Assessor e cunhada de Flávio Dino ganham cargos na AL

Derrotado nas últimas eleições para governador do Maranhão, o ex-deputado federal Flávio Dino (PC do B) estaria lutando para conseguir emplacar nomes antes ligados ao seu gabinete em Brasília em gabinetes de deputados estaduais.

A informação corre os bastidores há pelo menos dois meses, mas apenas nesta sexta-feira (11) um dado concreto pode ter confirmado o tráfico de influência.

O Diário da Assembléia de 11 de fevereiro – que, curiosamente, só foi ao ar na Internet depois de 20h – traz a nomeação de um parente e um assessor próximo.

O assessor é Marcio Jerry Saraiva Barroso, jornalista e homem da comunicação de Dino. Ele tomou posse no gabinete do deputado Rubens Junior (PC do B).

Curioso é que a nomeação é retroativa a 1º de fevereiro, mas ninguém viu Jerry em duas semanas na Casa.

Cunhada

Mas não é só. No gabinete da deputada Cleide Coutinho (PSB), foi nomeada Ana Amélia Figueiredo Dino de Castro e Costa.

Ela é cunhada de Flávio Dino, esposa do advogado e ex-secretário de Direitos Humanos do governo José Reinaldo, Sálvio Dino Junior.

Ah, ia esquecendo.

Os dois ganharam cargos denominados ISO (ou Isolados), de Técnico Parlamentar Especial, que garantem uma bolada mensal de R$ 14.485,43.

Tá bom, né?

Outro lado

O blog tentou contato com o deputado Rubens Junior, sem sucesso. Enviei uma mensagem de texto com o seguinte conteúdo: “Nomeação de Marcio Jerry normal? Ele já está trabalhando?”.

Não consegui contato também com Cleide Coutinho. De qualquer forma, o espaço está aberto aos dois deputados.

Pelo Twitter, encaminhei a seguinte mensagem a Marcio Jerry: “Nomeação normal no gab de @rubenspereirajr? vc está dando expediente desde quando?”.

Aguardo resposta.

Flávio Dino quer “frente” disputando a prefeitura, mas tem muitos cacos a juntar

O deputado federal Flávio Dino (PC do B) declarou no Twitter, que uma frente de oposição deve ser formada para disputar as eleições de 2012 em São Luís. Segundo ele, o PC do B deve coligar com PDT, PSB, PPS, PCB, PTC, provavelmente para lançá-lo candidato contra o prefeito João Castelo (PSDB).

“A oposição deve disputar a eleição p/ prefeitura de São Luís, em uma frente formada PCdoB, PDT, PSB, PPS, PCB, PTC”, diz o comunista, concordando com recado postado pelo petista Sílvio Bembém através da rede social.

Na teoria, o plano é perfeito. O problema é a prática.

PDT, PSB e PPS estão se esfacelando em disputas internas e jogos de interesse que cada vez mais enfraquecem as legendas – vide caso Aderson Lago X Cândido Lima; ou, ainda, Marcelo Tavares/José Reinaldo X Ribamar Alves/Helena Duailibe.

O PTC, dos Edivaldos, parece mais interessado em compor com Castelo e o seu PSDB, de onde pode sair muito mais forte. Vai ser difícil convencer os trabalhistas-cristãos a aceitar coisa menor que a vaga de vice numa improvável composição.

E aí começam as velhas brigas por migalhas dentro da já combalida oposição.

Restaria ao PC do B o humilde PCB.

Mas há quem acredite na força aglutinadora do deputado. Para quem não conseguiu convencer Bira do Pindaré (PT) a ser seu vice em 2008, acho que a tarefa será difícil.

Nota do blog: post alterado às 17h47 para alterar informação. Na verdade, o tweet original é de Bembém, com o qual Flávio Dino concorda integralmente ao dar RT sem acrescentar nenhum comentário.

Contra-informação: pedetistas espalham boato sobre candidatura de Edivaldo Holanda Jr.

Imediatamente após a divulgação da informação de que pedetistas de alto coturno haviam entrado em contato com o tucano Aderson Lago para convencê-lo a filiar-se ao PDT e possivelmente compor uma chapa com Flávio Dino (PC do B) nas eleições de 2012, um outro grupo do partido desandou a espalhar contra-informação.

O titular deste blog já recebeu três ligações de fontes próximas a dissidentes da idéia de filiar Lago primo para “informar” que é Edivaldo Holanda Jr. (PTC) quem está sendo trabalhado para compor a chapa comunista.

Mentira!

Edivaldo pai tem um compromisso firmado com o prefeito João Castelo (PSDB). Deve inclusive assumir a Secretaria de Governo do Município nas próximas semanas. E o objetivo é exatamente este: tirar Edivaldo Jr. do páreo,uma vez que o tucano teme a força eleitoral do vereador e deputado federal recém-eleito em São Luís, onde obteve extraordinária votação.

Portanto, não passam de boatos as notícias envolvendo o jovem deputado. Puro desespero de quem quer ver a aliança PDT/PSDB desfeita o mais rapidamente possível.

PDT quer filiar Aderson Lago para compor chapa com Dino

Aderson Lago no PDT?

A aliança PDT/PSDB acabou de vez! Visando às eleições de 2012, líderes pedetistas já começam a se articular nos bastidores e nem sequer cogitam a possibilidade de manter a proximidade entre os dois partidos.

O namoro, agora, é com o PC do B.

Prova disso foi uma reunião recente entre aliados de alto coturno do ex-governador Jackson Lago (PDT) e o ex-deputado e ex-candidato a governador Aderson Lago (PSDB). O encontro ocorreu no escritório do tucano.

Na ocasião, os pedetistas iniciaram as conversas para que ele deixe o partido e filie-se ao PDT. Está praticamente tudo acertado.

O objetivo: fazer de Aderson Lago o candidato pedetista a vice-prefeito de São Luís, numa chapa com Flávio Dino (PC do B).

Abre o olho, Castelo.

Oposição na Assembléia ficará reduzida a cinco deputados

Marcelo Tavares deve ser o líder do bloco

A partir da próxima legislatura, a bancada de oposição na Assembléia Legislativa deve ficar reduzida a nada mais que cinco deputados. O atual presidente, Marcelo Tavares (PSB), Rubens Jr. (PC do B), Eliziane Gama (PPS), Cleide Coutinho (PSB) e Luciano Leitoa (PDT) devem ser os únicos verdadeiros oposicionistas na Casa.

Há a possibilidade de que Graça Paz (PDT) e Bira do Pindaré (PT) também integrem o grupo, mas atualmente, como bloco, só existe a proposta de formação com os cinco citados. Marcelo deve ser o líder.

Estes cinco são os únicos que devem realmente entrincheirar-se contra o governo. Os demais, mesmo que não apóiem a administração da governadora Roseana Sarney (PMDB), não querem colar suas imagens à de Flávio Dino (PC do B), que é quem deve liderar a oposição até 2014.

Assim, ficarão numa espécie de limbo, votando normalmente a favor do governo sem estar diretamente ligado a ele, mas nunca atrelados aos dinistas.

É como se apresenta o cenário no momento.

Flávio Dino diz que dúvidas permeiam entendimento do STF sobre suplentes

Em comentário via Twitter, o deputado federal Flávio Dino (PC do B) afimrou que ainda há muitas dúvidas, “em todo o país”, sobre o entendimento do STF que garantiu ao partido, e não à coligação, o mandato de deputado federal no julgamento do Caso Donadon.

Segundo Dino, as respostas virão apenas em fevereiro, depois da posse dos eleitos. Ele alerta, no entanto, que problemas por conta do novo entendimento já terão que ser resolvidos em janeiro.

“Suplente é do partido ou da coligação? Muitas dúvidas em todo o país. Respostas só em fevereiro. Mas existirão problemas dia 1° de janeiro”, disse.

Os “problemas dia 1º de janeiro” referem-se a casos como o do suplente de deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB-MA).

Com a saída de Pedro Novais (PMDB-MA) para o Ministério do Turismo já na virada do ano, um suplente deve ser nomeado, ainda com base nas eleições de 2006, uma vez que o mandato só termina dia 31 de janeiro.

Chiquinho é apenas o quinto suplente da coligação, mas o único dos cinco que pertence ao PMDB. Pelo novo entendimento, é dele a vaga.

Segundo a maioria dos especialistas em direito eleitoral já ouvidos pelo blog, a vaga é mesmo do peemedebista. Apesar disso, muitos entendem que a decisão será política e caberá ao presidente da Câmara dos Deputados. Depois disso é que o Judiciário deve entrar na questão.

Rubens Júnior reúne lideranças para planejar mandato

Deputado debateu mandato em plenária

Lideranças políticas, parlamentares e dirigentes de entidades dos movimentos sociais de vários municípios maranhenses participaram ontem em São Luís do seminário “Parlamento e Democracia : Construção de um Mandato Popular e Democrático”, promovido pelo deputado estadual Rubens Júnior(PCdoB).

O dirigente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, os deputados estaduais Lula Morais (PCdoB-CE) e Raul Carrión(PCdoB-SR) e o deputado federal Flávio Dino(PCdoB-MA) foram os palestrantes do evento que serviu para traçar as diretrizes do mandato do representante do PCdoB no legislativo estadual.

Os deputados estaduais Lula Morais e Raul Carrión relataram ao colega maranhense as experiências de mandatos nos estados do Ceará e Rio Grande do Sul, respectivamente. Os dois sugeriram a Rubens Júnior uma atuação vinculada aos movimentos sociais, prestando serviços e fazendo o que classificaram de “disputa de idéias” na sociedade. Flávio Dino também deixou indicações a partir da sua própria experiência parlamentar.

Rubens Júnior declarou que o seminário sinalizou como será o seu segundo mandato de deputado estadual. “Nosso mandato será isso aqui, ou seja, debates, diálogo, construção coletiva e muita luta para que possamos ter um Maranhão de todos nós”, discursou fazendo alusão ao slogan de campanha utilizado por Flávio Dino na eleição para o governo do estado.

Flávio Dino aproveitou o evento para “passar o bastão” para Rubens Júnior. Ele disse que o deputado terá agora que assumir o papel de “(deputado)estadual e federal”, referindo-se ao fato de que ele próprio não mais exercerá o cargo de deputado federal. E destacou: “o PCdoB não é de Flávio Dino, é de todos nós, é do Rubens Júnior que agora assume novas responsabilidades como referência pública do partido”.

Assessora dá lição de “media training” a Flávio Dino

Tudo bem que o “tweet” foi em relação à resposta do presidente Lula ao repórter Leonencio Nossa, do Estadão, sobre a tal pergunta preconceituosa, mas bem que aquilo que a jornalista Wal Oliveira escreveu em seu Twitter nesta terça-feira à tarde (30) poderia se aplicar ao assunto Flávio Dino x Assessoria de Imprensa da Oligarquia – como deputado do PC do B redefiniu os jornalistas alinhados ao Palácio dos Leões mais cedo.

Foi um verdadeira lição de media training via Twitter.

Segundo ela, “a intolerância de figuras públicas com a imprensa” é o cúmulo do absurdo. Um verdadeiro recado ao próprio chefe.

E a colega não parou por aí. “O papel do jornalista é perguntar, questionar. Para lidar com a imprensa, a fonte tem que estar preparada. Jornalista não é para agradar”.

Das duas uma: ou ela não está aplicando na prática o que defende na teoria, ou Flávio Dino não tem escutado a nobre colega. Pelo que conheço da Wal, acredito mais na segunda opção.

Ouviu, Flávio?

Mancada das grandes, “senhor” Flávio Dino

Ataque de Dino a roseanistas

Eu até tento defender, mas admito que, às vezes, é complicado militar ao lado do deputado federal Flávio Dino (PC do B). Hoje (25) à noite, no Twitter, ele disparou mais uma de suas pérolas da arrogância comunista.

Ao comentar os posts de Décio Sá, Marcos D’eça, Prof. Caio e Mario Carvalho, sobre o encontro da governadora Roseana Sarney com os três primeiros e outros jornalistas alinhados ao Palácio dos Leões, ele chamou os colegas de “jornalistas” – isso mesmo, com aspas e tudo.

“Esses ‘jornalistas’ da oligarquia poderiam escrever uma materia (SIC!) sobre os 72 hospitais que estarao (SIC!) inaugurados e funcionando daqui a 40 dias”, afirmou.

Ora, deputado! Eu pessoalmente me considero um jornalista da oligarquia (sem aspas mesmo), e não me sinto menor por isso.

Um “homem” como o senhor, juiz de carreira, dos mais conceituados em todo o país, já deveria ter aprendido a convier com o diferente, com o contraditório.

Já deveria ter aprendido que imparcialidade não existe e, que jornalismo, de verdade, se faz tomando-se partido.

O nosso partido é o da oligarquia – sim, oligarquia mesmo, se assim lhes convém caracterizar – e nunca escondemos isso.

Agora, chamar-nos a todos de “jornalistas”, única e exclusivamente porque não defendemos seus pontos de vista.

Mancada das grandes, a do “senhor”.

Dino critica PL que aumenta número de servidores do CNJ

Flávio Dino defende voto contra o PL

O deputado federal Flávio Dino (PC do B) criticou, nesta terça-feira (23), via Twitter, o Projeto de Lei Nº 5.771/09, do Supremo Tribunal Federal (STF), que dispõe sobre a criação de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A matéria está na Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e teve parecer pela constitucionalidade. Na prática, o projeto eleva para mais de 600 o número de funcionários do CNJ. O relator foi o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS).

Para Flávio Dino, um órgão que trabalha com a exigência de novos modelos administrativos da Justiça brasileira não pode “repetir erros de gestão”. Ele afirma que o projeto tem problemas.

Deputado diz que projeto tem problemas

“Tenho respeito pelo CNJ e sou um histórico defensor dos Conselhos. Exatamente por isso tenho o dever de apontar problemas nos projetos. Como o CNJ e o CNMP poderão exigir um novo modelo administrativo dos Tribunais e das Procuradorias, se repetem erros de gestão?”, questiona.

O comunista defende que há a necessidade de mais recursos humanos nos Conselhos, mas pondera que “necessidades de pessoal devem ser fundamentadas”. Dino sugeriu revisão nas quantidades.

Dino quer necessidades de pessoal fundamentada

“‘Mais do mesmo’ não é a solução p/ os problemas do Judiciário e do Ministério Publico. As necessidades de pessoal devem ser fundamentadas. Conselhos precisam de mais recursos humanos. Não tenho duvida. Mas isso não legitima qualquer projeto. Sugiro uma revisão das quantidades”, completou.