Hildo segura relatório e pode deixar 2 milhões sem verba assistencial

A demora do deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) em apresentar relatório sobre um pedido do governo Jair Bolsonaro para aprovar um crédito suplementar de R$ 248 bilhões pode inviabilizar o pagamento de programas dependentes dos recursos.

Reportagem da Folha de S. Paulo aponta que pelo menos 2 milhões de idosos pobres serão os primeiros prejudicados sem aval do Congresso.

Segundo a publicação, Rocha estuda dar aval apenas parcial. Para ele, serão necessários só R$ 70 bilhões, pois ainda há a possibilidade de os cofres públicos arrecadarem dinheiro com concessões no setor de petróleo e gás até o fim do ano.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, diz que o Congresso precisa chancelar o montante em até 15 dias para que ações do Executivo, como o Plano Safra, não sejam prejudicadas.

A partir de 20 de junho, já faltará dinheiro, segundo o Ministério da Cidadania, para pagar aos 2 milhões de idosos pobres do BPC (Benefício da Prestação Continuada). Deficientes pobres, que somam outros 2,5 milhões de beneficiados pelo programa, seriam afetados a partir de julho.

No governo, há quem veja na manobra uma tentativa de forçar o presidente da República a autorizar gastos sem lastro orçamentário, repetindo as pedaladas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT),

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Comissão Especial que analisará impeachment será instalada amanhã

Sarney Filho foi indicado pelo PV

Sarney Filho foi indicado pelo PV

A Comissão Especial que analisará o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), será instalada somente amanhã.

A instalação ocorreria hoje, às 18h, mas foi adiada, sob protestos da oposição, pelo presidente do legislativo, deputado Eduardo Cunha (PMDB).

Hildo foi indicado pelo PMDB

Hildo foi indicado pelo PMDB

Quatro maranhenses estão indicados para compor o colegiado na condição de membro titular.

Tratam-se de Sarney Filho (PV), Júnior Marreca (PEN), Hildo Rocha (PMDB) e Pedro Fernandes (PTB), coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional.

A definição dos nomes, contudo, ocorrerá por meio de eleição aberta no plenário da Casa. Os parlamentares vão avaliar os nomes indicados pelos partidos, e decidir pela efetivação, ou não, na comissão.

Como amanhã é feriado nacional, a definição ocorrerá por meio de sessão extraordinária.

Hildo Rocha explica por que mudou de opinião sobre o impeachment

hildoO deputado federal Hildo Rocha explicou a mudança de opinião em relação ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT)

No fim semana, o blog mostrou que em setembro Hildo havia rechaçado o impeachment e pedido, na mesma ocasião, “respeito às leis vigentes”. Em entrevista a O Estado, na edição de domingo, contudo, ele afirmou que o fato de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), ter aceitado o pedido de abertura do processo de cassação “fortalece a democracia”.

O parlamentar explicou, contudo, que até o mês de setembro, não havia qualquer argumento jurídico que sustentasse o pedido. Mas agora, diante da rejeição das contas da presidente pelo TCU e da constatação abertura de créditos orçamentários sem a autorização legislativa, é necessário que se avalie o caso.

Abaixo, a íntegra do posicionamento de Hildo.

Nota

Com relação a uma postagem do seu conceituado blog, na qual o estimado jornalista afirma que eu estaria sendo incoerente por, supostamente, ter mudado de opinião acerca da possibilidade do impeachment da Presidente da República, Dilma Rousseff, cumpro o dever de esclarecer que:

1)  Até o mês de setembro não havia argumentos jurídicos com consistência suficiente para a aceitação dos diversos pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara Federal. Portanto, até aquela data, não havia razões para a aceitação dos pedidos de impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

2)  No dia 21 de outubro, um novo pedido foi formulado pelos respeitados juristas Hélio Bicudo (fundador do PT); Miguel Reale Jr, (ex-ministro da justiça) e a advogada e professora de direito da USP, Janaína Pascoal. Desta vez, a peça teve como base a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que rejeitou, no dia sete de outubro rejeitou, por unanimidade, as contas da Presidente Dilma Rousseff, referentes ao ano de 2014.

3)  Entre os atos realizados em desconformidade com as leis, que motivaram a rejeição, costa a abertura de oito créditos orçamentários sem autorização legislativa, ao longo do ano passado. O procedimento caracteriza crime de responsabilidade previsto na nossa Constituição Federal, no seu artigo 85, inciso VI.

4)  Portanto, até setembro havia apenas especulações. Em outubro, a partir da rejeição das contas, passamos a lidar com argumentos jurídicos com potencial para sustentar o recebimento do pedido.

5)    Na ausência de fatos jurídicos capazes de sustentar a aceitação dos pedidos, eu jamais poderia defender tal procedimento. Agora, diante da rejeição das contas a realidade é outra. Estamos diante de novos e gravíssimos fatos que precisam ser avaliados à luz das leis e das normas técnicas vigentes;

6)  Na primeira declaração, feita ainda em setembro, levei em consideração a inexistência de fatos concretos que pudessem motivar a aceitação do pedido. A declaração posterior, na qual eu admito que a Câmara deve cumprir o seu dever constitucional de se manifestar, foi feita após o surgimento de fatos consistentes.

7)  A aceitação do pedido, por parte da Câmara Federal, é apenas uma etapa. Hoje será formada uma comissão especial que irá avaliar se o pedido terá prosseguimento. Caso o colegiado aceite, a Presidente Dilma Rousseff terá um prazo para formular a sua defesa. Em seguida, os 513 deputados irão decidir se o caso será levado adiante. Caso a decisão seja pela continuidade, a palavra final será por votação no senado. Dessa forma, percebe-se que a tramitação é longa e cercada de todos os cuidados para que a presidente tenha amplo e irrestrito direito à defesa.

8)  Portanto, as minhas declarações não são incoerentes. Ao contrário. São coerentes com os fatos. Ao admitir que agora dispomos de argumentos suficientes para levar o caso ao plenário estou cumprindo o dever a mim confiado por 125.521 eleitores.

9)  Ressalto que com relação ao impeachment, ainda não formulei uma opinião definitiva. Para isso, irei aprofundar a leitura da denuncia formulada pelos juristas acima citados e também irei avaliar os argumentos da defesa da Presidente Dilma Rousseff.

Hildo Rocha, deputado federal pelo PMDB

Flávio Dino admite ter apenas concluído obra de Roseana

dino no twitterDepois de o deputado federal Hildo Rocha (PMDB) ter revelado que o Governo do Estado iria inaugurar obra toda feita por Roseana Sarney (PMDB) [reveja aqui], o governador Flávio Dino (PCdoB) admitiu ter apenas concluído os serviços.

Em seu perfil no twitter, na manhã de hoje, Dino afirmou que iria inaugurar a estrada Caxias/Matões concluída no seu governo.

Ao final do texto, Dino agradece ao “Governo Federal e BNDES”, que na gestão anterior, emprestou dinheiro para ser aplicado no programa “Viva Maranhão”.

 

Hildo Rocha questiona silêncio de Flávio Dino sobre o caso de Vitória do Mearim

Hildo Rocha 2O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) em relação ao caso Irialdo Batalha, executado em via pública e de forma covarde por um vigilante em Vitória do Mearim.

Em seu perfil no twitter, Hildo afirmou ser estranho o silêncio do comunista sobre o caso. “O silêncio do governador Flávio Dino com o caso Vitória é muito estranho e a falta de atitude para evitar novos crimes mais estranha ainda”, disse.

Na semana passada, Hildo Rocha utilizou a tribuna da Câmara Federal para denunciar a atuação clandestina do vigilante que executou Irialdo, na Polícia Militar do Maranhão.

O executor estava acompanhado de dois policiais militares numa viatura, segundo testemunhas, durante a ocorrência.

O parlamentar denunciou o caso à Organização das Nações Unidas (ONU), à Procuradoria Geral da República, à Comissão de Direitos Humanos da Câmara e responsabilizou o Estado do Maranhão pela tragédia.

Hildo Rocha recua após TRE pedir à PF que investigue denúncia de corrupção

hildoO deputado federal Hildo Rocha (PMDB) recuou ontem (9) – dias depois de o TRE do Maranhão pedir à Polícia Federal que investigue denúncias de corrupção na Corte (reveja) – e emitiu nota oficial dizendo não ter certeza de que o “emissário” que cobrou propina do prefeito de Ribamar Fiquene, Edilomar de Miranda (PCdoB), para que ele não fosse cassado realmente falava em nome de membro da Justiça Eleitoral maranhense.

No comunicado, Rocha diz que mantém a denúncia de que o comunista foi procurado “por algumas pessoas, que se afirmam ligados a membros do TRE”, mas que não tem conhecimento de que essa informação seja verdadeira.

“Mantenho o que sustentei, no dia 03/03/2015, no plenário da câmara dos deputados em Brasília (DF), no sentido de afirmar que algumas pessoas, que se afirmam ligados a membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, teriam tentado chantagear, sem sucesso, meu correligionário, o prefeito de Ribamar Fiquene, Edilomar Miranda, antes da inclusão do seu processo na pauta do referido tribunal. Afirmo que não tenho conhecimento se tais pessoas, de fato, falam ou atuam com aval da autoridade a que mencionam”, diz a nota do deputado, na qual ele também afirma condenar “insinuações posteriores” sobre o caso veiculadas pela imprensa.

Mais do que um esclarecimento, no entanto, a nota é, na verdade, uma reviravolta no caso.

Senão vejamos.

Hildo Rocha garantiu na Câmara dos Deputados que Edilomar de Miranda só foi cassado porque não aceitou a chantagem.

“O prefeito Edilomar Miranda foi cassado pelo TRE por não ter aceitado a chantagem de alguns que se dizem ligados a membros do Tribunal Regional Eleitoral”, declarou, categoricamente (veja aqui o que disse o deputado).

Se o deputado não tinha certeza de que os tais emissários falavam em nome do TRE, não podia afirmar que o prefeito foi cassado porque não deu dinheiro a eles – já que talvez eles apenas estivessem usando indevidamente o nome de membros do órgão, mas efetivo poder de influenciar nos votos.

Deveria, portanto, ao menos dar à Corte o benefício da dúvida.

Mas, não. Garantiu que a cassação foi uma retaliação ao fato de o prefeito não haver cedido à “chantagem”. Logo, tinha certeza de que os emissários falavam, sim, em nome da Justiça Eleitoral.

Tinha tanta certeza que reforçou tudo em contato com este e com vários outros jornalistas maranhenses. E chegou até a cogitar a possibilidade mesmo de abrir uma CPI para investigar casos parecidos no restante do país (releia).

Mas, agora, depois que a PF foi chamada a entrar no caso, Rocha recua.

Por que será?

Veja abaixo a íntegra da nota do deputado federal.

NOTA OFICIAL DO DEPUTADO HILDO ROCHA

Em relação à série de matérias divulgadas pela imprensa local, dando conta de denúncia, em desfavor do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, esclareço, em resposta ao referido tribunal e ao povo do meu estado, o seguinte:

  1. Mantenho o que sustentei, no dia 03/03/2015, no plenário da câmara dos deputados em Brasília (DF), no sentido de afirmar que algumas pessoas, que se afirmam ligados a membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, teriam tentado chantagear, sem sucesso, meu correligionário, o prefeito de Ribamar Fiquene, Edilomar Miranda, antes da inclusão do seu processo na pauta do referido tribunal; 
  1. Afirmo que não tenho conhecimento se tais pessoas, de fato, falam ou atuam com aval da autoridade a que mencionam. 
  1. Repilo, de forma categórica, insinuações posteriores, feitas por alguns jornais de que teria afirmado haver venda de sentenças ou de decisões pelos membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. 
  1. Reafirmo, a propósito, meu respeito ao poder judiciário brasileiro e, especialmente, ao maranhense.

Era o que tinha a esclarecer, esperando ter colocado um ponto final na questão.

Hildo critica lentidão na reforma do “Cunha Machado”; pilotos não anunciam chegada em aeroporto

O secretário de Estado de Articulação Política, Hildo Rocha, criticou, neste domingo (18), a lentidão com que a Infraero tem levado a cabo as reformas do terminal de passageiros e da pista de pouso e decolagem do aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado.

Em sua página no Facebook, o secretário destacou a falta de vistoria e manutenção que levaram à interdição do saguão principal e o fechamento da pista pela manhã como os principais problemas atualmente. Ele postou uma foto da recuperação da pista, na qual afirma: “[a foto] mostra poucos operários trabalhando naquela obra”.

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Barbeiragem! Ônibus lotados se chocam no Aeroporto de São Luís

“O aeroporto de São Luís passa por um momento conturbado. Jogam culpa para todos os lados. Não vou discutir. O fato é que ele é uma das portas de entrada e saída de São Luís. A estrutura de ferro que sustenta o telhado do principal salão deveria ter ao longo desses anos manutenção e vistoria. Não houve. Quem administra aquele terminal? Outra coisa: o serviço de reparo da pista principal é feito com muita lentidão, obrigando o fechamento pela manhã. A foto eu tirei na última sexta-feira(16) e mostra poucos operários trabalhando naquela obra”, comentou Hildo em sua página na rede social.

Pista de pouso

A precariedade do Hugo da Cunha Machado é tanta que nem os pilotos anunciam mais a chegada em um aeroporto.

Ao chegar de Brasília na última sexta-feira (16), o titular deste blog foi surpreendido quando o comandante de uma aeronave TAM anunciara a chegada a São Luís e não ao Aeroporto de São Luís (ou Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado), como é praxe em qualquer lugar.

Na descida, questionei o motivo da mudança no anúncio. “É que, na verdade, o aeroporto está interditado. O que temos aqui é uma pista de pouso e um improviso de embarque e desembarque, não um aeroporto”, explicou o piloto.

Uma vergonha!

Reunião funcionou! Bancada vota uníssona e aprova MPs do Governo; Manoel Ribeiro diz que Marcelo Tavares fala asneiras

Os deputados da base aliada à governadora Roseana Sarney (PMDB) mostraram que valeu a pena a reunião da bancada com Luís Fernando e Hildo Rocha, na última sexta-feira (25).

Em votação nesta segunda (28), os governistas aprovaram sem problemas a MP nº 88, que garante ao Governo do Estado a possibilidade contratação de pessoal técnico, administrativo e operacional por dois anos.

A matéria passou, ainda, com um destaque do deputado Manoel Ribeiro (PTB) que faculta a prorrogação do prazo de contratação por mais dois anos, além dos dois já definidos.

Votaram a favor da medida 24 deputados. Sete votaram contra. Onze deputados não participaram da sessão.

Para o deputado César Pires (DEM), a MP deve garantir à Educação, por exemplo, a contratação de professores paras os cursos que não tiveram as vagas preenchidas pelo último concurso.

“Em alguns cursos, os aprovados preenchem as vagas, mas há cursos em que havia 40 vagas e só foram aprovados 25”, explicou.

Mínimo

Mas o clima esquentou mesmo foi na votação do mínimo. Marcelo Tavares (PSB) defendeu aprovação do valor de R$ 545 retroativo a janeiro. A proposta foi aprovada com o novo mínimo valendo a partir de 1º de março.

Durante seu encaminhamento, o líder do Governo, Manoel Ribeiro (PTB), disse que o colega socialista foi à tribuna falar asneiras.

“Vossa Excelência fez uma boa atuação, se fosse um pouco melhor o circo Thiany o levaria”, disse.

Marcelo retrucou: “Estamos tratando de um assunto sério e Vossa Excelência vai à tribuna fazer piada. Essa é a cara do seu governo”.

Manoel Ribeiro interrompeu Tavares e negou-lhe questão de ordem. O socialista rebateu: “Vossa Excelência não pode me negar questão de ordem. Vossa Excelência já foi presidente, mas não é mais”.

“Vossa Excelência veio aqui para falar asneiras para os telespectadores”, emendou o petebista, referindo-se ao fato de que Marcelo tem subido à tribuna para aproveitar a audiência da TV Assembléia.

Depois da aprovação da matéria, também sem sustos, a sessão foi encerrada.