste ano o Estatuto do Educador” e diz que todas as possibilidades foram esgotadas em reunião com a direção do Sinproesemma.
“Qualquer concessão a mais seria um ato de irresponsabilidade. O governo foi até o limite do que é legal e do que é possível honrar”, diz a nota.
Veja a íntegra:
“Aos professores.
É compromisso do Governo do Estado implantar neste ano o Estatuto do Educador, contemplando, inclusive, revisão salarial da categoria.
Depois de várias reuniões, na tentativa de estabelecer um acordo e construir democraticamente um estatuto que garanta a valorização dos direitos do educador, foi demonstrado ao Simproesemma, com total transparência, o limite das possibilidades de aumento de remuneração em 2011 sem o comprometimento do investimento e do custeio da rede pública de ensino do Estado.
Qualquer concessão a mais seria um ato de irresponsabilidade. O governo foi até o limite do que é legal e do que é possível honrar.
Considerando que neste ano vai ocorrer o acréscimo de remuneração dos professores, por conta do estatuto, e que, pela primeira vez, depois de oito anos, o calendário escolar deverá ser cumprido dentro do período letivo, o governo entende que os mais de 500 mil alunos maranhenses não podem ser prejudicados com a paralisação das atividades nas escolas, por isso espera pela sensibilidade da categoria em rever o posicionamento para que não ocorra a greve anunciada.”
Apesar disso, a direção do sindicato garante o início da greve, como ficou acertado após assembléias em 18 regionais da entidade, já nesta terça. Pela programação oficial, haverá concentração a partir das 8h30, em frente à Biblioteca Benedito Leite, e passeata pelas ruas do centro.
“O objetivo do movimento é chamar a atenção da sociedade para o descontentamento da categoria com as políticas educacionais aplicadas pelo governo estadual tendo como ponto central a não aprovação e implantação do Estatuto do Educador, em negociação desde 2009”, afirma a direção do sindicato no site do Sinproesemma.