Reunião pode marcar derrocada de Ribamar Alves no PSB

Ribamar Alves: em queda no PSB

Uma reunião na próxima quinta-feira (7) pode marcar a derrocada definitiva do deputado federal Ribamar Alves no Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Sem o controle do partido desde que o grupo comandado por José Reinaldo tomou conta da legenda, Alves tentou algumas manobras este ano. Todas sem sucesso.

Primeiro perdeu o controle do diretório da capital, cuja comissão provisória está sob a tutela de Maurício Almeida, filho do atual presidente do diretório Estadual, o advogado José Antônio Almeida.
Depois, teve uma reunião organizada por ele próprio cancelada pelo presidente nacional do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Nesta quinta, pode vir a terceira e definitiva derrota. A reunião vai definir os critérios para escolha das comissões provisórias municipais.

Segundo apurou o blog, o grupo ligado a José Reinaldo, Marcelo Tavares e José Antônio Almeida tem nada menos que 80% dessas comissões, com perspectiva de ampliação das bases a partir das novas escolhas.

Como se sabe, são os diretórios municipais que têm maior peso nas eleições para o diretório estadual, em janeiro do ano que vem. O que só aumenta a pressão sobre Ribamar Alves.

Sem os diretórios municipais e sem o estadual, ficará difícil retomar o poder no seio socialista.

Ribamar Alves dispara: “Zé Antônio Almeida tem sido um preposto de Zé Reinaldo e Marcelo Tavares”

Ribamar Alves não poupou colegas de partido

O deputado federal Ribamar Alves (PSB-MA) disparou, segunda-feira (13), contra a atual direção do partido no Maranhão.

Em entrevista à Rádio Educadora, ele disse que o atual presidente da Executiva Estadual, advogado José Antônio Almeida, “está metendo os pés pelas mãos” e que só faz o que o ex-governador José Reinaldo e o deputado estadual Marcelo Tavares querem.

“O PSB tá sem comando, tá com desmando. Zé Antônio Almeida está como presidente da Executiva Estadual, mas está metendo os pés pelas mãos. Tem sido um preposto de Zé Reinaldo e Marcelo Tavares. O que eles querem é o que tem que ser feito”, disse.

A ira de Ribamar Alves contra os colegas de partido começou no dia 5 de junho, um domingo, quando, em reunião na Assembléia Legislativa, a Direção Estadual deveria definir os ocupantes de seis vagas abertas após as saídas de membros da Executiva para outros partidos.

Segundo o deputado federal, como estava em desvantagem, José Antônio Almeida deixou o evento “com a ata [da reunião] debaixo do braço”.

“O PSB é um partido democrático, socialista, tem que respeitar a decisão da maioria. Eles não têm a maioria do partido, porque a maioria é contra os métodos que ele está usando. O Zé Antônio fugiu do partido [da reunião, na verdade] com a ata debaixo do braço, como fazem os covardes, a pedido do Marcelo Tavares”, disparou.

Ainda de acordo com Ribamar Alves, outra estratégia do presidente da legenda foi dar a reunião por encerrada assim que voltou do almoço, já por volta das 17h.

“Ele deu a reunião por encerrada quando ainda havia 26 membros da Executiva em plenário. Eram 26 de 35 e, para abrir a sessão, precisa de maioria absoluta, que havia naquele momento”, completou.

Outro lado

O blog tentou contato por telefone com o deputado estadual Marcelo Tavares durante toda a noite de ontem, mas as chamadas caíram todas na caixa postal, onde foi deixado um recado.

Nem 62, nem 72. O número é 82

Ricardo e Roseana em visita a obras de uma das UPAs

Uma discussão inócua, é verdade, mas que mostra bem o nível de desinformação de alguns.

O deputado Marcelo Tavares (PSB) tocou novamente na ferida dos hospitais do Programa Saúde é Vida na Assembléia Legislativa e teve gente que, no afã de mostrar a desinformação do parlamentar, acabou provando que anda mesmo fora da realidade.

Marcelo acusava a governadora Roseana Sarney (PMDB) de ter mentido sobre os 72 hospitais. Tudo porque, em entrevista a O Estado do Maranhão, ela diz que serão entregues 62 hospitais, mais 10 UPAS.

“Ela [a governadora Roseana] diz que são 62 hospitais; tirou 10 e aí eu não sei se falta com a verdade deliberada para diminuir o passivo eleitoral, porque ela prometeu 72 hospitais, ou, o que é mais grave, ela não sabe o governo que ela administra, ela não sabe o que o governo dela faz”, disse o socialista.

Alguns pensam que é assim mesmo, e que é da soma dos hospitais com as UPAS que se chega a 72 unidades hospitalares.

Mas não.

Não é mentira da governadora. Ela deve ter-se confundido apenas. E acabou confundindo muita gente.

O correto é o Programa Saúde é Vida entregará mesmo 72 hospitais (64 com enfermarias de 20 leitos e 8 com enfermarias de 50 leitos).

Isso é fato!

As 10 UPAS também serão entregues, mas estas são fruto de um convênio com o Governo Federal, não fazem parte do programa estadual.

Assim, tem-se que, no total, são 82 unidades hospitalares a serem entregues no Maranhão. 10 (UPAS) + 72 (Hospitais) = 82.

Se, depois dessa rápida explanação, ainda restarem dúvidas, veja então o que disse o próprio secretário Ricardo Murad sobre o assunto, em comentário na sua página no Facebook no início do mês de abril.

“Você critica um governo que em menos de dois anos está construindo – não é promessa, é realidade, 10 UPAS, 72 hospitais, e uma dezena de obras importantes para estruturar uma rede de saúde pública de qualidade”.

Essa é a verdade dos fatos. O resto é blá, blá, blá de Marcelo Tavares e de alguns incautos.

Memória curta, a de Marcelo Tavares

Resolução declara vago cargo de Leitoa

O deputado Marcelo Tavares (PSB) mostrou nesta quinta-feira (28) que, se tem sido habilidoso na liderança da Oposição, tem também uma memória muito curta.

Ao questionar a decisão que pode acabar revogando a convocação da secretária Olga Simão para tratar da greve dos professores na Assembléia Legislativa, o socialista criticou o que chamou de “desrespeito ao Regimento Interno da Casa”.

“Para nós fazermos oposição, a única coisa que precisamos é o respeito ao Regimento Interno. Para que nós possamos travar os nossos debates, as nossas lutas, os nossos confrontos com a base do Governo, dentro de regras claras e estabelecidas. E, aqui no Maranhão, nós não temos mais o respeito às regras”, disse.

Memória curta, a do deputado.

Como pode falar em respeito ao Regimento um ex-presidente que praticamente o rasgou quando sentado na cadeira central da Mesa Diretora?

Será que Marcelo Tavares não lembra mais do que fez com o ex-deputado Luiz Pedro (PDT)?

Se não lembra, o blog o faz por ele: Luiz Pedro deveria ter sido empossado na vaga de Chico Leitoa (PDT) – que teve o diploma cassado pela Justiça Eleitoral. Mas Marcelo Tavares o enrolou praticamente uma semana.

Novo ato revoga o primeiro

Os documentos aqui postados comprovam o que digo.

No dia 17 de março de 2010, uma quarta-feira, sai publicada no Diário Oficial da Assembléia Legislativa a Resolução n° 180/2010, que torna vago o cargo de Leitoa.

Já neste dia, Luiz Pedro comparece ao plenário, de terno, gravata e diploma na mão, para tomar posse. Marcelo nem aí para o Regimento Interno.

Inventa mil desculpas para não dar posse imediata ao deputado. ‘É depois da sessão…”, “é depois de uma reunião da mesa…”, é amanhã…”.

E nada.

Luiz Pedro ainda comparece ao plenário na quinta e, depois, na segunda. Marcelo ignora o Regimento e a decisão judicial.

Só na terça-feira seguinte, dia 23 de março, Marcelo faz publicar no D.O. da AL nova resolução, de n° 184/2010, tornando sem efeito a primeira.

Desrespeito total. Ou não?

Mesa Diretora suspende convocação a Olga Simão

A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa decidiu conceder efeito suspensivo à convocação da secretária de Educação, Olga Simão, para tratar da greve dos professores na Casa.

A aprovação do requerimento, de autoria do deputado Marcelo Tavares (PSB), aconteceu na última segunda-feira (27), mesmo com a presença de vários deputados governistas em plenários.

Os que votaram a favor da convocação alegaram desatenção, mas há quem veja no gesto um ato de rebeldia contra o próprio governo.

Os líderes do governo, Manoel Ribeiro (PTB), e do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão (BPM), Stênio Rezende (PMDB), foram os responsáveis por articular a reconsideração.

Marcelo Tavares e Bira do Pindaré (PT) condenaram a posição da Mesa. A oposição, agora, deve recorrer à Justiça para conseguir manter a convocação.

Convocação de Olga: cochilo ou armação?

Bancada governista "cochilou"?

Causou grande desconforto no Palácio dos Leões a atitude da bancada governista na Assembléia Legislativa, que, na sessão de segunda-feira (25), deixou aprovar convocação da secretária de Educação, Olga Simão, para falar sobre a greve dos professores.

O requerimento é de autoria do oposicionista Marcelo Tavares (PSB). Ele ainda tripudiou dos colegas, ao agradecer da tribuna a aprovação da matéria.

Dos aliados presentes, apenas Eduardo Braide (PMN), Tatá Milhomem (DEM), Rigo Teles (PV), Raimundo Louro (PR), Doutor Pádua (PP), André Fufuca (PSDB), Vianey Bringel (PMDB), Fábio Braga (PMDB) e Jota Pinto (PR) votaram contra.

Após se aperceberem da cochilada, vários deputados correram a dar explicações.

Nem precisava tanto.

Num caso como este, está claro que o equívoco é da liderança. É o líder quem tem a responsabilidade de chamar a bancada e encaminhar a votação.

Ninguém o fez.

O líder do Governo, deputado Manoel Ribeiro (PTB), não estava presente. Também não estavam no plenário os vice-líderes Alexandre Almeida (PT do B), Magno Bacelar (PV), nem Rogério Cafeteira (PMN).

Pelo blocão, o Bloco Parlamentar Pelo Maranhão, faltou também o líder, Stênio Rezende (PMDB). A missão sobrou para Rigo Teles (PV) e César Pires, vice-líderes.

César diz que estava desatento, finalizando detalhes de um discurso sobre as dificuldades para criação de cursos de medicina.

Rigo teve a atitude menos compreensível: votou contra o requerimento, mas esqueceu de encaminhar sua bancada.

Resultado: apenas nove votos contra e uma enxurrada de parlamentares governistas que “permaneceram como estavam” e acabaram, assim, votando a favor da proposta.

Reação

A reação do Governo do Estado foi imediata. Responsável pela articulação com os deputados, o secretário Hildo Rocha (Articulação Política) disparou telefonemas durante toda a noite.

Pressionado pela própria governadora, tentava entender o que houve: se apenas uma “cochilada” mesmo, ou armação.

Cobrou pessoalmente uma resposta de pelo menos dois deputados de alto clero. Não conseguiu muita coisa.

A verdade é que, apesar de os líderes argumentarem que houve apenas desatenção, pelo menos outros dois parlamentares revelaram ao blog que a aprovação do requerimento foi uma jogada da própria bancada, e que o gesto é uma forma de demonstrar a insatisfação com o Executivo.

Marcelo Tavares confirma: foi Edilázio Junior quem repassou denúncia contra Ricardo Murad

Edilázio entregou documentos

O deputado Marcelo Tavares (PSB) confirmou, nesta quarta-feira (13), que foi o governista (?) Edilázio Junior (PV) quem repassou a ele os documentos comprobatórios de que havia um contrato entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a empresa IOSA, de um dos irmãos do secretário Ricardo Murad.

A informação foi divulgada em primeira mão pelo blog do Jorge Aragão.

Segundo Marcelo, ele já tinha o empenho, publicado no Diário Oficial do Estado. “Mas preferi não denunciar nada porque ainda não tinha a resenha do contrato”, explicou.
Ainda de acordo com o socialista, Edilázio o procurou há poucos dias e mostrou, via Ipad, uma cópia do Diário Oficial com a resenha publicada.

As revelações só vieram à tona devido à postura do deputado verde enquanto esteve presidindo a sessão do bate-boca entre Marcelo Tavares e Magno Bacelar.

Edilázio concedeu tréplica a Magno e não permitiu que Tavares subisse novamente à Tribuna.

Chateado, Marcelo resolveu fazer as inconfidências.

Magno Bacelar dispara: “Primeira-dama utilizava o Palácio para fazer bacanal”

Magno Bacelar exagerou

O deputado Magno Bacelar (PV) “chutou o pau da barraca”, para usar o popular, nesta terça-feira (12). Em discurso da Tribuna da Assembléia Legislativa, ele disse que a administração do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) foi uma “imoralidade”.

O discurso era uma resposta aos oposicionistas que denunciaram o aluguel de prédios do irmão do secretário Ricardo Murad pela Secretaria de Saúde. Os prédios são alugados pela SES desde a administração José Reinaldo.

Exaltado, Magno Bacelar ainda exagerou.

Disse que a ex-primeira-dama, Alexandra Miguel Cruz, fazia “bacanal” no Palácio dos Leões.

“O que dizer de uma primeira dama que utilizava o Palácio para fazer farras, para fazer bacanal?”, disparou.

Marcelo responde

Se as acusações foram fortes, o contra-ataque veio no mesmo tom, pelo líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB).

“Quero pedir desculpas pela Assembléia do Maranhão ter um deputado do nível de Magno Bacelar. Um homem sem nível, que não reúne as qualidades para representar Chapadinha, nem o Maranhão”, disse.

E concluiu: “Quando eu digo que nunca roubei, as pessoas acreditam, mas você, não sei. Quando Vossa Excelência diz que não tem medo de algemas, talvez você seja um vidente”.

Na presidência da sessão, Edilázio Junior (PV) não conseguiu conter os risos.

Marcelo Tavares: “expulsão de Helena Duailibe do PSB é caminho natural”

Marcelo Tavares defende a expulsão

O deputado Marcelo Tavares (PSB) confirmou ao blog que, caso Helena Duailibe não deixe o PSB amigavelmente – como sugerido pelo presidente do Diretório Estadual da legenda na última sexta-feira (18) – “o caminho natural” é a sua expulsão.

“Eu, sinceramente, não entendo por que ela insiste em permanecer no partido. O marido dela [deputado Afonso Manoel] é do PMDB, ela é aliada da governadora Roseana Sarney (PMDB). Não há sentido em permanecer no PSB”, argumentou.

Tavares diz que a cúpula partidária exige a saída da vice-prefeita de São Luís para poder viabilizar a candidatura de outros nomes ao cargo de vereador pelo PSB em 2012. Segundo ele, Helena Duailibe “se elege vereadora em qualquer partido” e, se estiver no PSB, pode tirar a vaga de alguém realmente de oposição.

Teme que ocorra com o PSB em nível municipal, o que houve com o PSDB em nível estadual, com a eleição do deputado estadual André Fufuca pelos tucanos. Fufuquinha, como é conhecido, é filho do ex-deputado e ex-secretário de Minas e Energia, Fufuca Dantas, e aliado da governadora Roseana Sarney.

“Mas aqui isso não acontece, por que nós tomamos providências”, disparou, alfinetando os colegas tucanos.

A providência deve ser mesmo a expulsão, cujo processo deve ser formalizado já nesta semana, como adiantado pelo blog no último sábado (19). Ou, se Helena insistir em continuar no partido, não dar-lhe legenda para disputar as eleições do ano que vem.

Nos bastidores, Helena já afirma que deve deixar o PSB e filiar-se ao PMDB, mesmo partido do marido. A declaração, no entanto, nunca foi dada oficialmente.

Reunião funcionou! Bancada vota uníssona e aprova MPs do Governo; Manoel Ribeiro diz que Marcelo Tavares fala asneiras

Os deputados da base aliada à governadora Roseana Sarney (PMDB) mostraram que valeu a pena a reunião da bancada com Luís Fernando e Hildo Rocha, na última sexta-feira (25).

Em votação nesta segunda (28), os governistas aprovaram sem problemas a MP nº 88, que garante ao Governo do Estado a possibilidade contratação de pessoal técnico, administrativo e operacional por dois anos.

A matéria passou, ainda, com um destaque do deputado Manoel Ribeiro (PTB) que faculta a prorrogação do prazo de contratação por mais dois anos, além dos dois já definidos.

Votaram a favor da medida 24 deputados. Sete votaram contra. Onze deputados não participaram da sessão.

Para o deputado César Pires (DEM), a MP deve garantir à Educação, por exemplo, a contratação de professores paras os cursos que não tiveram as vagas preenchidas pelo último concurso.

“Em alguns cursos, os aprovados preenchem as vagas, mas há cursos em que havia 40 vagas e só foram aprovados 25”, explicou.

Mínimo

Mas o clima esquentou mesmo foi na votação do mínimo. Marcelo Tavares (PSB) defendeu aprovação do valor de R$ 545 retroativo a janeiro. A proposta foi aprovada com o novo mínimo valendo a partir de 1º de março.

Durante seu encaminhamento, o líder do Governo, Manoel Ribeiro (PTB), disse que o colega socialista foi à tribuna falar asneiras.

“Vossa Excelência fez uma boa atuação, se fosse um pouco melhor o circo Thiany o levaria”, disse.

Marcelo retrucou: “Estamos tratando de um assunto sério e Vossa Excelência vai à tribuna fazer piada. Essa é a cara do seu governo”.

Manoel Ribeiro interrompeu Tavares e negou-lhe questão de ordem. O socialista rebateu: “Vossa Excelência não pode me negar questão de ordem. Vossa Excelência já foi presidente, mas não é mais”.

“Vossa Excelência veio aqui para falar asneiras para os telespectadores”, emendou o petebista, referindo-se ao fato de que Marcelo tem subido à tribuna para aproveitar a audiência da TV Assembléia.

Depois da aprovação da matéria, também sem sustos, a sessão foi encerrada.